Lisboa,
24 out (Lusa) - O chefe da diplomacia portuguesa disse à Lusa que a embaixada
portuguesa em Díli funcionou hoje normalmente, depois de ter sido obrigada a
encerrar na segunda-feira devido a "um momento de tensão" causado por
"um pequeno grupo de pessoas".
Ações
violentas de um grupo de jovens que tentou forçar a entrada na embaixada
portuguesa em Díli, por alegado descontentamento com a demora no processamento
dos seus pedidos de nacionalidade, obrigaram ao encerramento da missão
diplomática na segunda-feira.
Hoje,
a situação voltou à normalidade, segundo o ministro dos Negócios Estrangeiros
português, Augusto Santos Silva, que desvalorizou aquilo a que chamou de uma
"tentativa de provocar desacatos, que foi gorada", afirmando
acreditar que não passou de "um episódio" causado por "um
pequeno grupo, que está muito longe" de representar as pessoas que
recorrem àquela embaixada portuguesa.
O
ministro falava à Lusa cerca das 10:00 de Lisboa, 18:00 em Timor-Leste.
"Falei
com o encarregado de negócios de Portugal em Díli longamente, para perceber o
que se estava a passar, e quais eram os ritmos de atendimento das pessoas.
Todas as informações que recebi levam-me a concluir que está a fazer-se um
atendimento razoável, em prazos razoáveis, quer de atendimento quer de
processamento de pedidos".
"As
pessoas têm de ter um pouco de calma e de respeito", defendeu.
JH
(ASP) // VM
Sem comentários:
Enviar um comentário