TAXA DE DESEMPREGO EM MACAU CAIU 0,2 NO 1º TRIMESTRE

Macau, China, 13 mai (Lusa) -- A taxa de desemprego em Macau no primeiro trimestre deste ano caiu 0,2 pontos percentuais para 1,7% face ao mesmo período de 2014, mas o número de pessoas empregadas subiu mais de 13,5%, foi hoje anunciado.

De acordo com os dados dos Serviços de Estatística e Censos do Governo de Macau, no final do primeiro trimestre estavam empregados em Macau 399.500 pessoas, mais 13,55% do que nos primeiros três meses de 2014.

A população ativa também aumentou 12,3% para 406.300 pessoas.

A mediana do rendimento dos empregados subiu 25% para 15.000 patacas (1.666 euros), acrescenta o estudo dos Serviços de Estatística.

Apesar de algum decréscimo face ao último trimestre de 2014, o número de pessoas empregadas nas "lotarias e outros jogos de aposta" é de 84.600, mais 3.500 do que no mesmo período de 2014.

O setor do jogo é o principal motor da economia de Macau e a principal fonte de receita da administração que cobra impostos diretos de 35% sobre as receitas dos espaços de jogo e cerca de 4% de impostos indiretos para fins tão diversos como a promoção turística.

Uma forte subida -- de mais 90,7% - registou-se no número de trabalhadores no setor da construção, que passaram a totalizar 57.600.

Já os hotéis e similares registaram uma quebra de 12,4% para 26.100 trabalhadores.

Nas estatísticas do emprego do primeiro trimestre em Macau verifica-se ainda que a taxa de atividade subiu 2,4 pontos percentuais para 74,3% e que o número de desempregados se manteve estável em 6.800 pessoas, das quais apenas 400 estavam à procura do primeiro emprego.

Entre os residentes, o desemprego é mais elevado -- 2,4% - num universo de 288.900 pessoas ativas e de 282.100 empregados.

Excetuando os residentes de Macau -- titulares do Bilhete de Identidade de Residentes -- que podem permanecer na cidade mesmo sem trabalho, os restantes habitantes só podem conseguir emprego através do denominado "cartão azul", ou título de Trabalhador Não Residente, estatuto que lhes permite residir na cidade enquanto se mantiver a necessidade do seu trabalho, mas que não adquire estatuto de residente.

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