Inusitado destino rendeu
conquistas ao meia, rodado pelo futebol do Rio
Sucesso no futebol é o que buscam
todos os jogadores. Ser bem sucedido, no entanto, pode exigir um preço a pagar.
E nem sempre a glória está debaixo dos principais holofotes. Para Fábio
Christian, de 24 anos, obter conquistas significou mudar totalmente de cultura
e tentar a sorte no Timor Leste, nação asiática pouco conhecida no cenário
mundial do esporte mais popular do planeta.
Dificuldades? Muitas. Mas para quem viveu a dura realidade dos clubes de menor investimento do Rio de Janeiro, Fábio tirou de letra a mudança radical para atuar no Atlético Ultramar, equipe que conquistou o acesso na segunda divisão do Timor Leste. Um dos países mais jovens do mundo, com indepedência declarada somente em 2002, e que possui cerca de 1,2 milhão de habitantes.
- Foi um ano maravilhoso, de muitas vitórias, com títulos e tudo como a gente planeja. Foi um ano perfeito. A impressão foi muito boa, vivi uma boa experiência e uma grande temporada, graças a Deus. O nível é bom. O Timor Leste é um país que está crescendo muito no futebol e eu estou muito feliz de estar crescendo junto com ele - conta Christian, que além do acesso, também conquistou a Taça 12 de Novembro, copa local com times de diversos escalões.
Fábio Christian construiu toda a carreira no futebol do Rio de Janeiro, vestindo as camisas de Quissamã, Tigres, Juventus, Duque de Caxias e Angra dos Reis. Antes de migrar para a Ásia, no entanto, deu de cara com a dura realidade para a maioria dos jogadores profissionais no Brasil: o desemprego. Se faltava trabalho, sobrava fé. Os treinamentos por contra própria continuaram, até que a oportunidade bateu à porta.
- Eu acho que as oportunidades vêm de Deus em primeiro lugar, mas meu amigo Glauco, que joga comigo, já estava com alguns contatos e aí deu certo. Ele resolveu me levar junto com ele. Eu estava me preparando já, mas não sabia para onde ia. Treinava todos os dias porque Deus tocava no meu coração. Aí eu me preparava sozinho, fazendo vídeos e colocando em minhas redes sociais para ver se algo acontecia. E graças a Deus, aconteceu. Já cheguei no país assinando o contrato e continuei treinando forte com a equipe.
Se dentro de campo a adaptação não foi problema para Fábio Christian, fora dele não faltaram percalços para serem driblados. Como bom brasileiro, foi dando seus jeitinhos. Isso não quer dizer que tenha sido fácil. Nos primeiros dias, a alimentação e o fuso horário causaram problemas estomacais constantes.
Dificuldades? Muitas. Mas para quem viveu a dura realidade dos clubes de menor investimento do Rio de Janeiro, Fábio tirou de letra a mudança radical para atuar no Atlético Ultramar, equipe que conquistou o acesso na segunda divisão do Timor Leste. Um dos países mais jovens do mundo, com indepedência declarada somente em 2002, e que possui cerca de 1,2 milhão de habitantes.
- Foi um ano maravilhoso, de muitas vitórias, com títulos e tudo como a gente planeja. Foi um ano perfeito. A impressão foi muito boa, vivi uma boa experiência e uma grande temporada, graças a Deus. O nível é bom. O Timor Leste é um país que está crescendo muito no futebol e eu estou muito feliz de estar crescendo junto com ele - conta Christian, que além do acesso, também conquistou a Taça 12 de Novembro, copa local com times de diversos escalões.
Fábio Christian construiu toda a carreira no futebol do Rio de Janeiro, vestindo as camisas de Quissamã, Tigres, Juventus, Duque de Caxias e Angra dos Reis. Antes de migrar para a Ásia, no entanto, deu de cara com a dura realidade para a maioria dos jogadores profissionais no Brasil: o desemprego. Se faltava trabalho, sobrava fé. Os treinamentos por contra própria continuaram, até que a oportunidade bateu à porta.
- Eu acho que as oportunidades vêm de Deus em primeiro lugar, mas meu amigo Glauco, que joga comigo, já estava com alguns contatos e aí deu certo. Ele resolveu me levar junto com ele. Eu estava me preparando já, mas não sabia para onde ia. Treinava todos os dias porque Deus tocava no meu coração. Aí eu me preparava sozinho, fazendo vídeos e colocando em minhas redes sociais para ver se algo acontecia. E graças a Deus, aconteceu. Já cheguei no país assinando o contrato e continuei treinando forte com a equipe.
Idioma confuso, carne de cachorro e uma semana passando mal: obstáculos
superados
Se dentro de campo a adaptação não foi problema para Fábio Christian, fora dele não faltaram percalços para serem driblados. Como bom brasileiro, foi dando seus jeitinhos. Isso não quer dizer que tenha sido fácil. Nos primeiros dias, a alimentação e o fuso horário causaram problemas estomacais constantes.
- É um país com muitas diferenças. Assim que eu cheguei tive que me adaptar logo com a comida e fiquei uma semana passando mal direto. Também por causa do fuso horário, porque é diferente, então meu organismo ainda estava acostumando. Demorou um pouco para me adaptar, mas depois foi tranquilo. Acostumei e aí tudo ficou mais fácil - relembra.
Mais habituado à culinária exótica do Timor Leste, Christian chegou a saborear a carne de cachorro, algo comum no país. Só tinha um problema: ele não sabia o que estava ingerindo. O idioma também traz dificuldades. Apesar do português ser um dos idiomas oficiais, o tétum também é muito falado no país.
- Os casos inusitados vividos são mais na hora da conversa. A língua deles é muito complicada, viu? E também quando eu descobri que comi carne de cachorro uma vez (risos). Fora isso, tudo tranquilo.
Nova temporada pela frente
Passando férias no Brasil, Fábio Christian já tem acordo alinhavado para voltar ao Atlético Ultramar na próxima temporada. E a ansiedade é grande por voltar aos gramados asiáticos e brilhar mais uma vez, agora na elite.
- Estou bem ansioso para começar a pré-temporada. Vou me preparar para voltar com tudo. Voltarei no final de janeiro e se Deus quiser vai dar tudo certo na primeira divisão.
Gabriel Farias | Futrio.net |
Fotos: Divulgação
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