Luanda, 08 jun (Lusa) - A
ministra da Educação de Angola, Maria Cândida Teixeira, exortou hoje que o
Fórum dos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP) a tornar-se num
"promotor do desenvolvimento sustentável" e de "uma política
linguística de saberes e identidades".
"Na atualidade cabe ao Fórum
PALOP fazer a revolução da paz com a promoção do desenvolvimento sustentável
das nossas sociedades e de uma política linguística promotora de saberes e
identidades tão plurais quanto à língua portuguesa", disse a ministra.
A governante que falava hoje em
Luanda durante a cerimónia de abertura da 1.ª reunião de ministros da Educação
do Fórum PALOP, sublinhou que os referidos pressupostos, "solidificados
com uma cooperação vantajosa" podem "beneficiar da rentabilização de
meios e esforços".
"Da partilha de experiências
ou ainda do desenvolvimento de projetos afins. O recurso ao apoio das
organizações internacionais é, certamente, outra via para a implementação de
projetos, no sentido de se alcançar o desenvolvimento no domínio da Educação e
Ensino", apontou.
Participam nesta reunião do Fórum
PALOP os ministros da Educação e representantes de Angola, Moçambique, Cabo
Verde, Guiné-Bissau, São Tomé e Príncipe e Guiné Equatorial, bem como
Timor-Leste, como país observador.
A cooperação no domínio da
formação de professores, a mobilidade e formação técnico-profissional de
alunos, promoção de redes de investigação científica ou a troca de informação
sobre boas práticas de ensino nos países membros são alguns dos temas em
análise neste encontro.
A temática da redução da
desigualdade de ensino nos PALOP foi também sublinhada por Maria Cândida
Teixeira, que no seu entender deve "merecer o apoio" das restantes
organizações.
"Tendo em vista o
crescimento progressivo da paridade efetiva das relações entre os Estados
membros das organizações ou comunidades as quais pertencemos", adiantou.
A ministra angolana recordou que
a "par do reforço dos laços de amizade", pretende-se com este
encontro "estreitar os laços de cooperação no domínio da Educação e Ensino
e ainda identificar necessidades comuns para busca de soluções".
Algumas dessas necessidades,
observou, passam pelo "permanente esforço pela qualidade da Educação e
Ensino, bem como o estudo da língua oficial destes países plurilingues".
"Estas similaridades
constituem catalisadores para a rentabilização de meios e sinergias",
apontou.
"Por uma educação
sustentável, fortaleçamos a cooperação nos PALOP" é o lema da reunião de
Luanda.
DYAS // EL
Sem comentários:
Enviar um comentário