Díli,
13 set (Lusa) - A ciclista portuguesa Celina Carpinteiro e o atleta do
Cazaquistão Kirrill Kazantsev venceram hoje a primeira etapa do Tour de Timor,
disputada entre a capital Díli e a vila de Manatuto.
Na
seção masculina, o segundo classificado na etapa foi o português David Vaz,
tendo Ilda Silva Pereira, também portuguesa, ficado em segundo lugar na seção
feminina, atrás de Celina Carpinteiro.
O
primeiro timorense a acabar a etapa, de 82,5 quilómetros, foi Jacinto de Jesus
da Costa.
A
edição de 2016 do Tour de Timor é composta por cinco etapas em bicicleta de
montanha, contando com 120 participantes de 19 nações, segundo dados oficiais.
O
evento desportivo, o mais internacional de todos os que decorrem anualmente em
Timor-Leste, conta com 60 ciclistas timorenses e igual número de
internacionais, sendo de se destacar a presença da primeira timorense a
competir em bicicleta de montanha nos Jogos Olímpicos Rio2016, Anche Cabral.
A
segunda etapa, na quarta-feira, liga Manatuto a Quelicai (Baucau) - numa distância
de 92,5 quilómetros - e a terceira liga esta localidade e Iliomar (Lautem) a
sudeste, com passagem por Uatulari e Uatucarbau (Viqueque) e uma distância
total de 83,5 quilómetros.
A
quarta etapa é entre Iliomar e Com (104 quilómetros) e a quinta entre Lospalos
e Baucau, numa distância total de 87 quilómetros.
Os
vencedores dividem prémios no valor total de 58.000 dólares (quase 52.000
euros) e a primeira e última etapa da prova estão registadas pela União
Ciclista Internacional, permitindo aos vencedores acumular pontos para a sua
classificação internacional.
"O
objetivo do Tour de Timor é promover o desporto e o turismo timorenses junto da
comunidade internacional", destacou Leovigildo Hornai, secretário de
Estado da Juventude e Desporto.
Criado
em 2009 pelo então Presidente da República José Ramos-Horta, o Tour de Timor
contou na sua edição inaugural com mais de 300 participantes de 12 países.
Com
grande parte das etapas passadas em zonas montanhosas do centro de Timor-Leste,
a corrida pode ser particularmente dura devido às condições do piso, às muitas
subidas e à temperatura elevada.
Os
promotores recordam que são "cinco dias de passeios duros e
aventureiros" em "paisagens naturalmente belas, passando por terrenos
montanhosos e águas cristalinas".
ASP
// NF
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