segunda-feira, 13 de março de 2017

EMÍLIA PIRES PASSEIA POR LISBOA: “NÓS POR CÁ TODOS BEM”

Emília Pires, controversa ex-ministra das finanças de Timor-Leste, que está a braços com a justiça timorense e se arrisca a ouvir da sentença sobre os crimes de que é acusada ter de cumprir 7 a 10 anos de prisão refugiou-se em Portugal com o seu passaporte de cidadã portuguesa (que também é).

Emília continua na Lusitânia e distribui o seu tempo de afazeres e de lazeres entre o Ribatejo e a Extremadura, mais concretamente Lisboa, a capital lusa.

Foi em Lisboa que Emília foi vista a passear juntamente com amigos. Logo ali o “paparazi” luso não esteve com meias medidas e captou imagens da faltosa à justiça timorense como quem não quer a coisa. Lá ia Emília e acompanhantes na Rua dos Fanqueiros, rumo ao Terreiro do Paço, calcorreando os passeios da histórica calçada portuguesa.

Emília Pires é mais uma das provas de que Portugal recebe bem os seus cidadãos, mesmo que em falta com a justiça noutros países – sejam ou não países da CPLP. A ex-ministra das finanças está ativa e bem alimentada, mais “cheinha” – à portuguesa, que ela também é. “Nós por cá todos bem” (recordando o título do filme de Fernando Lopes), parece afirmar o semblante e a descontração da ex-ministra pelas ruas de Lisboa.

TALVEZ EMÍLIA POSSA AJUDAR A JUSTIÇA

Entretanto a justiça timorense que espere por ela na prazenteira Dili, cidade que está a ficar cosmopolita. Em algumas zonas comparável a cidades europeias onde corre o ouro e o mel e noutras zonas, as que perfazem a grande maioria dos timorenses, a exibição da miséria e da inexistência ou insuficiência de infraestruturas. 

Também em Timor-Leste é ponto de honra o desequilíbrio que recai sobre os povos à moda do “progresso e desenvolvimento” que apelidam de moderno, apesar de ser público que em mais de década e meia foram “voando” milhões de dólares não se sabe bem para quem e para onde. Ou sabe-se?

Na qualidade de então ministra das finanças talvez Emília Pires saiba e possa dar uma ajuda à justiça, se é que houve infrações à lei e à transparência e  honestidade que deve fazer parte dos governantes e outros que são eleitos para gerirem a coisa pública.

Nas fotos: Emília de frente e depois a afastar-se, acompanhada, rumo ao Terreiro do Paço, em Lisboa.

AV / TA

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