Macau,
China, 18 jun (Lusa) - O Governo de Macau vai gastar 5.835,6 milhões de patacas
(648,4 milhões de euros) na distribuição este ano de cheques à população
titular de Bilhete de Identidade de Residente (BIR).
Os
residentes permanentes, naturais ou outros que residem em Macau há mais de sete
anos consecutivos, num total de 607.465 pessoas, vão receber um valor de 9.000
patacas (cerca de mil euros) enquanto os não permanentes (68.231) vão receber
5.400 patacas (600 euros).
Tendo
em consideração que os beneficiários da medida são 675.896 pessoas e que a 31
de dezembro do ano passado residiam em Macau 636.200 pessoas, incluindo 170.346
Trabalhadores Não Residentes - que não recebem o cheque -, cerca de 210.000
(31%) titulares do BIR não reside, de facto, na cidade.
O
número de residentes em Macau é, segundo os Serviços de Estatística, calculado
com base nas pessoas que residem efetivamente na cidade, independentemente do
seu estatuto ou tipo de autorização de permanência.
O
Plano de Comparticipação Pecuniária teve início em 2008 quando Edmund Ho
liderava o Governo de Macau com o objetivo de partilhar com a população os
"frutos do acelerado desenvolvimento económico" e tem sido
concretizado anualmente, o que permitiu aos residentes permanentes, incluindo
este ano, receber 57.000 patacas (6.333 euros ao câmbio atual) e aos não
permanentes 30.600 patacas (3.400 euros).
O
cheque, atribuído a quem era titular do bilhete de identidade de residente a 31
de dezembro de 2014, para documentos válidos ou renováveis, é enviado para a
morada do titular do bilhete de identidade ou, como no caso de funcionários
públicos, estudantes no exterior ou titulares de pensões, entre outros,
depositado diretamente na conta bancária de referência.
A
distribuição dos cheques tem início em julho e prolonga-se por 10 semanas.
JCS
// VM
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