Emília
Pires, controversa ex-ministra das finanças de Timor-Leste, que está a braços
com a justiça timorense e se arrisca a ouvir da sentença sobre os crimes de que
é acusada ter de cumprir 7 a 10 anos de prisão refugiou-se em Portugal com o
seu passaporte de cidadã portuguesa (que também é).
Emília
continua na Lusitânia e distribui o seu tempo de afazeres e de lazeres entre o
Ribatejo e a Extremadura, mais concretamente Lisboa, a capital lusa.
Foi
em Lisboa que Emília foi vista a passear juntamente com amigos. Logo ali o “paparazi”
luso não esteve com meias medidas e captou imagens da faltosa à justiça
timorense como quem não quer a coisa. Lá ia Emília e acompanhantes na Rua dos
Fanqueiros, rumo ao Terreiro do Paço, calcorreando os passeios da histórica
calçada portuguesa.
Emília
Pires é mais uma das provas de que Portugal recebe bem os seus cidadãos, mesmo
que em falta com a justiça noutros países – sejam ou não países da CPLP. A
ex-ministra das finanças está ativa e bem alimentada, mais “cheinha” – à portuguesa, que ela também é. “Nós por cá todos bem”
(recordando o título do filme de Fernando Lopes), parece afirmar o semblante e a descontração
da ex-ministra pelas ruas de Lisboa.
TALVEZ EMÍLIA POSSA AJUDAR A JUSTIÇA
Entretanto
a justiça timorense que espere por ela na prazenteira Dili, cidade que está a ficar
cosmopolita. Em algumas zonas comparável a cidades europeias onde corre o ouro
e o mel e noutras zonas, as que perfazem a grande maioria dos timorenses, a exibição da miséria e da
inexistência ou insuficiência de infraestruturas.
Também em Timor-Leste é ponto de honra o desequilíbrio que recai sobre os povos à moda do “progresso
e desenvolvimento” que apelidam de moderno, apesar de ser público que em mais de década e meia foram
“voando” milhões de dólares não se sabe bem para quem e para onde. Ou sabe-se?
Na qualidade
de então ministra das finanças talvez Emília Pires saiba e possa dar uma ajuda à
justiça, se é que houve infrações à lei e à transparência e honestidade que deve fazer parte dos governantes e outros que são eleitos para gerirem a coisa pública.
Nas
fotos: Emília de frente e depois a afastar-se, acompanhada, rumo ao Terreiro do
Paço, em Lisboa.
AV / TA
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