Macau,
China, 28 ago (Lusa) -- O Governo de Macau criou hoje uma comissão de resposta
a catástrofes, na sequência da passagem do tufão Hato, que causou dez mortos,
mais de 200 feridos e um rasto de destruição.
Num
despacho publicado, em Boletim Oficial, pelo chefe do Executivo, "é criada
a Comissão para a Revisão do Mecanismo de Resposta a Grandes Catástrofes e o
seu Acompanhamento e Aperfeiçoamento".
A
comissão tem como objetivo "rever o atual mecanismo de gestão de crises,
designadamente a previsão meteorológica, a coordenação dos trabalhos de
proteção civil, a coordenação da divulgação de informações, bem como o estado
das respetivas infraestruturas".
Além
disso, a comissão terá como função "apresentar um plano geral sobre a
gestão de crises no futuro, visando potenciar os efeitos sinergéticos da gestão
de crises, designadamente no que respeita à uniformização do planeamento, da
ação e da divulgação de informações, como forma de elevar a capacidade de
resposta a crises, e assim, proteger efetivamente a segurança da vida e dos
bens dos residentes".
Segundo
o despacho, a comissão vai rever o impacto dos danos causados pelo Hato, o
tufão mais forte em 50 anos, que atingiu Macau na quarta-feira e causou
centenas de incidentes, incluindo quedas de árvores, de reclames, andaimes e
inundações. Quatro dias depois, o território voltava a sentir uma nova
tempestade, o Pakhar, que causou oito feridos.
Será
também função desta comissão reforçar "o grau de atenção dispensada para a
consciencialização de crises na sociedade" e as "capacidades em
termos de previsões meteorológicas atempadas e precisas", entre outras
tarefas.
A
comissão é presidida pelo chefe do Executivo e composta pelos cinco
secretários, pelo comandante-geral dos Serviços de Polícia Unitários e o
diretor-geral dos Serviços de Alfândega.
ISG
// EJ
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