Sydney,
Austrália, 31 ago (Lusa) -- As autoridades da Austrália recusaram a entrada no
país ao norte-americano Kent Heckenlively, que se autoproclama como o ativista
"número um" no mundo na campanha contra a vacinação, informaram hoje
fontes oficiais.
Kent
Heckenlively, autor de livros como "Inoculate", tinha previsto
realizar uma série de conferências na Austrália em dezembro.
"Não
vamos deixá-lo vir", afirmou o ministro da Imigração, Peter Dutton, à
emissora australiana 2GB.
"Esta
gente que diz aos pais que os filhos não devem ser vacinados é perigosa. Fomos
muito cuidadosos a analisar este caso em particular e está claro que não é de
interesse nacional que venha", frisou.
A
recusa a Heckenlively teve lugar depois de a Austrália ter proibido a entrada,
por um período de três anos, a outros dois ativistas contra a vacinação: a
britânica Polly Tommey e a norte-americana Suzanne Humpries.
As
duas fizeram uma digressão pela Austrália com o seu livro "Vaxxed",
que argumenta que existem ligações entre a vacina conjunta para o sarampo,
papeira e rubéola e o autismo, uma teoria já desacreditada pelos cientistas.
DM
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