domingo, 5 de junho de 2016

MASSACRE DE TIANANMEN – PROTESTO NA PRAÇA DA PAZ CELESTIAL, PEQUIM – 1989


Decorridos 27 anos do protesto e massacre em Tiananmen são inúmeros os jovens que desconhecem o que ali aconteceu em 1989. Em memória aos que lutaram e pereceram com suas próprias vidas decidimos incluir no Timor Agora o “filme” dos acontecimentos. A narração é parcial, foi extraída da Wikipédia, de onde retirámos o que melhor elucidará os que desconhecem o que realmente aconteceu naqueles longos dias em Pequim. 

Queremos contribuir para o esclarecimento e conhecimento dos que possam estar interessados e que por inúmeras razões não lhes ocorreu consultar, por exemplo, a Wikipédia - ou outras publicações referentes à história da humanidade, dos países, das ditaduras que violam incessantemente os direitos humanos. Ainda hoje na China isso acontece, como em tantos outros países do mundo. (TA)

MILHARES PROTESTAM DE ABRIL A JUNHO EM TIANANMEN

O Protesto na Praça da Paz Celestial (Tian'anmen) em 1989, mais conhecido como Massacre da Praça da Paz Celestial, ou ainda Massacre de 4 de Junho consistiu em uma série de manifestações lideradas por estudantes na República Popular da China, que ocorreram entre os dias 15 de abril e 4 de junho de 1989. O protesto recebeu o nome do lugar em que oExército Popular de Libertação suprimiu a mobilização: a praça Tian'anmen, em Pequimcapital do país. Os manifestantes (em torno de cinco mil) eram oriundos de diferentes grupos, desde intelectuais que acreditavam que o governo do Partido Comunista era demasiado repressivo e corrupto, a trabalhadores da cidade, que acreditavam que as reformas econômicas na China haviam sido lentas e que a inflação e o desemprego estavam dificultando suas vidas. O acontecimento que iniciou os protestos foi o falecimento de Hu Yaobang. Os protestos consistiam em marchas (caminhadas) pacíficas nas ruas de Pequim.

Devido aos protestos e às ordens do governo pedindo o encerramento dos mesmos, se produziu no Partido Comunista uma divisão de critérios (opiniões) sobre como se deveria responder aos manifestantes. A decisão tomada foi suprimir os protestos pela força, no lugar de atenderem suas reivindicações. Em 20 de maio, o governo declarou a lei marcial e, na noite de 3 de junho, enviou os tanques e a infantaria do exército à praça de Tian'anmen para dissolver o protesto. As estimativas das mortes civis variam: 400 a 800 (segundo o jornal estadunidense The New York Times[1] ), 2 600 (segundo informações da Cruz Vermelha chinesa[2] [3] ) e sete mil (segundo os manifestantes[carece de fontes]). O número de feridos é estimado em torno de sete mil e dez mil, de acordo com a Cruz Vermelha[3] . Diante da violência, o governo empreendeu um grande número de arrestos para suprimir os líderes do movimento, expulsou a imprensa estrangeira e controlou completamente a cobertura dos acontecimentos na imprensa chinesa. A repressão do protesto pelo governo da República Popular da China foi condenada pela comunidade internacional.

No dia 4 os protestos estudantis se intensificam muito. No dia 5 de junho, um jovem solitário e desarmado invade a Praça da Paz Celestial e anonimamente faz parar uma fileira de tanques de guerra. O fotógrafo Jeff Widener, da Associated Press, registrou o momento e a imagem ganhou os principais jornais do mundo. O rapaz, que ficou conhecido como "o rebelde desconhecido" ou o homem dos tanques" foi eleito pela revista Time como uma das pessoas mais influentes do século XX. Sua identidade e seu paradeiro são desconhecidos até hoje.[4]

Antecedentes

Desde 1978Deng Xiaoping havia liderado uma série de reformas políticas e econômicas, que buscavam o estabelecimento gradual de uma economia de mercado e certa liberalização política que se distanciavam do sistema estabelecido por Mao Tse-tung. No princípio de 1989, estas reformas políticas e econômicas haviam levado dois grupos à insatisfação com o governo.

O primeiro grupo incluía estudantes e intelectuais, os quais acreditavam que as reformas não eram suficientes e que a China necessitava reformar o seu sistema político, dado que as reformas econômicas somente afetavam os fazendeiros e os trabalhadores das fábricasAlém disso, os intelectuais estavam descontentes com os controles políticos e sociais que exercia o Partido Comunista da China. Somado a isso, este grupo conhecia a liberalização política empreendida na União Soviética com o nome de Glasnost, porMikhail Gorbachev. O segundo grupo estava constituído principalmente por trabalhadores industriais das cidades, que acreditavam que as reformas haviam sido demasiada distantes. As reformas econômicas haviam começado a causar inflação e desemprego, o que dificultava suas vidas.

Em 1989, o principal apoio do governo estava constituído por trabalhadores rurais, que viram como seus recursos melhoraram consideravelmente durante a década de 1980, como resultado da reformas do Partido. Entretanto, este apoio tinha uma utilidade limitada porque os trabalhadores rurais estavam distribuídos por todo o país, e permaneceram desorganizados e com dificuldades para se mobilizar, ao contrário dos grupos urbanos, que se organizaram em escolas e nos locais de trabalho.

O acontecimento que desencadeou a marcha de protestos foi a morte, por doença, do ex-Secretário Geral do Partido Comunista chinês Hu Yaobang, que havia sido expulso do governo por Deng Xiaoping, em fevereiro de 1987. Hu era visto como um liberal e sua expulsão, em resposta aos protestos estudantis de 1987, foi encarada como injusta, em determinados círculos. Além disso, a morte de Hu permitiu aos cidadãos chineses expressarem seu descontentamento com seus sucessores, sem temor da repressão política, pois o resultado de expulsar o povo do funeral de um ex-Secretário Geral do partido havia sido estranho [carece de fontes].

Início dos protestos

Os protestos começaram como pequenos distúrbios, na forma de orações por Hu Yaobang e reivindicações para que o partido revisasse a visão oficial da figura de Hu. Os protestos cresceram depois das notícias de enfrentamentos com a polícia; os estudantes acreditavam que os meios de comunicação chineses estavam distorcendo a natureza de suas atividades, o que incrementou o apoio aos seus protestos. No funeral de Hu, um grande grupo de estudantes encontrou-se na praça de Tian'anmen e pediu uma audiência com o primeiro-ministro Li Peng, amplamente reconhecido como o rival político de Hu, petição que não foi atendida. Em consequência, os estudantes iniciaram um chamamento à greve nas universidades de Pequim. Em 26 de abril, um editorial no Diário do Povo, após um discurso interno feito por Deng Xiaoping, acusou aos estudantes de criar tumultos. O discurso não foi bem recebido pelos estudantes, e em 29 de abril, 50 mil estudantes foram às ruas de Pequim, fazendo pouco caso dos avisos para dispersão realizados pelas autoridades e insistiram na retirada do dito no discurso.

Em Pequim, a maioria dos estudantes da cidade participou nos protestos com o apoio de seus instrutores e outros intelectuais. Os estudantes rechaçaram as associações oficiais de estudantes controladas pelo Partido Comunista e estabeleceram suas próprias associações. Os estudantes enxergavam a si mesmos como patriotas chineses, herdeiros do Movimento Quatro de Maio pela "ciência e a democracia" de 1919. Os protestos evocavam também as recordações dos Protestos de Tian'anmen de 1976, que levaram à expulsão da Camarilha dos Quatro. Desde suas origens, no funeral de Hu Yaobang, considerado pelos estudantes como um defensor da democracia, a atividade estudantil se desenvolveu gradualmente durante o curso dos seus protestos, desde contra a corrupção política até demandas de liberdade de imprensa ou a reforma do controle sobre o Estado por parte do Partido Comunista da China e de Deng Xiaoping, o líder chinês de fato. Também se realizaram algumas tentativas, que parcialmente obtiveram êxito, de entrar em conta(c)to com estudantes e operários de outras cidades.

Ainda que os protestos iniciais fossem realizados por estudantes e intelectuais que acreditavam que as reformas de Deng Xiaoping não haviam sido suficientemente profundas e que a China necessitava reformar seu sistema político, logo atraíram o apoio dos trabalhadores urbanos, que acreditavam, por seu lado, que as reformas tinham sido profundas demais. Isso ocorreu porque os líderes focaram seus protestos na corrupção, protesto que ambos os grupos exerciam em comum, e porque os estudantes foram capazes de invocar arquétipos chineses em seu benefício.

Em contraste com os protestos de 1987, que foram realizados principalmente por estudantes e intelectuais, os protestos de 1989 conseguiram um amplo apoio dos trabalhadores urbanos, alarmados pela inflação crescente e a corrupção. Em Pequim foram apoiados por uma ampla fração da sociedade. Em outras cidades, como Ürümqi,Xangai e Chongqing, conseguiram porcentagens similares de apoio, e mais tarde, em Hong Kong, Taiwan e nas comunidades chinesas da América do Norte e Europa.

Intensificação

Em 4 de maio, aproximadamente cem mil estudantes e trabalhadores marcharam em Pequim pedindo reformas para a liberdade de expressão e um diálogo formal entre as autoridades e os representantes dos estudantes. O governo recusou a proposta de diálogo tal como lhe era apresentada, mostrando-se contrário a falar com as organizações estudantis oficiais. Em 13 de maio, grandes grupos de estudantes ocuparam a praça de Tiananmen e iniciaram uma greve de fome, pedindo ao governo a retirada da acusação realizada no editorial do Diário do Povo e que começassem as conversas com os representantes eleitos pelos estudantes. Centenas de estudantes seguiram a greve de forme e receberam o apoio de outros milhares de estudantes e moradores de Pequim, que continuaram os protestos durante toda a semana.

Os protestos e as greves começaram em muitas universidades de outras cidades, de onde muitos estudantes viajaram a Pequim, a fim de se unirem às manifestações. Geralmente, as manifestações na praça de Tiananmen mantinham uma certa ordem, com marchas diárias de estudantes de várias universidades de Pequim mostrando sua solidariedade com o boicote às aulas acadêmicas e com o desenvolvimento dos protestos. Os estudantes cantaram "A Internacional" em várias manifestações e mostraram assim mesmo seu apoio ao socialismo chinês ajudando a polícia a prender três homens da província de Hunan que haviam lançado tinta sobre um grande retrato de Mao que se encontrava ao norte da praça de Tianamen.[5] Um destes homens, Yu Dongyue, permaneceu na prisão até 22 de fevereiro de 2006.[6]

A estratégia principal dos manifestantes se baseou em uma greve de fome empreendida por um número estimado entre centenas e mais de mil estudantes. Esta greve alcançou grande repercussão no povo chinês. Ainda que não tenha sido observado nos aspectos grevistas da emaciação, uma lenda urbana chinesa, persistente até a atualidade, afirma que alguns deles morreram de fome.[7]

Foram feitas algumas tentativas parcialmente satisfatórias para os propósitos dos manifestantes com o objetivo de negociar com os governantes da República Popular da China, que estavam perto, nos edifícios centrais do Partido Comunista em Zhongnanhai. Na ocasião da visita de Gorbachov em maio, muitos jornalistas dos meios de comunicação estrangeiros estiveram presentes na China. A cobertura que realizaram dos protestos foi intensiva e geralmente favorável aos manifestantes, mas pessimista em relação as possibilidades de alcançarem seus objetivos. Perto do final dos protestos, em 30 de maio, foi erigida uma estátua da deusa da democracia na praça, esculpida por estudantes de belas artes, que constituíu um símbolo visual dos protestos para os telespectadores que seguiam a cobertura em todo o mundo.

Politburo do Comitê Central do Partido Comunista da China, juntamente com anciãos do partido (oficiais do governo e do partido já aposentados mas que ainda exerciam influência política), tinham, em princípio, a esperança de que os protestos teriam uma vida curta ou que reformas de característica cosmética satisfariam aos manifestantes. Desejavam evitar a violência tanto quanto fosse possível, e confiaram inicialmente no aparato (poderio) do partido, para persuadir os estudantes a abandonarem os protestos e voltarem aos seus estudos.

Dissolução

Mesmo com o governo chinês declarando a lei marcial em 20 de maio, continuaram as manifestações. A greve de fome se aproximava do fim da terceira semana, e o Governo decidiu acabar com o assunto antes de que se produzissem mortes. Depois de uma deliberação entre os líderes do Partido Comunista, foi ordenado o uso da força militar para resolver a crise, e Zhao Ziyang foi despojado da liderança política como resultado de seu apoio aos manifestantes. O Partido Comunista decidiu deter a situação, antes que fossem mais longe.

Os soldados e tanques das divisões 27 e 28 do Exército de Libertação Popular foram enviados para tomar o controle da cidade. Ainda que o Governo tenha ordenado a todos os civis de Pequim que permanecessem em suas casas, mediante emissões da televisão e por megafones, as advertências não foram levadas em conta e muitos manifestantes pacíficos foram atacados por soldados; a violência exercida teve como resultado enormes baixas civis e algumas mortes de soldados. O governo chinês atestou a morte de várias centenas de pessoas.

A entrada das tropas na cidade recebeu a oposição ativa de muitos cidadãos de Pequim, cuja resistência causou baixas entre os militares. Os cidadãos construíram grandes barricadas nas estradas, que diminuíram a velocidade do progresso dos tanques, mas a praça ficou vazia na noite de 4 de junho, por decisão dos manifestantes. O combate continuou nas ruas que rodeavam a praça, com os manifestantes avançando repetidamente contra as tropas armadas do Exército Popular de Libertação, o qual respondeu com fogo automático. Muitos cidadãos feridos foram postos a salvo por condutores de riquixás, que se aventuraram em terra de ninguém, entre os soldados e a multidão, e levaram os feridos aos hospitais mais próximos.

A dispersão do protesto se viu simbolizada nos meios de comunicação ocidentais pela fotografia de um manifestante solitário, tomada em 5 de junho, de pé, frente a uma coluna de tanques, detendo seu avanço. O homem continuou de pé desafiante, encarando os tanques durante um longo período de tempo, antes de ser expulso do lugar. Apesar dos esforços, até hoje os meios de comunicação ocidentais foram incapazes de identificar a figura solitária. A Revista Time o elogiou, considerando-o como uma das cem pessoas mais influentes do século XX. Pouco depois do incidente, o diário britânico Sunday Express o identificou como Wang Weilin, um estudante de 19 anos de idade; entretanto, a veracidade dessa identificação é duvidosa. Bruce Herschensohn, assistente especial do presidente dos Estados Unidos Richard Nixon e membro da equipe de Ronald Reagan, assegurou que ele foi executado quatorze dias depois da revolta, por um pelotão de fuzilamentoJan Wong escreveu que esse homem segue com vida e está escondido na área rural da China. William Bell, escritor canadense, assegura que o estudante se chamava Wang Aimin e foi executado em 9 de junho.

Na própria praça teve um debate entre os que, como Han Dongfang, desejavam retirar-se pacificamente, e os que, como Chai Ling, desejavam permanecer na praça mesmo com o risco de que houvesse um banho de sangue. Os partidários da retirada ganharam, e os manifestantes deixaram a praça. O governo da República Popular da China assegurou que não morreu ninguém na praça, um feito que, de acordo com os testemunhos dos que estiveram na praça, parece ser tecnicamente certo, mas não fala das baixas durante a aproximação à praça. O número de mortos e feridos segue sendo um segredo de estado. Um funcionário não identificado da Cruz Vermelha chinesa assegurou que houve 2.600 mortos, 2 mil cidadãos feridos e que se perdeu contato com 400 soldados. De acordo com as universidades, morreram 23 estudantes. O Comitê Central de Associações Autônomas da Universidade de Tsinghua falou em 4 mil mortos e 30 mil feridos. Chen Xitong, o prefeito de Pequim, informou 26 dias depois dos acontecimentos, que 36 estudantes e dezenas de soldados morreram, ascendendo até um total de 200 mortos, e 3 mil civis e 6 mil soldados feridos.[8] Os repórteres estrangeiros que estavam em Pequim afirmaram que morreram ao menos 3 mil pessoas. Foram criadas algumas listas de baixas a partir de fontes clandestinas, que falavam em 5 mil mortos.[9] Entretanto, é interessante frisar que os documentos da NSA, desclassificados em 1999, mostram que a inteligência estadunidense estimou entre 180 e 500 a quantidade de mortos. Dessa forma, as estimativas do governo chinês concordam com a estimativa oficial americana. Por outra parte, antes de o governo de Pequim restabelecesse o controle das notícias na China por completo, uma emissão em inglês desde Pequim afirmou que havia morto ao menos 3 mil estudantes. Ao mesmo tempo, a Cruz Vermelha chinesa informou que sua conta havia alcançado os 2.600 mortos - e seguia crescendo. Dado que é impossível obter acesso a informações objetivas devido à lei marcial, todavia não se consegue verificar as discrepâncias entre as diferentes fontes.

Depois da dissolução dos protestos de Pequim em 4 de junho, estes continuaram em grande parte da China durante uns dias. O governo da República Popular da China foi incapaz de finalizar esses protestos fora de Pequim, sem a perda de um número significativo de vidas.

Prisões e demissões

Durante e após a repressão dos protestos foram realizadas tentativas de prender e perseguir os líderes do Movimento Democrática da China, em especial Wang DanChai Ling e Wu'er Kaixi. Wang Dan foi aprisionado e enviado à prisão, e mais tarde foi-lhe permitido emigrar para os Estados Unidos. Wu'er Kaixi fugiu para Taiwan. Atualmente está casado e trabalha como comentarista político da Televisão Nacional Taiwanesa. Chai Ling fugiu para a França e mais tarde se mudou para os Estados Unidos.

Os trabalhadores que foram presos em Pequim foram julgados e executados. Entretanto, os estudantes, muitos oriundos de famílias relativamente influentes, receberam sentenças muitos mais suaves. Inclusive Wang Dan, o líder estudantil que encabeçava a lista dos mais procurados, acabou passando somente sete anos na prisão.

No governo, Zhao Ziyang, que havia se oposto à lei marcial foi expulso do poder, e Jiang Zemin, governante de Xangai, que não esteve envolvido nos acontecimentos, tomou posse do cargo de presidente da República Popular da China. O acesso de Jiang ao poder foi interpretado, frequentemente, como uma recompensa por parte de Deng Xiaoping pela capacidade de Jiang em manter a ordem em Shanghai, que contrastou com o caos existente na capital. Os membros do governo prepararam um informe do incidente, que foi publicado no Ocidente em janeiro de 2001 com o nome de Documentos de Tiananmen, que oferece o ponto-de-vista do governo chinês sobre os manifestantes e foi proporcionado por uma fonte anônima.

Os dois apresentadores da CCTV, a televisão central da China, que informaram o 4 de junho foram despedidos poucos dias depois dos acontecimentos. Wu Xiaoyong, o filho de um membro do Comitê Central do Partido Comunista da China, e o vice-primeiro Ministro Wu Xueqian, foram expulsos do Departamento de Programas em Inglês da Rádio Internacional da China. Qian Liren, diretor do Diário do Povo, o jornal do Partido Comunista da China, foi expulso devido aos artigos em apoio aos estudantes.

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