quarta-feira, 14 de setembro de 2016

Portugueses vencem segunda etapa do Tour de Timor e lideram classificativa


Díli, 14 set (Lusa) - Os ciclistas portugueses David Vaz e Celina Carpinteiro foram hoje os primeiros, na categoria masculina e feminina, a cruzar a meta na segunda etapa do Tour de Timor, que percorreu 92,5 quilómetros entre Manatuto a Quelicai (Baucau).

David Vaz, que tinha ficado em segundo na primeira etapa da prova, na terça-feira, completou o percurso em 3:02:46.90, mais de oito minutos à frente do segundo classificado, o malaio Muhammad Fauzan Ahmad Lufti, e quase nove à frente do terceiro, o australiano Craig Cooke.

Na categoria feminina, as portuguesas Celina Carpinteiro e Ilda da Silva Pereira repetiram a classificação de primeira e segunda da primeira etapa, ultrapassando a meta com um tempo de 3:53:40.70 e de 3:54:57.70, respetivamente.

A terceira mulher a ultrapassar a meta foi a tailandesa Nuntana Supuksorn.

Pela segunda etapa consecutiva, Jacinto de Jesus da Costa foi o primeiro timorense a chegar à meta.

No final da segunda etapa, David Vaz e Celina Carpinteiro lideram a geral.

A edição de 2016 do Tour de Timor, que decorre até sábado, é composta por cinco etapas em bicicleta de montanha, contando com 120 participantes de 19 nações.

A terceira etapa, na quinta-feira, liga Quelicai a Iliomar (Lautem) e tem uma distância de 83,5 quilómetros.

A quarta etapa é entre Iliomar e Com (104 quilómetros) e a quinta entre Lospalos e Baucau (87 quilómetros).

Os vencedores dividem prémios no valor total de 58.000 dólares (quase 52.000 euros) e a primeira e última etapa da prova estão registadas pela União Ciclista Internacional, permitindo aos vencedores acumular pontos para a sua classificação internacional.

Criado em 2009 pelo então Presidente da República José Ramos-Horta, o Tour de Timor contou na sua edição inaugural com mais de 300 participantes de 12 países.

Com grande parte das etapas a passarem por zonas montanhosas do centro de Timor-Leste, a corrida pode ser particularmente dura devido às condições do piso, às muitas subidas e à temperatura elevada.

Os promotores recordam que são "cinco dias de passeios duros e aventureiros" em "paisagens naturalmente belas, passando por terrenos montanhosos e águas cristalinas".

ASP // MP

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