Francisco
Guterres Lu-Olo foi eleito na segunda-feira como Presidente da República em
Timor-Leste, obtendo 57,08% dos votos válidos, à frente do segundo classificado,
António da Conceição, com 32,47%, segundo dados finais provisórios.
Quando
estão escrutinados 100% dos 696 centros de votação, Lu-Olo somou 294.938 votos,
contra os 167.760 de António da Conceição, num sufrágio em que participaram
528.813 eleitores, ou 71,16% do total recenseado, segundo o Secretariado
Técnico de Administração Eleitoral (STAE).
Em
terceiro, a grande distância dos dois primeiros, surge José Luís Guterres, que
obteve 13.513 votos (2,62%), à frente de José Neves, que obteve 11.662 votos ou
2,26 por cento dos votos válidos (que totalizaram 516.727).
Em
quinto entre os oito candidatos surge Luís Tilman, que obteve 11.124 votos ou
2,15% do total, seguindo-se António Maher Lopes, com 9.098 votos ou 1,76% do
total.
Nas
últimas duas posições surgem Ângela Freitas, que obteve 4.353 votos ou 0,84%, e
Amorim Vieira que se ficou pelos 4.279 votos ou 0,83%.
Os
seis candidatos menos votados somaram entre si 54.029 votos, ou 10,46% do
total.
Lu-Olo
venceu em nove dos 12 municípios (Aileu, Baucau, Bobonaro, Covalima, Díli,
Lautem, Manatuto, Manufahi e Viqueque), com António da Conceição a vencer nos
municípios de Ainaro, Ermera e Liquiçá e na Região Administrativa Especial de
Oecusse-Ambeno (RAEOA).
O
presidente eleito, que tomará posse a 20 de maio, obteve o seu melhor resultado
em Viqueque, na ponta leste do país, onde conseguiu 82,79% dos votos e o seu
pior em Liquiçá, onde se ficou pelos 41,35%.
Já
Antonio da Conceição registou a sua maior percentagem de apoio em Liquiçá
(49,82%) e a pior em Viqueque (9.67%).
Lu-Olo
venceu nos três centros de votação fora de Timor-Leste, obtendo 65,61% dos
votos em Lisboa, 64% dos votos em Sydney e 47,88% em Darwin.
Os
dados provisórios, que têm agora de ser validados oficialmente, mostram que
Lu-Olo ficou acima dos 50% em sete dos 12 municípios do país e que António da
Conceição não conseguiu a maioria absoluta em nenhuma região do país.
A
maior taxa de participação registou-se em Aileu, a sul de Díli, onde votaram
81,49% e a menor ocorreu em Manufahi, também a sul da capital, onde votaram
apenas 68,05% dos eleitores inscritos.
ASP
// FPA - Lusa
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