quinta-feira, 26 de janeiro de 2017

São Tomé e Príncipe propõe a Timor-Leste intercâmbio nas áreas económicas

São Tomé 25 jun (Jan) - O governo são-tomense propôs a Timor-Leste um intercâmbio em áreas económicas como finanças públicas, imposto e gestão dos fundos petrolíferos, disse hoje aos jornalistas o secretário-geral do G7+, Helder Costa.

"O Sr. Ministro [são-tomense das Finanças] propôs-nos hoje um intercâmbio entre Timor-Leste e São Tomé e Príncipe sobre planeamento, orçamento, sobre gestão de finanças publicas e sobre o imposto, onde São Tomé e Príncipe tem uma experiencia mais avançada e Timor-Leste quer aprender também", disse o responsável, durante uma visita ao país africano.

O timorense Hélder Costa falava aos jornalistas à margem de uma visita de quatro dias da ministra das Finanças de Timor-Leste, Santina Cardoso, a São Tomé e Príncipe.

A delegação timorense visita o arquipélago a convite das autoridades são-tomenses para discutir a cooperação bilateral, no âmbito do Grupo do G7+, uma associação voluntária de países afetados por conflitos e que estão em transição para a próxima fase do desenvolvimento.

Após uma reunião hoje de manhã com o ministro são-tomense das Finanças, Comércio e Economia Azul, Américo Ramos, Hélder Costa afirmou que Timor-Leste oferece por seu lado "experiencia em gestão de recursos naturais".

"Timor-Leste tem gerido um modelo do fundo petrolífero e tornou-se um modelo internacional, que está a ser seguido por várias nações e queremos ensinar isso aos nossos irmãos de São Tomé", acrescentou.

O G7+ foi criado em abril de 2010, na capital timorense, e hoje já integra 20 países, nomeadamente Afeganistão, Burundi, Republica Centro Africana, Chade, Camarões, Costa do Marfim, Congo Brazzaville, Guiné Conacri, Guiné Bissau, Haiti, Libéria, Papua Nova Guiné, Serra Leoa, Somália, Ilhas Salomão, Sudão do Sul, Timor-leste, Togo; Iémen e São Tomé e Príncipe que aderiu a esta instituição em maio de 2014.

A visita a São Tomé e Príncipe visa promover a solidariedade e cooperação entre os estados frágeis através da troca de experiencias e fazer uma advocacia de influência junto a comunidade internacional.

MYB // FPA

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