terça-feira, 5 de maio de 2015

FO OAN BA OAN FETO RASIK, AS TAMA KADEIA TINAN 28


DILI - Tribunal Distrital Dili (TDD) aplika pena prizaun tinan 28 no indimizasaun $2500 ba arguidu AS, tanba provadu halo krime violasaun seksual agravadu hasoru nia oan feto rasik NJB neebe momentu nee ho tinan 14.

Liu husi leitura akordaun Tribunal lee sai faktus provadu katak arguidu halo duni praktika relasaun seksual ba NJB, neebe lezada hanesan nia oan feto rasik. Arguidu halo relasaun seksual nee iha Ermera, hahu iha Outobru 2012 to 2013 no kuntinua halo to lezada isin rua. Maske isin rua, arguidu kontinua halo violasaun seksual to lezada halo fulan nen iha Marsu 2014 mak para relasaun seksual tanba lezada nia kabun bot. Nunee iha Junu 2014 nia laran lezada hahoris bebe feto ida.

Arguidu halo violasaun seksual ba nia oan feto bainhira nia kaben ba tiha halo natar iha sub-distritu Hatulia, mak arguidu aporveita tempu hodi halo violasaun seksual ba nia oan feto numeru 5, husi maun alin nain hitu. Arguidu nia kaben so tempu deit mak mai uma, ho ida neemak arguidu mos kuntinua halo hela deit relasaun seksual ba NJB hamutuk 18. No arguidu mos konfesa ba Tribunal katak nia halo duni relasaun seksual ba nia oan feto NJB neebe iha tempu nee sei ho idade menor.

Hare ba sirkuntansia hirak nee, Tribunal aplika pena prizaun tinan 28 ba arguidu AS. No arguidu mos tenke selu indimizasaun ba lezada ho valor osan $2500. Informasaun kompletu iha STL Jornal no STL Web, edisaun Kuarta (06/4/2015). Domingas Gomes

Suara Timor Lorosae

TARSISIO REKONESE ASINA PAGAMENTU BA KOMPANIA LARARKIA


DILI - Arguidu Tarsisio do Carmo rekonese halao duni pagamentu ba kompania Lararkia hamutuk $1,410,000.00 ba projetu TV educasaun nian iha 2009.

Liu husi audensia julgamentu arguidu Tarsisio do Carmo deklara, nia parte rekonese halo duni pedidu pagamentu ba kompania Lararkia, tanba hetan autorizasaun no aprovasaun husi arguidu Joao Cançio Freitas.

Nia hatutan, hanesan diretor nasional ba administrasaun finansas, logistika no aprovizionamentu ministeriu educasaun iha tempu nee nia halo tuir deit nia fungsaun servisu nian. Bainhira iha ona autorizasaun no aprovasaun husi ministru Joao Cançio nia mos asina deit.

Nunee sasin Augusto Barreto Lopes hanesan xefe gabineti ba protokolu no informasaun arguidu Joao Cançio nian hatete, nia iha duni konesementu kona ba harii sistema TV educasaun iha ministeriu educasaun, maibe kona ba prosesu nia la hatene.

No nia rasik la hatene konpania ida neebe mak atu kaer, maibe depois projetu nee lao ona mak foin hatene husi asesor internasional iha ministeriu esducasaun ida naran Thomas mak dehan ba nia katak kompania Lararkia husi Darwin mak kaer projetu nee. Informasaun kompletu iha STL Jornal no STL Web, edisaun Kuarta (06/4/2015). Domingas Gomes

Suara Timor Lorosae

Devolução de documentos sobre espionagem a Timor-Leste é só "primeiro passo"


Díli, 05 mai (Lusa) - A devolução pela Austrália de documentos que confiscou ilegalmente a Timor-Leste e que detalhavam atividades de espionagem de Camberra sobre o Tratado do Mar de Timor é só "um primeiro passo", disseram hoje ministros timorenses.

"É um progresso do processo em si. Mas é o primeiro passo Ainda há muito para fazer no futuro", disse à Lusa Hernâni Coelho, ministro dos Negócios Estrangeiros, questionado sobre se essa decisão de Camberra abre as portas às negociações bilaterais sobre as fronteiras marítimas.

"Reconhecemos que este processo não é simples nem fácil de resolver. O importante é que comecemos as negociações e que tenhamos uma perspetiva para o futuro de convergir com os nossos países vizinhos", afirmou.

No domingo o Governo timorense anunciou que Camberra tinha aceitado devolver os documentos timorenses que confiscou numa rusga aos escritórios de um advogado em Camberra em 2013 e que detalhavam as atividades de espionagem australiana.

"Após 16 meses a defender veementemente o direito de confiscar e manter os documentos, o Governo australiano escreveu agora ao Tribunal Internacional de Justiça (TIJ), afirmando que deseja devolvê-los", informa o gabinete do porta-voz do Governo, Agio Pereira.

No dia 22 de abril, o Tribunal respondeu à carta australiana, autorizando a devolução dos documentos, ainda selados, sob a supervisão de um representante de Timor-Leste", explica.

Questionado sobre se esta entrega dos documentos "alivia" o mal-estar que a ação australiana tinha provocado, Hernâni Coelho disse que "esta é a realidade" em que decorre o processo.

"Mas temos que encarar isto de forma madura. Este é um processo que tem que decorrer dentro de mecanismos em que os padrões internacionais são respeitados e cumpridos", afirmou.

"A fronteira marítima, a independência nunca estaria completo sem ter a jurisdição do nosso território delimitado", reiterou, explicando que tudo está ainda "numa fase muito inicial".

Sem querer tecer comentários alargados - remetendo o assunto para o porta-voz do Governo -, Alfredo Pires, ministro do Petróleo e Recursos Naturais, recordou que este foi um ato da Austrália que "Timor-Leste não achou apropriado" mas que agora "parece ter tido uma solução".

"Timor-Leste está sempre aberto a qualquer tipo de diálogo. Temos as nossas ideias bastante fixas mas estamos prontos para analisar vários cenários que levem a uma solução. As duas partes têm que se reunir", afirmou.

"Ainda falta o diálogo", insistiu.

Recorde-se que os documentos pertencentes a Timor-Leste foram apreendidos no escritório do advogado Bernard Colleary, em Camberra, a 03 de dezembro de 2013, por uma equipa de agentes da ASIO (Organização Australiana de Serviços Secretos).

O comunicado refere que os materiais forneciam "detalhes sobre atividades de espionagem por parte da Austrália em relação a Timor-Leste, durante a negociação do Tratado sobre Determinados Ajustes Marítimos no Mar de Timor (DAMMT)" o que obrigou o Estado timorense a apresentar uma queixa contra a Austrália junto do TIJ, em Haia.

Na queixa, recorda o comunicado, Timor-Leste tinha como um dos seus objetivos a devolução destes documentos.

ASP // DM

Organização timorense alerta para violência entre grupos rivais de artes marciais


Díli, 05 mai (Lusa) - Uma organização timorense alertou hoje os residentes de algumas zonas do centro de Díli para estarem conscientes do risco de possíveis confrontos entre dois grupos rivais de artes marciais, que começaram no fim-de-semana passado.

Num alerta de segurança divulgado hoje a Fundação Mahein (FM) explica que durante o fim-de-sema se verificaram confrontos de rua entre elementos de dois dos maiores grupos de artes marciais de Timor-Leste, ambos ilegalizados, a PSHT e a Kera Sakti.

"A FM alerta da possibilidade de mais confrontos nas ruas entre grupos rivais nas zonas do Farol, Aimutin e Bebonuk, porque a PNTL ainda não controlou a situação", explica o comunicado.

"Todos os cidadãos timorenses e estrangeiros devem estar atentos ao potencial de violências nestas zonas, especialmente durante a noite e devem tomar as medidas necessárias para garantir a sua segurança pessoal", refere.

Fonte da PNTL disse à Lusa que as autoridades estão a acompanhar a situação e a "tomar as medidas necessárias".

Segundo a FM a recente onda de confrontos estará relacionada com um vídeo procedente da Irlanda que mostra confrontos entre elementos dos dois grupos durante os quais um dos jovens é violentamente espancado.

"Tudo indica que os confrontos em Díli começaram como vingança por membros do mesmo grupo do homem que foi espancado", explica a FM.

Recorde-se que milhares de jovens timorenses imigraram para a Irlanda à procura de trabalho nos últimos anos.

Nos últimos meses o Governo timorense tem feitos esforços no intuito de controlar a atuação de membros dos grupos de artes marciais, alguns dos quais agentes da própria PNTL e das forças de defesa (FDTL).

Este é um problema recorrente em Timor-Leste e já em 2002 e 2003 as organizações de artes marciais viram-se envolvidas em incidentes idênticos, com conflitos e rivalidades antigas.

A situação chegou a tal ponto no final de 2014 que, em janeiro, o então primeiro-ministro Xanana Gusmão presidiu a uma cerimónia em que cerca de 290 elementos da polícia (PNTL) e forças armadas timorenses (F-FDTL) que participaram em grupos de artes marciais renovaram o seu juramento.

Fundada em Java Oriental, na Indonésia, em 1922, a PSHT tem atualmente mais de um milhão de membros naquele país, bem como elementos na Malásia, Singapura, Holanda, França e Portugal, entre outros.

Em Timor-Leste, onde a PSHT chegou em 1983, a organização tem cerca de 3.500 "gurus", os instrutores mais graduados, com mais de 30 mil membros em todo o país.

Estima-se que a Kera Sakti tenham também vários milhares de membros.

ASP // DM

Executivo e parlamento timorense querem resolver situação de obras de emergência


Díli, 05 mai (Lusa) - O Governo e o Parlamento Nacional timorenses vão trabalhar conjuntamente para resolver a situação polémica criada em torno das obras de emergência implementadas em vários pontos de Timor-Leste depois das cheias de 2013.

As obras, que suscitaram já uma comissão de inquérito parlamentar, foram afetadas por inúmeros problemas, incluindo atrasos na sua conclusão, má qualidade dos trabalhos e atrasos no pagamento.

"O Governo e o Parlamento Nacional têm boas intenções em resolver este assunto da melhor forma. Mas temos que seguir o processo", disse à Lusa Gastão de Sousa, ministro das Obras Públicas, Transportes e Telecomunicações.

"As Obras Públicas vão levantar os dados, depois vão ser analisados os custos e depois iremos ao Parlamento Nacional para ver quais são os projetos que devemos pagar e de onde obter a verba", afirmou.

O ministro disse que "as orientações são claras" que as obras vão ser suspensas e que se vai analisar "o que foi feito, a qualidade com que foram executadas e a forma como se vai pagar".

Recorde-se que, em fevereiro, o parlamento timorense aprovou uma resolução que pedia uma auditoria do Tribunal de Contas ao Ministério das Obras Públicas por esse programa de obras de emergência.

A resolução foi um dos resultados da primeira comissão de inquérito criada pelo parlamento timorense, que investigou as obras aprovadas pelo Governo para realizar em vários distritos de Timor-Leste afetados pelas cheias.

Além de pedir a auditoria a resolução solicitava ao Ministério das Obras Públicas que atue "em conformidade com a legislação de aprovisionamento e execução de despesas e procedimentos para implementação de projetos de emergência".

Recomendava ainda ao Governo que "atue de modo a garantir um desenvolvimento sustentado e estável das empresas locais".

Em causa estão 152 projetos no valor de mais de 74 milhões de dólares aprovados para os distritos de Covalima, Ainaro, Manufahi, Manatuto e Viqueque.

No seu relatório, obtido pela Lusa, a comissão parlamentar considera que não foi adequadamente fundamentado o recurso direto às empresas e consórcios para realização das obras, não tendo sido celebrados contratos entre estas e o Ministério das Obras Públicas ou qualquer outra entidade pública.

A comissão considera ainda que "não foi avaliada a existência de cabimente orçamental previamente às decisões para execução das obras e não foi emitida autorização para realização de despesa".

Nem o Ministério das Obras Públicas nem a Agência de Desenvolvimento Nacional (ADN) participaram "no levantamento de danos feito pelos consultores, não avaliaram os desenhos e os orçamentos feitos pelos consultores e não acompanharam a execução das obras.

ASP // DM

CPLP inicia ciclo de exposições para financiar erradicação da fome


Lisboa, 05 mai (Lusa) -- A Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) inaugura a 14 de maio em Lisboa a primeira de um ciclo de 50 exposições destinadas a angariar fundos para financiar projetos de erradicação da fome nos nove países lusófonos.

Patentes nas mostras estarão obras, doadas para o efeito, de 50 artistas plásticos dos países de língua portuguesa, entre os quais Mário Cesariny, Alberto Trindade, Paulo Ossião, Laranjeira Santos, Moisés Preto Paulo, David Levy Lima, Lívio de Morais e Júlio Quaresma (a obra de Cesariny foi doada por Alberto Trindade, um dos seus discípulos), indicou a CPLP em comunicado enviado à Lusa.

O Torreão Poente da Praça do Comércio acolherá entre 14 e 31 de maio a primeira exposição, que seguirá em junho para o Centro de Congressos do Estoril e que se prevê siga depois para outras cidades do país, como Santarém e Faro, e inicie uma digressão internacional até ao final do ano.

A CPLP precisa que o acervo que integra esta primeira exposição "é composto fundamentalmente por telas, esculturas, cerâmicas e tapeçarias mas também por fotografia, incluindo as dez fotos vencedoras de um concurso de fotografia digital promovido 'online'".

"Com esta exposição, e com as que se seguirão, pretende-se valorizar o acervo, dando-lhe notoriedade e currículo para poder ser leiloado em 2016. No decorrer das exposições, as peças estarão devidamente identificadas e com um preço estabelecido pelo artista e pela campanha e, se forem vendidas, o artista compromete-se a repor o acervo com outra peça da sua autoria", refere-se no comunicado.

"Sobre esta segunda peça, o autor doa 30 por cento à campanha 'Juntos Contra a Fome'. Todas as peças com que o acervo começa são totalmente doadas à campanha, com direitos de imagem incluídos", acrescenta o texto.

A CPLP sublinha ainda que "os recursos obtidos com a venda direta ou em leilão das peças de arte doadas a favor da campanha 'Juntos Contra a Fome' vão permitir a implementação dos projetos selecionados que promovem o investimento na agricultura familiar sustentável e a proteção social de pessoas afetadas pela fome nos Estados membros da Comunidade".

A campanha "Juntos Contra a Fome" apresenta-se como uma iniciativa desenvolvida pela CPLP em parceria com a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) com o objetivo de mobilizar a sociedade para a construção de uma comunidade de povos livre da fome.

ANC // VM

POR UM ENSINO DA LÍNGUA EM MOVIMENTO


Imagine uma aula de língua portuguesa. O que vem à sua mente? Muito provavelmente você se lembrou de assuntos como conjugação dos verbos, ortografia, classificação sintática etc. Essas e outras questões de gramática costumam ser muito trabalhadas nas aulas de português (e também de outras línguas). Mas e a leitura e produção de textos escritos? E a prática da língua oral (fala e escuta)? Esses aspectos fundamentais na aprendizagem da língua muitas vezes ficam esquecidos, quando na verdade eles deveriam ser o foco das atenções na sala de aula. O estudo da gramática é muito importante, mas não pode ser a única e nem a principal preocupação no ensino e aprendizagem de uma língua.

As línguas são, antes de mais nada, instrumentos de comunicação entre os indivíduos. Por meio dela, comunicamos fatos, ideias, conceitos e sentimentos. Quando estudamos uma língua (seja ela materna ou não), precisamos ter em mente que esse é o objetivo fundamental do aprendizado: compreender e se expressar melhor, na fala e na escrita, em todas as situações em que precisamos usar aquela língua. Estudar a gramática é uma ferramenta que temos para conseguir manejar a língua com mais facilidade, e assim utilizar todos os seus recursos para comunicar melhor as ideias.

Cada língua tem sua própria estrutura ou sistema de funcionamento, que é a sua gramática. Para saber falar e escrever uma língua, não precisamos conhecer a fundo sua gramática, mas seu estudo pode nos ajudar a melhorar nossa comunicação. É como se fosse um automóvel: não precisamos conhecer todas as peças, saber montá-las e desmontá-las para aprender a dirigir; mas se estudarmos mecânica automotiva, saberemos melhor como fazer a manutenção e poderemos aproveitar ao máximo o potencial do veículo.

A gramática que se estuda na escola é, geralmente, a chamada gramática tradicional ou gramática normativa. Essa gramática pretende dizer o que é “certo” e o que é “errado” na língua. Na verdade, ela apenas descreve a norma padrão, ou seja, um conjunto de regras socialmente bem visto e utilizado em situações formais de comunicação, como ao redigir um documento, por exemplo. O conhecimento da norma padrão é, sem dúvida, muito importante para que o indivíduo consiga circular nos meios letrados da sociedade, e por isso, é compreensível que a escola se preocupe tanto em ensiná-la. O problema está na maneira como normalmente se faz isso.

Baseando-se em um modelo de ensino conservador, muitos professores ainda acham que ensinar a língua é apenas ensinar a tal “língua correta”. Preocupam-se mais em fazer seus alunos decorar regras do que em levá-los a raciocinar, e dão mais atenção aos pormenores gramaticais do que à reflexão sobre a língua e as ideias que se podem expressar por meio dela. Essa forma de trabalhar é mais cômoda, pois assim não é necessário pensar muito – basta carregar sempre o mesmo velho livro de regras debaixo do braço, e reproduzir incansavelmente uma receita pronta de “aula de português” que já existe há séculos.

Entretanto, além de esse método tornar a aula um tanto desinteressante, o resultado costuma não ser o esperado. Quando o aluno apenas decora e repete regras em frases soltas, sem contexto, está aprendendo a montar e desmontar um carro sem, no entanto, saber dirigi-lo. Isso significa que ele pode até aprender a fazer complicadas classificações gramaticais e, contudo, ter muita dificuldade para compreender um texto ou escrever com coerência e clareza de ideias.

A maneira mais eficiente de aprender a norma é tendo contato com textos falados e escritos que a seguem. Muito melhor do que ficar decorando regras e exceções é pôr a língua em uso, ou seja, praticar: ler, ouvir, falar e escrever muito. Isso vale tanto para o aprendizado da própria língua materna quanto para segunda língua. Somente depois de ter contato com a língua viva – o texto – é que podemos dissecá-la para analisar seus sistemas internos de funcionamento, que são as regras gramaticais.

Embora a gramática seja um assunto muito interessante, ela deve ser estudada como um instrumento para aperfeiçoar o uso da língua, e não como o objetivo em si. De que adianta, por exemplo, saber classificar o sujeito da oração se a pessoa não consegue se expressar com clareza? Não faz sentido estudar mecânica para montar um carro, peça por peça, e deixá-lo parado num canto, sem nunca andar nele. Assim também, a língua não nos serve para nada se não tivermos nada para ouvir ou dizer, ler ou escrever nela. Precisamos, portanto, voltar nossa atenção para o texto (seja ele falado ou escrito), pois ele representa a língua em pleno funcionamento. O texto é a base de toda comunicação, e se desejamos aprender ou ensinar uma língua é porque queremos nos comunicar por meio dela.

Matadalan - Vivian Paixão, profa. Mestre em Letras Vernáculas (PQLP/CAPES)

Maior projecto de Timor-Leste acolhe primeira exposição internacional de construção


Empresas timorenses e internacionais participam esta semana, em Dili, na primeira Exposição Internacional do Sector da Construção e Obras, um evento apoiado pelas autoridades timorenses e que está a suscitar interesse entre as empresas da região.

O evento, que conta com o apoio da Secretaria de Estado para o Apoio e Promoção do Sector Privado (Seapri) e do Instituto de Apoio ao Desenvolvimento Empresarial decorre entre terça e sexta-feira no Timor Plaza, o maior projecto de investimento privado em Timor-Leste.

Trata-se, de acordo com os organizadores, de “abrir oportunidades de negócio tanto para empresas nacionais como estrangeiras”, beneficiando “do aumento da construção que se observa em Timor-Leste há vários anos.”

Estima-se que com projectos tanto públicos como privados o montante dos negócios do sector da construção poderá duplicar nos próximos cinco anos, impulsionado em grande parte pelo projecto de desenvolvimento da região especial de Oe-Cusse Ambeno.

O evento está a suscitar particular interesse entre os empresários da cidade australiana de Darwin, sendo esperada uma delegação de 20 empresas lideradas pelo Conselho Internacional Empresarial da Câmara de Comércio do Território Norte.

Jape Kong Su, proprietário do Timor Plaza, um dos exemplos do novo dinamismo da cidade de Dili, é o dono do Jape Group of Companies, uma empresa fundada em 1976 em Darwin pela família de origem timorense e que voltou ao país depois da independência.

Natural de Balibo, o timorense de ascendência chinesa Jape Kong Su tornou-se no maior investidor nacional no país, com este projecto, que inclui um hotel, escritório e apartamentos e que custou mais de 50 milhões de dólares.

Actualmente, o Timor Plaza é um dos locais mais visitados em Dili, dispondo de um cinema, lojas, escritórios de algumas das principais empresas do país, restaurantes e apartamentos.

Os sectores de comércio, a grosso e a retalho, e da construção são os maiores empregadores e maiores geradores de rendimentos da economia não-petrolífera de Timor-Leste, de acordo com dados do Ministério das Finanças.

Os dois sectores representavam 77% do rendimento total gerado na economia timorense em 2013 quando os negócios não-petrolíferos timorenses geraram cerca de 1,85 mil milhões de dólares.


O sector da construção contribuiu 38% do valor total do Imposto sobre o Valor Acrescentado em 2013, que no sector não-petrolífero da economia foi de 564,2 milhões de dólares.
Macauhub/TL

How callous smugglers cram cockatoos into plastic bottles to get them through customs

Bottled birds

- More than 24 endangered Yellow-crested cockatoos were rescued by police
- Smugglers stuffed them in bottles to get through customs in Indonesia
- Critically endangered cockatoos can be sold for as much as £650 each
- Around 40 per cent of birds die during the illegal smuggling process


More than 24 critically endangered cockatoos were rescued by police after being found stuffed in water bottles for illegal trade. 

Smugglers crammed the Yellow-crested cockatoos into empty bottles so they could get through customs at Port of Tanjung Perak in Surabaya, Indonesia.

But Indonesian Police discovered the birds, which can be sold for as much as £650 each, and cut them free so they could receive medical attention.

The Yellow-crested cockatoo was listed as a critically endangered species by the International Union for the Conservation of Nature and Natural Resources in 2007.

The population is at a critical low due to deforestation and poaching and recent studies suggest there may be less than 7,000 individuals remaining.

More than 10,000 parrots, including Lories and Cockatoos, are caught from the wild in North Halmahera, Indonesia, each year to supply the domestic and the international illegal wildlife trade.

Around 40 per cent of birds die during the illegal smuggling process.

So for every 1,000 parrots caught from the wild, 400 birds died in vain, during the poaching, transportation and trade, due to poor conditions and cruel handling.


Most parrots are prohibited from international commercial trade unless they are captive bred or permitted by the exporting country. 

Yellow-crested cockatoos also breed very slowly and lay eggs only once a year. They can produce only two eggs at a time.

Illegal trapping continues in many areas including Rawa Aopa Watumohai National Park, Buton and Kadatua Islands, but has reportedly been reduced significantly on Sumba.

Large-scale logging and conversion of forest to agriculture across its range has exacerbated the decline, and the use of pesticides is a further potential threat. 

The white birds can range in size from 12 inch to about 27inch in length and present a beautiful yellow crest.

They are found in wooded and cultivated areas of East Timor and Indonesia's islands of Sulawesi and the Lesser Sundas.

Daily Mail

AUSSIE SUPERMARKET’S SHAME


Four Corners investigation reveals exploitation and slave like conditions on farms supplying Aussie supermarkets

NICK WHIGHAM

MIGRANT workers paid $3.95 an hour. Working 22 hour shifts. Forced to sleep on dog beds. And some even perform sexual favours to extend their visa.

These are the horrific slave-like conditions faced by farm workers on 417 working holiday visas across Australia.

An investigation by Four Corners has uncovered the shocking exploitation of foreign workers that occurs on Australian farms supplying our biggest supermarkets.

Black market gangs of contractors are acting as the middle men and supplying workers to Australian farms and factories where they are routinely underpaid, harassed and abused while working in low skilled jobs.

Coles, Woolworths, Aldi, Costco and IGA are all implicated in the allegations, as are fast food chains KFC and Red Rooster.

“This is very much a country wide problem” says ABC reporter Caro Meldrum-Hanna, who led the investigation. “Our entire fresh food chain of supply is riddled with exploitation,” she toldnews.com.au.

The national broadcaster is speculating hundreds of millions of dollars in pay that should go to the workers is going missing every year. But one of the most insidious allegations uncovered by the investigation is the targeting and treatment of female workers.

According to the report, women are being targeted and have been propositioned to perform sexual favours in exchange for an extension on their visa or merely some time off work.

The migrants at the heart of the corruption are incredibly vulnerable, often have limited English and remain in these jobs out of fear.

“If they ever speak out or complain, they are sacked or deported” says Meldrum-Hanna.

She says in some cases, workers are being forced to carry out shifts that are 22 hours long and are frequently denied bathroom or water breaks. “There are people who wet their pants and the conveyor belt keeps going,” she says.

In one case at a Queensland farm, a group of workers featured in tonight’s episode were forced to sleep in the dog’s bed. In a separate case, a woman who should have been paid $20.90 an hour was receiving just $3.95.

The migrant workers suffering this systemic abuse have entered Australia legally on a 417 working holiday visa which allows them to travel and work for up to six months at a time.

Australia has 150,000 of these migrant workers coming through each year, and the industry is desperately reliant on their labour. But it is the black market contractors who supply the migrants to the farms who are skimming their wages and enabling the corrupt system to thrive.

These contractors operate in two ways. Some have ties with overseas organisations who promise migrants jobs and connect them with the contractors who are waiting for them upon arrival.

The other way in which these workers are targeted is through websites offering work for 417 visa holders — some of which are so brazen, they actually declare the work to be black market employment.

“Once you translate [the websites] to English, the illegality is breathtaking,” says Meldrum-Hanna.

According to her, it is the lack of oversight from the immigration department that has allowed the exploitation and corruption to become so entrenched and commonplace.

The 417 visas are not monitored by the department and Meldrum-Hanna believes the visa regulations amount to “in-built exploitation” as the government turns a blind eye.

“There is no requirement for immigration to keep tabs on them,” she says.

The migrant workers aren’t the only victims of the corrupt system. The widespread practices of exploitation are forcing ethical farmers out of the market while doing irreparable damage to Australia’s global reputation.

“We will be known as a country that exploits vulnerable people who are looking for a better chance at life,” said Dr Joanna Howe, a labour law and migration expert from the University of Adelaide Law School.

“We would never accept this if it were Australian workers being treated in this way, but because it’s 417 visa holders and we don’t know them, there’s a lid on it, we accept that it’s OK,” she told the ABC.

Federal Member for Hinkler and former cane farmer, Keith Pitt who features in tonight’s episode, believes the damage to our overseas reputation is already done. When asked if he thinks Australian shoppers would buy such products if they knew the horrible working conditions in which they were produced, he said “absolutely not.”

As for those farmers who choose not to use contractors, they are being squeezed out of the market.

Four Corners journalists spoke to the CEO of one of the country’s largest potato suppliers who had been dropped by two major supermarkets for cheaper suppliers using exploited labour.

“They’re cheating the system. They’re taking it from the little guy, from the people on the farm and the people in the pack sheds and using that as their competitive advantage in the marketplace,” Steve Marafioti told Four Corners.

“It’s not the correct thing. It’s not the right thing. It’s actually changing the shape of our industry.”

The problem has been allowed to persist but industry insiders are calling on the supermarket giants to stop shirking their moral responsibility.

“Supermarkets need to ensure they’re sourcing from ethical suppliers,” says Meldrum-Hanna.

While multiple authorities and government agencies such as the Fair Work Ombudsman and the Department of Immigration are responsible for regulating the system, they stand accused of turning a blind eye to the criminal practices of labour hire contractors.

However the journalist who led the investigation believes the problem can be rectified with a few simple changes, including greater oversight and the scrapping of the 417 visa.

But at the moment the extent of the problem remains “breathtaking” and there is little indication the changes will occur.

The full investigation can be seen on tonight’s episode of Four Corners at 8:30pm on ABC 1.

Originally published as Aussie supermarkets’ shame

Adelaide Now

Aprezenta Konta Jeral Estadu 2013, PM Rui: Osan Fundu Petroliu La Bele Gasta Arbiru


DILI - Primeiru Ministru Rui Maria de Araujo deklara katak Governu kontinua aplika medidas koretivas no reforma hodi garantia osan estadu neebe barak liu mai husi fundu petroleum, hodi la bele Gasta arbiru, para bele hadia povu nia moris.

Lia hirak nee hatoo huis PM Rui, liu husi intervensaun, wainhira aprezenta konta Jeral Estadu 2013, ba Parlamentu Nasional, Segunda (04/05/2015), iha PN.

Sestu Governu empenadu nafatin atu kontinua aplika medidas, koretivas no reforma hodi garantia katak osan estadu nia, neebe barak liu mai husi fundu petroliu, nebee tama iha orsamentu jeral estadu nia bele foo rezultadu neebe satisfatoriu no foo impaktu hodi hadia vida Timor oan sira nia,” hateten PM Rui.

Iha fatin hanesan Deputada Bankada Fretilin Florentina Smith hateten aprezentasaun konta jeral do estadu nee tarde, tamba nee nia husu ba oin Governu tenki aprezenta uluk konta jeral estadu maka foin debate orsamentu jeral. Informasaun kompletu iha STL Jornal no STL Web, edisaun Tersa (5/4/2015). Joao Anibal

Suara Timor Lorosae

Taur: Lokaliza Geografika Povu TL Problema ba Dezemvolvimentu


ZUMALAI - Prezidente Republika Taur Matan Ruak Konsidera povu Timor Leste ninia hela fatin tuir Lokalizasaun Geografikamente sai Problema ida ba Prosesu Dezemvolvimentu, tamba sira hela iha fatin ho distansia nebe Dook ba malu.

Kestaun nee hatoo husi xefi estadu Taur Matan Ruak, liu husi Dialogu ho Komonidade Suku Fatuleto, Sesta (01/05/2015) iha Postu Administrativu Zumalai, Munisipiu Covalima.

Ita povu hela balun tun iha mota kuak, balun hela iha foho lolon, tamba nee ita nia lokalizasaun geografika nee deit problema ida ba dezemvolvimentu,” dehan Taur.

Iha fatin hanesan Xefi Suku Fatuleto, Marcelino Alves hatete nia parte senti kontente teb-tebes tamba Prezidente Republika Konsege halo Vizita Povu iha kada suku nebe prezidente iha Nasaun Seluk nunka halo. Informasaun kompletu iha STL Jornal no STL Web, edisaun Tersa (5/4/2015). Timotio Gusmao

Suara Timor Lorosae

Pesoal Saude komete Violasaun Seksual Ho Pasiente, Ceu: “Ita Hein Desijaun Tribunal”


DILI - Deskonfia Pesoal Saude ho Inisial FM nebe halo Violasaun seksual hasoru Paseinte ho naran BM iha Klinika Postu Administrativu Glenu, nebe submete ba Polisia Nasional Timor Leste, tama ona Primeiru Interogatoriu iha Tribunal Distrital Dili.

Pesoal Saude nebe mak Deskonfia Halo Violasaun Seksual Hasoru Pasiente nee Akontese iha Klinika Gleno iha loron 23 Marsu 2015, maibe Vitima BM ho Idade 19 nee foin halo keisa iha fulan Abril, tamba nee halo primeiru Interogatoriu iha tribunal Distrital Dili iha loron 01 Maiu 2015.

Hatan ba Kazu nee Ministra Saude Maria do Ceu hatete pesoal saude nebe deskonfia halo violasaun seksual ho Pasente, oras nee iha ona tribunal nebe husi parte justisa maka disidi realidade ou lae.

Hau hanoin prosesu nee iha ona tribunal, orsidade disidi kuandu los ou lalos tan nee ita hein rejultadu deit,” dehan Maria ba Jornalista Segunda (04/05/2015) iha Parlamentu Nasional.

Iha fatin hanesan Vice Prezidente Grupu Feto Parlamentar Timor Leste atual Deputada Bankada CNRT Albina Marcal hatete kazu nee hahalok ida nebe mak Aat, tamba pesoal saude atu fo asistensia ba pasiente, pasiente sira ba ho intensaun atu halo tratamentu saude. Informasaun kompletu iha STL Jornal no STL Web, edisaun Tersa (5/4/2015). Timotio Gusmao

Suara Timor Lorosae

KOMUNIDADE SUSAR FIAR LIURAI DILI


Meius oi-oin governu implementa, to’o ikus aloka tan orsamentu lubuk ida ba kada suku iha sidade Díli atu kombate fo’er ne’ebé namkari iha kapitál Díli, maibé kapitál Díli kontinua fo’er tanba komunidade sira la fiar xefi suku (liurai) sira iha sidade Díli.

Eis Ministru Administrasaun Estatal,  Jorge da Conceição Teme, Kinta (26/03/201), iha Parlamentu Nasionál ba Matadalan hatete Díli nunka mais atu livre hosi fo’er tanba konsiénsia komunidade menus tebes atu kontribui ba hamoos sidade Díli.

“Xefi suku sira iha Díli ne’e ukun ema barak. Ema mesak matenek, ita nia ukun na’in sira mós ita nia xefi suku sira iha Díli ne’e ukun hotu. Tentativa hot-hotu governu halo ona maibé tanba de’it ukun iha sidade entaun ema barak la fiar xefi suku sira iha Díli,” Teme esplika.

Nia hatutan katak problema hamoos sidade Díli ne’e defisil tebes atu kombate tanba konsiénsia povu laiha liu. Ita nia ukun na’in sira mós dalaruma sa’e kareta maibé sempre soe fo’er ba liur. Nia esplika hahalok sira ne’e halo sidade Díli kontia fo’er ba bebeik.

Teme rekoñese katak programa governu aloka orsamentu ba suku sira iha sidade Díli ne’e failla duni iha ninia mandatu bainhira kaer kna’ar nu’udar Ministru Estatal.

Teme mós esplika katak maske VI Governu ne’e nia mandatu tinan rua (2) maibé defisil tebes atu kombate fo’er iha sidade Díli.

Tanba sa la implementa multa ou sansaun ba komunidade, emprezariu, loja na’in sira ne’ebé soe fo’er iha sidade Díli? Teme hatete “Ita ne’e seidauk bele implementa tanba mentalidade ema ohin loron katak uluk ha’u luta, uluk ha’u terus. Dalaruma ita ba halo monitorizasaun, projetu la la’o, ita husu atu fó fali osan maibé sira dehan o mai ha’u hein ho katana, ha’u uluk luta, terus. Tanba ne’e defisil tebes atu ita implementa sistema multa iha sidade Díli”.

Ministru Estadu Koordenadór ba assuntu Administrativu, Ministru Administrasaun Internu, Dionísio Babo Soares dehan, problema lixu ne’ebé governu anteriór aloka ona orsamentu balun ba kada suku, maibé VI governu iha ona planu atu hadi’a programa refere tanba hein orsamentu própriu ne’ebé sei aprova iha Parlamentu Nasionál.

“Tanba ne’e mak ministériu hamutuk hela administradór Munisípiu Díli ho vise ministru no mós ho ekipa sekretáriu estadu ho Ministériu Estatal buka hela  maneira ida atu mai ho pakote integradu,” Dionísio hatete.

Nia esplika oras ne’e Ministériu diskuti hela atu muda fali polítika lixu nian ne’e ba fali sistema serbisu entre ministériu ho seitór privadu, para depois ninia jestaun ida ne’e integradu di’ak liu atu bele akomoda ema hotu-hotu.

Deonísio esplika programa hamoos sidade Díli hodi tama sai baerru ne’e tenki hala’o, tanba Díli ne’e sai hanesan kapitál ba Nasaun Timor-Leste, bainhira bainaka  estranjeiru sira mai vijita ita nia rain maka ita nia nasaun rasik nakonu ho fo’er ne’e ita nia dignidade ba nasaun ida ne’e tau iha ne’ebé.

Prezidenti Komisaun E Parlamentu Nasionál trata assuntu Infraestrutura no Telekomunikasaun, Pedro dos Mártires da Costa hatete, progarama ne’e hosi Ministériu Admistrasaun Estatal, V Governu mak dehan atu halo Díli ne’e sai sidade moos no sidade páz, maibé to agora nunka realiza, tanba ninia programa ne’e laiha.

“Díli ne’e atu sai furak tenki iha programa ida no orsamentu ida, maibé laiha orsamentu ida atu apoia programa ida ne’e, ba futuru tenki lansa palavra ida, orden ida no iha orsamentu atu fó apoia sustentavel ba programa ne’e hodi bele la’o ba oin,” Pedro dehan.

Pedro esplika programa hamoos suku ne’e foun-foun governu haruka $1000.00 mill dolares amerikanu ba baerru ida, maibé baerru ida gasta semana ida hotu tiha ona, tanba laiha organizasaun ida ne’ebé atu responsavel ba programa ne’e.

Iha parte seluk Xefi Suku Becora, António da Sílva hatete katak projetu ne’ebé realiza hosi governu rasik la la’o até agora, tanba fo’er sira ne’ebé soe arbiru iha fat-fatin ne’e tanba hahalok estudante no komunidade sira soe fo’er arbiru tun sae.

“Programa limpeza tama sai baerru oras ne’e la la’o hahuu hosi fulan Janeiru to’o mai agora tanba iha mudansa  remodelasaun V  Governu ba VI Governu Konstituisionál. Ho ida ne’e maka to’o agora dadaun programa ne’e rasik  seidauk realiza hodi hamoos fo’er tama sai baerru sira iha área Kapitál Díli ne’e Rasik,” António dehan.

Nia hatutan, iha tinan kotuk projetu ne’e la’o, traballadór sira mai hosi kada aldeia ema na’in lima (5) no serbisu rotasaun, traballador ne’ebé serbisu ba programa ne’e kada ema ida (1) hetan osan dolar 4. (Mj4/Mj7)

Matadalan

Timor-Leste Apresia Mudansa Pozisaun Austrália Kona-Ba Fó-Fila Dokumentu Ne’ebé Hadau


Dili, Radio Online, Governu Timor-Leste konsidera desizaun Governu Austrália nian atu fó-fila dokumentu no dadus hotu-hotu ne’ebé sira hadau, ba reprezentante legál Timor-Leste nian, iha tinan 2013, hanesan desizaun ida ne’ebé pozitivu. Portavós Governu nian, Ministru Estadu Agio Pereira, dehan katak “desizaun ida ne’e la sés husi relasaun bilaterál ne’ebé amigável, ne’ebé karateriza iha fiar malu no respeita malu, ne’ebé Timor-Leste hakarak harii ho nia viziñu ne’e.” Informasaun ne’e Radio Liberdade Dili asesu liu husi Komunikadu ba midia via email iha loron 3/5/15.

Dokumentu hirak ne’ebé pertense ba Timor-Leste, ekipa ida husi ajente ASIO (Organizasaun Servisu Sekretu Austrália) nian hadau husi advogadu Bernard Colleary, iha ninia eskrtóriu, iha Kamberra, iha loron 3 fulan-Dezembru tinan 2013. Durante fulan sanulu resin neen nia laran, mak Governu Austrália defende maka’as loos ba direitu atu konfiska no mantein dokumentus hirak ne’e, daudaun ne’e hakerek surat ba Tribunál Internasinál Justisa (TIJ) hodi deklara katak sira hakarak fó-fila dokumentu sira ne’e.

Iha loron 22 fulan-abríl, Tribunál hatan ba Austrália nia surat ne’e, hodi fó autorizasaun atu fó-fila dokumentu hirak ne’e, ho kondinsaun sei taka metin nafatin ho selu, ho supervizaun hosi reprezentante ida Timor-Leste nian.

Hahalok hadau materiál sira ne’e, iha fulan-Dezembru tinan 2013, fó detalle kona-ba atividade espionajen nian husi parte Austrália nian hasoru Timor-Leste, durante negosiasaun ba Tratadu kona-ba Ajuste Marítimu balun iha Tasi Timor – Tratado sobre Determinados Ajustes Marítimos no Mar de Timor (DAMMT sigla iha lian portugés) obriga Estadu hato’o keixa ida kontra Austrália ba TIJ, iha Haia.

Timor-Leste iha objetivu haat ho keixa ne’ebé nia hato’o ba Tribunál, iha loron 17 fulan-dezembru tinan 2013.

Fó hikas fali dokumentu sira ne’e hanesan mós objetivu ida husi objetivu hirak ne’e. Daudaun ne’e, Governu Timor-Leste iha ninia direitu sira, atu husu akonsellamentu jurídiku no estuda ninia pozisaun kona-ba kazu ne’e, relasiona ho dezenvolvimentu foun ida ne’e.

Iha loron 3 fulan-marsu tinan 2014, Tribunál fó-sai medida provizória sira ne’ebé afavór ba Timor-Leste, hodi impoin injunsaun ida ba Austrália atu “labele interfere ho forma sa’ida de’it iha komunikasun entre Timor-Leste ho ninia konsultór jurídiku sira” relasiona ho Arbitrajen kona-ba Tratadu Tasi Timor (TMT sigla iha lian portugés), ba kualkér negosiasaun bilaterál iha tempu oin mai kona-ba fronteira tasi nian sira ka ho prosedimentu hirak ne’ebé mak iha relasaun.

Iha fulan-setembru tinan 2014, Ministra Negósius Estranjeirus Austrália nian, Julie Bishop, no Primeiru-Ministru Austrália nian, Tonny Abbot, husu ba Tribunál Internasionál Justisa no ba Arbitrajen kona-ba Tratadu Tasi Timor atu bele adia tan ba fulan neen, audiénsia sira, atu nasaun rua ne’e “bele buka halo akordu ida amigável”. 

Timor-Leste konkorda ho Austrália nia pedidu, ho exesaun katak diskuasaun bilaterál sira, durante períodu adiamentu nian, bele hatudu sai hanesan matadalan ida ba konversasaun ne’ebé estruturada kona-ba delimitasaun fronteira tasi nian ne’ebé permanente entre Timor-Leste ho Austrália.

Períodu adiamentu ne’e nian hakotu ona iha loron 3 fulan-marsu tinan 2015. Kalendáriu ida ba konversasaun bilaterál foun kona-ba fronteira tasi nian sira entre nasaun rua ne’e seidauk define nafatin.

Estabelesimentu definitivu fronteira tasi nian sira sei garante seguransa fiskál no regulamentár ba prazu naruk, ba parseiru komersiál sira, hodi garante ambiente investimentu nian ida ne’ebé ideál ba atividade mina-rai no gás nian iha Tasi Timor. Movimentasaun atu to’o ba akordu fronteira sira sei sai hanesan pasu pozitivu ida iha dezenvolvimentu kampu Greater Sunrise nian.

Ministru Estadu, Agio Pereira, konsidera pozitivu ba mudansa pozisaun Austrália nian, maibé nia esplika katak, ladún iha progresu iha elaborasaun kalendáriu ida kona-ba negosiasaun estruturada sira kona-ba delimitasaun fronteira tasi nian ne’ebé permanente iha Tasi Timor.

Hodi hanoin fila-fali kona-ba defeza prinsípiu sira kona-ba direitu internasionál iha sena mundiál, husi parte Austrália nian, nia hatete Timor-Leste hein hela atu Austrália tau iha prátika ninia prinsípiu sira, no hein ho fiar-metin katak líder sira husi ita-nia viziñu boot hatudu aten-barani no kompromete an atu halo negosiasaun ne’ebé klaru ba estabelesimentu fronteira tasi nian sira ne’ebé definitivu entre nasaun rua ne’e. Governu Konstitusionál VI Timor-Leste nian, iha Primeiru-Ministru, Dr. Rui Maria de Araújo nia ukun, prepara ona atu foti medida hotu hotu ne’ebé mak presiza ba prosesu ida ne’e ho ita-nia viziñu Austrália, no atu hakotu delimitasaun territóriu soberanu nasaun rua ne’e nian, liu husi delineasaun fronteira sira ne’ebé permanente.

Maria Bibel – Rádio Liberdade Dili

AGENTE LARANJA: O LEGADO FATÍDICO DOS EUA NO VIETNAME


Durante dez anos, Força Aérea americana bombardeou o país asiático com toxinas poderosas. Seus efeitos vão de câncer a malformações físicas e mentais, mesmo 40 anos após o fim da guerra.

O codinome "Operação Ranch Hand" (ajudante de fazendeiro) soa bastante inócuo. Mas nada poderia estar mais longe da verdade: sob essa capa, de 1961 a 1971 foram despejados cerca de 80 milhões de litros de herbicidas e desfolhantes sobre o Vietnã do Sul.

Visando destruir as safras do inimigo e dizimar as selvas em que se escondiam os vietcongues e o Exército do Vietnã do Norte, cerca de 16% do território do país foi bombardeado com toxinas.

Entre elas, a mais utilizada era a dioxina, apelidada agente laranja. Os pilotos da Força Aérea dos Estados Unidos o despejavam abundantemente sobre a vegetação, na proporção de até 14 quilômetros em menos de cinco minutos. E, desse modo, criaram um problema cujas raízes não eram imediatamente visíveis: o impacto dessa carga tóxica sobre a saúde.

Passou-se a pesquisar uma possível correlação nos anos seguintes aos bombardeios químicos, quando tanto veteranos de guerra americanos como a população vietnamita começaram a acusar taxas elevadas de câncer, distúrbios digestivos, respiratórios e epidérmicos – assim como abortos espontâneos e crianças com defeitos congênitos.

O exame das especificações do agente laranja não forneceu indicações sobre nada capaz de provocar tal catálogo de sintomas. Porém, a análise minuciosa de amostras de produção demonstrou que o principal composto patogênico poderia ser um subproduto da dioxina.

Falta de pesquisas

Exatos 40 anos após o fim da guerra que, calcula-se, matou 3 milhões de pessoas, as questões relativas à potência e alcance dessa substância tóxica seguem em aberto. E são cada vez mais difíceis de responder, à medida que nascem no Vietnã uma segunda e, agora, uma terceira geração de crianças apresentando alta incidência de deficiências como síndrome de Down, paralisia cerebral e desfiguração facial extrema.

Jeanne Mager Stellman, especialista da Universidade de Colúmbia no uso do agente laranja e outros herbicidas durante a Guerra do Vietnã, vem se engajando há décadas pelo reconhecimento das implicações das dioxinas. No entanto, ela se queixa que a falta de pesquisas abrangentes dificulta muito definir com precisão a natureza de uma das substâncias mais tóxicas conhecidas.

"Apesar de toda a certeza que todos associam às enfermidades e defeitos congênitos constatados, não conseguimos definir de fato quais são os impactos de longo prazo", comenta. "O Agente Laranja faz soar o alarme, mas os outros herbicidas usados não eram benignos."

Ela cita o Agente Azul, que contém arsênico e inibe a absorção do ácido fólico – forma da vitamina B cujo consumo é aconselhado às grávidas para assegurar o bom desenvolvimento fetal.

Outros "agentes"

Richard Guthrie, analista de técnicas da guerra química e biológica, confirma que é importante não esquecer os efeitos dos agentes Azul e Branco, ambos também despejados sobre o Vietnã a partir de 1966.

Ao mesmo tempo, porém, ele se diz convencido de que o Agente Laranja teve impacto duradouro sobre a saúde da população vietnamita. Guthrie também considera "muito plausível" a dedução de que a dioxina seja a causa direta dos defeitos congênitos documentados até hoje no país.

Nick Keegan, diretor de desenvolvimento econômico da Fundação Kianh, no Vietnã, não concorda inteiramente. Ele trabalha com crianças excepcionais do distrito de Dien Ban, onde elas são mais de mil, numa população total de 200 mil. Há indícios de que a área sofreu bombardeios pesados durante a guerra.

Segundo ele, mesmo os pais atribuem as deficiências a causas diferentes. "Temos lidado com famílias que acreditam que [as deficiências] sejam diretamente relacionadas ao Agente Laranja. Mas algumas, por razões culturais ou espirituais, acham que tiveram má sorte."

Ainda assim, Keegan admite que a alta incidência e os dados históricos o levam a parar e pensar, para "questionar os fatores contribuintes".

Transferência genética é questão central

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), uma vez que as dioxinas penetram no corpo, elas perduram por muito tempo, devido a sua estabilidade química e capacidade de serem absorvidas pelo tecido adiposo. Isso lhes confere uma meia-vida – o tempo necessário para sua concentração no organismo se reduzir à metade – de sete a 11 anos.

Jeanne Stellman diz que essa dissolução gradual torna a pesquisa ainda mais difícil. Ela insiste que a questão científica crucial sobre a dioxina é se ela exerce efeitos epigenéticos – alterações ao DNA e, possivelmente, ao RNA – que não são mutações, mas sim outras mudanças na estrutura química.

Essencial é também saber se essas mudanças podem ser transferidas de uma geração para a seguinte. "No caso do Vietnã, quanto dessa alteração epigenética transita pela linha paterna e é herdável?", indaga a pesquisadora da Universidade de Colúmbia.

Entretanto, ela também enfatiza a necessidade de considerar outros fatores – como subnutrição, estresse, moléstias parasitárias e o atual emprego de pesticidas –, ao tentar compreender os padrões relacionados aos defeitos congênitos. Em alguns desses casos, já foram estabelecidas conexões.

Bloqueio político

Entretanto uma pesquisa abrangente seria única maneira de entender exatamente o que está acontecendo no Vietnã e até que ponto o Agente Laranja é um fator nas deficiências infantis, defende Jeanne Stellman. Isso não exigiria investimentos significativos, mas sim engajamento político. E ele é insuficiente.

"Há bloqueio intencional por parte de alguns elementos do governo dos Estados Unidos", acusa, apontando também a presença de "forças potentes" opostas a uma investigação abrangente no Vietnã. Como exportador de peixe-gato e outros gêneros alimentícios, aquele país do Sudeste Asiático não quer dar ao mundo a impressão de estar poluído com dioxina.

Diante desse contexto, ela questiona se os estudos necessários jamais chegarão a ser realizados. "Quanto mais esperamos, mais difícil a coisa se torna. Enquanto todo o mundo discute 'quantos anjos cabem na cabeça de um alfinete', ninguém está abordando a questão básica, em si. É tudo uma enorme tragédia humana."

Tamsin Walker (av) - Deutsche Welle