Díli,
01 fev (Lusa) - A melhoria de Timor-Leste no Índice de Perceção da Corrupção é
um reflexo dos esforços das autoridades timorenses em fortalecer as
instituições do país e promover a boa governação, considera o porta-voz do
executivo timorense.
"O
Governo saúda a melhoria registada nesta última edição do Índice de Perceção da
Corrupção e particularmente a tendência ascendente permanente na escala da
tabela", considera Agio Pereira, ministro de Estado e da Presidência do
Conselho de Ministros, citado em comunicado.
"Esta
tendência reflete os esforços do Governo para reforçar as nossas instituições e
promover uma boa governação e tem um impacto positivo na confiança dos
investidores, parceiros de negócios e turistas", sublinha.
A
reação do Governo surge depois da organização não-governamental Transparência
Internacional ter revelado, no seu último relatório (de 25 de janeiro) que
Timor-Leste subiu 22 posições (de 123º para 101º) na lista de 176 países.
A
pontuação de Timor-Leste melhorou de 28 para 35, numa tendência positiva de
melhoria que se verifica desde 2012, sendo a maior melhoria entre os países
lusófonos.
Timor-Leste,
Cabo Verde e São Tomé e Príncipe são os únicos países lusófonos que registam
uma melhoria no relatório deste ano, com o subtítulo 'O círculo vicioso da
corrupção e da desigualdade tem de ser combatido'.
A
ONG explica que o índice anual é "um indicador composto usado para medir a
perceção da corrupção no setor público, em diferentes países do mundo".
O
executivo timorense explica, no comunicado, que "tem seguido uma cultura
de responsabilização e abertura que procura minimizar a corrupção",
apoiando e garantindo os recursos para que a Comissão Anticorrupção (CAC) possa
cumprir a sua missão.
"Nos
últimos três anos, a capacidade e formação do setor judicial e da polícia foram
melhoradas. Medidas específicas, tais como a criação da Unidade da Polícia
Científica de Investigação Criminal e a realização da reforma aduaneira,
incluindo a adoção da Declaração de Arucha Revista, estão a promover
integridade e a aumentar a probabilidade de deteção e repressão de fraudes e
corrupção", nota o Governo.
"Foram
também realizadas campanhas de sensibilização para explicar o que é a corrupção
e as consequências desse tipo de comportamentos", sublinha ainda o
executivo.
ASP//ISG
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