Macau,
04 out (Lusa) -- Um total de 121 pescadores continuava hoje desaparecido no
norte das Filipinas, um dia depois de o tufão Mujigae ter deixado o
arquipélago, informaram agências para a redução de desastres, segundo a agência
noticia chinesa Xinhua.
Um
relatório sobre o ponto de situação do Mujigae feito pela agência de Redução do
Risco de Desastres Regional e Conselho de Gestão 1 (Região de Ilocos) indica
que 121 pescadores e 23 embarcações de pesca estavam desaparecidos desde
sábado.
De
acordo com este relatório, 31 pescadores foram resgatados.
Outro
relatório oficial refere a morte de duas pessoas no centro de 'Luzon', no norte
das Filipinas.
Mais
de 190.000 pessoas foram afetadas pelo Mujigae.
A
tempestade tropical aumentou de intensidade na sexta-feira e saiu da área de
responsabilidade filipina de sábado.
No
sábado, o tufão Mujigae aproximou-se de Macau e Hong Kong, levando as
autoridades a hastearem o sinal 3 de tempestade tropical nas duas regiões, uma
situação que se mantinha hoje às 13:00 (06:00 em Lisboa).
Àquela
hora, o tufão Mujigae estava localizado a cerca de 300 quilómetros a sudoeste
de Macau e a dirigir-se para a península de Leizhou, prevendo-se que se
mantenha a intensidade do vento, segundo os Serviços Meteorológicos e
Geofísicos de Macau.
O
sinal de chuva intensa foi, no entanto, cancelado em Macau pelas 12:25 (05:25
em Lisboa) de hoje.
O
sinal 3 de tempestade tropical (numa escala de 1 a 10 e onde não existem o 4,
5, 6 e 7) significa que os ventos poderão ter entre 42 e 62 quilómetros por
hora com rajadas de cerca de 110 quilómetros por hora.
Com
o sinal 3 hasteado, as autoridades recomendam a recolha de embarcações em
abrigos e "portos de segurança", verificar o estado de portas e
janelas, a desobstrução das sarjetas e goteiras e o acompanhamento das
informações meteorológicas.
Em
Macau e Hong Kong, o tufão Mujigae tem, desde sábado, causado condicionamentos
no tráfego marítimo e aéreo, com alguns voos cancelados e o serviço de 'ferry'
suspenso em algumas rotas.
Já
em Guangdong, no interior da China, quase 39.000 barcos tiveram de regressar ao
porto, e as autoridades provinciais ordenaram a suspensão de todos os serviços
marítimos e atividades de entretenimento, de acordo com a Rádio e Televisão de
Hong Kong (RTHK).
FV
(MP) // FV.
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