"Hoje (quarta-feira),
depois da nossa sexta votação, temos um favorito claro e o seu nome é António
Guterres. Decidimos avançar para um voto formal amanhã de manhã [quinta-feira]
e esperamos fazê-lo por aclamação", disse aos jornalistas Vitaly Churkin.
Depois
de uma hora e meia de encontro, pela primeira vez na história da organização os
15 embaixadores dos países com assento no Conselho de Segurança vieram falar
aos jornalistas para anunciar o nome do português.
"Senhoras
e senhores, estão a testemunhar uma cena histórica. Nunca foi feito desta
forma. Este foi um processo de seleção muito importante", disse o
embaixador russo.
Momentos
depois, a embaixadora dos Estados Unidos junto da ONU disse que os 15 países
membros do Conselho de Segurança decidiram unir-se em volta de António Guterres
devido às provas que deu na sua carreira e durante a campanha.
"As
pessoas queriam unir-se em volta de uma pessoa que impressionou ao longo de
todo o processo e impressionou a vários níveis de serviço", disse Samantha
Powell aos jornalistas.
António
Guterres ficou à frente desta última votação com 13 "encoraja" e não
recolheu nenhum veto.
Depois
de cinco votações em que os votos dos 15 membros eram indiscriminados, os votos
dos membros permanentes (China, Rússia, França, Reino Unido e Estados Unidos)
foram destacados pela primeira vez, sendo assim possível perceber se havia
algum veto.
António
Guterres venceu as cinco primeiras votações para o cargo, que aconteceram a 21
de julho, 05 de agosto, 29 de agosto, 09 de setembro e 26 de setembro.
Depois
de a resolução ser aprovada na quinta-feira pelo Conselho de Segurança, o nome
de Guterres segue para aprovação na Assembleia Geral da ONU.
O
novo secretário-geral da organização substitui Ban Ki-moon e entra em funções a
01 de janeiro de 2017.
AYS
// VM – LUSA
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