Banguecoque,
17 dez (Lusa) -- A tempestade Kai-Tak perdeu força nas últimas 24 horas
enquanto seguia pelo centro das Filipinas, onde causou três mortos e seis
desaparecidos, além de 221.953 pessoas afetadas pelas inundações e
deslizamentos de terra.
Localmente
foi designada Urduja, a tempestade reduziu intensidade para ventos sustentados
de 55 quilómetros por hora e rajadas de até 90 quilómetros por hora, seguindo
em direção a su-sudoeste a 15 quilómetros por hora, informou hoje o serviço
meteorológico das Filipinas (PAGASA).
Não
obstante, as chuvas que a acompanham são uma ameaça para a população devido à
possibilidade de inundações e deslizamentos de terra, pelo que o alerta hoje é
dirigido a Quezon, Batangas, Mindoro, Marinduque, Romblon e ao norte da ilha de
Palawan, a mais ocidental das Filipinas.
As
vítimas mortais são um menino que perdeu a vida numa rajada, um adulto que
morreu num deslizamento de terra e um pescador que morreu num
"acidente", segundo o Conselho Nacional de Gestão e Redução do Perigo
de Desastre (NDRRMC, na sigla em inglês).
Os
desaparecidos são três pescadores e outras três pessoas soterradas por um
deslizamento de terra.
Entre
as 221.953 pessoas afetadas, 87.719 foram acolhidas em 264 centros, e 198 foram
atendidas fora destes centros, segundo dados do NDRRMC.
Pelo
menos duas pontes e 19 troços de estradas ficaram intransitáveis e 15.534
pessoas ficaram imobilizadas em diferentes portos devido ao cancelamento das
viagens marítimas.
Foram
também cancelados 57 voos nacionais desde o dia 13 por causa do Kai-Tak,
incluindo pelo menos 21 hoje.
Entre
15 e 20 tufões passam todos os anos pelo arquipélago das Filipinas durante a
época das chuvas, que tem início em maio ou junho e acaba em novembro ou
dezembro.
O
tufão Haiyan, um dos mais poderosos no registo das Filipinas, passou pelo país
em novembro de 2013, com rajadas de vento de até 315 quilómetros por hora e
causou 6.300 mortos, mais de mil desaparecidos e 14 milhões de prejuízos.
FV
// FV.
Sem comentários:
Enviar um comentário