BRASÍLIA,
26 de jun (Diário do Povo Online) - Será inaugurado nesta sexta-feira, horário
de Brasília, o diálogo do Comitê de Alto Nível de Coordenação e Cooperação
China-Brasil, que acontece a cada dois anos. O vice premiê chinês, Wang Yang, e
o vice-presidente brasileiro, Michel Temer, vão presidir em Brasília a 4ª
reunião do Comitê para discutirem os temas acerca de cooperações nas áreas de
comércio, investimentos, energia, infraestrutura, agricultura, entre outras.
Nos
últimos cinco anos, a China se tornou o maio parceiro comercial do Brasil,
substituindo os Estados Unidos. Na base da exportação contínua de minério de
ferro, petróleo, soja e outros commodities do Brasil à China, o país
latino-americano está se esforçando para tentar diversificar a exportação à
China, esperando melhorar a exportação de carne bovina, suína e frango à China.
O Brasil quer, especialmente, exportar mais produtos industriais de alto valor
agregado ao país asiático, incluindo os jatos regionais.
A
construção de infraestrutura será um tema importante na reunião. Recentemente,
a presidente brasileira Dilma Rousseff anunciou o novo plano de investimentos nos
setores de infraestruturas e outros para os próximos anos, com o valor total de
60 bilhões de dólares. Durante a 4ª reunião do Comitê, o Brasil vai apresentar
à China os detalhes e projetos concretos da construção deste grande programa, e
dar boas-vindas às empresas chinesas para procurarem parceiros no seu país e
participarem ativamente nos concursos abertos e construção dos projetos nas
áreas importantes de infraestruturas, petróleo, entre outras.
A
Ferrovia Transoceânica que ligará o Brasil e o Peru será o outro tema principal
a discutir na reunião. Segundo se informou, as duas partes vão iniciar os
estudos desse corredor, e o Brasil, o Peru e a China vão discutir problemas
detalhados, e criar equipes de trabalho específicas, para realizar pesquisas de
viabilidade da Ferrovia Transoceânica em termos de economia, financiamento,
engenharia e tecnologia, meio-ambiente, e legislação, entre outros.
Além
disso, as companhias chinesas precisam de conhecer melhor os requisitos do
trabalho, legislação do meio-ambiente e uma série de leis e regras do Brasil. O
mercado de investimento brasileiro é aberto, e a situação política e econômica
do país estão estáveis, com um sistema judicial sadio. No sentido estratégico,
o risco do investimento no Brasil é limitado.
Chen Ying,
editor
Sem comentários:
Enviar um comentário