Jacarta,
13 nov (Lusa) - Um responsável indonésio, ridicularizado nas redes sociais pela
proposta de construção de uma prisão para traficantes de droga numa ilha
guardada por crocodilos, propôs juntar piranhas e tigres para impedir as fugas.
Ao
explicar esta semana a ideia dos crocodilos como guardas prisionais, o chefe da
agência indonésia de luta contra os estupefacientes (BNN), Budi Waseso, declarou
que os répteis, ao contrário dos humanos, não cedem a tentativas de corrupção
de traficantes que pretendam fugir.
Pouco
impressionado com as reações desencadeadas pela ideia, Waseso acrescentou que,
além dos crocodilos guardas prisionais, gostaria também de ver tigres e
piranhas.
"É
também possível recorrer a piranhas e, devido a um reduzido número de
funcionários prisionais, também podemos usar tigres", declarou Waseso,
citado por 'media' locais.
Um
porta-voz da BNN, Slamet Pribadi, confirmou hoje esta proposta e respondeu às
dúvidas sobre o projeto de Waseso: "É uma proposta séria, não é uma
brincadeira. O tráfico de droga é um crime extraordinário, é por isso que a
luta [antidroga] também deve ser extraordinária".
A
Indonésia tem dezenas de condenados à pena de morte por tráfico de droga.
Apesar
das leis que proíbem os estupefacientes na Indonésia serem das mais severas do
mundo, a droga circula sem problemas nas prisões. Detidos, guardas e polícias
são regularmente detidos por infrações, nomeadamente corrupção.
EJ
// APN
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