sexta-feira, 14 de agosto de 2015

Desaceleração da economia de Timor-Leste era inevitável - Mari Alkatiri


Díli, 14 ago (Lusa) - A desaceleração que se sente na economia timorense desde o início do ano era "inevitável", depois do descontrolo de anos anteriores, e pode marcar nova fase de desenvolvimento sustentado, disse à Lusa o ex-primeiro-ministro timorense Mari Alkatiri.

"A desaceleração era inevitável porque houve uma aceleração descontrolada. No período a partir de 2007 até 2011 e 2012 houve uma aceleração fora do vulgar e desadequada à economia timorense. Esta desaceleração era esperada", disse.

O atual presidente da Autoridade da Região Administrativa de Oecusse e responsável da Zona Especial de Economia Social de Mercado (ZEESM) de Oecusse e Ataúro falava numa altura em que alguns indicadores apontam para uma desaceleração económica.

Quedas nas importações, face ao ano passado, e nas receitas do Estado são alguns dos sinais dessa desaceleração que se vê, diariamente, com a menor presença de navios no Porto de Díli, principal porta de entrada de produtos em Timor-Leste.

Mari Alkatiri admite que a desaceleração pode estar a ser impulsionada por outros fatores, que não apenas uma correção da economia, nomeadamente o facto do "próprio Estado não estar a responder aos compromissos que tem com agentes económicos e particularmente timorenses".

Estes empresários, que recentemente se queixaram à Lusa de atrasos significativos nos pagamentos do Estado, "não têm capacidade financeira para resistir a tantas demoras", sublinha Mari Alkatiri.

Porém, explica, ainda que isso baixe a produtividade e o crescimento económico, também acaba por ter um efeito positivo na inflação.

"A economia timorense já estava muito inflacionada, com um crescimento económico a dois dígitos mas na base do consumo, da importação. Era insustentável", afirmou.

"Esta passagem por esta desaceleração, se for bem gerida, é o que vai uma nova política mais coerente mais consistente de desenvolvimento sustentado. Desde que não se atrofie os empresários", considerou.

ASP // EL

Timor-Leste pode ser entreposto para empresas portuguesas na Ásia - Alkatiri


Díli, 14 ago (Lusa) - Timor-Leste pode ser um entreposto, um "transatlântico imóvel", para as empresas portuguesas e da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) usarem como plataforma para a Ásia, capitalizando assim nas amplas oportunidades desta região, disse hoje Mari Alkatiri.

O atual responsável da Autoridade da Região Administrativa e da Zona Especial de Economia Social de Mercado (ZEESM) de Oecusse falava à Lusa na véspera dos 500 anos da chegada a Lifau, no enclave de Oecusse, dos primeiros navegadores portugueses.

"Há 500 anos o que aconteceu foi o início de uma interação cultural. A chegada dos portugueses. Com os navegadores portugueses vieram os missionários portugueses e isso, com a interação cultural, gerou uma nova identidade aqui em Timor-Leste, para o povo de Timor-Leste que se tornou diferente do resto aqui à volta", disse na entrevista.

"Mesmo se dissermos e assumirmos como verdadeira a afirmação de que mesmo a parte indonésia oriental de Timor é maioritariamente católica, a evangelização portuguesa marcou a diferença se compararmos com a outra evangelização", disse.

Um momento marcado sábado mas que será mais amplamente recordado nas comemorações previstas para novembro no enclave de Oecusse, onde primeiro chegaram os navegadores portugueses.

Questionado pela Lusa sobre se Timor-Leste começa ou não a ser destino para as empresas portuguesas, Mari Alkatiri disse que "as coisas começam a melhorar", depois de muitos anos verem o país como um território demasiado distante.

"Portugal virou-se demais para o norte, esqueceu um pouco o sul, quando a sua vocação era virar-se para o sul. Quis-se virar para o norte, ser mais europeu que qualquer outro europeu e passa pela crise que está a passar, também por isso", explica.

"Quanto tentou virar para o sul, fê-lo já tardiamente e neste momento, num período de crise, os países africanos são realmente os países que ainda podem albergar muitas empresas portuguesas", disse.

Timor-Leste também o poderá fazer, mas noutro contexto, "não como país em si só, mas como uma plataforma para a região", uma mudança de estratégia que considera já se conseguiu fazer.

"Portugal e outros países da CPLP sabem que a zona do mundo que está a experimentar grande crescimento económico e vai ser o centro da economia mundial é aqui esta zona", disse.

"Naturalmente que tendo um entreposto imóvel, o transatlântico imóvel como Timor-Leste, para esta economia regional da Ásia e o Pacifico, acho que Portugal e os países da CPLP, deveriam saber aproveitar melhor isto", disse.

Mari Alkatiri adiantou que do lado timorense tem que haver "capacidade para fazer propostas claras".

"Porque dizer só que Timor pode fazer isso e não aparecer com propostas claras e convincentes, também é muito difícil", disse.

No caso concreto de Timor-Leste, Mari Alkatiri explicou que, por exemplo, são já empresas portuguesas que estão a fazer toda a verificação dos grandes projetos que estão a ser executados em Oecusse, incluindo estradas, aeroporto e uma nova ponte.

Acaba igualmente de ser fechado um acordo com uma empresa portuguesa para a construção no enclave de uma clínica que será a base do futuro hospital de Oecusse.

ASP // EL

Projetos em Oecusse a bom ritmo, 40% do orçamento executado - Alkatiri


Díli, 14 ago (Lusa) - Os projetos de infraestruturas a desenvolver no enclave timorense de Oecusse estão a avançar em bom ritmo e 40% dos cerca de 130 milhões de dólares (116 milhões de euros) orçamentados este ano já foram executados, disse Mari Alkatiri.

O atual responsável da Autoridade da Região Administrativa e da Zona Especial de Economia Social de Mercado (ZEESM) de Oecusse falava à Lusa na véspera dos 500 anos da chegada a Lifau, no enclave de Oecusse, dos primeiros navegadores portugueses.

Segundo Alkatiri o objetivo é ter executado até final do ano, em termos de capital de desenvolvimento, 70% do valor total transferido para a região, com o resto a ser "executado facilmente" noutros componentes orçamentais.

Recorde-se que no início do ano o Governo timorense transferiu para a ZEESM cerca de 130 milhões de dólares para os primeiros grandes projetos de infraestruturas na região.

A par destes projetos, explicou em entrevista à Lusa, foi já criado um "fundo especial de desenvolvimento que vai ter que ser capitalizado" - tendo já um valor de 20 milhões de dólares - e que será "utilizado para poder fazer investimentos em parcerias com privados".
"Isso das PPP (Parcerias Público-Privadas) ser um ministério a dirigir, não concebo. Tem que haver uma dinâmica comercial, uma gestão comercial e profissional capaz, para poder realmente ser parceiro", disse.

"Se não o parceiro chega, gasta dinheiro e nós não pagamos. Por isso se criou esse fundo de capital que já tem 20 milhões de dólares e que vai ser a instituição a fazer gestão das participações de Oecusse no investimento", explicou.

As obras na região estão a avançar a ritmo acelerado para poder acolher, adequadamente, os convidados que se espera para as celebrações, a 28 de novembro, quer dos 500 anos da chegada dos portugueses quer dos 40 anos da independência declarada em 1975.

"O calendário de novembro veio dar-nos primeiro uma oportunidade de mostrar se somos capazes ou não. Segundo obrigar-nos a responder às necessidades imediatas", disse.

"Mas tudo o que está a ser feito para novembro é para o desenvolvimento posterior", afirmou.

Alkatiri explicou que as solicitações e pedidos de informação que tem recebido superam as suas próprias expetativas, com vários pedidos concretos de investimento, algo que se deve aos potenciais da sub-região em que o enclave está inserido.

"Não é por causa do mercado de Oecusse nem sequer do mercado de Timor-Leste, mas por causa do mercado regional e sub-regional. Só no sub-regional da Indonésia são já 30 a 40 milhões de pessoas, que estão um pouco abandonadas. Isso atrai", explicou.

"E depois essa possibilidade de Oecusse ser um local de 'transhipment' mais barato para todo o negócio que está a aumentar de dia para dia nesta área", afirmou.

Em termos dos projetos concretos Mari Alkatiri disse que estão em curso dois grandes pacotes de estradas, as obras do aeroporto e porto, um hotel, a maior ponte de Timor-Leste, sobre a ribeira de Tono, zonas ajardinadas e um complexo desportivo.

Alkatiri rejeita críticas dos que afirmam que os empresários timorenses não estão a beneficiar dos projetos, considerando que não há empresas timorenses com dimensão para os fazer sozinhos, mas que beneficiam de subcontratações e pequenos projetos.

A grande maioria dos projetos, disse, foram ganhos por empresas indonésias que parecem, explica, interessadas numa aposta a mais longo prazo, levando para a região maquinaria nova.

Destaca ainda a importância do desenvolvimento da região de Oecusse para a própria metade indonésia da ilha, que "já está a beneficiar" dos projetos, com o material de construção, que antes ia de Díli, a ser agora maioritariamente comprado em Timor Ocidental.

"Isso ajuda a melhorar a economia local", explicou.

ASP // EL

Rejeição da declaração de independência de 1975 beneficiou causa timorense - Alkatiri


Díli, 14 ago (Lusa) - O secretário-geral da Fretilin admitiu hoje que a recusa de Portugal em reconhecer a declaração unilateral de independência de Timor-Leste feita pelo seu partido em 1975 acabou por ser positiva para o processo de independência.

"Se Portugal tivesse reconhecido a independência proclamada naquele período, se calhar teria tido menos possibilidade de aparecer como negociador junto das Nações Unidas, como potência administrante", disse Mari Alkatiri, em entrevista à Lusa.

"Não havendo esse elemento de potência administrante a nossa luta teria sido vitoriosa também, estou convencido disso, mas teria tido outro caminho", afirmou o líder da Frente Revolucionária de Timor-Leste Independente (Fretilin), segundo partido timorense.

Após a guerra civil de alguns meses, entre a Fretilin e a União Democrática Timorense (UDT), a 28 de novembro de 1975 - dois dias depois de completar 26 anos -, Mari Alkatiri integrou o grupo de dirigentes do seu partido que declaram unilateralmente a independência de Timor-Leste.

Portugal, as Nações Unidas e a generalidade da comunidade internacional não reconheceram a declaração de independência feita pela Fretilin e o processo de descolonização foi interrompido dias depois, na sequência da invasão do território pela Indonésia, a 07 de dezembro.

"Apesar de Portugal naquele período todo pós 25 de abril não ter conseguido assumir as suas responsabilidades, soube manter a sua coerência em considerar-se como potência administrante legal em Timor até ao referendo (de 1999)", explica Mari Alkatiri.

"Isso criou condições para podermos ter tido a saída que tivemos, que significou claramente a reposição da legalidade internacional em Timor-Leste", sublinha na entrevista que coincide com o 500.º aniversário, assinalado sábado, da chegada a Timor-Leste dos primeiros missionários e navegadores portugueses.

Junto das Nações Unidas Portugal continuou a ser reconhecido como potência administrante de um "território não autogovernado".

Isso permitiu a Portugal ser o principal farol diplomático em defesa da autodeterminação timorense, levando em 1999 à negociação com a Indonésia, sob os auspícios do então secretário-geral da ONU, Kofi Annan, do acordo, assinado a 05 de maio, que permitiu o referendo de 30 de agosto desse ano.

Os timorenses votaram amplamente a favor da independência que acabou por ser reconhecida formalmente pela comunidade internacional a 20 de maio de 2002, data que para Timor-Leste continua a ser a da "restauração da independência". Mari Alkatiri tornou-se o primeiro primeiro-ministro do país.

Desde aí, sublinha Mari Alkatiri, apesar de "alguns percalços aqui e acolá" as relações entre Timor-Leste e Portugal "têm sido boas" não havendo razões para serem o contrário.

"Assim como não se devia confundir o regime colonial português com o povo português, com Portugal, também não se deve confundir essa relação entre os dois povos, com poderes políticos que foram passando", disse.

"Há um consenso nacional, de cada partido politico e instituição séria em Portugal olhar para Timor como um país irmão. Mas quem governa um país tem que saber naquele momento certo da sua governação, qual o interesse desse país", afirmou.

ASP // EL

Presidente timorense "pede perdão" pelas circunstâncias da morte de Mauk Moruk


Díli, 14 ago (Lusa) - O Presidente da República timorense, Taur Matan Ruak, pediu "perdão" em nome do Estado, pelas circunstâncias que resultaram na morte do ex-guerrilheiro, Mauk Moruk, numa troca de tiros com as forças de segurança timorenses no sábado.

"Como pai da nação, o Presidente quer pedir perdão aos cidadãos e, em particular, às famílias que perderam ou que viram os seus entes queridos feridos. Como pai da nação, também o Presidente carrega o peso deste desfecho", disse o chefe de Estado, segundo um comunicado divulgado hoje pelo seu gabinete.

O comunicado explica que as declarações de Taur Matan Ruak foram proferidas no início desta semana durante uma visita à região de Matata e Ermera, a sul de Díli, tendo o chefe de Estado adiantado "que tentou impedir um derramamento de sangue e que também ele carrega o peso do sucedido".

A Presidência explica que além de Mauk Moruk morreram em confrontos com as forças de segurança timorenses três outros elementos do Conselho da Revolução Maubere (CRM) - liderado por Mauk Moruk - e dois civis, tendo ficado feridos nove efetivos das forças de defesa (F-FDLT) e da polícia nacional (PNTL).

No diálogo com a população do suco de Matata, posto administrativo de Railaco, Taur Matan Ruak apelou "ao reforço da paz e das relações de amizade entre os cidadãos, à humildade, ao respeito mútuo e à confiança, realçando que episódios de conflito como o de Mauk Moruk não se podem repetir".

"Pedimos a Deus que este tenha sido o último conflito. Não pode haver mais discórdia, não podemos continuar a lutar uns contra os outros", disse.

"O Chefe de Estado acrescentou ainda que o sangue derramado por Mauk Moruk e os seus apoiantes os absolveu de todos os pecados e pediu a Deus que os acolhesse de braços abertos para que possam velar pelos timorenses na Terra", disse.

ASP // FV.

Governo dará o apoio que família de Mauk Moruk precisar - porta-voz


Díli, 14 ago (Lusa) - O porta-voz do Governo timorense, Agio Pereira, disse hoje que o executivo dará todo o apoio que precisar a família do ex-guerrilheiro Mauk Moruk, morto numa troca de tiros com efetivos de segurança timorenses no sábado passado.

"Amanhã chega a viúva do Mauk Moruk, de Amsterdão. O processo está agora no âmbito da família. O Governo no âmbito do que a família quiser e necessitar dará todo o apoio", afirmou à Lusa.

Agio Pereira, ministro de Estado e da Presidência do Conselho de Ministros, confirmou ainda que, até ao momento, não houve qualquer pedido da família para que Mauk Moruk venha a ser enterrado no Cemitério dos Heróis em Metinaro, a leste de Díli.

"Isso é outro assunto mas a família nunca levantou essa possibilidade", disse.

O corpo de Mauk Moruk está a ser velado pela família desde o início da semana, numa casa na zona de Metiaut, em Díli, não havendo ainda informações claras sobre quando será o funeral.

Agio Pereira disse que a situação no país está calma e que as autoridades não esperam incidentes depois dos rituais funerários, explicando que a operação conjunta, inicialmente desencadeada para captura Mauk Moruk, ainda continua.

"A operação continua. O Governo, através da Comissão Interministerial de Segurança fará a avaliação para decidir quando exatamente é que se deve propor ao Conselho de Ministros parar a operação", disse.

Sobre o custo até agora da operação, que começou em março, o porta-voz do Governo disse que o comando "apresentará o relatório para avaliar todo este processo".

Recorde-se que o comandante das forças de defesa de Timor-Leste (F-FDTL), major general Lere Anan Timur, disse esta semana que as autoridades timorenses tentaram até ao último momento que este se entregasse.

Mauk Moruk era procurado pelas autoridades timorenses desde março, no âmbito da operação de nome código Hanita que envolvia efetivos das F-FDTL e da Polícia Nacional de Timor-Leste (PNTL).

Segundo explicou Lere Anan Timor-Leste, antes da troca de tiros que acabaria com a morte de Mauk Moruk e dois dos seus apoiantes, o Comando da Operação Conjunta (COC) mobilizou o coronel Falur Rate Laek, um dos veteranos das F-FDTL, para tentar através de Angela Freitas, porta-voz de Mauk Moruk, encontrar uma solução por via do diálogo.

"Tentou-se que se convencesse Mauk Moruk a entregar-se mas o resultado destas tentativas foi negativo", afirmou.

"A força no terreno fez vários esforços para tentar negociar com Mauk Moruk que não só ignorou esses pedidos mas respondeu com rajadas de tiros. Perante este ataque de Mauk Moruk as forças contra-atacaram e daí resultou a sua morte e de dois membros que o acompanharam, tendo outro ficado ferido", disse.

ASP // FV.

Timor-Leste e Vaticano assinam a Concordata nos 500 anos da evangelização


Díli, 14 ago (Lusa) - O secretário de Estado do Vaticano, Pietro Parolin, e o primeiro-ministro timorense, Rui Maria de Araújo assinaram hoje em Díli a Concordada, o quadro jurídico das relações bilaterais entre os dois Estados.

A assinatura assumiu particular relevância porque foi a primeira vez que uma Concordata foi assinada fora do Vaticano e porque ocorreu na véspera dos 500 anos do primeiro contacto de navegadores e missionários portugueses com Timor-Leste.

O documento foi assinado depois de uma reunião das delegações dos dois países, presidida por Rui Araújo e Pietro Parolin - que no Vaticano, ocupa o cargo equivalente ao de primeiro-ministro - e que marcou o conteúdo mais político desta visita a Díli.

Rui Araújo destacou a "grande honra" de receber o enviado do papa Francisco em Díli, "na celebração dos 500 anos da evangelização de Timor-Leste", destacando o "apoio espiritual e material" que a Igreja Católica tem dado ao povo timorense e o seu "significativo contributo para o processo de libertação do povo" timorense.

"O Estado de Timor-Leste reconhece o papel decisivo e pleno durante a luta pela independência. A Igreja fez um grande serviço e ajudou a legitimar a causa nos fóruns internacionais", disse.

Rui Araújo considerou que a "relação especial" entre Timor-Leste e a Igreja reflete-se no "facto histórico da concordata ser assinada" em Díli e manifestou a vontade do Governo continuar a colaborar "em parceria" com a Santa Sé e a Igreja em Timor-Leste.

Pietro Parolin disse que mais de que um acordo entre Estados a concordata "tem como finalidade as pessoas, neste caso as amadas pessoas de Timor-Leste", definindo formas para melhor as apoiar no seu desenvolvimento total, material e espiritual".

O texto assinado, explicou, reafirma a responsabilidade de cada um nas suas relativas competências, nota a separação entre Estado e Igreja "que é claramente entendida e respeitada" e assenta nos princípios do direito internacional em termos de liberdade religiosa e de professar a fé católica publicamente.

"O acordo oferece espaço e oportunidade para a Igreja católica atuar em sociedade, de acordo com a sua missão de serviço ao povo e em linha com normas constitucionais e a legislação local", explica.

Parolin destacou a importância do acordo em Timor-Leste onde a Igreja contribuiu, durante 500 anos, para formar "a fibra da sociedade", assumindo sempre "com dignidade o sofrimento do seu povo", ao seu lado, "na defesa dos seus direitos mais básicos".

Um papel "na vida da nação", tendo ficado "firmemente implantada na sociedade timorense que abraça a igreja não pela força da espada mas pela abertura do seu coração".

O enviado do papa Francisco foi recebido no Palácio do Governo pelo primeiro-ministro, uma grande parte do executivo e uma guarda de honra das F-FDTL (Forças de Defesa de Timor-Leste).

Pietro Parolin tem ainda hoje previstos encontros de cortesia com o presidente do Parlamento Nacional, Vicente Guterres e com o Presidente da República, Taur Matan Ruak.

Durante a tarde está prevista uma visita guiada ao Arquivo e Museu da Resistência antes de uma missa na Catedral de Díli.

O Palácio de Lahane acolhe, à noite, o jantar oficial oferecido pelo primeiro-ministro.

O ponto alto da visita ocorre na manhã de sábado quando o cardeal preside a uma missa, em Taci Tolo, à saída oriental da capital timorense, que coincide com o 500.º aniversário da evangelização de Timor-Leste.

Pietro Parolin parte de Díli na tarde de sábado.
ASP // FV.

ESTUDANTE BAKU PROFESSORA NE’E MENOS MORAL NO ÉTICA!

Hakerek Na’in: Moisés Vicente

Iha fulan hirak liu ba tinan ida ne’e 2015, estudante balu baku professora iha Munisípiu Díli, kapital República Democrática Timor-Leste nian. Iha ne’ebé estudante balu hatudu nia premanizmu ba nia professora rasik iha aula laran. Estudante hirak ne’e mai husi Ensino Secundário Publiku Fitun Naroman Timor-Leste (FINANTIL) Díli, no Ensino Secundário Publiku Numerú 05 de Maio Becora, nomós iha munisipiu sira seluk tan. Depois ida ne’e, estudante baku professora iha Munisipiu Díli, iha kazu seluk estudante Timor-oan asalta malu iha Yogyakarta-Indonesia nian. Tuir hau nia hare kazu hirak ne’ebé temi iha leten ne’e nudar Timor-oan triste tebes.  

Tanbasá mak estudante Timor-oan balu lakoi respeitu ba nia professora?. Tanbasá estudante Timor-oan lakoi respeitu ba malu entre estudante ho estudante?. Hahalok ida ne’e tuir hau nia hare ne’e falta moral no ética. Iha tempu uluk colonial Portugés nian to’o mai tempu ukupasaun Indonesia nian ema hare mestri/a ka professor/a (pak guru dan ibu guru) hare disiplina no respeitu tebes. Ita hare fali iha era Timor-Leste hetan nia liberdade goza nia ukun rasik-án estudante balu komesa la respeitu nia professor/a rasik. Tuir lolos professor ne’e sai matadalan no hanesan indikador ida atu estudante sira hodi banati tuir, se kuandu iha problema ruma entre professor ho estudante laos atu rezolve ho krime.

Liafuan moral dehan ho lian melayu nune’e “moral merupakan pengetahuan atau wawasan yang menyangkut budi pekerti manusia yang beradab. Moral juga berarti ajaran yang baik, buruknya perbuatan dan kelakuan. Moralisasi yaitu uraian (pandangan dan ajaran) tentang perbuatan serta kelakuan yang baik. Demoralisasi, yaitu kerusakan moral”. Liafuan etika dehan ho lian melayu nune’e “Etika adalah ilmu pengetahuan yang berhubungan dengan upaya menentukan perbuatan-perbuatan yang di lakukan oleh manusia untuk dikatakan baik atau buruk, dengan kata lain aturan ataupun pola-pola dari tingkah laku yang di hasilkan oleh akal manusia”.

Professor sira nia kna’ar boot ba labarik sira. Primeiru, sira tenke sosializa labarik sira, no sai ezemplu ba sira-nia hahalok no atitude, hodi provoka forsa-vontade atu estuda, konsentrasaun, disiplina no responsabilidade. Segundu, sira tenke fó apoiu ba labarik sira, hatene didiak sira nia situasaun no buka maneira atu motiva no komprende ida-idak. Terseiru, sira tenke hanorin ferramentu hotu ne’ebé presiza iha moris ne’e.   

Iha lidun seluk, wainhira Prezidente da Repúblika (PR) Taur Matan Ruak halo diálogu ho komunidade iha suku Cai-Cua, Postu Administrativu Vemasse, Munisipiu Baucau apela ba estudante sira dehan “labele baku professor  sira tanba baku professor ne’e krime, iha nasaun seluk labarik sira mak ba Tribunál nia inan aman mak ba kadeia tanba sira minoridade. Prezidente da Repúblika konkorda eskola ne’e hanorin la’os matenek deit, moral saida mak iha hodi respeita bo’ot sira, lori ema sai ema ba futuru. Tanba ne’e Xefe Estadu hateten tan katak nasaun Timor-Leste iha orden no disiplina para la’o ba oin, demokrasia kuandu Lei laiha ne’e laos demokrasia, liberdade kuandu laiha respeita ne’e labele, maibé Lei iha para regula, ita nia sosiedade ne’e disiplina, iha orden para lao ba oin”.
  
Iha parte seluk, membru Deputadu Parlamentu Nasional Bankada FRETILIN Eladio Faculto hatete “kazu estudante baku nia professor nudar kazu krime no tenke prosesu ba Tribunál, eskola hotu-hotu tenke toma previdensia ba aktus hirak ne’ebé tama tanba estudante sira komesa hatudu ona sira nia malandru”. Tuir Konstituisaun RDTL artigu 16 alinea (1). Sidadaun hotu-hotu hanesan iha lei nia oin, no mós iha direitu no obrigasaun hanesan. Signifika katak kualker sidadaun sé deit mak halo krime hotu-hotu hanesan iha lei nia oin hodi halo julgamentu iha Tribunál. Hodi nune’e husu ba estudante oan sira, tenki respeitu mestri no mestra sira, tanba sira nia favor ita selu labele tanba ne’e tenke respeitu inan aman no mestri sira iha eskola no iha uma. Definisaun norma no lei, atu ita bele komprende diak liután ita ema nia lalaok, moris iha kultura no saida mak lei. Ita ema nudar natureza ida, labele moris mesak,  maibé presiza moris hamutuk ho ema seluk iha sosiedade ida. Para bele moris hamutuk iha sosiedade ida tenke iha regulamentu ka regra ruma hodi kesi no orienta ema hotu nia hahalok moris, hanesan iha familia, iha sosiedade no iha nasaun ida nia laran.

Saida mak norma? norma hanesan padraun ida, hodi tetu, haree ema idak-idak ka grupu ida nia lala’ok moris iha sosiedade nia laran, tuir valor no norma sira ne’ebé iha. Bainhira ema moris hamutuk se iha norma ka regra ruma hodi hatudu ka haleno dalan, ema idak-idak sei moris tuir deit sira nia hakaran, maibé bainhira iha norma, ema hotu sei kumpri, nune’e bele fó benefisiu diak ba ema hotu.

Hakerek na’in fó rekomendasaun ba Governu no Parlamentu Nasional, presiza ka lae atu produs Lei ida hodi fo direitu ba professor/a sira hodi defende sira nia direitu mos kuandu sira iha ameasa ne’ebé mak hamosu husi estudante ruma, nune’e bele salva professor iha rai laran tomak. Nomós fó hanoin ba Diretor Eskola Públiku ka Privadu hamutuk ho professor sira hotu iha teritoriu Timor-Leste katak iha eskola mós obrigatoriu tenke kria rasik regulamentu ki’ik ida, hodi nune’e bele regulariza estudante sira ne’ebé malandru iha area eskola no iha aula laran.

Ikus liu, fó hanoin ba Ofisial Polisia Eskola (OPE) mai husi membru Polisia ne’ebé maka Komandu Munisipiu idak-idak nomeia bazeia nesesidade atendementu ne’ebé konsentradu. Ofisial Polisia Eskola mos hetan treinamentu ne’ebé espesifiku kona-bá atividade eskola nian no fornese husi Departementu Polisia Komunitaria Nasional tuir kolaborasaun Sentru Formasaun Polisia Nasional Timor-Leste nian. Atividade Ofisial Polisia Eskola. Primeiru, Halo vizita ba eskola sira hodi halo edukasaun ba estudante sira kona-bá prevensaun krime iha area narkotrafiku, prevensaun ba prostituisaun no prevensaun ba violasaun sira ba sinais tranzito no siguransa rodoviária. Segundu, Ofisial Polisia Eskola halo mos rejistu kona-bá total estudante sira, total professor sira no kondisaun siguransa ba eskola ne’e rasik. Terseiru, Tarefa seluk tuir matadalan Ofisial Polisia Eskola nian. Dadaun ne’e OPE estabelese ona iha Munisipiu Díli, hanesan munisipiu pilotu ba estabelesementu OPE. Iha munisipiu estabelese ona eskola 12 tuir nesesidade husi eskola ne’e no identifika ona katak eskola hirak ne’e risku ba konflitu no krime tantu iha ambiente eskola ne’e rasik no mai husi liur. ***

Referénsia: 
Etika Estudante?. Asesu iha Jornal Diariu Timor Post, 11 Jullu 2015.
Estudante Silu Tohar Professora Nia Liman. http://www.diariutimorpost.tl/berita-estudante-silu-toha-professora-nia-liman.html. Asesu iha loron Segunda 13 Jullu 2015.
Deputadu Parlamentu Nasional (PN) Husu Prosesa Kazu Estudante Baku Professor ba Tribunál. Asesu iha Jornal Diariu INDEPENDENTE, 14 Jullu 2015.
Uza Prosesa Jusitsa Hasoru Krime iha Eskola. Asesu iha Jornal Diariu INDEPENDENTE, 14 Jullu 2015.
Primeiru Ministru Timor-Leste Rui Maria de Araújo: Dezenvolve Timor-Leste, Tenke Investe Maka’as iha Edukasaun. Asesu iha Jornal INDEPENDENTE, 14 Jullu 2015.
Kazu Estudante Baku Professora, Ministeriu Edukasaun Apoia Tratamentu Saude ba Professora. http://www.jndiario.com/2015/07/20/kazu-estudante-baku-profesora-me-apoia-tratamentu-saude-ba-profesora/. Asesu iha Jornal Nacional Diario, 20 Jullu 2015.
Estudante Baku Professores Ne’e Krime. http://www.diariutimorpost.tl/berita-estudante-baku-profesores-ne%E2%80%99e-krime.html. Asesu iha Jornal Diariu Timor Post, 29 Jullu 2015.
Estudante TL Asalta Malu Iha Yogyakarta. Asesu iha Jornal Nacional Diario, 30 Jullu 2015.
Ministeriu Edukasaun Orienta Estudante Bandalizmo Iha Indonesia. Asesu iha Jornal Diariu Timor Post, 30 Jullu 2015.
Estudante Timor-Oan Kontinua Baku Malu iha Indonesia. Asesu iha Jornal Diariu INDEPENDENTE, 30 Jullu 2015.
Baku Malu Iha Jogja Estudante Timor-Leste Ida Kanek. http://www.tempotimor.com/nasional/baku-malu-iha-jogja-estudante-tl-ida-kanek#.Vblr1LHMX_Y.facebook. Asesu iha TEMPO TIMOR, 30 Jullu 2015.
Pengertian Moral Dan Etika Lengkap. http://www.pengertianku.net/2014/06/pengertian-moral-dan-etika-lengkap.html. Asesu iha loron 6 Agostu 2015.
Relatoriu husi Fundasaun Mahein, Mahein Nia Hanoin Nú.08, “Polítika Implementasaun Polísiamentu Komunitariu iha Timor-Leste”.  Pajina 21-22, d. Ofisial Polisia Eskola (OPE).
Implementasaun-POLKOM_Versaun-Tetum.pdf. Asesu iha loron 7 Agostu 2015. 

Prepara Jerasaun Foun Ukun Nasaun, Komesa Uma Laran


ERMERA - Preparasaun Jerasaun foun hodi ukun nasaun komesa husi Familia uma laran hanesan Hanorin oan hodi hamos tos, tan nee aprende ukun tenki esforsu Aan no aprende barak labele tur hein deit atu ukun kuandu la prepara Aan ho didiak.

Liu husi Sesaun husu no hatan Gordao Exposto Dos Santos hatete prossu Estadu akompaina zerasaun foun atu ukun nasaun hodi troka jerasaun tuan sira.

hau hakarak husu Estadu ninia akompania ba Jerasaun foun sira nia prosesu ba ukun nasaun, tamba ita hare jerasaun tuan sira mak ukun nasaun povu laran metin maibe susar oituan kuandu jerasaun tuan laiha hotu,” dehan Gordao durante Dialogo, Kuarta (12/08/2015) iha suku Delesu.

Nia mos Preokupa kona ba ekipamentu Despostu tamba joven barak mak iha talentu kona ba desportu, maibe laiha ekipamentu tan nee husu estadu atu fo mos atensaun ba jovntude sira.

Nune mos Rosalino fatima Soares kestiona kona ba kompania sira nebe mak implementa Projetu iha baze, balun laiha kualidade tan nee husu ba governu atu taka tiha kompania nebe mak laiha kualidade.

Hatan Preokupasaun nee Prezidente Republika Taur Matan Ruak hatete Preparasaun Jerasaun foun troka jerasaun tuan nee natural, hanesan mos familia ida hanorin oan hodi hamos batar duut iha tos laran. Informasaun kompletu iha STL Jornal no STL Web, edisaun Sesta (14/8/2015). Timotio Gusmao

Suara Timor Lorosae

Hapara Governu halakon de’it nasaun nia fiar iha internasionál - Mari Alkatiri


Eis-primeiru-ministru timoroan Mari Alkatiri horisehik hatete katak desizaun Prezidente Repúblika Guiné-Bisau hapara Governu halakon de’it nasaun ne’ebé iha hela momentu ida hodi buka atu hadi’a kredibilidade. 

"Kualkér estadista, iha momentu dezenvolvimentu nian, kriasaun Estadu, presiza buka nafatin atu hetan solusaun liuhosi diálogu", dehan iha nia entrevista ba Lusa.

"Hapara Governu ne’ebé hafoin eleitu ladauk to’o tinan rua hosi governasaun, ho nasaun ida ne’ebé sei buka hela kredibilidade internasionál, ida ne’e só deskredibiliza, halo deskredibiliza nasaun", nia haktuir.

Alkatiri, hanesan mós líder timoroan sira seluk ne’ebé envolve aan diretamente hodi fó apoiu hosi Timor-Leste ba Guiné-Bisau molok eleisaun lejislativa no prezidensiál ikus nian iha país, nia hatete katak independentemente hosi razaun xefe Estadu, laiha ida maka boot nesesidade Estadu ne’ebé foin tama fila fali iha komunidade internasionál.

"Prezidente Repúblika iha ninia razaun naturál, maibé laiha razaun ida maka bele troka nesesidade Estadu afirma aan rasik, laiha razaun atu bele lori Estadu afirma aan ho kredibilidade ba nível internasionál", nia haktuir.

Alkatiri apela diretamente "ba forsas defeza no seguransa" atu bele "tau seguransa ba ida situasaun ne’e no labele intervene hodi lori fali polítiku foun sira ba ukun".

Mari Alkatiri komenta desizaun Prezidente Repúblika Guiné-Bisau, José Mário Vaz, ne’ebé hapara Governu ne’ebé lidera hosi Domingos Simões Pereira, tuir dekretu prezidensiál ne’ebé lee sai ba Rádio Difusão Nacional iha tuku 23:10 loron-kuarta (tuku 00:10 iha Lisboa).

Timor-Lestesai hanesan mós nasaun ne’ebé envolve aan liu hodi apoia ba Guiné-Bisau hafoin golpe Estadu ikus nian, hodi fó ajuda liu dolar millaun 10 ba prosesu eleitorál no ba apoiu ezekutivu.

Líder prinsipál timoroan sira envolve aan pesoalmente iha prosesu ho figura hanesan Xanana Gusmão, Mari Alkatiri no José Ramos-Horta hodi interven diretamente.

"Ba ita sente fuan moras tebes tanba fiar katak buat hotu sei muda. La’ós tanba ita-nia intervensaun maibé tanba populasaun moris hela entusiamu atu hetan mudansa sira ne’e", dehan Mari Alkatiri.

"Buat ne’ebé ita bele hala’o hamutuk ho guineense oan sira maka, hahú halo prosesu profisionalizasaun hosi forma armada no seguransa, ida ne’e hanesan importante liu ba nasaun nia estabilizasaun”, afirma.

Mari Alkatiri kritika "polítiku sira foti desizaun hanesan ne’e", afirma katak tuir lolos bele buka solusaun ida liuhosi diálogu, no fó hanoin katak "lisaun sira" ne’ebé Timor-Leste aprende hafoin ninia konvulzaun interna rasik, maka hanesan iha tinan 2006.

"Iha Timor-Leste halo ho tempu badak, ita infrenta esperiénsia sira ne’ebé moruk iha 2006. Maibé ita aprende ho lalais hodi ultrapasa krize ida ne’e ho deseju hodi lakon kustu boot no asumi postura katak estadu sei iha hela konstrusaun no presiza halo konstrusaun ba dezenvolvimentu ema hotu nian”, nia tenik.

SAPO TL ho Lusa – foto EPA António Amaral

Timor-Leste fó apoiu ba eleisaun prezidensiál tinan 2016 iha Saun Tomé no Prínsipe


Timor-Leste sei fó apoiu materiál no finanseiru ba Saun Tomé no Prínsipe hodi realiza resenseamentu eleitorál no eleisaun prezidensiál ne’ebé prevista ba segundu semestre tinan 2016, haktuir komunikadu imprensa hosi governu ne’ebé distribui horisehik.

Vise-ministru Administrasaun Estatál, Tomas do Rosário Cabral, hahú horisehik vizita semana ida ba arkipélagu hodi avalia ho governu "posibilidade reál" nasun nian hodi realiza atu rua ne’e.

Durante nia estadia iha nasun delegasaun Timor-Leste nian sei iha enkontru servisu nian ho ministru administrasaun interna no vizita kortezia ba entidade nasionál oi-oin no ho komisaun eleitorál nasionál saun-tomeoan.

"Iha enkontru ho komisaun eleitorál ne’e, delegasaun Timor-Leste tenke kompleta realidade téknika, lojístika no umana instituisaun ne’e nian", subliña iha komunikadu.

Tomas do Rosário Cabral, ne’ebé xefia delegasaun ne’e mós integra nia embaixadora nasaun nian ba PLisboa no diretór-jerál adjuntu komisaun tékniku eleitorál sei to’o ohin lorokraik iha kapitál saun-tomeoan.

SAPO TL ho Lusa

Ministru koordenadór seguransa no polítika foun indonézia nian uluk hanesan komandante iha Timor-Leste


Ministru koordenadór asuntu polítiku, jurídiku no seguransa foun indonéziu, Luhut Binsar Pandjaitan, ne’ebé simu pose iha loron-kuarta ne’e iha Jakarta, uluk hanesan komandante forsa espesiál indonézia (Kopassus) iha Timor-Leste entre tinan 1986 no 1988.

Pandjaitan, formadu iha Estadus Unidus, sei envolve iha operasaun espesiál iha Kalimantan no Irian Jaya (agora Papua) no uluk hanesan komandante sentru formasaun Kopassus nian iha Bandung, Java Osidentál.

Hafoin reforma hosi ezérsitu, iha tinan 1999 jenerál ho fitun tolu ne’e nomeadu hanesan embaixadór Indonézia nian iha Singapura, no anteriormente iha Governu hanesan ministru Komérsiu no Indústria iha ezekutivu Abdurrahman nian "Gus Dur" Wahid iha tinan 2000.

Pandjaitan, ne’ebé uluk hanesan xefe gabinete Prezidente indonéziu Joko "Jokowi" Widodo, hanesan mós membru ezekutivu ida ne’ebé simu pose, iha oras balun hafoin xefe Estadu anunsia remodelasaun.

Kondekoradu hanesan "kombatente di’ak liu iha Timor-Leste", Pandjaintan referensiadu iha pelumenus prosesu krime grave ida ne’ebé kondús hosi Nasoins Unidas iha Timor-Leste, liu-liu iha julgamentu Joni Marques nian, komandante grupu paramilitár Team Alfa.

Tuir prokuradór kazu ne’e nian- ne’ebé referensiadu iha relatóriu finál Komisaun Akollimentu, Verdade no Rekonsiliasaun Timor-Leste (CAVR) - grupu paramilitary ne’e "estabelese iha Lautem (iha ponta leste Timor-Leste nian) hosi komandante forsa espesiál (Kopassus), Luhut Panjaintan, provavelmente iha tinan 1986".

Llivru "Deliverance: The Inside Story of East Timor' Fight for Freedom", ne’ebé publika iha tinan 2003, halo mós referénsia ida ba Luhut Panjaintan, konsidera katak Joanico, komandante milísia Team Saka, ne’ebé fofoun lokaliza iha Baukau, hanesan nia oan-hakiak.

Aleinde Pandjaitan, simu pose iha loron-Kuarta ne’e eis-governadór Banku Indonezia, Darmin Nasution, hanesan ministru koordenadór Asuntu Ekonómiku no Rizal Ramli hanesan ministru foun ba Asuntu Marítimu.

Thomas Trikasih Lembong hanesan ministru Komérsiu foun, politiku Pramono Agung hanesan sekretáriu Estadu Konsellu Ministru sira-nian no Sofyan Djalil hanesan ministru Planeamentu no Dezenvolvimentu foun.

SAPO TL ho Lusa

Timor-Leste no Vatikanu asina Konkordata iha tinan 500 evanjelizasaun nian


Sekretáriu Estadu Vatikanu nian, Pietro Parolin, no primeiru-ministru, Rui Maria de Araújo ohin asina Konkordada, kuadru jurídiku relasaun bilaterál entre Estadu rua ne’e iha Díli. 

Asinatura ne’e relevante tebes tanba foin dahuluk maka Konkordata ida asina iha liur, no la’os Vatikanu no hala’o iha véspera tinan 500 navegadór no misionáriu sira portugés sira kontaktu dahuluk ho Timor-Leste.

Asina dokumentu ne’e hala’o hafoin reuniaun delegasaun nasaun rua ne’e nian, ne’ebé prezidi hosi Rui Araújo no Pietro Parolin – ne’ebé iha Vatikanu, okupa kargu hanesan ho primeiru-ministru - no marka konteúdu polítiku tebes iha vizita iha Dili.

Rui Araújo destaka "onra boot" simu enviadu papa Francisco nian iha Dili, "iha selebrasaun tinan 500 evanjelizasaun iha Timor-Leste", no destaka "apoiu espirituál no materiál" ne’ebé Igreja Katólika fó ba povu timoroan no "kontributu signifikativu ba prosesu libertasaun povu" timoroan nian.

"Estadu Timor-Leste rekoñese papel desizivu no plenu durante luta ba independénsia. Igreja halo servisu boot ida no ajuda atu lejitima kauza iha fórun internasionál", nia hatete.

Rui Araújo konsidera katak "relasaun espesiál" entre Timor-Leste no Igreja reflete iha "faktu istóriku hodi asina konkordata" iha Dili no manifesta Governu nia vontade hodi kontinua kolabora "iha parseria" ho Santa Sé no Igreja iha Timor-Leste.

Pietro Parolin dehan katak ida ne’e liu fali akordu entre Estadu ida ho Estadu seluk, tanba konkordata ne’e “hanesan finalidade ba ema hotu, liu-liu ba oan doben Timor-Leste, basa define norma hodi apoia ninia dezenvolvimentu totál, materiál no spiritual".

Esplika katak, iha testu ne’ebé asina, haktuir hikas kona-ba responsabilidade ba kbi’it idaidak nian, haree ba separasaun entre Estadu ho Igreja “ne’ebé hatene no respeita” no bazeia ba prinsipiu direitu internasionál ba iha termu liberdade relijioza no rekoñese fé katólika publikamente.

“Akorde loke espasu no oportunidade ba Igreja Katólika atua iha sosiedade ninia leet, tuir ninia misaun hodi serbi povu, tuir norma konstitusionál nomós lejislasaun lokál nian”, esplika.

Parolin ko’alia kona-ba importánsia hosi akordu iha Timor-Leste tanba Igreja maka kontribui hodi forma “fibra sosiedade nian” durante tinan 500, sempre asumi “ho dignidade sofrimentu hosi ninia povu”, hosi parte seluk maka “defende ninis direitu ne’ebé báziku liu”.

Papel ida “iha vida nasaun” ne’ebé “firme kuda ona iha sosiedade timor-oan sira ne’ebé hakuak igreja la’os ho kroat, maibé liu hosi fuan nakloke”.

Enviadu hosi papa Francisco ne’e simu hosi primeiru ministru, hosi ezekutivu hothotu no guarda onra ida hosi F-FDTL (Forsa Defeza Timor-Leste), iha Palásiu Governu.

Pietro Parolin ohin sei halo mós enkontru kortezia ho prezidente Parlamentu Nasionál, Vicente Guterres nomós ho Prezidente Repúblika, Taur Matan Ruak.

Orsida lorokraik sei halo vizita guiada ba Arkivu no Muzeu Rezisténsia, molok misa iha katedrál Dili.

Orsida kalan sei halo jantar ofisiál ne’ebé oferese hosi primeiru ministru, iha Palásiu Nobre.

Pontu importante hosi vizita ne’e maka kardeál sei halo misa iha Tasi Tolu, sábadu dader ne’ebé koinside ho tinan evanjelizasaun ba dala atus-lima (500) Pietro Parolin sei fila hikas ba Roma, sábadu lorokraik.

SAPO TL ho Lusa – foto Laurinda Alves

GOVERNU REDUS MORTALIDADE INFANTIL 23%


Esforsu Governu nian iha área saúde nian, iha progresu bo’ot, tanba konsege redus ona mortalidade infantil ba 23%

Portavoz Governu, Agio Perreira agradese ema hotu ne’ebé mak involve iha inisiativa ida ne’e.

“Timor-Leste halo ona progresu ne’ebé bo’ot iha área saúde infantíl nian, durante tinan sanulu ikus ne’e, hodi rejistu ona redusaun ida hamutuk 23% iha mortalidade infantíl, husi tinan 2003 to’o tinan 2010,”dehan Agio Perreira hanesan públika iha Portal Governu, Tersa (11/8).

Nia hatutan, vasinasaun labarik sira, hanesan esforsu ida husi Sestu Governu konstitusional, atu labarik sira ho idade husi fulan 12 to’o 23 bele iha saúde ne’ebé saudavel. Liu husi forma prevensaun nian ida ne’e, maka halakon varíola, poliomielite no tétanu maternu no neonatál.

Antese ne’e, mortalidade infantil iha nasaun foun ida ne’e, sa’e maka’as. Miabé iha tinan 2010 ne’e, Governu konsege redus ona ba 23%.

Agio hatutan, Kampaña nasionál imunizasaun kontra sarampu, rubéola no poliomielite remata ofisialmente iha loron 1 fulan-Agostu, ho mudansa pozitivu ba saúde labarik sira nian.

Vasinasaun ne’e disponivel iha postu saúde nian hotu-hotu iha nasaun ne’e, ne’ebé halo esforsu boot ida atu abranje labarik barak ho idade to’o tinan 15.

Tantu, Agio esklarese, kampaña no mós programa regulár imunizasaun nian ne’ebé maka daudaun ne’e la’o hela, kontribui ba mudansa saúde labarik sira, no tuir mai ba futuru nasaun nian.

Nia dehan, haree ba dadus Sensu tinan 2010 nian, kampaña ne’e to’o ba labarik timor-oan hamutuk 93% husi grupu idade ida ne’e nian. Atividade balun sei kontinua dezenvolve to’o loron 8 fulan-Agostu, hodi aumneta liután impaktu husi inisiativa importante ida ne’e.

Kampaña ne’e hetan apoiu husi nivel ne’ebé a’as liu, ho partisipasaun Primeiru-Ministru, Rui Maria de Araújo, iha lansamentu ne’ebé hala’o iha loron 13 fulan-jullu.cos

Jornal Nacional

Situasaun polítika ne’ebé halo PR lakohi tun hosi nia-kargu Governu muda ideia


Prezidente Guiné-Bisau ne’ebé iha fulan-jullu ba Parlamentu hodi hatete katak laiha hanoin atu hamonu Governu, nia muda ideia hafoin primeiru-ministru sente "laiha folin" bainhira halo diskursu no nia hakarak manten iha funsaun governante ho justisa.

Iha deklarasaun ne’ebé halo tiha ba nasaun horikalan, molok atu sai hosi governu, José Mário Vaz hatete katak "iha loron tuir mai" ba ninia intervensaun iha Asembleia, 03 jullu, primeiru-ministru Domingos Simões Pereira "entende katak serve duni atu dehan foin laek hosi espíritu rekonsiliadór no apaziguadór" ne’ebé maka Prezidente dehan iha diskursu.

Ho ida ne’e, "remodelasaun profunda" hosi Governu, maka Vaz aponta hanesan solusaun posível ba krize relasionamentu entre sira na’in-rua ( komesa ladi’ak dezde hahú mandatu, tinan ida), halo membru sira sai suspeitu.

Primeiru-ministru ka Prokuradór-Jerál Repúblika, sira na’in-rua ne’e ida "lakon konfiansa" kona-ba númeru ema ninian hosi prosesu judisiál sira, haktuir xefe Estadu, ne’ebé dehan liu ema na’in-haat maka hatudu Simões Pereira.

"Laiha kondisaun viabiliza proposta remodelasaun", hatutan xefe Estadu, ne’ebé dehan  katak transmiti ona preokupasaun ne’e ba prezidente Parlamentu, Cipriano Cassamá.

Konteúdu hosi reuniaun ne’e maka dun katak deturpadu n reveladu hosi Cassamá 05 agostu, dehan katak Governu hasoru perigu – hamosu debate públiku tantu iha rai laran nomós iha rai liu kona-ba posibilidade José Mário Vaz sei hamonu país sai instabilidade ne’ebé laiha razaun.

"Hanesan dehan ditadu ida katak: bosok uitoan de’it, sei repeti ba dala rihun, bele hamosu esperansa boot ida", haktuir Prezidente Guiné-Bisau.

"Konduta prezidente Asembleia Nasionál Populár maka hanesan irresponsabilidade ida ne’ebé nunka akontese iha ita-nia istória demokrasia no instituisaun sira Estadu nian", nia hatutan.

Vaz lamenta katak Simões Pereira bazea iha"hahalok bosok uitoan de’it" atu akuza xefe Estadu hodi koko deliberadamente provoka krize hodi hatún diginidade Governu.

"Krizi ida ne’e hatudu katak ita moris hela iha ipokrizia institusionál ne’ebé tuir lolos labele mosu. Ida ne’e la tuir inteletual ne’ebé onestu finji katak la ezisti krize polítika", refere,  hodi aponta ba desfexu – demisaun Ezekutivu.

Tantu iha Guiné-Bisau nomós iha rai liur, iha semana tomak ida, forsa polítika no entidade sira husu estabilidade polítika, maibé Prezidente José Mário Vaz konsidera katak "haklalak ne’ebé mosu mai, hosi parte ida, desvia tiha atensaun no manipula opiniaun hosi guineense sira ba situasaun real difísil no inkomportável" maka povu suporta"no, hosi parte seluk, distrai poder judisiál".

"Além krize polítika boot ne’ebé sai kauza regulár funsionamentu instituisaun sira, iha ámbitu ekonómiku ba situasaun ne’ebé preokupante tebes tanba karik uitoan ka laiha liu halo durante mandatu tinan dahuluk nian", hatutan iha diskursu ba país ne’ebé halo tiha horikalan.

"Ko’alia kona-ba asuntu ne’e, hamosu pagamentu saláriu no fornesimentu regulár ba enerjia elétrika", maibé" país sente moris la satisfaz ho nesesidade rua ne’e".

José Mário Vaz dehan lae ba "kualkér intensaun hodi partisipa ativa iha jestaun fundu meza redonda nian hosi doadór sira", ne’ebé hala’o iha fulan-Marsu, iha Bruxelas, komunidade internasionál nian fó sai intensaun millaun rihun ida hodi apoia ba projetu autoridade foun sira.

Nia haruka tan ba halo diskusaun iha Konsellu Superiór Defeza Nasionál apuramentu hosi "responsabilidade hothotu" kona-ba fila fali kontra-almirante guineense Zamora.

Indutu ba país – ne’ebé aponta hanesan "matéria natureza seguransa interna nian" ne’ebé maka Governu falla atu informa nia.

Prezidente Repúblika Guiné-Bisau, José Mário Vaz, ne’ebé horisehik tún tiha hosi Governu ne’ebé lidera hosi Domingos Simões Pereira liuhosi dekretu prezidensiál.

Desizaun ne’ebé fó sai hosi rádiu públika Guiné-Bisau nian iha tuku 23:10 (tuku 00:10 iha Lisboa) oras rua ho balun hafoin xefe Estadu foi remata diskursu ba nasaun ne’ebé nia hatete katak remodelasaun governamentál la konsege atu rezolve krize polítika iha país.

SAPO TL ho Lusa

Demitir o Governo na Guiné-Bissau só descredibiliza o país internacionalmente - Mari Alkatiri


Díli, 13 ago (Lusa) - O ex-primeiro-ministro timorense Mari Alkatiri considerou hoje que a decisão do Presidente da República da Guiné-Bissau demitir o Governo só descredibiliza o país num momento em que ainda estava a procurar recuperar essa credibilidade.

"Qualquer estadista, num momento de desenvolvimento, de criação do Estado, deve saber sempre encontrar soluções por via do diálogo", disse em entrevista à Lusa.

"Demitir um Governo eleito depois de pouco mais de um ano de governação, ainda com o país a procurar credibilidade internacional, só descredibiliza, ajuda a descredibilizar o país", disse.

Alkatiri, um dos líderes timorenses que se envolveu diretamente no apoio de Timor-Leste à Guiné-Bissau antes das últimas eleições legislativas e presidenciais no país, considera que independentemente das razões do chefe de Estado, nenhuma é maior que a necessidade do Estado reentrar plenamente na comunidade internacional.

"O Presidente da República tem naturalmente as suas razões, mas não há nenhuma razão que supere a necessidade do próprio Estado afirmar-se, nenhuma razão que possa por em causa a necessidade do Estado afirmar-se com credibilidade a nível internacional", disse.

Alkatiri apelou diretamente "às forças de defesa e segurança" para "que se coloquem à margem disto e que procurem intervir para trazer de novo os políticos à mesa".

Mari Alkatiri comentava a decisão do Presidente da República da Guiné-Bissau, José Mário Vaz, demitir o Governo liderado por Domingos Simões Pereira, segundo um decreto presidencial lido às 23:10 de quarta-feira (00:10 em Lisboa) na Rádio Difusão Nacional.

Timor-Leste foi um dos países que mais se envolveu no apoio à Guiné-Bissau depois do último golpe de Estado, tendo canalizado mais de 10 milhões de dólares para o processo eleitoral e para apoio ao executivo.

Os principais líderes timorenses envolveram-se pessoalmente no processo com figuras como Xanana Gusmão, Mari Alkatiri e José Ramos-Horta a intervirem diretamente.

"Para nós é ainda mais chocante porque acreditamos que tudo iria mudar. Não pela nossa intervenção mas porque a população estava a viver com muito entusiamo essas mudanças", disse Mari Alkatiri.

"O facto de termos conseguido em conjunto com os guineenses, iniciar o processo de profissionalização das formas armadas e de segurança, já é um dado muito importante para a estabilização do país", afirmou.

Mari Alkatiri critica o facto de terem sido "políticos a tomar decisões desta forma", afirmando que deveria ter sido procurado uma solução de diálogo, e recordou as "lições" que Timor-Leste aprendeu depois das suas próprias convulsões internas, nomeadamente em 2006.

"Em Timor-Leste num curto espaço de tempo, passámos por experiências amargas em 2006. Mas aprendemos rapidamente a ultrapassar esta crise de querer o poder a todo o custo e passar a assumir uma postura de que o estado ainda está em construção e de que para se construir precisa de todos", disse.

ASP // PJA

Timor-Leste vai apoiar eleições presidenciais de 2016 em São Tomé e Príncipe


São Tomé 13 (Lusa) - Timor Leste vai dar apoio material e financeiro a São Tomé e Príncipe para a realização do recenseamento eleitoral e as eleições presidenciais previstas para o segundo semestre de 2016, segundo um comunicado de imprensa do governo distribuído hoje.

O vice-ministro timorense da Administração Estatal, Tomas do Rosário Cabral, inicia hoje uma vista de uma semana ao arquipélago para avaliar com o governo "as reais possibilidades" do país para a realização destes dois atos.

Durante a sua estada no país a delegação de Timor leste terá encontros de trabalho com o ministro da administração interna e visitas de cortesia a várias entidades nacionais e com a comissão eleitoral nacional são-tomense.

"Neste encontro com a comissão eleitoral, a delegação de Timor Leste deverá melhor se inteirar das realidades técnica, logística e humana desta instituição", sublinha-se no comunicado.

Tomas do Rosário Cabral, que chefia uma delegação que integra também a embaixadora do seu país em PLisboa e o diretor-geral adjunto da comissão técnico eleitoral deverá chegar esta tarde à capital são-tomense.

MYB // APN