Hong
Kong, China, 04 fev (Lusa) -- Depois de ter sido detetado o vírus da gripe
aviária H7N9 num mercado em Macau, inspetores de saúde de Hong Kong estão a
investigar se o mesmo fornecedor do interior da China abastece a cidade.
Na
quarta-feira, as autoridades de Macau abateram 15 mil aves de capoeira e
suspenderam a venda destes animais durante pelo menos três dias por ter sido
detetado o vírus da gripe aviária H7N9 num mercado.
O
vírus foi detetado numa banca que vendia galinhas provenientes de uma quinta na
província chinesa de Guangdong, adjacente a Macau e Hong Kong.
O
secretário para a Alimentação e Saúde de Hong Kong, Ko Wing-man, disse hoje que
está preocupado com o incidente, mas acrescentou que a situação daquela região
era diferente da de Macau, segundo o jornal South China Morning Post.
Ko
Wing-man afirmou que, ao contrário de Macau, a empresa de Guangdong não fornece
galinha amarela a Hong Kong, mas fornece outras carnes à antiga colónia
britânica.
"Às
vezes ainda nos fornecem galinha amarela, mas vem de Hainan", disse Ko
Wing-Man à Rádio e Televisão Pública de Hong Kong (RTHK).
"O
risco é relativamente baixo", acrescentou.
Embora
não se verifique o fornecimento de galinhas provenientes de Guangdong, Ko
Wing-Man disse que o centro de segurança alimentar estava a tentar averiguar se
a quinta implicada fornece outras aves de capoeira a Hong Kong.
"Quaisquer
mercados ou quintas no perímetro de três quilómetros dessa quinta terão de
deixar de fornecer [aves] a Hong Kong", disse Ko.
Houve
uma proibição temporária de importar frango vivo do interior da China para Hong
Kong há cerca de um ano, depois de amostras de uma quinta em Huizhou,
Guangdong, terem testado positivo ao H7N9 da gripe aviária. A proibição foi
entretanto levantada.
FV
(MP) // MP
Sem comentários:
Enviar um comentário