Díli,
07 nov (Lusa) - Cerca de 1.500 aldeias, de um total de 2.225, e cerca de 300
sucos, de um total de 442, necessitam de levar a cabo uma segunda volta para as
eleições locais timorenses, segundo dados provisórios a que a Lusa teve acesso.
A
segunda volta, que decorre no próximo domingo, é necessária em casos em que o
candidato a chefe de aldeia ou chefe de suco, equivalente a freguesia em
Timor-Leste, não obteve na primeira votação, a 29 de outubro, mais de 50% dos
votos.
"Os
dados ainda estão a ser recolhidos e compilados mas tudo indica que será
necessária uma segunda volta em cerca de 1.500 aldeias e 300 sucos", disse
à Lusa fonte do Secretariado Técnico da Administração Eleitoral (STAE).
Um
total de 2.071 pessoas, incluindo 319 mulheres, apresentou-se em Timor-Leste
como candidatos à eleição das autoridades locais e tradicionais dos 442 sucos
do país, segundo o STAE.
O
processo de eleição das autoridades locais, que poderá terminar a 24 de
novembro, abrange a escolha dos responsáveis nos 442 sucos (equivalentes a
freguesias), que passam a ser geridos por quatro estruturas: Conselho de Suco,
chefe de Suco, Assembleia de Aldeia e chefe de Aldeia.
O
Conselho de Suco, o órgão deliberativo do suco, é composto pelo chefe de Suco e
chefes de Aldeia, uma delegada e um delegado por cada aldeia, um representante
e uma representante da juventude de cada aldeia e um lian-na'in.
O
chefe de Suco é o órgão executivo do suco, eleito para mandatos de sete anos
que só podem ser renovados uma vez.
A
Assembleia de Aldeia é formada por todos os cidadãos com mais de 16 anos, que
por sua vez elegem o chefe de Aldeia.
O
processo eleitoral ficou marcado por algumas críticas sobre irregularidades que
o Governo rejeitou defendendo o processo adotado para o voto que, explicou, foi
aprovado por todos os partidos com assento parlamentar.
ASP
// VM
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