quinta-feira, 6 de agosto de 2015

“CAPTURA DE LÍDER DO GRUPO ILEGAL TIMORENSE PODE TER DESFECHO EM BREVE”


O ex-Presidente timorense José Ramos-Horta disse hoje que a operação para tentar capturar Mauk Moruk, líder de um grupo ilegal perseguido pela polícia e forças armadas de Timor-Leste desde março, poderá ter um desfecho "em breve".

"Acredito que o processo pode ter uma solução muito em breve porque há contactos entre eles, com os advogados, o tribunal para que haja uma solução aceitável para ele e para o Estado", disse José Ramos-Horta, em entrevista à Lusa em Díli.

Questionado sobre qual seria a "solução aceitável", Ramos-Horta disse que Mauk Moruk, líder do Conselho da Revolução Maubere (CRM), tem que "responder à boa vontade do Governo, que já retirou as forças" da região onde se encontra e, em contacto com as autoridades, deve "regressar a Díli com todas as garantias de segurança".

Ramos-Horta referiu que é partidário de que apesar do mandado de captura que existe sobre Mauk Moruk este não deve ser preso e poderá mesmo aguardar a conclusão do processo judicial em casa.

Uma conclusão, admitiu, "que pode ser também via diálogo entre os advogados, a procuradoria e o tribunal", procurando "uma solução que não fira a Constituição e as leis, mas que, no quadro timorense, concilie as duas situações: uma política e outra legal".

Questionado sobre a demora na captura, num país onde a rede de informações continua a ser bastante ativa, Ramos-Horta indicou que Mauk Moruk só ainda não foi capturado porque as autoridades não querem.

"As forças armadas sabem exatamente em cada momento onde ele possa estar. Só que têm tido ordens rigorosas por parte do comando, do Presidente, do primeiro-ministro, para não fazer uso da força", disse.

"Eles e eu não queremos ver um único morto. Sabe-se que ele tem apenas uma ou duas armas. A estratégia do Governo foi apenas de o fazer cansar e entregar-se. Pode demorar o tempo que demorar, desde que se poupe uma vida, isso é preferível. É a conversa que tenho tido com o Presidente e com o Governo", sublinhou.

Ramos-Horta considerou que o próximo passo cabe ao próprio Mauk Moruk, que deve, primeiro, "fazer uma declaração pública de renúncia a qualquer ato de violência ou de instigar os seus elementos à violência".

Isso cria "as primeiras condições para que seja transportado para Díli e seja tratado condignamente e tenha todo o apoio do Governo para tratamento da saúde, psicológico ou psiquiátrico".

Nas últimas semanas tem aumentado a polémica em torno da operação contra Mauk Moruk, tanto pelo seu custo (ainda não confirmado pelo Governo), como pela até agora falta de êxito, com o tema a dominar a atenção da imprensa timorense.

A decorrer desde março, a operação de nome código Hanita, que envolve centenas de efetivos da Polícia Nacional de Timor-Leste (PNTL) e das Forças de Defesa de Timor-Leste (FDTL), já provocou cinco feridos entre as forças de segurança.

As notícias dão conta de comentários, criticas e acusações, a par de um elevado número de rumores, que envolvem Mauk Moruk, o Governo, as forças de segurança e o Presidente da República num caso que se arrasta desde o ano passado.

O Estado timorense surge, muitas vezes, apenas a reagir a notícias ou informações divulgadas por apoiantes, fontes próximas a Mauk Moruk ou em entrevistas ao próprio.

No decurso da operação, já se renderam ou foram capturados 468 elementos do grupo de Mauk Moruk, que se diz ex-líder da resistência mas que é considerado traidor da resistência timorense - tendo participado com os indonésios na luta contra a guerrilha.

"O senhor Mauk Moruk é uma pessoa muito instável emocionalmente. Carece de apoio médico e tem problemas graves de saúde neste momento", disse Ramos-Horta.

"É conhecido o seu background, o seu passo e não apresenta a mais pequena ameaça de segurança. Mas precisamente e porque o Governo tem a força nas mãos, mas também a razão e a lei, é preferível agir com muita serenidade para que não haja mais mortos", sublinhou.

Notícias ao Minuto com Lusa

ÁGUA DE COCO


Pedro Bacelar de Vasconcelos – Jornal de Notícias, opinião

A água de coco é a justificação mais banal para a atração compulsiva que obriga inúmeros estrangeiros a regressar, uma e outra vez, a Timor-Leste. É uma explicação persuasiva, porque a água de coco sintetiza os procedimentos ocultos que sobem desde as raízes do coqueiro até à copa elevada sobre o solo, onde projeta a sua sombra difusa. Entre a luz que a trespassa, o ar que respira, no topo de um tronco esguio e irrequieto, e os nutrientes que metaboliza a partir das areias onde os coqueiros teimam em crescer. Sendo a ingestão eventual da água de coco uma pista plausível, não parece contudo oferecer explicação suficiente para o tropismo verificado e muito menos para a sua infinita recorrência. De facto, em cada regresso a Timor-Leste, reencontramos amigos que não cruzamos noutras rotas e, mais cedo ou mais tarde, partilham o mesmo destino, com pretextos diversos, desde o final do último milénio. Há até alguns, poucos, que uma vez lá chegados não voltaram a sair. Não. A água de coco, o clima ameno, o deslumbramento da paisagem não parecem razão bastante, mesmo se lhes acrescentarmos a hospitalidade afável, distante e cerimoniosa dos seus habitantes ou a atmosfera mística que tudo envolve e contamina: pedras e bichos, passado e futuro, vivos e ausentes.

Tudo isso descreve a singularidade do povo e o território que habita, mas o que verdadeiramente surpreende e fascina é a inesgotável resiliência, a determinação com que ali se constrói, passo a passo, uma nova comunidade capaz de persistência duradoura num Mundo conturbado pela ação corrosiva da globalização económica e cultural, política e comunicativa. A retirada das tropas indonésias, em setembro de 1999, deixou um rasto de destruição que a administração transitória das Nações Unidas não conseguiu apagar. A partir de 20 maio de 2002 - dia mágico da "restauração da independência" -, o I Governo Constitucional assumiu a missão quase impossível de fundar um Estado soberano entre as duas poderosas potências vizinhas e de inventar uma democracia moderna sem o lastro de instituições administrativas nem tradições de representação democrática que a colonização e a ocupação militar, aliás, rigorosamente proibiam. São bem conhecidas as atribulações e sobressaltos que os timorenses enfrentaram desde então mas sabemos também que foram sempre ultrapassadas: o confronto entre as forças armadas e a polícia, milhares de deslocados, um atentado contra a vida do Presidente da República. Seis governos constitucionais se sucederam - com diferentes protagonistas e maiorias parlamentares diversas, configurando múltiplas constelações políticas - em harmonia com a vontade popular expressa em eleições regulares, no escrupuloso respeito pela Lei Fundamental.

As tarefas que pesam sobre o VI Governo Constitucional - que tomou posse a 16 de fevereiro deste ano e dispõe, apenas, de dois anos até à conclusão da legislatura - não são mais leves, nem de menor risco. Enquanto assegura a presidência rotativa da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa - e celebra os 500 anos do primeiro contacto entre os dois povos -, Timor-Leste assume novos desafios. O VI Governo é, ele próprio, a expressão de um desígnio de passagem de testemunho geracional assumido por Xanana Gusmão que, para isso, renunciou à chefia do Governo anterior, depois de forjar um pacto de unidade nacional com a Fretilin, o maior partido da oposição. Além do planeamento estratégico e do desenvolvimento sustentável, preocupações permanentes do executivo, a justiça e a administração pública reclamam reformas urgentes. Como dissemos antes, são pilares fundamentais da jovem democracia timorense que foram construídos a partir do nada, sem experiência, nem cultura institucional próprias, que carecem da premente qualificação dos seus agentes e da implantação de sistemas adequados de inspeção e controlo que garantam a satisfação dos cidadãos, num quadro legal claro e coerente capaz de responder às legítimas expectativas de uma sociedade cada vez mais exigente. É esse esforço, imaginação e ousadia o que explica o nosso fascínio.

Ramos-Horta considera não haver razões para demitir PM da Guiné-Bissau


Díli, 06 ago (Lusa) - O ex-Presidente da República timorense José Ramos-Horta considerou hoje que "não há razão nenhuma" para o primeiro-ministro da Guiné-Bissau ser demitido, apelando ao chefe de Estado guineense para que seja uma força "conciliadora e de estabilidade" no país.

"Das informações que me chegam, e conheço intimamente a situação na Guiné-Bissau, não há razão nenhuma para que o primeiro-ministro Domingos Simões Pereira possa ser substituído", afirmou, em entrevista à Lusa, o enviado especial do presidente da República de Timor-Leste para a Guiné-Bissau e Guiné Equatorial.

A possibilidade de o chefe de Estado demitir o executivo é admitida por fontes partidárias e diplomáticas ouvidas pela Lusa em Bissau, na sequência de dificuldades de relacionamento entre o Presidente, José Mário Vaz, e o primeiro-ministro.

O chefe de Estado iniciou na quarta-feira, como previsto na Constituição, uma série de audições, que continuam hoje, antes de uma prevista declaração à nação.

Ramos-Horta considera "natural" que o primeiro-ministro possa querer levar a cabo uma remodelação no elenco governativo, "porque é sua competência constitucional" mas não que "venha do PR uma iniciativa do género quando não há a mais pequena razão para tal".

Para o Nobel da Paz, o papel do chefe de Estado é promover o diálogo e a estabilidade, "não é interferir constantemente na governação".

"Aparentemente, apesar dos meus apelos, da conversa que tive com o Presidente, o diálogo e a solidariedade institucional não têm sido a realidade e a prática ao longo destes 12 meses desde a formação do primeiro Governo após o golpe de 2012", explicou.

O líder timorense manifestou-se esperançado que o Presidente guineense, José Mário Vaz, siga os conselhos que lhe deu mesmo ainda antes de tomar posse, quando se reuniram nas Nações Unidas.

"Eu disse que nas circunstâncias da Guiné-Bissau, como era o meu país quando era presidente, eu via o papel do Presidente da República de conciliador, de reconciliador, de um homem que procura sarar as feridas, de criar condições de estabilidade, de paz para que o Governo possa governar", afirmou.

"Foi o que eu fiz em Timor, de 2007 a 2012 e esperava que na Guiné-Bissau o Presidente eleito viesse a fazer isso. No fim do seu mandato de cinco anos poderá deixar como legado ao país ser visto como o pai do diálogo, da reconciliação, de unir a família guineense", disse.

Ramos-Horta destacou as grandes melhorias nos indicadores económicos e nas condições de vida da população guineense, com a melhoria no fornecimento elétrico e de água, nomeadamente em Bissau.

"A cidade começou a ser mais habitável, mais limpa. Em pouco tempo. Nem no meu país, em Timor-Leste, com muitos mais recursos conseguíamos fazer isso", disse, congratulando o chefe do Governo e o seu executivo por esses progressos.

"Por isso, quando ouvimos de repente essas informações, ficamos surpreendidos que possa haver queda do Governo dirigido pelo PM Domingos Simões Pereira", afirmou.

Explicando que a situação está a preocupar o atual chefe de Estado timorense, Taur Matan Ruak, Ramos-Horta recordou todo o apoio dado por Timor-Leste e pela comunidade internacional, afirmando que qualquer alteração repentina no Governo terá efeitos na relação.

"Não se pense na Guiné-Bissau que depois de uma alteração repentina de um Governo democraticamente constituído, de um primeiro-ministro eleito com mandato popular e que depois a situação vai continuar como habitual. Haverá uma revisão de toda a nossa estratégia, de todo o nosso relacionamento com a Guiné-Bissau", afirmou.

Ramos-Horta recordou que só Timor-Leste deu 10 milhões de dólares para apoio à Guiné-Bissau, a que se somam milhões de dólares de apoio para o processo eleitoral, especialmente da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), da União Europeia (EU), da China e de Portugal.

"Depois de tanto investimento feito por Timor-Leste e pela comunidade internacional (...) para incentivar também a estabilidade naquele país (...), Face a todo este sacrifício realizado pelo meu país, face aos esforços realizados por outros países, vamos agora deitar isto tudo por terra", questionou.

ASP (LFO) // VM

Associação Novo Macau com novo presidente a partir de 01 de setembro



Macau, China, 05 ago (Lusa) -- Scott Chiang, um dos atuais vice-presidentes da Associação Novo Macau, vai assumir a liderança do grupo político conotado com a ala pró-democrata a partir de 01 de setembro, na sequência da demissão de Sulu Sou.

Sulu Sou, o mais jovem presidente da Associação Novo Macau, demitiu-se no fim-de-semana passado e Scott Chiang foi o único candidato ao lugar vago, tendo sido eleito em reunião da direção.

Segundo disse Scott Chiang à agência Lusa, Sulu Sou ter-se-á demitido para prosseguir os estudos de pós-graduação em Taiwan.

Nos últimos meses têm vindo a público divergências de opinião entre as diferentes gerações da associação que mais se assemelha a um partido político em Macau, com o até agora presidente Sulu Sou e os deputados Ng Kuok Cheong e Au Kam San -- os únicos do grupo com assento parlamentar -- a evidenciarem divisões.

"A política de Sulu Sou era também a minha política. Não esperem uma grande mudança porque o nosso objetivo era o mesmo. Mas eu tenho 34 anos: não sou da jovem geração de Sulu Sou, que tem cerca de 25 anos, nem da geração mais velha, dos deputados, que anda na casa dos 60", disse, afirmando também a diferença de personalidades.

Scott Chiang, que era vice-presidente da Novo Macau desde a liderança do ativista e ex-candidato a deputado Jason Chao, tem um ano de mandato pela frente, até ao verão de 2016.

Na atual direção mantém-se o também vice-presidente Bill Chou.

Quanto ao cargo de vice-presidente deixado vago por Scott Chiang será decidido em reunião de direção agendada para meados deste mês.

FV // EL

70.º ANIVERSÁRIO DO BOMBARDEAMENTO ATÓMICO DE HIROSHIMA PELOS EUA


Bombardeamento de Hiroshima releva importância de acordo nuclear iraniano -- EUA

Kuala Lumpur, 06 ago (Lusa) -- O secretário de Estado norte-americano, John Kerry, afirmou hoje, pelo 70.º aniversário do bombardeamento atómico de Hiroshima, que o ataque releva a importância do acordo nuclear iraniano e do desarmamento em geral.

"Escusado será dizer que é um lembrete muito, muito importante, não apenas pelo impacto duradouro da guerra nas pessoas, nos países, mas também por sublinhar a importância do acordo que alcançámos com o Irão para reduzir a possibilidade de mais armas nucleares", disse John Kerry, à margem de uma reunião diplomática da Associação de Nações do Sudeste Aisático (ASEAN), que decorre em Kuala Lumpur, capital da Malásia.

Dezenas de milhares de pessoas reuniram-se hoje em Hiroshima para assinalar o 70.º aniversário do lançamento da bomba atómica pelos Estados Unidos, um episódio histórico que continua a dividir opiniões.

Os sinos soaram e a multidão cumpriu um minuto de silêncio às 08:15 (00:15 em Lisboa), a hora a que os Estados Unidos lançaram uma bomba atómica de urânio (batizada "Little boy") sobre a cidade de Hiroshima.

Entre 70 mil e 80 mil pessoas, cerca de 30% dos residentes da cidade, morreram na explosão e consequente onda de choque e 70 mil ficaram feridas.

Três dias depois, às 11:02, a cidade portuária de Nagasaki foi o alvo escolhido para lançar outra bomba (a "Fat man"), com núcleo de plutónio.

Apesar de mais potente que a "Little boy", os efeitos da segunda bomba atómica fizeram-se sobretudo sentir no vale de Urakami, rodeado por várias colinas.

As estimativas do número de mortos rondam entre os 22 mil e os 75 mil.

Nas duas cidades, a maioria das vítimas era civil, embora Hiroshima fosse um importante posto militar.

A 15 de agosto, depois do bombardeamento de Nagasaki e da declaração de guerra da União Soviética, o imperador Hirohito anunciou o cessar-fogo.

A 02 de setembro, o Japão assinava o instrumento de rendição incondicional, pondo fim à Segunda Guerra Mundial.

O papel dos bombardeamentos atómicos na rendição japonesa e a sua justificação ética continuam a ser debatidos.

Num estudo do instituto norte-americano Pew Research Center, divulgado em fevereiro, mais de 56% dos norte-americanos consideraram que a utilização da bomba atómica contra o Japão foi justificada, contra 79% dos japoneses que afirmaram o contrário.

DM (EJ) // VM

Jornal do PC chinês lembra que "Japão também cometeu crimes de guerra"


Pequim, 06 ago (Lusa) - Um jornal do Partido Comunista Chinês (PCC) manifestou "simpatia pelo Japão" hoje, no 70.º aniversário do lançamento da bomba atómica sobre Hiroshima, mas lembrou que aquele país "tambem cometeu crimes de guerra".

As cerimónias organizadas para assinalar a efeméride "encaminham a opinião das pessoas apenas para o facto de o Japão ter sido uma vítima da bomba atómica, mas fecha os olhos às razões porque isso aconteceu", afirma o Global Times, jornal de língua inglesa do grupo Diário do Povo, órgão central do PCC.

Num dos raros comentários publicados na imprensa oficial chinesa acerca do 70.º aniversário do lançamento da bomba atómica sobre Hiroshima, o Global Times afirma que aquele tipo de cerimónias branqueia o facto de que o Japão "cometeu também crimes de guerra".

"Isto mostra como o Japão é adepto da intriga e do calculismo", acrescenta o jornal num editorial intitulado "O Japão deve lembrar a causa de Hiroshima".

Num artigo de página inteira, traduzido de uma agência noticiosa ocidental, o Global Times refere que "uma ligeira maioria dos americanos pensa que o lançamento da bomba atómica foi justificado".

O Japão ocupou parte da China durante oito anos (1937-45) e os dois países mantêm um aceso contencioso acerca das ilhas Diaoyu (Senkaku, em japonês), um minúsculo e desabitado arquipélago do Mar do Leste da China.

Cerca de 80.000 pessoas morreram quando um avião norte-americano, pela primeira vez na História, lançou uma bomba atómica sobre uma cidade, no dia 06 de agosto de 1945, e nos quatro meses seguintes as radiações mataram mais 60.000.

AC // DM.

China oferece ajuda de emergência à Birmânia devido às inundações


Pequim, 06 ago (Lusa) -- A China anunciou hoje que vai oferecer à Birmânia ajuda de emergência devido às inundações que afetam grande parte do país vizinho que causaram pelo menos 69 mortos, informou a agência oficial Xinhua.

O Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês indicou que a ajuda, que inclui uma dezena de lanchas, está avaliada em 10 milhões de yuan (1,49 milhões de euros).

Segundo dados facultados pelas autoridades da Birmânia, pelo menos 270 mil pessoas foram afetadas pelas inundações.

O Gabinete de Coordenação para os Assuntos Humanitários da ONU indicou, no seu mais recente relatório, que 4.050 quilómetros quadrados de terras de cultivo sofreram danos.

Após várias semanas de intensas chuvas da época de monção, o Governo birmanês lançou um raro apelo para a ajuda internacional.

A embaixada da China na Birmânia também pediu às empresas do gigante asiático com presença no país que ofereçam ajuda.

DM // DM.

JOVEN TENKI KUIDADU AN


Vice Prezidente Comisaun Nacioinal Combate HIV/SIDA, Dionisio Soares Babo apela ba joventude atu kuidadu an hodi lao tuir dalan ne’ebe los, hodi hadok husi moras HIV/SIDA, tanba to’o agora laiha aimoruk atu bele kura moras refere.

“Moras HIV/SIDA uluk nia numeru sei ki’ik, maibe agora aumenta, ida ne’e hafanu ita liu-liu joven atu kuidadu an hodi lao tuir inan aman nia liafuan katak, ba eskola ba los eskola ka ba servisu ba los servisu, nune’e ita bele prevene moras ne’e,”apela Dionisio Babo ba joven sira liu husi nia intervensaun iha konsertu muzika kampaña HIV/SIDA iha jardin Bebora, Sabado (1/8).

To’o oras ne’e iha mundu tomak seidauk iha aimoruk ne’ebe atu kura tanba ne’e diak liu prevene duke kura tanba moras ne’e laos estraga deit ema ida, maibe sei estraga ema hotu liu-liu familia .

Joven sira bele lao ba fatin hotu maibe ba ho objetivu ida ne’ebe positivu no bele fo vantajen diak iha futuru laos ba ida ne’ebe estraga futuru.

Iha parte seluk, Deputada Josefa Pereira sekunda moras ne’e estraga ema nia futuru tanba ne’e laos deit ba joven maibe entidades hotu, tenki lao tuir dalan ne’ebe los.

Tuir Eis Prezidente Grupu Moilher Parlamentar Timor Leste (GMPTL) ne’e hatete katak, joven mak futuru nasaun, tenki kuidadu an no repeita an bainhira sidauk tempu atu halo buat ne’ebe morese para halo.

Denio Morais nudar joven ne’ebe mos asiste iha konsertu ne’e sente kontenti rona esplikasaun ba moras HIV/SIDA.

“Programa sosializasaun ne’e labele para deit iha ne’e, maibe tenki kontinua hodi fo hanoin ba joven sira. Basa ho kondisaun Timor nia agora ne’e bele hamate joven sira nia futuru atu bele hetan moris diak no saudavel,”tenik nia.

Banda muzika ne’ebe harame konsertu muzika iha jardim Bebora mak banda mujika Dili All Star,Vertical Horizontal D’Kacken no Kantores Ego Lemos no konsertu ne’e asisti husi vice prezidente CNC-HIV/SIDA, Dionisio Babo, Sekertariu Ezekutivu CNC-HIV/SIDA, Rev. Daniel Marsal inklui membru Governu balun.

Programa realiza ho diak no susesu tanba servisu hamutuk ho RTT, MCIA, Organizasaun Berliku Fanun Rai no CNSTL.

Konsertu muzika ne’e anima tebes komunidade sira iha area Bebora inklui area sira seluk.ola

Jornal Nacional

TL-VATIKANU KONKORDA HANORIN RELIJIAUN IHA ESKOLA


Estadu Timor Leste ho Vatikanu konkorda ona atu estabelese akordu ida kona-ba hanorin relijiaun katolika iha eskola sira iha Timor laran tomak, hodi bele hasa’e valor katolijismu ba jerasaun foun sira.

Primeiru Ministru Rui Maria de Araújo hatete katak, akordu ne’e, Estadu rua sei asina iha loron 14 fulan Agostu, ho objetivu atu estabelese relijiaun Katólika iha eskola sira iha territóriu nasionál.

“Prezidente da Repúblika sei halo diskursu iha misa ne’ebé hala’o iha 15 fulan Agostu , konkordata ne’e, sei asina iha loron 14 fulan Agostu 8,”dehan PM Rui Maria de Araújo ba jornalista sira, iha Palásiu Prezidensial, Aitarak-Laran, Segunda (03/08).

Rui Araújo dehan, iha sorumutu ho Prezidente da Repúblika ne’e mós, nia informa kona-ba programa saida mak atu halo iha loron selebrasaun ne’e.

Xefe Governu informa ba Xefe Estadu kona-ba prezensa Sekretáriu Estadu Santa Sé mai atu selebra festa tinan 500, iha Lifau Oe-Cusse.

Prezensa reprezentante Estadu Santa Sé ne’e mós, sei asina akordu ida kona-ba kooperasaun entre rai rua.

Durante ne’e, servisu refere lidera husi Ministériu Negósiu Estranjeiru no Kooperasaun (MNEK) inklui Igreza Katólika Timor-Leste nian.

Rui Araújo haktuir, prezensa igreja katoliku nian iha eskolas públikas, atu reforsa liu tan evanjelizasaun iha eskolas públikas sira.

“Ita mós tenke reforsa maka’as liu tan prezensa ita nian iha eskolas públika, tanba ita nia eskolas katolika nia númeru ne’e, ita bele sura ho liman. Ita nia populasaun sira nia oan barak mak la konsege hetan asesu ba eskolas katolikas, sira tenke ba eskolas públikas,”katak Rui Araújo.

Nia esplika, iha konkordata ne’e, oinsa Estadu ho igreja atu servisu hamutuk iha edukasaun Timor Leste nian.

“Ida formalmente iha ona akordu entre Estadu Timor Leste ho Vatikano, atu ita bele haree, oinsa atu bele dinamiza liu tan prosesu formasaun iha área edukasaun. Ha’u nia hanoin, se ita aposta maka’as iha aspeitu tolu ne’e hanesan, edukasaun familia, eskolas katolikas, i ita nia prezensa iha eskolas públikas, ha’u senti ita bele muda buat ruma iha jerasaun sira tuir mai ne’e, li-liu iha kontestu katolisismu ida ne’ebé responsavel no konsiente,”afirma Rui Araújo.cos

Jornal Nacional

KOMPORTAMENTU KONDOTORES SEIDAUK DIAK


Komportamentu kondotor sira nian seidauk diak, tanba ne’e para kareta arbiru deit iha estrada ninin hodi kontribuia ba engrafamentu.

“Labele iha persepsaun ba kontetor mak halo engarafamentu. Impaktu negativu husi engarafamentu tamba kondutores sira la komporta didiak, laiha pasiensia ba malu, idak idak para tuir vontade, halai tuir vontade,” hateten Vise Ministru Obras Publiku Transporte no Telekomunikasoens, Inacio Freitas Moreira, ba JNDiario iha ninia knar fatin, Tersa (04/08/2015).

Nia hateten, atu rezolve kontentores ne’ebe kontinua halo operasaun iha loron, presiza estudu kle’an. “Hau foin fulan 5 iha ne’e nedunik hau sei halo estudu klean kona ba ema nebe servisu kalan diak ka lae entermus de seguransa, direitu salarial, e karik aplika lei kodigu trabalhu atu nune klaru ba ninia servisu ida ne’e la fasil atu deside,” esplika Inacio Moreira.

Atu minimija engrafamentu iha Dili laran persiza kursu ba karta kondusaun, labele tur-tur foti karta kondusaun. Pelmenus tenki iha konhesimentu naton oinsa bele lori kareta no motor ho nune bele hatene ona atu halai makas husi nebe, sinais transitu no para iha nebe.

Fatin Kontetor Seidauk Funsiona

Nia hatutan tan kona ba desizaun nebe halo ona hodi normalija no konsentra hamutuk kontetor presiza haree didiak fali.

“Primeiru ba fatin halo ona iha Tasi Tolu maibe sidauk utiliza tanba kondisaun sidauk masimu hanesan be no elektrisidade sidauk iha, lolos tenki prontu ona atu nune kontetor frijer sira bele utilija ona ho nune bele selu fali ba estadu,” hateten Inacio Moreira.

Segundu, tuir Inacio, rehabilitasaun drive port iha tasi tolu ho osan montante 3 miloes meio e tal maibe at liu uma didin ho triplek ne’eduni, sei husu ba inspektur jeral halo auditoria lolos tamba saida mak osan bot maibe uma ne’e halo fali ho triplek.

Nia informa mos katak ba ministerio kompotente nebe halo rehabilitasaun tenki hadia diak no dada elektrisidade ba fatin refere. Ita

Jornal Nacional

GOVERNU SEI MUDA VENDEDORES KARETA HO MOTOR


Xefi Departementu Gestaun Merkaduria Higine Ordem Publika Munisipiu Dili, Bonifasio Soares informa, iha tempu badak Governu sei muda sai vendedores ne’ebe fa’an kareta ho motor segundu mão iha Casa European nia oin to’o Lesidere.

“Ami hala’o ona enkontru ho PNTL liu-liu unidade transzitu iha loron 23 Julhu no fo ona avizu ba vendedores atu muda sai, tanba fatin ne’e, fatin turismu laos fa’an fatin,” dehan Xefi Departamentu GMHOPMD ba Jornalista sira iha nia serbisu fatin Matodoru-Dili, Tersa (04/08).

Nia hatutan, iha dulan ne’e, sei realize enkontru ho MCIA, Ministeriu Turismu, PNTL ho motor no kareta nain hodi deside fatin ba sira atu fa’an ba.

“Ami tur hamutuk koalia hodi desidi fatin, depois mak ami fo avizu ba sira atu muda sai, tanba tasi ibun laos fatin negosiu, maibe fatin turismu,”esplika Bonifasio.

Nia hatutan, iha 2015 husi fulan Janeiru to’o Julhu sira nia ekipa prende ona vendedores roda tolu iha estrada ninin no lao ba mai iha kapital laran hamutuk 48, kompostu husi sira fan modo, ropa, mina rai ho sasan dapur nian.

Sasan ne’ebe prende GMHOPMD sei lafo fila, maibe sei fo ba oan kiak sira ne’ebe mak hela iha orfanatu no gerobak sira sei baku at hotu lori ba fakar iha lisu Tibar.

Tuir Jeronimo nudar negosiante motor iha tasi ibun Ex.Sional nia oin katak, iha ona avizu husi GMHOPMD ho Polisia Transzitu atu labele fa’an iha fatin ne’e. Ne’ebe sira mos kumpri no hein fali reuniaun tuir mai hodi desidi fatin ba sira atu fa’an.des

Jornal Nacional

JORNALISTAS 20 TUIR FORMASAUN HAKEREK NUTISIA FUTURE


Asosiasaun Jornalista Timor Lorosa’e (AJTL), organiza formasaun hakerek nutisia ‘Feature’ ba jornalista nain 20 husi radio, televizaun, jornal no Online.

Presidente AJTL Tito Filipe hatete, formasaun ida ne’e mai husi observasaun ne’ebe AJTL halo ba media Timor katak, maioria media iha Timor-Leste laduun fo atensaun ba modelu hakerek nutisia features, media toman liu hakerek media direita ka straight news.

“Ita presiza konsidera feature hanesan modelu notisias ne’ebe bele dada atensaun audiensias sira. Liu husi formasaun durante loron lima, AJTL espera bele aumenta tan koñesimentu jornalistas konaba hakerek feature, no bele mos hasa’e kuantidade produsaun notisias feature ba media iha rai laran,” dehan Tito bainhira hala’o abertura ba formasaun ne’e, Segunda (03/08) iha salaun Otel Vila Verde, Dili.

Formasaun ne’ebe hala’o durante loron lima (03-07 Agusto 2015) ne’e mos, tuir Tito, hanesan meius ida atu provoka interese jornalista sira hodi bele kompete iha Premiu Balibo Five Award, ne’ebe organiza husi AJTL iha tinan 2015 ne’e nia laran.

Formador ba formasaun ida ne’e mak Yohanes Adrianus RH, jornalista husi agencia notisias Indonesia (ANTARA) no mos membru Aliansi Jurnalis Independen (AJI) Kupang. Formasaun ida ne’e bele realiza tamba servisu hamutuk AJTL ho Sekretaria Estadu Komunikasaun Sosial (SEKOMS).nes

Jornal Nacional

PM RUI PARTISIPA KOFERENSIA EXPLORASAUN MINA – AGIO PERREIRA PM INTERINO


Primeiru Ministru (PM) Rui Maria de Araújo Tersa (04/8) horseik, hala’o vizita trabalhu ba Hongkong hodi partisipa komferensia kona-ba explorasaun mina iha nasaun refere.

Ida ne’e hanesan vizita traballu ba da uluk PM Rui Araújo nian ba rai liur, hafoin lidera VI Governu konstitusional.

PM Rui Araújo nia vizita ba Hongkong ne’e, sei hala’o durante semana ida, tanba vizita Xefe Governu nian ne’e mós, sei hasoru malu ho lideransa balu iha Hongkong.

Sekertariu Estadu Konsellu Ministrus, Avelino Coelho informa katak, dadauk ne’e Agio Perreira mak asume hela Primeiru Ministru Interino, tanba PM Rui Araújo sei hala’o vizita ba estranjeiru.

“Primeiru Ministru Rui Maria de Araújo ba tuir komfrensia ida iha Hongkong, kona-ba explorasaun petrolifru nian,”informa Avelino Coelho ba jornalista sira iha Palacio Governu, Tersa (4/8).

Viazen Primeiru Ministru Rui Araújo ne’e, hanesan vizita traballu ida, hodi bele akompaña diak liu debates ne’e.

“Primeiru Ministru Interino, tuir organika sestu Governu, Ministru do Estadu Prezidensia Konsellu Ministru,” informa Avelino Coelho.cos

Jornal Nacional

ANGELA HUSU TAUR APOIU DIALOGU HO MM


Mediadora Angela Freitas ne’ebe akompanha husi advogadu privadu Pedro Aparicio Guterres, Tersa (04/08/2015), hasoru malu ho Prezidenti Republika (PR), Taur Matan Ruak, hodi husi apoiu PR Taur nian ba dialogu entre Mauk Moruk ho Estadu.

Angela Freitas iha kontaktu direita ho Prezidenti Konselhu Revolusaun Maubere (KRM), Paulino Gama “Mauk Moruk” hodi husu ba publiku atu bele kontribui masimu ba dialogu.

“Ita hein ba prosesu oinsa mak ita bele hetan konpromisiu politika ida entre parte rua atu nune’e bele tama iha faze dialogu,” hateten Angela Freitas.

Nudar aman ba nasaun ne’e, PR Taur hatudu nia vontade diak atu hala’o servisu hodi servi nasaun ne’e. tanba ne’e, Angela Freitas fiar katak, buat hotu sei rezolve pasifikamente iha tempu badak nia laran.

Wainhira konfirma kona-ba informasaun katak, Mauk Moruk atu entrega-an iha 20 Agusto mai ne’e, Angela Freitas, husu atu evita ho rumoris hirak mak espalha atu nune’e labele projudika ba prosesu dialogu.

“Ita hotu tenke   iha responsabilidade ba kualker deklarasaun politika   ne’ebe mak fo sai ba publiku,” hateten Angela Freitas. avi

Jornal Nacional

Tribunal australiano rejeita projeto de mineração que ameaça a Grande Barreira de Coral


Queensland, Austrália, 05 ago (Lusa) - Um tribunal australiano recuou hoje na decisão de aprovar um grande projeto de mineração do grupo indiano Adani, em Queensland, que ameaça, de acordo com ambientalistas, a Grande Barreira de Coral, classificada como Património da Humanidade.

A decisão do tribunal foi bem recebida pelos ambientalistas, mas o grupo indiano expressou imediatamente a sua determinação em avançar com a realização do projeto, que custará 16,5 mil milhões de dólares australianos (11 mil milhões de euros).

"Com o consentimento das partes, o Tribunal Federal anulou oficialmente a luz verde", que tinha sido dada anteriormente, anunciou o Ministério do Ambiente.

O projeto, aprovado em julho de 2014, prevê a exploração de uma mina de carvão no Estado de Queensland, que se tornaria uma das maiores do mundo.

No projeto, estava também prevista a construção de 189 quilómetros de estradas para transportar a matéria-prima e a expansão de um porto de carvão de Abbot Point, perto da Grande Barreira de Coral, para a exportar.

A mina deveria produzir anualmente 60 milhões de toneladas de carvão térmico.

Contudo, os grupos ambientalistas argumentaram que o projeto geraria emissões significativas de gases com efeito de estufa e que teria um impacto negativo nas espécies vulneráveis. Os mesmos avançaram ainda que o grupo indiano Anadi tem um "fraco desempenho ambiental".

O projeto ameaça também a Grande Barreira de Coral devido à exportação de carvão através de Abbot Point.

De acordo com Sue Higginson, advogada do Mackay Conservation Group, a ameaça das espécies de vulneráveis, nomeadamente da Egernia rugosa e da Denisonia maculata, que vivem apenas em Queensland, não tinha sido tida em conta pelo Ministério do Ambiente quando aprovou o projeto das minas.

O ministério teria também ignorado "as emissões globais de gases com efeito de estufa, resultantes da combustão do carvão e do equilíbrio ambiental", acrescentou a advogada.

O Ministério explicou que, nas próximas seis a oito semanas, será dado um novo parecer.

Já o grupo indiano Adani referiu que estava determinado a desenvolver o projeto em conformidade com as leis australianas, incluindo a parte ambiental.

"É lamentável que um erro técnico e jurídico do Ministério do Ambiente tenha dado luz verde a uma decisão contrária", disse o grupo indiano num comunicado.

Em 2013, a Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO) expressou preocupação com as crescentes ameaças à Grande Barreira de Coral, registada desde 1981 como Património da Humanidade.

A Austrália introduziu no final de março um plano de preservação de 35 anos que proíbe a dragagem e o depósito de lixo perto da Grande Barreira de Coral, e estabelece metas para a melhoria da qualidade de água e proteção da vida marinha.

MZC/VM // VM

Alerta na China e em Taiwan devido à chegada do tufão mais forte do ano


Pequim, 05 ago (Lusa) -- O sudeste da China e a vizinha Taiwan encontram-se sob alerta devido à chegada do tufão Soudelor, o mais forte de 2015 em todo o mundo, de acordo com os meteorologistas.

Segundo as previsões, o 'super-tufão' , o 13.º a atingir a China este ano, deve alcançar a costa de Taiwan na sexta-feira e chegar, no dia seguinte, às províncias chinesas de Fujian e Zhejiang.

O Soudelor, atualmente tempestade de nível cinco (o máximo), encontra-se no Oceano Pacífico, avançando em direção a noroeste com ventos de até 350 quilómetros por hora, ainda que a intensidade seja passível de variar à medida que se aproxima de terra firme.

No passado fim de semana, atravessou as Ilhas Marianas do Norte, onde causou graves danos materiais, mas não vítimas.

O segundo tufão mais forte do ano -- o Pam -- fez 15 mortos no arquipélago do Vanuatu, também no Pacífico, em março último.

DM // VM

Primeira ordenação de bispo na China em três anos com aprovação do Vaticano


Anyang, China, 05 ago (Lusa) -- A primeira ordenação de um bispo católico na China nos últimos três anos, aconteceu na terça-feira, consagrando um padre escolhido pelas autoridades comunistas, mas também aprovado pelo Vaticano, durante uma cerimónia sob vigilância policial apertada.

A ordenação do padre Joseph Zhang Yilin em Anyang, numa província do Henan (centro), teve presente um forte dispositivo de forças de segurança, segundo a agência noticiosa AFP.

Um cordão policial fechou todos os acessos à igreja do Sagrado Coração de Jesus, deixando apenas passar os titulares de autorização, obtida com várias semanas de antecedência.

A cerimónia foi um teste ao estado das relações entre Pequim e o Vaticano, que não têm relações diplomáticas.

A última ordenação na China, em Xangai, em 2012, terminou com a prisão do novo bispo católico.

Designado em conjunto com a Cidade do Vaticano, Mgr Thaddeus Ma Dagin rejeitou publicamente durante a sua cerimónia de ordenação a tutela da Associação Católica Patriótica da China -- órgão sob controlo do Partido Comunista (PCC) encarregado de supervisionar o clero chinês.

Depois dessa afronta, ele está, desde então, em prisão domiciliar.

De acordo com a agência de notícias católica UCA News, Joseph Zhang Yilin fazia parte de uma lista de potenciais bispos aprovados pelo Vaticano, antes de ser escolhido pela Associação Patriótica, em abril passado.

Os três bispos chineses, John Wang Renlei, Joseph Bin Shen e Yonggiang Yang, que presidiram à sua ordenação, tinham também sido reconhecidos pela Vaticano, afirma a UCA News.

A presença de um bispo não reconhecido pelo Vaticano, como aconteceu no passado, é interpretado como uma provocação de Pequim. Por outro lado, a escolha dos bispos presentes na cerimónia de terça-feira pode ser visto como um sinal de apaziguamento para com a Santa Sé.

Uma centena de padres estiveram presentes na cerimónia, segundo os fiéis, incluindo alguns padres chineses que vivem nos Estados Unidos e na Itália e que foram para a ocasião.

A China não reconhece a autoridade do Vaticano sobre a Igreja Chinesa, e criou a sua própria organização, a Associação Católica Patriótica, para gerir o clero local e os locais de culto aprovado por Pequim.

Expostos a esta Igreja "oficial", muitos eclesiásticos chineses recusam, no entanto, ser filiados.

Esta é uma questão crucial para o Vaticano, como reconheceu no passado o papa Francisco.

O país conta um total de 12 milhões de católicos.  
      
O Presidente chinês, Xi Jinping, e o papa Francisco trocaram cartas formais após as suas respetivas eleições em 2013.

Segundo o site argentino "Infobae", o papa Francisco escreveu uma carta a Xi Jinping, convidando-o para um encontro e para estabelecer relações, noticia a AFP.

O ponto da discórdia entre Roma e Pequim continua a ser a consagração de bispos sem consentimento pontifical: para a China, renunciar ao controlo deste processo seria limitar a sua soberania política.

Desde a chegada ao poder de Xi Jinping, o controlo da sociedade civil e das religiões reforçou-se significativamente na China.

AZM/VM // VM

Turquia vai começar "em breve" a combater 'jihadistas' do Estado Islâmico


Kuala Lumpur, 05 ago (Lusa) -- A Turquia vai começar "em breve" a combater o grupo 'jihadista' Estado Islâmico (EI) no norte da Síria, declarou o chefe da diplomacia turco, Mevlut Cavusoglu, durante um encontro com o seu homólogo norte-americano, John Kerry, na Malásia.

"Atualmente, em conjunto com os Estados Unidos, treinamos e equipamos a oposição moderada (síria) e vamos também iniciar o nosso combate contra o Daesh (acrónimo árabe do Estado Islâmico), em breve, e de modo eficaz", assegurou o ministro aos jornalistas no início do encontro à margem da cimeira regional sobre segurança organizada pela Associação das Nações do Sudeste Asiático (ASEAN).

"Depois será mais seguro para os opositores moderados que combatem o Daesh no terreno", adiantou.

Os Estados Unidos há muito que incentivam a Turquia, aliado histórico, a reforçar a luta contra o EI, mas Ancara têm-se mostrado reticente.

A posição mudou após ataques mortíferos em solo turco, alguns dos quais foram atribuídos ao EI.

Desde então, a Turquia realizou uma série de ataques aéreos, indicando que tinha como alvo militantes do Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK) no norte do Iraque, assim como 'jihadistas' do EI. Mas observadores afirmam que os combatentes do PKK foram muito mais frequentemente visados do que o EI nos ataques aéreos.

Em julho, Ancara anunciou autorizar que aviões militares norte-americanos lançassem ataques contra os 'jihadistas' a partir de Incirlik, uma base aérea no sul da Turquia.

A iniciativa marcou um aumento significativo do papel da Turquia na luta contra os militantes do EI, que ocuparam largos territórios no Iraque e na Síria.

PAL // APN

Papel no kontribuisaun kooperativa mak dezenvolve ekonomia familia


DILI - Prezidente Confederação Nacional das Cooperativas de Timor-Leste (CNCTL), Elizario Ferreira esplika, papel no kontribuisaun kooperativa nian ba ekonomia nasional mak la serbisu ba ema ka instituisaun externu atu fo moris, maibe serbisu ba an atu iha moris. Nia dehan koperativa moris  ho prinsipiu hitu. Tama ho hakarak rasik no livre, halao ho demokrasia, partisipa ho ekonomia, autonomia no hamrik mesak, edukasaun, formasaun ho informasaun, interkooperasaun, interese ba komunidade.

Nia esplika, ho prinsipiu ida ne’e mak sira hahu harii sira nia kooperativa iha loron 14 Novembru 2013 ho inisiativa rasik, ne’ebe reprezenta federasaun haat ida mak FHM primer 87, Membru Individu/Kooperante 9.889 kompostu husi mane 5.254 no feto 4.635, enkuantu iha kapital na’in 3.037 no iha rural na’in 6.852 kompostu husi Primer 77 iha rural no 10 iha kapital urbana Dili. 

FCCTL primer 17, Membru Individu/Kooperante 1.025 komportu husi Feto 85, mane 940 iha rural, FCPA primer 6, membru Individu hamutuk 286 M 196 feto 90 iha rural. FC.SALT (PRIMER 16 Membru Individu/Kooperante hamutk 480 kompostu husi feto 240, mane 240), iha rural. “Kuaze iha primariu hamutuk 126 (10 iha rural) no 116 iha rural, membru individu/kooperante iha 11,680 maka iha kapital 3.037 no iha rural 8,643,” Prezidente CNCTL Elizario hatoo lia hirak banhira sai orador iha seminariu nasional ne’ebe realize husi Ministeriu Komersiu Industria no Ambiente (MKIA), Kinta (30/07), semana liu ba iha hotel Novo Turizmu, Bidau Lesidere, ne’ebe ho tema “Uma Polita Corsial e Industria Para Timor Leste”. 

Entretantu prinsipiu ba daruak, membrus sira hala’o ho demokrasia mak Cooperativa Primariu sira hari’i husi inisiativa propriu membru sira nian, Estrutura membru sira hili demokratikamente (ema ida votu ida), Mekanismu kontrolu liu husi Asembleia Jeral tinan ida dala rua, Jestaun halao husi membru sira rasik, Membru sira partisipa ho sira nia hakarak rasik. Enkuantu prinsipiu ba datoluk nian mak, membrus sira partisipa ho ekonimia mak, primeiru FHM (primer 87, Membru Individu/Kooperante 9889 kuaze halibur kapital $ 3,010,933,62 (iha Dili $ 829,720,20 no iha Rural $ 2,210,794,41). Entretantu ba FCCTL (PRIMER 17, Membru Individu/Kooperante 1.025 Halibur Kapital $ 9,500, iha Rural.

Prezidenti CNCTL hatutan FCPA (PRIMER 6, Membr Individu 286 Halibur Kapital $ 9,000, iha rural. FC.SALT (primer 16 Membru Individu/Kooperante 480 Halibur kapital $ 15,000 iha Rural. Entretantu total hamutuk mak primariu 126, Halibur Kapital 3,044,433,62 (K/U 829,720,20 no Iha Rural 2,244,294,41. Nia eplika tan prinsipiu dahat nian mak, autonomia no hamrik mesak. Nia esplika, halao nia jestaun iha maneira ida autonoma ho prinsipiu “People helping people”. Kontrolu direta husi membru sira liu husi konsellu fiskal no simu supervisionamentu husi instituisaun sira ne’ebe iha relasaun ho cooperative, alende ne’e, decizaun koletivu (team show). 

Nia hatutan prinsipiu lima mak, edukasaun, formasaun ho informasaun. Nia esplika tan, Cooperativa “ Hahu ho Edukasaun, dezenvolve ho Edukasaun, Kontrolu ho Edukasaun no Dependensia totalmente ba Edukasaun),  Nivel Confederasun halao Edukasaun/formasaun ba Federasaun sira, Federacao halao Edukasaun/formacao ba nia primariu sira. Alende ne’e edukasaun/formasaun nivel konfedesrasaun no federasaun ho materia sira ne’ebe atu asegura sustentabilidade no jestaun di’ak kooperativa nian, Edukasaun/formasaun ne’ebe halao husi Primariu/Coop kona-ba, Jestaun ba planeamentu familiar, jestaun poupansa familiar, jestaun Negosiu no Jestaun emprendedorismu.

Entretantu prinsipiu nen mak, interkooperasaun. nia esplika Coop Primariu halibur individu atu iha kooperasaun ba malu entre individu ho individu ne’ebe halibur iha cooperative, federasaun sira halibur Primariu sira atu iha kooperasaun ba malu iha nivel Nasional, konfederasaun halibur federasaun sira hodi halo kooperasaun ba malu nivel nasional, regional no internasional (ACCU, OCPLP no OCCUL inklui Bileteral ho INKOPDIT-IND no CUFA. Enkuantu prinsipiu ba dahitu nain mak, interese ba komunidade.

Nia nia esplika, Cooperativa harii husi membru no reside iha komunidade nia leet, Atu asegura ben-estar membru no komunidade maka liu husi FHM, atribui enprestimu $ 1,879,607,14 (U 489,346,34 no R 1,398,260,80), ba ema 7,337 (M 3,736 no F 3,601) ba ema iha (U 2,608 no R 4,729), Enprestimu tuir kategoria 3, Produtivu ema 6,000, Ben-Estar familia nian 1,000, Emerjensia ema 200, Edukasaun ba 137. Entretantu papel setór cooperativa ba dezenvolvimentu ekonomia nasional mak pilares 4 mak, Edukasaun/formasaun nuudar baze atu hasae koñesimentu dirijentes kooperativas no membru sira hotu hodi jere ho eficientemente federasoens idaidak nian atu bele atinzi ninia objetivu difinidu. 

Elende ne’e soliedariedadi nudar fatór determinante atu solusiona problema hotu bele sai kma’an no facil liu. Exemplu, auto-Suficiencia nuudar objetivu koletivu hodi bele soi-an no populasaun baibain nia interese atu labele sai obstakulu ba parte seluk, no kreatividade social nuudar pilar ida ne’ebé promove kreativu ne’ebé populasaun no membru cooperativa iha inklui motiva beibeik atu kreativu ne’ebé iha bele buras liu-tan, nune’e populasaun no membru kooperativa sente motivadu hodi produs ho kuantidade ida sufuciente, sustentavel no iha kualidade produsaun hodi faan iha merkadu.

Alende ne’e Promove edukasaun ida kontinua ba Joven, feto no mane, inklui deficientes kona-ba prinsipiu kooperativa atu kria kampo serbisu ba sira nia-an rasik, Promove kreatividade no inovasaun social, Promove inkluzaun social, Promove kriasaun Instituto Tecnico Superior Proffessional, Promove inkluzaun finanseira, Prmove soliedariedade nasional, regional no internasional. Nia haktuir mos dezafius sira ne’ebe koperativa sira hasoru mak iha Internal maioria kooperativa la iha Sede, Minimu iha Kapital Social.

Alende ne’e problema external mak Nasionalmente iha faze  75% faze konstrusaun, Komunikasaun entre setor publiku, privadu ho kooperativa ladun maximu, Konfiansa setor privadu ho publiku nian ba kooperativa relativu minimu liu nune’e mos nasionalmente la iha espasu ba kooperativa atu funsiona. Enkuantu vizaun atinjidu mak, “sociedade associado” ho komunidade ida fort finansialmente no ekonomikamente, tuir visaun ped, sosiedade ho, ho rendimentu mediu, harii sosiedade ida ho vizaun ida de’it, identidade ida de’it komunidade ida de’it mak, Dezenvolvimentu hahu husi ita, ba ita, no fila fali ba ita, dalan maka kooperativa, hau susar imi tulun, imi susar hau tulun. Antes taka prezidente kooperativa cnctl ne’e hatete, kooperativismu nia maneira maka “humilde, honesto no simplicidade” mak, um para todos e todos para um. (BT)

Business Timor - Pedro