A
polícia das Filipinas confirmou ter impedido hoje um atentado, alegadamente de
um grupo com ligações ao Estado Islâmico, perto da embaixada dos Estados Unidos
em Manila, onde foi encontrado um engenho explosivo.
“Não
temos ainda provas materiais, mas pode-se argumentar que o frustrado ataque à
bomba é obra do grupo Maute”, disse, em conferência de imprensa, o diretor da
polícia das Filipinas, Ronald dela Rosa.
Dela
Rosa explicou que o engenho explosivo encontrado hoje num caixote do lixo perto
da embaixada norte-americana era parecido aos usados no atentado na cidade de
Davao (sul) em setembro, em que morreram 14 pessoas e na sequência do qual
foram detidos vários membros dessa formação islamita com ligações ao grupo
extremista Estado Islâmico (EI).
O
chefe da polícia disse, no entanto, não poder confirmar se o objetivo do
atentado era a embaixada dos EUA em Manila.
Horas
antes desta conferência de imprensa, a polícia de Manila desativou um engenho
explosivo encontrado num caixote de lixo a poucos metros da embaixada dos
Estados Unidos da América na capital das Filipinas.
Uma
unidade policial detonou o que a polícia descreveu como um pacote suspeito, que
parecia um engenho explosivo improvisado.
Foi
uma varredora de ruas que telefonou à polícia depois de ter encontrado um
telemóvel preso a uma espécie de garrafa-cilindro num embrulho preto, com fios
a ligar o cilindro ao telefone.
O
Grupo Maute é uma organização armada muçulmana sediada em Lanao do Sul, que
apareceu em 2012 então com o nome Khilafah Islamiyah Movement (KIM).
Atualmente
é controlado pelos irmãos Omar e Abdulá Maute Romato, que estudaram no Egito e
Jordânia, respetivamente, segundo o Institute for Policy Analyisis of Conflict.
SAPO
TL com Lusa – Foto: O diretor da polícia das Filipinas, Ronald dela Rosa
durante a conferência de imprensa em Manila, nas Filipinas, no dia 28 Novembro
2016. Foto@ Mark R. Cristino/EPA
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