As
aeronaves militares e comerciais das Filipinas vão continuar a voar sobre as
áreas disputadas do Mar do Sul da China, apesar dos avisos de Pequim, disse
hoje o Presidente Benigno Aquino.
"Vamos
manter as rotas aéreas, com base na lei internacional das várias convenções que
subscrevemos", disse Benigno Aquino, quando questionado sobre se as
Filipinas aceitam a posição da China.
O
exército chinês ordenou, na semana passada, que um avião de vigilância da
Marinha norte-americana, um P-8 Poseidon, abandonasse o espaço aéreo sobre as
ilhas disputadas de Spratly, no Mar do Sul da China.
O
Ministério dos Negócios Estrangeiros veio sublinhar, mais tarde, que a China
tem soberania sobre essas águas, recursos marítimos e espaço aéreo.
A
China reclama quase todo o Mar do Sul da China, incluindo as águas junto à
costa das Filipinas e outros vizinhos asiáticos.
As
autoridades chinesas estão a realizar aterros nas Spratlys, localizadas entre o
Vietname e as Filipinas, de modo a transformar recifes em ilhas que possam
acolher pistas de aterragem e outras instalações militares.
Aquino
garantiu que as Filipinas não vão abdicar do seu território a favor da China,
apesar de admitir que os dois países têm grandes disparidades no que toca à
capacidade militar.
"Vamos
exercer os nossos direitos sobre a nossa zona exclusive económica. O
fundamental é - e que isto seja claro - que vamos defender os nossos direitos o
melhor que pudermos", frisou.
Aquino
disse ainda que as Filipinas estão a trabalhar de perto com os Estados Unidos,
seus aliados de longa data e parceiros de defesa, mas não quis dar pormenores.
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Ao Minuto com Agência Lusa
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