Díli, 11 set (Lusa) - A Fretilin,
maior força da oposição em Timor-Leste, assinalou hoje o 44.º aniversário com
um apelo para que os valores da luta pela libertação do país levem à cada vez
maior participação da população no desenvolvimento nacional.
"Já é hora de incluir todo o
povo no processo de desenvolvimento nacional de forma a garantir a participação
e contribuição de todos, em todo o processo", disse José Reis,
secretário-geral adjunto da Frente Revolucionária do Timor-Leste Independente
(Fretilin), num comunicado enviado à Lusa.
"A participação e
contribuição de todos os timorenses, no processo de desenvolvimento, garantirá
o reforço da democracia na nossa pátria Timor-Leste", acrescentou.
Em 11 de setembro de 1974, o
segundo partido a nascer em Timor-Leste, a Associação Social Democrata
Timorense (ASDT) transformou-se na Fretilin, criada em resposta ao que os
dirigentes da altura consideraram ser a necessidade de unir a população numa
frente.
A Fretilin, através do braço
político e do armado, as Falintil (Forças Armadas de Libertação Nacional de Timor-Leste),
foi a base do início das lutas pela independência de Timor-Leste e contra a
ocupação indonésia.
José Reis sublinhou que, apesar
da luta contra a invasão ter terminado, o país e os timorenses enfrentam agora
"uma nova luta contra a pobreza e a injustiça" e pelo desenvolvimento
nacional.
"No dia de hoje, devemos
honrar a memória dos nossos heróis e a longa luta que conseguimos vencer para
libertar o nosso amado Timor-Leste, e devemos dar continuidade à luta para
libertar o povo da pobreza e miséria", afirmou.
Para isso, e tal como ocorreu
quando a Fretilin nasceu como "frente inclusiva", hoje é evidente
"a necessidade do reforço da unidade e inclusão de todos no processo para
o desenvolvimento nacional", acrescentou.
ASP // EJ
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