As
autoridades da Coreia do Sul elevaram hoje para 185 o número de casos da
Síndrome Respiratória do Médio Oriente (MERS), depois de um médico ter testado
positivo ao novo coronavírus.
O
médico trabalhava no centro médico Samsung, em Seul, onde quase metade dos
casos de contágio pelo novo coronavírus foram detetados, informou o Ministério
da Saúde.
Dos 185 casos de MERS sinalizados na Coreia do Sul, 33 revelaram-se mortais.
Na
sexta-feira, uma enfermeira da mesma unidade hospitalar também foi
diagnosticada com MERS, elevando para 13 o número de funcionários atingidos
pelo novo coronavírus, segundo agência Yonhap.
O
primeiro caso de MERS na Coreia do Sul foi detetado em 20 de maio último.
As
autoridades mostraram-se, porém, otimistas, já que não é reportada nenhuma
morte há quatro dias e o número de novos casos tem vindo a abrandar, sinais de
que o surto se encontra, de certo modo, sob controlo.
Das
185 pessoas diagnosticadas com MERS, 111 recuperaram totalmente, enquanto 41
continuam hospitalizadas, segundo dados atualizados hoje pelo Ministério da
Saúde da Coreia do Sul.
A
Coreia do Sul figura, depois da Arábia Saudita, como o segundo país com maior
número de casos de MERS.
A
MERS é considerada um 'primo', mais mortal, mas menos contagioso, do vírus
responsável pela Síndrome Respiratória Aguda Severa (SARS) que, em 2008, fez
cerca de 800 mortos em todo o mundo.
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Ao Minuto com Lusa
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