terça-feira, 26 de maio de 2015

Filipinas vão continuar a voar sobre o Mar do Sul da China, diz presidente


As aeronaves militares e comerciais das Filipinas vão continuar a voar sobre as áreas disputadas do Mar do Sul da China, apesar dos avisos de Pequim, disse hoje o Presidente Benigno Aquino.

"Vamos manter as rotas aéreas, com base na lei internacional das várias convenções que subscrevemos", disse Benigno Aquino, quando questionado sobre se as Filipinas aceitam a posição da China.

O exército chinês ordenou, na semana passada, que um avião de vigilância da Marinha norte-americana, um P-8 Poseidon, abandonasse o espaço aéreo sobre as ilhas disputadas de Spratly, no Mar do Sul da China.

O Ministério dos Negócios Estrangeiros veio sublinhar, mais tarde, que a China tem soberania sobre essas águas, recursos marítimos e espaço aéreo.

A China reclama quase todo o Mar do Sul da China, incluindo as águas junto à costa das Filipinas e outros vizinhos asiáticos.

As autoridades chinesas estão a realizar aterros nas Spratlys, localizadas entre o Vietname e as Filipinas, de modo a transformar recifes em ilhas que possam acolher pistas de aterragem e outras instalações militares.

Aquino garantiu que as Filipinas não vão abdicar do seu território a favor da China, apesar de admitir que os dois países têm grandes disparidades no que toca à capacidade militar.

"Vamos exercer os nossos direitos sobre a nossa zona exclusive económica. O fundamental é - e que isto seja claro - que vamos defender os nossos direitos o melhor que pudermos", frisou.

Aquino disse ainda que as Filipinas estão a trabalhar de perto com os Estados Unidos, seus aliados de longa data e parceiros de defesa, mas não quis dar pormenores.

Notícias Ao Minuto com Agência Lusa

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