Macau, China, 06 jul (Lusa) - O
Ministro da Cultura afirmou hoje, em Macau, que o Presidente chinês vai estar
em Lisboa no início de dezembro, numa antecipação do ano da China em Portugal,
países que celebram, em 2019, 40 anos de relações diplomáticas.
O Presidente da República,
Marcelo Rebelo de Sousa, já havia anunciado, em finais de junho, a visita de
Estado de Xi Jinping no final do ano, uma "visita importante" e
possível devido à "capacidade de diálogo e de entendimento" de ambos
os países.
Hoje, Luís Filipe Castro Mendes
precisou que a visita do líder chinês irá decorrer no início de dezembro,
poucas semanas antes de arrancar, em simultâneo, o ano da China em Portugal e o
ano de Portugal na China.
"Esperamos nessa altura ter
uma manifestação cultural digna para receber o Presidente Xi Jinping",
disse aos jornalistas o responsável pela Cultura, presente em Macau para o
"Fórum Cultural entre a China e os Países de Língua Portuguesa".
Entre as várias
"manifestações culturais portuguesas na China e manifestações culturais
chinesas em Portugal", o ministro destacou, em fevereiro, "um evento
muito especial para celebrar o ano novo chinês", uma "festa muito
popular em Lisboa", que conta sempre "com muita adesão".
Estão previstas, ainda,
apresentações de companhias de bailado, concertos e exposições, cujo
alinhamento o ministro discutiu, na quinta-feira, com o homólogo chinês, em
Pequim.
"A reunião que tive ontem
[quinta-feira] com o ministro da Cultura chinês serviu exatamente para
acertarmos os nossos calendários, as nossas perspetivas e o nosso trabalho
neste festival - no qual Macau terá, naturalmente, uma participação",
declarou.
No próximo ano, comemoram-se
quatro décadas das relações diplomáticas entre Portugal e a China, mas também
20 anos do regresso de Macau à administração chinesa, uma "coincidência
temporal e feliz", considerou.
"São relações que se
desenvolveram de uma forma extraordinária, temos hoje uma relação estreita a
nível económico, ao nível do comércio, ao nível da ciência e ao nível da
cultura, esta última que queremos mais presente na China" e vice-versa, disse.
Aqui, "Macau joga um papel
de grande importância", pois trata-se de "uma ponte natural entre
estes dois países", concluiu.
FST/JMC // VM
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