Macau,
China, 26 ago (Lusa) - O Governo de Macau reiterou hoje que, "até à data,
não existem cidadãos nacionais portugueses antre as vítimas mortais e os
feridos, na maioria ligeiros", resultantes da passagem do tufão Hato na
quarta-feira passada pelo território.
Num
comunicado emitido no final do encontro do cônsul-geral de Portugal em Macau e
Hong Kong, Vítor Sereno, com o secretário para a Segurança do Governo da Região
Administrativa Especial de Macau (RAEM), Wong Sio Chak, as autoridades de
segurança reafirmaram não ter sido recebido "até ao momento, nenhum pedido
de auxílio por parte de cidadãos detentores de passaporte português".
As
autoridades de segurança destacaram ainda que será dada "toda a
atenção" às situações de emergência, "sempre na defesa dos interesses
da RAEM e da comunidade portuguesa aqui residente".
De
acordo com a nota, Vítor Sereno voltou a apresentar as condolências pelas
vítimas do tufão, o pior a atingir Macau nos últimos 50 anos. A passagem da
tempestade tropical causou pelo menos 10 mortos e mais de 200 feridos, e danos
avultados em todo o território, ainda por avaliar.
O
representante de Portugal agradeceu o "acompanhamento prestado" à
comunidade portuguesa residente em Macau pelas autoridades da RAEM.
O
secretário para a Segurança repudiou a "propagação de informações
falsas", que causam "alarme social", sobre a "existência de
vítimas de nacionalidade portuguesa, ou outra, além das que são fornecidas
oficialmente", indicou o comunicado.
EJ//
ATR
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