Pequim,
31 out (Lusa) - A China vai alargar a abertura do seu mercado, garantindo o
mesmo tratamento às empresas estrangeiras e 'jointventures' que é dado às
congéneres chinesas, disse o primeiro-ministro chinês, Li Keqiang, durante a
visita da chanceler Angela Merkel ao país.
Li
falava à margem de um encontro entre o Comité Económico Consultivo Sino-alemão,
que decorreu na sua terra natal, He Fei, capital da província de Anhui,
noticiou a imprensa estatal chinesa.
"A
China continua entre os destinos de investimento mais atrativos do mundo, e as
perspetivas que empresas estrangeiras, incluindo alemãs, cooperem com o país, é
promissor", afirmou.
O
primeiro-ministro chinês referiu ainda a importância das empresas dos dois
países cooperarem com a China em terceiros mercados, sublinhando a capacidade
de produção como um ponto comum entre as duas economias.
A
chanceler alemã terminou na sexta-feira uma visita de dois dias à China, e nos
dias 2 e 3 de novembro será a vez do Presidente de França, Francois Hollande, se
deslocar a Pequim.
A
Alemanha é o segundo maior destino do investimento chinês na Europa, superada
apenas pelo Reino Unido. A França aparece em terceiro, enquanto Portugal
disputa o quarto lugar com a Itália.
Este
mês, China e Reino Unido firmaram acordos no valor de 40 mil milhões de libras
(55,5 mil milhões de euros), durante a primeira visita de Estado do presidente
Xi Jinping a Londres.
No
início desta semana, um jornal do Partido Comunista Chinês (PCC) defendeu que
"a China devia procurar uma interação mais benéfica com a Europa",
argumentando que os laços com o continente europeu podem "contrabalançar
as restrições impostas pela aliança EUA-Japão".
"Ainda
que os europeus sejam mais conservadores do que os norte-americanos, as
relações sino-europeias testemunharam um grande desenvolvimento", lê-se no
Global Times, jornal de língua inglesa do grupo do Diário do Povo, o órgão
central do PCC.
JOYP
// VM
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