Lisboa,
26 mai (Lusa) -- O primeiro-ministro de São Tomé e Príncipe, Patrice Trovoada,
manifestou dúvidas que o Brasil dê muita atenção à Comunidade dos Países de Língua
Portuguesa (CPLP), instituição que vai liderar a partir de meados deste ano.
"O
Brasil vai ter outras preocupações de momento", afirmou, em entrevista à
Lusa, Patrice Trovoada, comentando o atual contexto político brasileiro.
O
vice-presidente brasileiro, Michel Temer, assumiu a Presidência temporariamente
depois do afastamento de Dilma Rousseff, no quadro de um processo de
'impeachment' (destituição) e num contexto de grande crise económica e de
vários escândalos de corrupção.
No
entanto, a "própria economia brasileira vai ter de se interrogar"
sobre o seu modelo de desenvolvimento, apoiado em "empresas de obras
públicas e ligadas ao setor do petróleo", avisou Patrice Trovoada,
apontando a CPLP como uma oportunidade para as empresas daquele país.
"O
Brasil continuará a ser um grande exportador de açúcar" e a
"tecnologia brasileira de agricultura tem muito a oferecer ao continente
africano e aos países da CPLP", afirmou o governante.
"Acredito
que, no meio de alguma dificuldade ao nível da decisão política, a CPLP deve
encorajar outros tipos de cooperação, a sociedade civil, o setor
empresarial" entre os vários países, sensibilizando as "grandes
economias", como o Brasil e Portugal, para reforçarem as parcerias no
espaço de língua portuguesa, considerou.
Para
Patrice Trovoada, "a CPLP tem que poder abrir-se aos setores criativos,
empresariais, económico e científico. O potencial [da organização] é
único".
PJA
// VM
1 comentário:
BRAZIL NAO INTRECE E NAO DA IMPORTANCIA A CPLP, PQ E UMA ORGANIZACAO SEM PODER ECONOMICO....FALA BARATU,,,,DESORGANIZADO,,,,,NAO TEM A CREDIBILIDADE,,,,E SO GASTA RECURSOS......
BRAZIL TEM RAZAO FUNDAMENTAL PARA MAO LIDAR COM A CPLP QUE NAO TEM NADA PARA APROVEITAR.......E QUE O PORTUGAL QUE ESTA A DOMINAR TUDO POR CUSTO DOS OUTROS.......
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