O primeiro reator nuclear foi hoje reativado
no Japão, mais de quatro anos depois do acidente na central de Fukushima , que suspendeu a atividade em todas
as centrais do país desde setembro de 2013.
"O reator número 1 da central de Sendai -- a 1.000
quilómetros a sudoeste de Tóquio -- foi reiniciado às 10:30 locais, disse à AFP
um porta-voz da empresa Kyushu Electric Power.
O reator deverá começar a gerar eletricidade na sexta-feira, a qual será explorada comercialmente a partir de setembro, segundo a companhia.
A reativação de Sendai, no sudoeste do país, foi levada a cabo com o impulso do governo nipónico, que defende a necessidade de retomar a energia nuclear para estimular o crescimento económico, apesar de a maioria da população japonesa rejeitar a medida por receio de que se repita um desastre como o de Fukushima, em 2011.
Hoje mesmo cerca de 200 pessoas concentraram-se junto à central de Sendai, no estremo sul da ilha de Kyushu, e protestaram contra a reativação do reator 1, informou a estação pública nipónica NHK.
Em Tóquio, grupos de pessoas também se manifestaram contra a decisão em frente ao parlamento.
O sismo de magnitude 9 na escala de Richter e consequente tsunami, que devastaram o nordeste do Japão a 11 de março de 2011, deixaram mais de 18 mil mortos e desaparecidos, e causaram na central de Fukushima Daiichi o pior acidente nuclear desde Chernobil (Ucrânia) em 1986.
As emissões e derrames resultantes mantêm deslocadas milhares de pessoas que viviam junto da central e afetaram gravemente a agricultura, pecuária e pesca locais.
O desmantelamento da central de Fukushima Daiichi é um complexo processo que vai levar no total entre três e quatro décadas.
SAPO TL com Lusa
O reator deverá começar a gerar eletricidade na sexta-feira, a qual será explorada comercialmente a partir de setembro, segundo a companhia.
A reativação de Sendai, no sudoeste do país, foi levada a cabo com o impulso do governo nipónico, que defende a necessidade de retomar a energia nuclear para estimular o crescimento económico, apesar de a maioria da população japonesa rejeitar a medida por receio de que se repita um desastre como o de Fukushima, em 2011.
Hoje mesmo cerca de 200 pessoas concentraram-se junto à central de Sendai, no estremo sul da ilha de Kyushu, e protestaram contra a reativação do reator 1, informou a estação pública nipónica NHK.
Em Tóquio, grupos de pessoas também se manifestaram contra a decisão em frente ao parlamento.
O sismo de magnitude 9 na escala de Richter e consequente tsunami, que devastaram o nordeste do Japão a 11 de março de 2011, deixaram mais de 18 mil mortos e desaparecidos, e causaram na central de Fukushima Daiichi o pior acidente nuclear desde Chernobil (Ucrânia) em 1986.
As emissões e derrames resultantes mantêm deslocadas milhares de pessoas que viviam junto da central e afetaram gravemente a agricultura, pecuária e pesca locais.
O desmantelamento da central de Fukushima Daiichi é um complexo processo que vai levar no total entre três e quatro décadas.
SAPO TL com Lusa
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