sexta-feira, 18 de janeiro de 2019

Sem OGE: O povo angustiado, a economia e desenvolvimento estagnados e o país sem rumo

Roger Rafael Soares * | opinião

Sendo o orçamento de Estado o instrumento de ação do Governo, pelo qual são definidas as linhas mestras de governação do país e por conseguinte, é através do mesmo que são definidas as verbas destinadas ao desenvolvimento de Timor-Leste, das pessoas, das empresas e dos mais carenciados ( idosos, mães, veteranos e deficientes), ou seja, as verbas destinadas às prioridades programáticas  do  Estado. O Orçamento Geral do Estado de 2019 reflete a política económica do Estado que o Governo e o Parlamento pretendem para o país ao dar aval à compra das ações de ConocoPhillips e Shell Energy, por considerarem um projeto bastante vantajoso para a promoção do crescimento e desenvolvimento económico.

Com o orçamento de Estado, estão determinados os planos económicos e sociais para o corrente ano, em que está refletido o  planeamento  e execução  da  gestão  financeira  a  desenvolver  pelo  Governo,  pelo qual se  definem  as  prioridades e  linhas  orientadoras, também, da  gestão financeira  do  Governo  para  a administração do setor e serviço públicos. Dessa forma, a incerteza e ansiedade da aprovação do orçamento pelo Presidente da República aumenta a cada dia que passa, sendo que não está só em causa o futuro da relação institucional entre os três órgãos de soberania ( Presidente da República, Governo e Parlamento) mas, também, o impacto da aprovação ou não do orçamento no dia-a-dia dos timorenses e empresas, bem como no funcionamento da Administração Pública, que são aqueles que mais afetados pelo impasse político.

Em termos constitucionais, cabe ao governo, conforme disposto na alinha d) do artigo 115 * da CRDTL, preparar  o  Plano  e  o  Orçamento  Geral  do  Estado  e  executá-los  depois  de aprovados  pelo Parlamento Nacional, ou seja,  o OGE  é  elaborado  pelo  Governo  e  aprovado  pelo Parlamento Nacional, sendo a execução  do mesmo  fiscalizada  pelo  Tribunal  Superior  Administrativo, Fiscal  e  de  Contas  e  pelo Parlamento Nacional, artigo 145*. Portanto,  o Presidente da República não tem competências orçamentais, mas têm a competência, nomeadamente, de  promulgar  os  diplomas  legislativos  e  mandar  publicar  as  resoluções  do Parlamento  Nacional (artigo 85* da CRDTL). Bem como,  no  prazo  de  trinta  dias  contados  da  recepção  de  qualquer  diploma  do  Parlamento Nacional  para  ser  promulgado  como  lei,  o  Presidente  da  República  promulga-o  ou exerce  o  direito  de  veto,  solicitando  nova  apreciação  do  mesmo  em  mensagem fundamentada, nos termos do disposto do artigo 88* do mesmo documento. Como tal, urge a necessidade de promoção de uma relação tripartida saudável, cooperante e dialogante em prol do bem da Nação e do Povo. Como refere Wildavsky  (2002) citado por Varela, S. (2012) ,  “um  orçamento  reflecte  o  passado,  pois  este  é  o  resultado  de negociações,  compromissos,  vitórias  e  derrotas  de  todas  as  partes  envolvidas,  mas  por outro  lado  pode  também  traduzir  a  visão  do  governo  para  o  futuro,  pois  repercute  através dos  gastos  o  plano  de  acção  do  governo”.   O Orçamento Geral do Estado, poderemos, assim, dizer que se trata de uma matéria séria e de extrema importância para o país e para o seu desenvolvimento, que acarreta muitas responsabilidades, colaboração e comprometimento.

Rojer Rafael Tomás Soares,
Ailili, Manatuto, Timor-Leste

Dotação de duodécimos para Timor-Leste fixada em 63ME em janeiro - Finanças


Díli, 16 jan (Lusa) - O Ministério das Finanças timorense aprovou uma dotação orçamental temporária (DOT) de 71,88 milhões de dólares (cerca de 63 milhões de euros) para o mês de janeiro, no quadro da aplicação do regime de duodécimos, informou um responsável do orçamento.

O valor total de despesas do Orçamento Geral do Estado (OGE) inclui 16,67 milhões de dólares para salários e vencimentos, 28,97 milhões de dólares para bens e serviços e 26,23 milhões em transferências públicas.

Não há qualquer valor destinado a capital menor ou a capital de desenvolvimento, segundo a informação dada a conhecer pelo Diretor Nacional do Orçamento, Salomão Yaquim.

Na prática, o regime duodecimal implica que, mensalmente, o Governo só pode gastar um doze avos do Orçamento Geral do Estado (OGE) do ano passado, que entrou em vigor no final de setembro e que totalizou 1.279,6 milhões de dólares (cerca de 1.100 milhões de euros).

Em concreto, o Estado pode gastar, mensalmente, até cerca de 106,6 milhões de dólares (cerca de 93 milhões de euros).

Na semana passada, a ministra interina das Finanças, Sara Brites, tinha dito aos jornalistas que o Governo tinha na conta do Tesouro cerca de 296 milhões de dólares no início deste ano, o que - se a DOT se mantiver - implica ter fundos para cerca de três meses de regime duodecimal.

O regime duodecimal, com que o país viveu durante os primeiros nove meses do ano passado - consequência do impasse político que o país viveu então - tem que ser aplicado desta vez porque o OGE para 2019 ainda está a ser apreciado pelo chefe de Estado.

A aplicação do regime garante o pagamento de salários, bens e serviços, capital de desenvolvimento para projetos em curso e transferências públicas, como os pagamentos de pensões a veteranos ou idosos.

O Presidente timorense, Francisco Guterres Lu-Olo, ouviu na terça-feira o Conselho de Estado depois de uma ronda de contactos com vários quadrantes da sociedade timorense no âmbito do seu processo de apreciação da proposta de OGE para 2019.

Na mesa do Presidente está o maior OGE de sempre, no valor de 2,13 mil milhões de dólares e que foi aprovado por 40 votos a favor e 25 contra no passado dia 22 de dezembro, tendo sido entregue ao chefe de Estado na véspera de Natal.

A Constituição timorense dá ao chefe de Estado 30 dias para avaliar o diploma, devendo a sua decisão ser comunicada ao Parlamento Nacional até 23 de janeiro e, em caso de promulgação, o diploma será publicado no Jornal da República.

Isso poria fim imediato ao regime duodecimal nas contas públicas.

No caso de veto presidencial, a proposta do OGE voltaria ao Parlamento Nacional onde teria que ser reaprovada por uma "maioria de dois terços dos deputados presentes, desde que superior à maioria absoluta dos deputados em efetividade de funções".

Num cenário de normalidade isso implica ter o apoio de 43 dos 65 deputados.

ASP // FST

Presidente timorense promulga alteração à lei de atividades petrolíferas


Díli, 17 jan (Lusa) -- O Presidente timorense, Francisco Guterres Lu-Olo, promulgou hoje um conjunto de alterações à Lei de Atividades Petrolíferas, devolvidas pelo parlamento depois de um primeiro veto às mudanças.

O chefe da Casa Civil da Presidência, Francisco Vasconcelos, confirmou a promulgação na leitura de uma declaração aos jornalistas sem direito a perguntas, no Palácio Presidencial, em Díli.

"O Presidente da República examinou o decreto referido, confirmado pelo Parlamento Nacional, tendo constatado que não houve qualquer alteração do texto anteriormente submetido para promulgação", disse.

"O Presidente da República cumpre com um dever constitucional, não significando esta promulgação um juízo político ou jurídico favorável ao referido decreto e, menos ainda, que possa ser interpretado como inibidor de qualquer pretensão de fiscalização abstrata da constitucionalidade e legalidade, nos termos em que vem previsto no artigo 150.º da Constituição da República", sustentou.

Em causa estão, entre outras mudanças, o fim do limite de 20% à participação máxima que o Estado pode ter em operações petrolíferas e a introdução de uma exceção ao regime de visto prévio da Câmara de Contas.

O objetivo é permitir que o Estado concretize, através da petrolífera Timor Gap, a compra de 350 milhões de dólares (312 milhões de euros) pela participação da ConocoPhillips e de 300 milhões de dólares pela participação da Shell no consórcio do Greater Sunrise em que, quando a operação se concretizar, Timor-Leste passará a ter uma maioria de 56,56%.

Em 13 de dezembro, o Presidente vetou as alterações, tendo devolvido o diploma ao parlamento que o voltou a aprovar, com 41 votos a favor e um contra, na ausência do maior partido com assento parlamentar, a Fretilin [Frente Revolucionária de Timor-Leste Independente], na oposição.

O parlamento devolveu o diploma a Lu-Olo no passado dia 10 de janeiro.

A publicação do texto no Jornal da República marca a entrada em vigor do diploma, que vai ser aplicado com retroatividade a partir de 27 de setembro, data da assinatura do contrato de compra da participação da ConocoPhillips.

ASP // FST

TL-Austrália Asina Tan Nota Entendimentu Ba Programa Seasonal Workers


DILI, (TATOLI) – Governu Timor-Leste (TL), liuhosi Sekretáriu Estadu Polítika Formasaun Professional no Empregu, Julião da Silva, akompaña husi Ministru Negósiu Estranjeiru no Kooperasaun, Dionísio Babo, No reprezentante husi Governu Austrália, Embaixadór Peter Roberts, asina tan nota entendimentu ida konaba Programa Seasonal Worker.

“Programa ne’e benefísiu di’ak los ba joven Timor-Leste hodi redús númeru dezempregu. Alende ne’e, Programa Seasonal Workers bele muda joven sira nia mentalidade, oinsá atu preokupa ho sira nia futuru”, Tenik Julião iha ninia diskursu, iha edifísiu MNEK.

Hodi informa, programa ne’e hahú iha tinan 2012 ho ema na’in 12 no to’o agora iha 2.818. Enkuantu númeru traballadór ativu no sei servisu iha Austrália hamutuk 1.033, ho total rendimentu husi tinan 2012 to’o 2018 hamutuk millaun $10.

“Governu kontinua esforsu an ho meius no mekanizmu hotu, hodi koopera ho Governu Austrália, nune’e bele prienxe kuota ba futuru”, katak.

Nia dehan tan, “Iha programa ida ne’e, timoroan sira ne’ebé ba servisu fulan neen mak foin fila, sira kontinua atividade ne’e iha rai laran no balun susesu ho sira nia negósiu”.

Governante ne’e rekoñese, mezmu dala ruma enfrenta preokupasaun barak, maibé hahú kompromisu ho VIII Governu liuhosi Sekretaria Estadu Polítika Formasaun Professional no Empregu (SEPFOPE), koko atu lori prosesu sira ne’e ho di’ak.

Fatin hanesan, Embaixadór Austrália iha Timor-Leste, Peter Roberts sente kontente ho traballadór sira tanba bele fó benefísiu di’ak ba  nasaun no família.

“Ha’u orgullu tebes, hare traballadór sira sai husi Timor ho entuziazmu, fila fali lori esperiénsia foun no hetan osan hodi apoiu sira nia família”, tenik.

Jornalista: Julia Chatarina | Editór: Manuel Pinto

Imajen: Governu Timor-Leste (TL), liuhosi Sekretáriu Estadu Polítika Formasaun Profesionál no Empregu, Julião da Silva, akompaña husi Ministru Negósiu Estranjeiru no Kooperasaun, Dionísio Babo, no reprezentante husi Governu Austrália, Embaixadór Peter Roberts, asina tan nota atendimentu ida kona-ba Programa Seasonal Worker, iha Praia dos Coqueros, ohin.

Governu Planeia Reforma Lei Pensaun Vitalisia


DILI, (TATOLI) – Governu da-ualu liuhosi Ministériu Reforma Lejizlasaun no Asuntu Parlamentár (MRLAP) identifika ona lei hamutuk 60 atu reforma hodi apoia funsionamentu makina Estadu nomós lei sira ne’ebé sei fó benefisiu diretamente ba povu.

“Iha programa governu hatuur ona iha lei 60, ami tenke tau matan hodi falisita ita nia instituisaun Estadu sira atu funsiona”, hatete ministru Fídelis Leite Magalhães ba jornalista sira iha Palásiu Governu, ohin.

Lei hirak ne’e hanesan pensaun vitalísia, lei anti korupsaun, lei investimentu, lei balun ne’ebé iha relasaun ho kazamentu sivíl no lei sira seluk tan.

Atu  konkretiza polítika reforma, nia dehan tenke estabelese pontu fokais iha liña ministeriál no hametin liután kooperasaun hodi identifika lei saida maka presiza atu reforma.

Alende lei 60, posbilidade reforma mós lei seluk bainhira  kada minsitériu, instituisaun Estadu sira sujere atu reforma  nomos lei sira  ne’ebé aprezenta hosi  sidadaun kiik ne’ebé nesesariu duni atu implementa, maibé tenke liuhosi konsultasaun públika.

Jornalista: Agapito dos Santos | Editora: Rita Almeida

Imajen: Ministru Reforma Lejislativa no Assuntu Parlamentar, Fidelis Leite Magalhães. Imajen: Antonio Goncalves

Oknum PNTL Labele ‘Backing’ Bola Guling



DILI – Segundu Komandante Munisipiu Dili, Superintendente Assistente, Euclides Belo hatete, Pesoal Polisia labele Backing jogu Bola Guling (BG).Tanba, servisu Polisia atu asegura komunidade nia siguransa.

“Misaun Polisia nian nunka atu halo backing ba jogu Bola guling ida nee tuir konstituisaun tuir lei organika PNTL laos atu halo backing maibe garante siguransa ba komunidade, ida nee mak knar importante PNTL nian,” hatete nia.

Nia dehan, se pesoal ida mak komete iha jogu refere nia rasik mak responsabiliza ba ninia aktu. Tanba nee apela ba publiku karik haree oknum PNTL ida mak komete iha jogu refere bele informa ba komandu PNTL munisipiu Dili, ka Komandu Jeral PNTL para bele foti medida.

Tanba nee, nia dehan, operasaun pasa ravista ba jogu bola guling kontinua lao, sei la para. Tanba ekipa operasaun nee mais rapidu para bele halo operasaun ida nee.

Enkuantu konaba oknum Polisia ida neebe mak Polisia eskuadra Nain feto kaptura iha area Taibesse tanba involve iha jogu Bola Guling semana kotuk liu ba oras nee ninia prosesu lao hela. . Notisiakompletu lee iha jornal STL edisaun Kinta (17/012019). 

Lucia Ximenes | Suara Timor Lorosae

Povu Seidauk Asesu Bee Mos


DILI — Problema bee mos, Estrada no eletrisidade too oras nee nafatin sai preokupasaun ba komunidade sira iha baze, liu liu komunidade sira neebe hela iha area remotas.

Tuir Deputadu Alexandrino Cardozo, iha Suku Debus, Suku ida neebe eziste duni iha kapital Suai, postu Suai Vila, too agora komunidade sira seidauk asesu ba bee mos.

Problema ida seluk maka liga ho estrada husi, Fronteira Mota masin ba too postu Suai Vila no husi Fronteira ba too iha ponte Tafara uza alkatraun hotu ona, maibe husi aldeia fatu boa mai too busa kukun tali oan  seidauk. Tanba nee bainhira tempu bai loron komunidade sira neebe hela besik estrada ibun nee sai vitima tanba rai rahun. Nunee mos komunidade balu seidauk asesu ba eletrisidade. “Ita nia povu iha baze nafatin preokupa, tanba too agora sira sei hasoru hela problema, estrada, bee mos, no eletrisidade iha baze, tanba nee husu ba governu atu toma konsideirasaun,” informa Deputadu Alexandrino Cardozo liu husi sesaun plenaria, Tersa (15/01/2019) iha Parlamentu Nasional.

Iha fatin hanesan Deputadu agostinho Somotxo dehan  ukun durante tinan sanu resin ona, maibe problema barak maka povu kontinua hasoru iha baze. “Ita haree problema kiik hanesan bee mos iha Dili laran deit mos too oras nee seidauk rezolve, no aat liu tan povu sira neebe hela iha area remotas barak maka seidauk asesu ba bee mos, Estrada no eletrisidade,”informa nia. 

Madalena Horta | Suara Timor Lorosae

Fim do limite de mandatos do PR mostra "crescente repressão" na China - ONG


Pequim, 17 jan (Lusa) - A Human Rights Watch (HRW) destacou hoje a abolição, na China, do limite de mandatos para o cargo de presidente como "emblemática da crescente repressão" no país, em 2018, sob o domínio de Xi Jinping.

A organização de defesa dos direitos humanos destaca ainda a criação, em março passado, da Comissão Nacional de Supervisão, que acumula poderes comparados aos do executivo, legislativo ou judicial, e abrange toda a função pública.

Este novo organismo, criado no âmbito da campanha anticorrupção lançada pelo presidente chinês, "está habilitado a deter em regime de isolamento qualquer pessoa que exerça um cargo público, ao longo de seis meses, sem acesso a um processo justo", denuncia a HRW.

A organização afirma ainda que as autoridades chinesas "aumentaram acentuadamente a repressão e abusos sistemáticos" sobre os 13 milhões de membros das minorias étnicas chinesas de origem muçulmana uigures e cazaques, na região do Xinjiang, extremo noroeste do país.

Cerca de um milhão de cazaques e uigures estão detidos em campos de doutrinação, onde são forçados a criticar o islão e a sua própria cultura, no Xinjiang, que se converteu num estado policial, desde que foi palco dos mais violentos conflitos étnicos registados nas últimas décadas na China, entre os uigures e a maioria han, descreve a HRW.

No ano passado, as autoridades chinesas continuaram também a perseguição aos advogados que defendem causas consideradas sensíveis pelo Governo e aos ativistas pelos direitos humanos, iniciada em julho de 2015.

A organização revela como estes têm enfrentado detenções e prisões arbitrárias, citando vários casos de ativistas condenados por "subversão contra o poder do Estado".

As autoridades chinesas promovem confissões forçadas - com recurso a tortura - e transmissões de julgamentos pelos 'media' e pelas redes sociais, negando ainda os direitos de escolha de advogados aos detidos, relata a organização.

O ambiente cada vez mais repressivo na China coincide com a nova vocação internacionalista do país, materializada no gigantesco plano de infraestruturas 'uma faixa, uma rota', que visa conectar o sudeste Asiático, Ásia Central, África e Europa, e é vista como uma versão chinesa do 'Plano Marshall', lançado pelos Estados Unidos após a Segunda Guerra Mundial, e que permitiu a Washington criar a fundação de alianças que perduram até hoje.

A HRW considera que a iniciativa tem alimentado a má gestão autocrática em vários países do mundo.

"Ao manter as práticas de longa data de Pequim, os empréstimos concedidos no âmbito da [iniciativa] 'uma faixa, uma rota' vêm com condições invisíveis, tornando Pequim um credor de preferência para autocratas", lê-se no relatório.

Bancos estatais e outras instituições da China estão a conceder enormes empréstimos para projetos lançados no âmbito daquele plano, mas críticos da iniciativa apontam para um aumento problemático do endividamento, que em alguns casos coloca os países numa situação financeira insustentável.

No Sri Lanka, um porto de águas profundas construído por uma empresa estatal chinesa, numa localização estratégica no Índico, revelou-se um gasto incomportável para o país, que teve de entregar a concessão da infraestrutura e dos terrenos próximos à China, por um período de 99 anos.

Na sequência do episódio, o primeiro-ministro da Malásia, Mahathir Mohamad, cancelou projetos apoiados pela liderança chinesa no seu país e avaliados em mais de 22.000 milhões de dólares (19.000 milhões de euros).

"A infusão de dinheiro não escrutinado tornou mais fácil para funcionários corruptos encherem as suas contas bancárias, enquanto sobrecarregam os seus povos com uma dívida maciça, para construir infraestruturas que, em muitos casos, beneficiam mais a China do que a nação que fica endividada", alerta a HRW.

JPI // FPA

Widodo’s corruption blindspot magnified ahead of polls

Indonesian President Joko Widodo in a file photo. Photo: Reuters/Yuri Gripas
Indonesian leader's inability to solve rising crimes against anti-graft fighters has raised uncomfortable questions at a politically inopportune time

By JOHN MCBETH JAKARTA | ASIA TIMES | JANUARY 17, 2019 6:25 PM (UTC+8)

Indonesia’s Corruption Eradication Commission (KPK) has come under a fresh round of harassment in the middle of a presidential and legislative election campaign where fighting graft is not, and never has been, a real issue.

In fact, the politicians who could make it an issue are among the worst culprits and have been in a losing battle with civil society activists and overwhelming public opinion for years in trying to find ways to water down the commission’s powers.

Despite the KPK’s fourth change of leadership since its founding in 2003, opinion polls show it remains the country’s most trusted institution.

Graft watchdog Transparency International listed Parliament as Indonesia’s most corrupt institution in 2017, a title it richly deserved last year after its speaker, former Golkar Party leader Setya Novanto, was jailed for 15 years for masterminding a US$173 million electronic identity card scam.

Over 90% of incumbent parliamentarians are seeking re-election to the expanded 575-seat House of Representatives (DPR), mostly in their old seats, while a third of upper house Regional Representative Council (DPD) members are vying for a turn in the lower house.

President Joko Widodo and opposition rival Prabowo Subianto may have clean records, but they have paid only lip service to stemming a seemingly endless problem that continues to cost the country billions of dollars a year and shows no signs of abating.

Widodo is taking heat from the Prabowo camp, however, over the failure of the police to solve the April 2017 acid attack on KPK chief investigator Novel Baswedan, 41, who was blinded in one eye and only returned to his duties a year last year after multiple surgeries.

Two motorcycle-borne attackers threw a vial of hydrochloric acid in Baswedan’s face as he was returning home from morning prayers; despite a public outcry police have been either unable or unwilling to conduct even routine detective work.

The former police officer is a cousin of Jakarta governor Anies Baswedan, who was supported by Prabowo’s Great Indonesian Movement Party (Gerindra) in his controversial 2012 victory over incumbent Basuki “Ahok” Purnama.

Unlike the military, the national police reports directly to the president, which puts Widodo directly in the firing line. Only now – and under election season pressure – has police chief Tito Karnavian formed a 65-strong team to supposedly delve deeper into the case.

His hand has also been forced by the KPK’s latest travails, which began earlier this month when a bag containing what was said to be a pipe bomb was found hanging on a fence at the west Jakarta residence of KPK chairman Agus Rahardjo.

About the same time, two Molotov cocktails were thrown at the house of KPK deputy chairman Laode Syarif in the south Jakarta suburb of Kalibata without causing any damage but sending an unmistakable message of intimidation that has become all too familiar.

“It is a dangerous job,” Syarif said in an interview last August with the University of Sydney alumni magazine. “It affects my life a lot, not just for myself but my family and even my mother. My sons, when they go to school, must be accompanied by police officers every day.”

Last July, in what has become a regular occurrence, a KPK investigator found his car scarred with hydrochloric acid and its tires slashed after receiving a series of telephoned death threats in apparent connection with a case he was working on.

The police and KPK have been at loggerheads because of past probes into corrupt generals whose relatively modest salaries bely the grossly inflated bank accounts they hold as revealed by the watchdog Financial Transaction Reports and Analysis Center.

“Total Failure,” headlined Koran Tempo daily in a front-page story last week as Karnavian announced the formation of the new investigation team into the acid attack, which includes Detachment 88 counter-terrorism officers and several ex-KPK investigators.

The police chief is a former head of Detachment 88, the elite 1,000-man unit which has played the leading role in arresting more than a 1,000 Islamic militants across the country over the past 15 years, but has rarely been used for other duties.

International Corruption Watch (ICW) and other activist groups have accused the police of obstructing the investigations, despite claims the police have found fingerprints on the devices used in the latest pipe bomb and Molotov cocktail incidents.

Novel has said Widodo should be doing more to push the police into reacting to the violent and increasingly overt backlash against the KPK. “If the president is afraid of uncovering the truth, then I am very sad,” he told reporters last year.

“There must be no impunity for the powerful,” Transparency International chairman Jose Ugaz warned last year. “President Widodo must speak out and take actions that ensure the KPK is safe from intimidation. Lawmakers must not be allowed to weaken its powers or dodge its investigations.”

In fact, Parliament has blithely joined the campaign to undermine the work of the commission, including a failed attempt to deprive the KPK of the ability to covertly wire-tap suspects, perhaps the most important tool in its armory.

The pressure on the KPK has increased in direct proportion to its achievements in jailing a total of 547 politicians, bureaucrats and jurists since the commission was formed.

But for all of the claims that the graft-fighting body is becoming too powerful, politicians can’t readily argue with an almost 100% conviction rate, a consistent 80% approval rating and an average of 7,000 corruption tip-offs a year to its 24-hour secure hotline.

GMN TV | Jornal Nacional - kalan

Jaco Island Tour - Photos


The beauty of nature as it is in an untouched island protected by the state of Timor-Leste

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(TOURISM IN TIMOR-LESTE, TO THE DISCOVERY OF THE WONDERFUL WITCH ISLAND)


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