segunda-feira, 28 de novembro de 2016

DECLARAÇÃO DA INDEPENDÊNCIA DE TIMOR-LESTE: 28 DE NOVEMBRO DE 1975


Hoje, 28 de Novembro, é dia de comemoração em Timor-Leste. São passados 41 anos da declaração da independência de Timor, após mais de 400 anos sob o jugo do colonialismo de Portugal. Até esse tempo Timor foi sempre a colónia do império português mais preterida, mais abandonada pelo regime salazar-fascista que oprimiu Portugal e os portugueses, assim como os povos das colónias alegadamente suas.

A declaração da independência de Timor-Leste em 28 de Novembro de 1975 surge na sequência da Revolução de Abril de 1974 em Portugal, que depôs o regime ditatorial então chefiado por Marcelo Caetano – padrinho do atual presidente da República portuguesa, Marcelo Rebelo de Sousa. Foi uma independência efémera para Timor-Leste devido à invasão ordenada pelo ditador indonésio Suhuarto a 7 de Dezembro, em sintonia com o regime dos EUA do criminoso de guerra Kissinger e do presidente Ford.

Da Wikipédia retiramos um parágrafo alusivo ao tema e à data. Coisa parca que em pesquisa adequada podemos esclarecer de modo mais abrangente. A história de Timor-Leste baseada nos factos, na verdade, ainda está por escrever. Há quem diga que ainda é cedo para o fazer. Talvez convenha deixar decorrer mais tempo… para assim florir a verdadeira história que encerra o colonialismo português e certas atrocidades cometidas contra um povo bom, do melhor. Assim como florir as atrocidades cometidas por timorenses contra timorenses no período da guerra civil que conduziu à declaração da independência em 28 de Novembro de 1975, que hoje se comemora. (AV)

Da Wilipédia:

“O primeiro contato europeu com a ilha foi feito pelos Portugueses quando estes lá chegaram em 1512 em busca do sândalo. Durante quatro séculos, os Portugueses apenas utilizaram o território timorense para fins comerciais, explorando os recursos naturais da ilha. Díli, a capital do Timor Português, apenas nos anos 1960 começou a dispor de luz elétrica, e na década seguinte, de água, esgoto, escolas e hospitais. O resto do país, principalmente em zonas rurais, continuava atrasado.[13]

Até agosto de 1975, Portugal liderou o processo de autodeterminação de Timor-Leste, promovendo a formação de partidos políticos, tendo em vista a independência do território. Quando as forças pró-indonésias atacaram as forças portuguesas no território, estas foram obrigadas a deixar a ilha de Timor e a refugirem-se em Ataúro, quando se dá início à Guerra Civil entre a Frente Revolucionária de Timor-Leste Independente (FRETILIN) e as forças da União Democrática Timorense (UDT). A FRETILIN saiu vitoriosa da guerra civil e proclamou a independência a 28 de novembro do mesmo ano, o que não foi reconhecido por Portugal.

A proclamação da independência por um partido da FRETILIN de tendência marxista levou a que a Indonésia invadisse Timor-Leste. Em 7 de dezembro, os militares indonésios desembarcavam em Díli, ocupando brevemente toda a parte oriental de Timor, apesar do repúdio da Assembleia-Geral e do Conselho de Segurança da ONU, que reconheceram Portugal como potência administradora do território.”

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