sábado, 31 de outubro de 2020

Governo prevê construir até final de 2021 mais 1.500 salas de aula

O Governo timorense planeia construir até final de 2021 um total de 1.500 novas salas de aula, reforçando a formação dos docentes, no âmbito das prioridades definidas para o setor educativo, indicaram as autoridades.

A diretora nacional de Política, Planeamento e Inclusão do Ministério da Educação, Juventude e Desporto (MEJD), Odília Ung Martins, explicou aos jornalistas que o objetivo é construir 800 salas de aula ainda este ano e as restantes em 2021.

“As prioridades do Governo centram-se nas infraestruturas. Abordamos a questão da qualidade do ensino. Em primeiro lugar, as infraestruturas têm de ser adequadas para que se possa melhorar o processo de aprendizagem”, disse, citada pela agência noticiosa timorense Tatoli.

“Muitas escolas estão em más condições, cobertas com palapa e zinco. Outros estabelecimentos de ensino estão sem cadeiras e mesas”, disse, à margem da Celebração do Mês da Educação, subordinado ao tema “Educação Primeiro, Educação Para Todos”.

Odília Ung explicou que o levantamento dos problemas do setor da educação realizado pelo ministério levou a que fosse planeado, em 2020 e 2021, o aumento do número de salas de aula.

O MEJD quer ainda apostar na capacitação dos professores de modo a poderem lecionar as suas disciplinas de forma eficaz aos alunos.

“Temos de identificar no futuro quais as formações adequadas destinadas aos professores. Segundo dados do INFORDEPE, apesar de a maioria dos professores já ter participado em formações, pretendemos focar-nos nas disciplinas que consideramos prioritárias, sobretudo aquelas que integram os exames nacionais”, explicou.

“Então temos de as identificar para que possamos capacitar os nossos professores através da formação do INFORDEPE”, adiantou, referindo-se ao Instituto Nacional de Formação de Docentes e Profissionais da Educação de Timor-Leste.

Em programas relacionados com o setor educativo, do ensino pré-escolar ao superior e recorrente, o Governo deverá gastar em 2021 cerca de 140 milhões de dólares (119,6 milhões de euros), somando as despesas previstas pelo Ministério da Educação, Juventude e Desporto e do Ministério do Ensino Superior, Ciência e Cultura.

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