Oito
pessoas morreram ao serem atingidas, esta terça-feira, por uma carrinha, em
Manhattan, Nova Iorque, nos EUA. Suspeito, de 29 anos, foi detido.
O
incidente está a ser considerado e investigado como um "ataque
terrorista".
O
suspeito é um homem de 29 anos, identificado como Sayfullo Saipov e residente
em Paterson, Nova Jérsia, segundo a ABC News.
Há
oito mortos e mais de uma dezena de feridos, disse o autarca de Nova Iorque,
Bill de Blasio, numa declaração aos jornalistas. "Foi um ato de terror
particularmente cobarde", acrescentou.
Seis
pessoas morreram no local e duas faleceram no hospital. Onze feridos foram
hospitalizados com ferimentos graves mas não correm risco de vida, disse o
responsável dos bombeiros de Nova Iorque, Daniel Nigro.
Uma
das vítimas mortais é de nacionalidade belga, lamentou o ministro dos Negócios
Estrangeiros Didier Reynders no Twitter.
Outros três cidadãos da Bélgica ficaram feridos.
O
ministro dos Negócios Estrangeiros da Argentina também confirmou que "cidadãos
argentinos morreram" durante o ataque.
Segundo
a imprensa norte-americana, a carrinha, alugada em Nova Jérsia, circulou em
contramão por uma via partilhada por peões e ciclistas na Baixa de Manhattan e
atingiu várias pessoas, cerca das 15.05 horas locais (19.05 horas em Portugal
continental).
Acabou
por colidir com um autocarro escolar - quatro ocupantes, dois adultos e duas
crianças, ficaram feridos sem gravidade. Depois, o condutor saiu da carrinha
empunhando duas armas falsas (uma de "paintball" e outra pressão de
ar).
Foi
atingido a tiro pela polícia no abdómen e posteriormente detido. Está a receber
tratamento hospitalar.
O
comissário da polícia nova-iorquina, James P. O'Neill, confirmou que o suspeito
é um homem de 29 anos que, após a colisão com o autocarro escolar, "fez
uma declaração" que levou a polícia a considerar este incidente como um
ato de terrorismo. Várias testemunhas indicaram que o suspeito gritou "Alá
é grande", segundo fontes policiais citadas pela CNN.
A
polícia não está à procura de outros suspeitos. O governador de Nova Iorque,
Andrew Cuomo, afirmou que o ataque foi efetuado por "um lobo
solitário", explicando que não existem indícios que apontem para um plano
de maior dimensão.
O
presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, reagiu ao ataque através do
Twitter. "Em Nova Iorque, parece mais um ataque de uma pessoa muito doente
e perturbada. As autoridades estão a acompanhar a situação. Não nos EUA!",
escreveu.
Vários
veículos da polícia foram mobilizados para esta zona de Manhattan, junto de
West Street e da Chambers Street, perto de um colégio e de um liceu e a apenas
alguns quarteirões do memorial erigido em honra das vítimas do 11 de setembro
de 2001.
M.C.C.
e S.A. | Jornal de Notícias | Foto Shannon Stapleton/Reuters
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