Jacarta, 11 ago (Lusa) - O número
de mortos do sismo de domingo em Lombok, no sul da Indonésia, aumentou para
387, divulgaram as autoridades, que alertaram para a falta de comida e
medicamentos para os milhares de pessoas desalojadas.
Dezenas de milhares de casas,
mesquitas e empresas ficaram destruídas no sismo de magnitude 6,9 que teve o
seu epicentro no norte da ilha de Lombok.
"Prevemos que o número de
mortos aumente porque ainda há muitas vítimas soterradas nos escombros. Por
outro lado, há pessoas que não estão registadas", afirmou o porta-voz da
agência nacional de gestão de desastres, Sutopo Nugroho.
O terramoto destruiu, pelo menos,
67.875 casas, 468 colégios, seis pontes, 15 mesquitas e 13 centros de saúde.
O número de pessoas obrigadas a
fugir das suas casas rondou os 387 mil e estima-se que haja mais de 13 mil
feridos, segundo o porta-voz.
A maior parte das estradas no
norte de Lombak está destruída, sendo essa a principal dificuldade das
autoridades que tentam distribuir comida e medicamentos à população afetada.
Muitos moradores deixaram as
habitações para se abrigarem em tendas ou abrigos temporários, sob o calor
tropical que assola o arquipélago do Sudeste Asiático no verão.
O secretário-geral da ONU,
António Guterres, ofereceu a ajuda daquela organização ao país situado no
chamado "Anel de Fogo do Pacífico", zona de grande atividade sísmica
e vulcânica que regista cerca de sete mil terramotos por ano, na maioria
moderados.
Os sismos são classificados
segundo a sua magnitude como micro (menos de 2,0), muito pequeno (2,0-2,9),
pequeno (3,0-3,9), ligeiro (4,0-4,9), moderado (5,0-5,9), forte (6,0-6,9),
grande (7,0-7,9), importante (8,0-8,9), excecional (9,0-9,9) e extremo
(superior a 10).
CC // VM
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