Pequim,
22 mai (Lusa) -- A China pediu hoje aos Estados Unidos para acabar com as
missões de vigilância nas zonas marítimas sobre as quais Pequim reclama
soberania, considerando que se trata de provocações.
"Sejam
prudentes na tomada de decisões e não iniciem quaisquer ações provocatórias ou
arriscadas", pediu hoje o porta-voz do Ministério de Relações Exteriores
chinês, Hong Lei numa conferência de imprensa, na sequência do aumento da
tensão verificada nos últimos dias entre os dois países.
Um
porta-voz do Pentágono afirmou na quinta-feira que os Estados Unidos tencionam
continuar as missões de vigilância aéreas e navais nas zonas marítimas que a
China reclama como territoriais, mas Washington considera serem internacionais.
Este
conflito tem vindo a subir de tom desde 23 de novembro de 2014, altura em que a
China estabeleceu uma nova zona unilateral de identificação de defesa aérea na
costa sudeste, que inclui as ilhas que os chineses chamam Diaoyu e os japoneses
Senkaku e cuja soberania é reclamada por ambos os países.
Em
dezembro de 2014, o vice-presidente norte-americano, Joe Biden, manifestou
preocupação face a esse procedimento, tendo afirmado que a situação causava
"significativa apreensão", após reunião com o Presidente chinês, Xi
Jinping.
CZP/APN
// APN
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