China
condena ensaio nuclear norte-coreano
Pequim,
13 fev (Lusa) -- O Governo chinês condenou hoje o lançamento de um míssil de
médio alcance realizado pela Coreia do Norte no domingo e apelou a todos os
países envolvidos para que assumam as suas responsabilidades.
Em
conferência de imprensa, o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros
chinês Geng Shuang condenou a ação de Pyongyang e apelou aos Estados Unidos,
Coreia do Sul e Japão para que se abstenham de realizar ações que possam
provocar o aumento das tensões.
Guang
desvalorizou ainda o apelo de outros países para que a China pressione a Coreia
do Norte e apelou para que os países implicados no conflito "assumam a sua
responsabilidade" e trabalhem em prol de uma solução "apropriada e
pacífica".
"A
China está a fazer esforços para resolver o problema. Os nossos esforços são
evidentes", afirmou Geng, pouco depois de o Governo japonês ter pedido a
Pequim que pressione a Coreia do Norte a abandonar os seus programas nuclear e
de mísseis.
Japão,
Coreia do Sul e EUA pediram ao Conselho de Segurança da ONU para que se reúna
urgentemente, após o novo ensaio de Pyongyang, e Geng disse que a China vai
participar na reunião de "forma construtiva".
O
porta-voz recusou, no entanto, precisar se Pequim vai apoiar um reforço das
sanções impostas à Coreia do Norte.
"Todas
as partes envolvidas deveriam manter a calma e atuar com moderação", disse
Gang, afirmando que Pequim sempre promoveu o diálogo, face às
"diferenças" entre a Coreia do Norte e os EUA.
O
Conselho de Segurança da ONU aprovou no ano passado dois pacotes de sanções
contra a Coreia do Norte, depois de o país ter feito dois testes atómicos no
espaço de oito meses e ter lançado 20 projéteis balísticos.
O
último, realizado em 7 de fevereiro de 2016, é considerado pela comunidade
internacional como um ensaio encoberto de um míssil balístico de alcance
intercontinental.
A
China é o principal aliado internacional de Pyongyang e EUA e Japão consideram
que o país poderá fazer mais para travar os avanços do regime de Kim Jong-un.
JOYP
// VM
EUA,
Japão e Coreia do Sul pedem reunião urgente sobre lançamento de míssil
Os
Estados Unidos, o Japão e a Coreia do Sul pediram no domingo uma reunião de
emergência do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU)
sobre o lançamento de um míssil balístico pela Coreia do Norte.
"Os
Estados Unidos, o Japão e a República da Coreia solicitaram consultas urgentes
sobre o lançamento de míssil balístico pela República Popular Democrática da
Coreia a 12 de fevereiro [domingo]", afirmou um porta-voz da missão
norte-americana na ONU, citado pela Agência France Presse.
A Coreia do Norte (cujo nome oficial é República Popular Democrática da Coreia) confirmou no domingo ter "testado com êxito um míssil balístico", informou a agência estatal de notícias KCNA.
O míssil foi lançado a partir da base aérea de Banghyon, na província ocidental de Pyongyang norte, e voou para leste em direção ao mar do Japão, informou o Ministério da Defesa.
O lançamento do míssil foi inicialmente anunciado pela Coreia do Sul e já foi condenado pelo secretário-geral da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO), Jens Stoltenberg.
O Presidente dos EUA, Donald Trump, e o primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, reagiram ao ensaio de míssil exigindo que a Coreia do Norte pare com as provocações e garantindo que Washington e Tóquio estão juntos "a 100%".
Lusa / SAPO TL
A Coreia do Norte (cujo nome oficial é República Popular Democrática da Coreia) confirmou no domingo ter "testado com êxito um míssil balístico", informou a agência estatal de notícias KCNA.
O míssil foi lançado a partir da base aérea de Banghyon, na província ocidental de Pyongyang norte, e voou para leste em direção ao mar do Japão, informou o Ministério da Defesa.
O lançamento do míssil foi inicialmente anunciado pela Coreia do Sul e já foi condenado pelo secretário-geral da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO), Jens Stoltenberg.
O Presidente dos EUA, Donald Trump, e o primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, reagiram ao ensaio de míssil exigindo que a Coreia do Norte pare com as provocações e garantindo que Washington e Tóquio estão juntos "a 100%".
Lusa / SAPO TL
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