Macau,
China, 26 mai (Lusa) - Os operários que trabalhavam na construção do casino
Parisian, em Macau, e que foram despedidos na semana passada, não estão
satisfeitos com a indemnização proposta, com apenas 37 de 100 a aceitarem a
compensação, segundo fonte oficial.
A
Direção dos Serviços para os Assuntos Laborais (DSAL) foi contactada por 100
dos 200 trabalhadores não residentes despedidos, para auxiliar na mediação com
a construtora.
A
Rádio Macau noticiou hoje que 22 trabalhadores aceitaram a indeminização, mas,
em esclarecimentos à agência Lusa, a DSAL indicou que o número subiu entretanto
para 37.
Segundo
a DSAL, citada pela Rádio Macau, a entidade patronal oferece três dias de
salário por cada mês de trabalho, mais 15 dias de salário como compensação
devido ao facto de o despedimento não ter sido feito de acordo com o aviso
previsto na lei.
A
Sands China, operadora de jogo a quem pertence o Parisian, manifestou hoje a
sua "preocupação com o recente incidente na construção" do casino,
mas delegou responsabilidade na construtora, a empresa Hsin Chong Engineering,
reconhecendo que há "uma discrepância quanto ao consenso entre um dos
empreiteiros do projeto e um grupo de trabalhadores não residentes sobre o
esquema de saída dos trabalhadores".
A
operadora de jogo garante que a construtora e os empreiteiros estão
"comprometidos em respeitar as leis laborais da Região Administrativa
Especial de Macau" e que tal cumprimento será verificado pela Sands China.
ISG
// VM
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