Macau,
China, 04 fev (Lusa) - Os serviços de saúde de Macau revelaram hoje que deram
negativo os testes ao H7N9 feitos aos vendedores do mercado onde foi confirmada
a presença deste vírus da gripe aviária, mas que os três ficarão em isolamento.
Os
três vendedores ficarão em isolamento durante dez dias, para serem acompanhados
pelos serviços de saúde do território, segundo um comunicado.
As
autoridades de Macau anunciaram na quarta-feira o abate imediato de 15 mil aves
de capoeira e a suspensão da venda destes animais durante pelo menos três dias
por ter sido detetado o vírus da gripe aviária H7N9 no mercado temporário de
Patane.
Por
outro lado, suspenderam a importação de aves da China interior, até ser
confirmada a origem do vírus, que foi detetado numa "amostra do
ambiente" do mercado (e não num animal), numa banca que vendia aves
importadas do sul da China.
Os
serviços de saúde apelam a todas as pessoas que passaram pelo local e tenham
sintomas de gripe para usarem máscara e chamarem uma ambulância para ir ao
hospital, não devendo utilizar os transportes públicos.
As
autoridades locais esperam que as aves vivas possam voltar a ser vendidas em
Macau no dia 06, ainda a tempo de serem compradas e consumidas nas festividades
do Ano Novo Chinês (a partir do dia 08), permitindo assim à população cumprir
uma das grandes tradições da época.
Macau
não registou até hoje qualquer caso de contágio humano com o H7N9, mas em março
de 2014 o território abateu 7.500 aves por ter sido detetado o vírus num lote
de galinhas vivas oriundas de Zuhai, uma cidade chinesa adjacente.
Na
altura, as autoridades proibiram a importação de aves vivas durante 21 dias.
Desde
2013, a China continental (ou seja, excluindo as regiões adminitrativas
especiais de Macau e Hong Kong) registou 699 casis de infeção humana com o
vírus H7N9 e 238 mortes.
MP
// APN
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