Macau,
China, 25 mai (Lusa) -- Macau contava, no final de abril, com 181.363
trabalhadores contratados ao exterior, uma redução ligeira face a março, mas um
aumento em termos anuais homólogos, indicam dados oficiais hoje divulgados.
De
acordo com dados da Polícia de Segurança Pública (PSP), disponíveis no portal
do Gabinete para os Recursos Humanos, o universo de mão-de-obra importada
sofreu em abril uma contração ligeira (menos 73 trabalhadores) em termos
mensais.
Contudo,
num intervalo de um ano, o mercado laboral ganhou 4.586 trabalhadores não
residentes, crescendo 2,5% face a abril de 2015.
O
universo de mão-de-obra importada equivalia a 45,7% da população ativa e a
46,6% da população empregada, estimadas no final do primeiro trimestre.
O
interior da China continua a ser a principal fonte de trabalhadores recrutados
ao exterior, com 116.707 (64,3% do total), mantendo uma larga distância das
Filipinas, que ocupa o segundo lugar (24.963) num pódio que se completa com o
Vietname (14.630).
O
setor dos hotéis, restaurantes e similares continua a figurar como o que mais
absorve mão-de-obra importada (47.362), seguido do da construção (43.854).
Os
trabalhadores não residentes, portadores do chamado 'blue card', apenas podem
permanecer em Macau enquanto estiver válido o seu contrato de trabalho, não
possuindo direito de residência.
Apesar
de perfazerem mais de um quarto da população de Macau (27,9% dos 649.100
habitantes estimados no final do primeiro trimestre), os trabalhadores não
residentes não contam, por exemplo, com um mandatário formal de uma associação
de imigrantes no seio da Concertação Social.
A
ala laboral tem assento, mas a situação dos trabalhadores não residentes difere
da dos locais, sendo regulada por uma lei específica.
DM
// VM
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