Sidney, Austrália, 08 abr (Lusa)
- A primeira-ministra da Nova Zelândia anunciou hoje que a Comissão Especial
encarregada de investigar o massacre em Christchurch, que causou em março 50
mortos e quase meia centena de feridos, vai iniciar os trabalhos dia 13 de
maio.
"A comissão tem um papel
decisivo na compreensão do que aconteceu antes do ataque e garantir que esses
atos não aconteçam novamente", disse Ardern, durante uma conferência de
imprensa em Wellington.
A Comissão, que será presidida
pelo juiz do Supremo Tribunal, William Young, deve entregar as suas conclusões
em 10 de dezembro e, entre outras coisas, analisará o papel do Serviço de
Inteligência e Segurança da Nova Zelândia, o Escritório de Segurança do Governo
em Comunicações, a Polícia, a Alfândega e a Imigração.
"Examinarmos o mais rápido
possível o que aconteceu no ataque de 15 de março, o que poderia ter sido feito
para pará-lo e como podemos manter as crianças neozelandeses seguras",
acrescentou Jacinda Ardern.
Na semana passada, os deputados
da Nova Zelândia votaram a favor de novas restrições ao uso e compra de armas
naquela que foi a primeira etapa de um projeto de lei que deverá ser aprovado
durante esta semana.
A nova lei vai proibir o uso e
compra do tipo de armas usadas pelo homem que matou 50 pessoas em duas
mesquitas em meados de março.
O projeto de lei foi apoiado por
liberais e conservadores, com apenas um único legislador dos 120 que estão no
Parlamento a votar contra.
MIM (JMC) // JMC
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