Hoje,
28 de Novembro, é dia de comemoração em Timor-Leste. São passados 41 anos da
declaração da independência de Timor, após mais de 400 anos sob o jugo do
colonialismo de Portugal. Até esse tempo Timor foi sempre a colónia do império
português mais preterida, mais abandonada pelo regime salazar-fascista que
oprimiu Portugal e os portugueses, assim como os povos das colónias
alegadamente suas.
A
declaração da independência de Timor-Leste em 28 de Novembro de 1975 surge na
sequência da Revolução de Abril de 1974 em Portugal, que depôs o regime
ditatorial então chefiado por Marcelo Caetano – padrinho do atual presidente da
República portuguesa, Marcelo Rebelo de Sousa. Foi uma independência efémera
para Timor-Leste devido à invasão ordenada pelo ditador indonésio Suhuarto a 7
de Dezembro, em sintonia com o regime dos EUA do criminoso de guerra Kissinger e do presidente Ford.
Da
Wikipédia retiramos um parágrafo alusivo ao tema e à data. Coisa parca que em
pesquisa adequada podemos esclarecer de modo mais abrangente. A história de
Timor-Leste baseada nos factos, na verdade, ainda está por escrever. Há quem
diga que ainda é cedo para o fazer. Talvez convenha deixar decorrer mais tempo…
para assim florir a verdadeira história que encerra o colonialismo português e
certas atrocidades cometidas contra um povo bom, do melhor. Assim como florir
as atrocidades cometidas por timorenses contra timorenses no período da guerra
civil que conduziu à declaração da independência em 28 de Novembro de 1975, que
hoje se comemora. (AV)
Da
Wilipédia:
“O
primeiro contato europeu com a ilha foi feito pelos Portugueses quando
estes lá chegaram em 1512 em busca do sândalo.
Durante quatro séculos, os Portugueses apenas utilizaram o território timorense
para fins comerciais, explorando os recursos naturais da ilha. Díli, a capital
do Timor Português, apenas nos anos 1960 começou a
dispor de luz elétrica, e na década seguinte, de água, esgoto, escolas e
hospitais. O resto do país, principalmente em zonas rurais, continuava atrasado.[13]
Até
agosto de 1975, Portugal liderou o processo de autodeterminação de Timor-Leste,
promovendo a formação de partidos políticos, tendo em vista a independência do
território. Quando as forças pró-indonésias atacaram as forças portuguesas no
território, estas foram obrigadas a deixar a ilha de Timor e a refugirem-se em Ataúro, quando
se dá início à Guerra Civil entre a Frente Revolucionária
de Timor-Leste Independente (FRETILIN) e as forças da União Democrática Timorense (UDT).
A FRETILIN saiu vitoriosa da guerra civil e proclamou a independência a 28 de
novembro do mesmo ano, o que não foi reconhecido por Portugal.
A
proclamação da independência por um partido da FRETILIN de tendência marxista levou
a que a Indonésia invadisse Timor-Leste. Em 7 de dezembro, os
militares indonésios desembarcavam em Díli, ocupando brevemente toda a parte
oriental de Timor, apesar do repúdio da Assembleia-Geral e do Conselho de
Segurança da ONU, que reconheceram Portugal como potência administradora do
território.”
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