O
jornal britânico The
Guardian, num estudo feito pela Conservation International, revela que as águas em torno da Ilha de Ataúro, em
Timor-Leste, têm a maior biodiversidade do mundo. Os Investigadores,
encontraram 642 espécies diferentes nos recifes de coral dessa ilha, mas
alertaram que toda esta riqueza está em risco.
A
descoberta incide no encontro 314 espécies diferentes — algumas delas poderão
ser totalmente novas, e outras são muito raras. Sendo um recorde que constava
antes na Papua Nova Guiné, que tinha uma média de 216 espécies em cada local
analisado.
Embora
a notícia seja boa, os investigadores consideram a existência de ameaças dado
que “outros locais mostram, tristemente, as cicatrizes de um legado de pescas
com explosivos, e dos surtos de estrelas do mar de coroa-de-espinhos”. Uma
conservação organizada e um esforço na gestão das pescas poderá regenerar as
partes danificadas dessa biodiversidade.
Existe
uma solução: transformar toda a Ilha de Ataúro uma área marítima
protegida, e a pesca ser apenas permitida aos habitantes locais. A Conservation
International prometeu propor aos organismos competentes de Timor-Leste que a
Ilha e as águas se tornem numa região protegida para salvaguardar a sua
biodiversidade.
Com
o apoio dos habitantes da Ilha de Ataúro e do Ministério da Agricultura e
Pescas, a Conservation
International irá submeter um pedido para que toda a ilha e as suas
águas passem a ser áreas protegidas” – afirmou Trudiann Dale, diretora da
organização naquele país lusófono.
Mário
Lopes | Conexão Lusófona | Foto: The Guardian
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