segunda-feira, 30 de abril de 2018

La Fo Osan Sosa Tua, Fen Simu Tuku

DILI - Lezada ho inisial DBC tenke simu purada husi nia laen arguidu ho inisial DS, tanba la fo osan ba nia laen atu sosa tua.

Konsekuensia husi arguidu nia hahalok, halo lezada sente moras iha parte atinjidu.

Tanba nee Ministeriu Publiku akuza arguidu pratika krime ofensa ba integridade fisika simples ho forma violensia domestika, iha artigu 145 kodigu penal, no mos krime ameasa.

Hatan ba akuzasaun neebe iha, arguidu deklara, faktus neebe iha loos.

Faktus hirak nee loos hotu, maibe agora hau arepende ona ba hahalok nee, iha futuru hau sei la halo tan, ”deklara arguidu iha sala julgamentu.

Arguidu hatutan, agora dadaun nia ho lezada la hela hamutuk, maibe sira sempre kontaktu malu. No lezada mos hakarak ba hela hamutuk ho arguidu, maibe lezada nia inan mak la hatan.

Iha fatin hanesan lezada hatete, arguidu halo duni hahalok nee.

Audensia julgamentu nee prezide husi Juiz singular Maria Solana, Ministeriu Publiku reprezenta husi prokurador Bartolomeo de Araujo, arguidu hetan asistensia legal husi defensor publiku. 

Notisia kompletu lee iha jornal STL edisaun Kuarta (02/05/2018)

Terezinha De Deus | Suara Timor Lorosae

Money Politik, Maling Teriak Maling

DILI – Oras nee dadaun tempu kampana, partidu politiku balu  lamenta ba money politiku neebe buras iha munisipiu, PD konsidera Maling teriak Maling.

Kestaun nee hatoo husi Deputadu PD Luis Mendes Ribeiro katak, parpol balu hatete katak mosu mony politik,  maibe povunnia votrus laosd folin ho osan no material. Nunee parpol  labele maling teriak  maling.

“Koalia money politik, hau gosta liafuan ida ema kanta musika katak maling-teriak maling, tanba balu bertopen hanesan ema ida kapas lahalimar, maibe original sira mak hanesan nee duni,” katak Luis ba STL Segunda (30/04/2018) iha banada PD PN.

Nia afirma, folin votus povu nian  laos ho osan 20 ka 50 dolar, ou telefone i laos ho motor. Maibe votus folin mak ba jerasaun ba jerasaun atu moris diak iha fururu.

Entretantu liu husi mensajen Koordenador Juridisaun AMP, atual Xefe Bankada CNRT, Arao Noe dehan, AMP kuandu kestiona, buat ruma tanba iha faktus, no evidensia, AMP laos hanesan partidu balu kuaze lor-loron akuza CNRT desde eleisaun 2017, mas nunka hatudu faktus ka hatoo keisa ruma ba MP ka CNE too agora. 

Notisia kompletu lee iha jornal STL edisaun Kuarta (02/05/2018) 

Guilhermina Franco / Jacinta Siqueira | Suara Timor Lorosae

Xanana Gusmão garante que chefiará governo se coligação da oposição vencer


O líder timorense Xanana Gusmão garantiu hoje que se a coligação que lidera vencer as legislativas de 12 de maio em Timor-Leste, assumirá "numa primeira fase" o cargo de primeiro-ministro, do qual se demitiu em 2015.

"Pelo menos numa primeira fase. Somos uma coligação de três partidos diferentes, vamos ver como gerimos isso. Tenho que aceitar isso", afirmou o líder da Aliança de Mudança para o Progresso (AMP) em entrevista à Lusa.

"Se colocasse o interesse individual sobre o da nação poderia dizer não. Mas jogando entre o interesse individual e do partido e o do país, tenho que saber gerir em termos de tempo e de outros fatores, para tomar uma decisão mais cedo ou mais tarde", afirmou o antigo Presidente timorense.

Xanana Gusmão recusou fazer cenários sobre eventuais acordos depois das eleições antecipadas, se ninguém tiver maioria absoluta, e declarou-se "aberto a tudo e a nada", sublinhando que progressivamente quer abandonar a liderança do Governo.

"Queria progressivamente ir-me afastando da vida política. Disse isso agora ao Taur. O Taur disse: tem calma ainda", contou à Lusa.

"Eu não digo que estou farto, mas é tempo de começar a encorajar mais as pessoas. Vou prestar mais atenção à descentralização. Depois da descentralização temos o ordenamento do território. Para começarmos a empurrar a economia é preciso muita assistência lá em baixo", disse.

Xanana Gusmão lidera a AMP, uma coligação de três partidos da oposição, que são maioria no parlamento nacional: o seu Congresso Nacional da Reconstrução Timorense (CNRT), o Partido Libertação Popular (PLP) de Taur Matan Ruak e o Kmanek Haburas Unidade Nacional Timor Oan (KHUNTO) de José Naimori.

Um dos debates tem sido se, no caso de vitória da AMP, Xanana assumiria o cargo de primeiro-ministro ou se o cederia a Taur Matan Ruak.

A própria coligação é inesperada e seria quase impensável há meio ano, com os partidos a apresentarem "programas muito diferentes" às eleições de julho de 2017, tendo-se unido "para aprenderem juntos" e ultrapassar as diferenças.

"O que uniu as três bancadas foi tentar ajudar-se uns aos outros a compreender, a ver. Isto é que uniu. O que nos podia unir é uma visão sobre o desenvolvimento de Timor, aquilo que podemos dar ao povo e isso uniu", afirmou.

A plataforma política dos três nasceu de uma visão para o país e porque "cada um não se restringiu no individualismo de visões e opiniões, sacrificou e assumiu o coletivo", postura que "fez recordar 2007".

Da aproximação, disse, nasceu um detalhado e vasto programa, que no caso de vitória da AMP vai ser transformado num programa de Governo, com ações calendarizadas, e onde é preciso ainda introduzir "um bocado de realismo".

Xanana Gusmão admitiu que é preciso trabalhar mais nos quadros do partido, onde há "grande potencial", especialmente dos jovens que, "talvez pelo sistema", têm mais instrução, mas centrada apenas no que aprenderam "e não sabem olhar para os lados, ou para a frente".

Ao reconhecer a perceção de que "sem Xanana o CNRT pode acabar", o líder timorense disse que tem no partido "um potencial enorme, muito boa vontade" e que "é preciso é educar essa vontade, reorientar esse potencial" para o futuro.

"Então é melhor ser enquanto estou vivo, enquanto posso pensar, os posso ajudar da melhor forma", afirmou.

Após a derrota frente à Fretilin em 2017 ter deixado "dirigentes e militantes constrangidos", Xanana Gusmão explicou que depois se começou a pensar no que podia ser feito "para trabalhar como oposição, internamente".

Xanana Gusmão disse que foi com "grande surpresa" que percebeu, quando já estava fora do país a negociar as fronteiras com a Austrália, que a formação da coligação inicial de Governo tinha falhado.

Um falhanço que atribui aos líderes da Fretilin que, disse, mostraram "falta de respeito pelas pessoas, pela diferença de opiniões", um fator que "em vez de unir, dividiu", levando a que uma coligação que começou a ser de 43 lugares - Fretilin, PLP, PD e KHUNTO - tenha acabado por ser apenas da Fretilin e PD (minoritária, com 30 dos 64 lugares no parlamento).

A possibilidade do CNRT voltar atrás, para ajudar a Fretilin, seria uma mensagem contraditória, especialmente depois das críticas da campanha.

"Durante um mês inteiro de campanha ouvimos da parte da Fretilin: o CNRT não sabe governar. Porque não sabe governar é que chamou outros partidos, incluindo a Fretilin", disse.

"Se não sabíamos governar, demos os parabéns à Fretilin, dissemos: 'Por favor governem, governem bem para nós também aprendermos. Agora vamos aprender como oposição, mas depois vamos ver como vocês governam para aprendermos a governar", disse.

Questionado sobre se não era contraditório o facto de haver uma nova AMP depois de ele próprio dizer que não haveria, Xanana Gusmão explicou que apesar de saber "que haveria aproximações de outros partidos" como em 2007, não iria atuar de imediato.

"Queria que a Fretilin tivesse toda a liberdade para contactar os partidos. Isso para ser homem de palavra, um partido com uma justeza de ideias", disse.

Lusa | EM SAPO TL

Xanana Gusmão diz que críticas são para “aclarar algumas coisas"


O líder da oposição timorense, Xanana Gusmão, defendeu hoje os comentários críticos que tem feito na campanha sobre outros líderes políticos e o partido no Governo, a Fretilin, insistindo que pretende "aclarar algumas coisas".

Em entrevista à Lusa, o líder da Aliança de Mudança para o Progresso (AMP) disse que nas campanhas desde 2007 nunca atacou ou respondeu a ataques, mas que, na campanha para as legislativas de 12 de maio, foi "forçado a aclarar algumas coisas".

"Não dava para não falar. Inclusive o meu próprio partido dizia: estás a esconder alguma coisa? Será que estão a dizer a verdade? Tens que falar. No início não queria mas temos equipas que estão a acompanhar e eu ia vendo os comentários. Quando eles pararem eu paro", afirmou na entrevista, em Pante Macassar, no enclave de Oecusse-Ambeno.

Responsáveis da Frente Revolucionária do Timor-Leste Independente (Fretilin) rejeitam ter feito provocações e insistem que nem sequer estão a responder às repetidas críticas ao partido e aos seus líderes, que têm dominado a campanha da AMP.

As críticas têm-se dividido, no essencial, em dois aspetos: referências ao tema das fronteiras marítimas e do Mar de Timor e ao passado da luta, nomeadamente o que ocorreu em torno à Fretilin no país na primeira década de ocupação indonésia.

Em relação às negociações sobre o Mar de Timor, Xanana Gusmão disse que começou a usar a campanha para explicar aspetos relacionados com o tema porque "a outra parte provocou", referindo-se ao ex-Presidente e atual ministro de Estado José Ramos-Horta.

O líder partidário disse que era necessário esclarecer qual tinha sido a sua ação no processo que levou ao tratamento de delimitação de fronteiras, assinado a 06 de março com a Austrália, e o acordo anteriormente em vigor, negociado por Mari Alkatiri e José Ramos-Horta, conhecido como CMATS.

Era preciso "compreender que o CMSTAS tinha uma cláusula que dizia que durante 50 anos não se discutia [as fronteiras] e depois dos 50 se as empresas dissessem que ainda havia muito gás para retirar, também não", afirmou.

Xanana Gusmão recordou que quando o CMATS estava a ser negociado - era então Presidente da República - pediu a Mari Alkatiri e a Ramos-Horta para incluir nas negociações a questão da fronteira e do gasoduto para Timor-Leste.

Prometeu depois do resultado "chamar a imprensa e dar o seu apoio oficial" mas depois, com um telefonema inesperado "num jogo de futebol", com José Ramos-Horta, confirmou que não tinham falado da fronteira e que o acordo estava assinado.

Insiste que no regresso o assunto foi referido numa primeira reunião semanal com o então primeiro-ministro, Mari Alkatiri, que duas semanas depois lhe recordou a promessa da declaração pública.

"É verdade, disse-lhe. Mas o senhor primeiro-ministro se se lembra, eu pedi que quando regressassem me informassem se falaram sobre a fronteira e sobre o gasoduto para Timor. O primeiro-ministro Alkatiri não disse nada, despediu-se e eu não fiz nenhuma declaração", contou.

Questionado pelo facto de ter assinado o acordo, Xanana Gusmão disse que tinha poderes limitados, já que qualquer lei vetada seria devolvida com o apoio de dois terços do parlamento.

Por isso, disse, esperou e iniciou o longo processo para "anular o CMATS" - o que ocorreu em 2017 - e avançar com a conciliação compulsória que permitiu levar ao tratado de fronteiras marítimas assinado no passado dia 06 de março.

Xanana Gusmão rejeitou ainda os argumentos de que sem a negociação de Mari Alkatiri no Tratado do Mar de Timor de 2002 e no CMATS de 2006, Timor-Leste não teria dinheiro.

Considerou que isso representa uma "falta de memória de muitos" que o deixa "extremamente preocupado", afirma que também participou no processo do primeiro tratado e que Mari Alkatiri foi ajudado por altos funcionários da ONU.

"Não me venham dizer que foi ele que conseguiu. Se tivesse sido ele a conseguir não teríamos começado a receber dinheiro logo em 2005. Antes já estava tudo pronto. Não foi em dois anos que começaram a construir", disse.

"Se ele conseguiu o 90-10 [a partilha de receitas entre Timor-Leste e a Austrália] é diferente. Mas não pode dizer que ele é que conseguiu aquilo tudo. Não foi ele. Eu estava lá direta ou indiretamente envolvido", insistiu.

Admitindo que em 2002 pensar na questão da fronteira “era impossível", Xanana Gusmão diz que o problema não é com o Tratado do Mar de Timor, mas sim com o subsequente acordo.

"O CMTAS não quebrou toda aquela insistência nossa sobre a fronteira. O CMATS parou tudo e decidiu, não falem mais de forneiras. O CMATS era inaceitável. Tão inaceitável, que comecei a preparar o processo levou à conciliação", afirmou.

Lusa | em SAPO TL

Rejime Salariál Ba Traballadór Injustu


DILI, (TATOLI) - Eis Pároku Parókia Santu António Manatuto, Pe. Martinho Gusmão konsidera katak Rejime Salariál ba traballadór sira injustu tanba maske sasán nia folin sa’e maka’as, maibé traballadór sira nia saláriu la sa’e.

“Ne’e halo kualidade moris nian la sa’e. Ikus liu, distribuisaun ba bens ne’e halo ita la haree ninia fairness. Signifika, maske ema han dadauk maibé sente la bosu no ema ne’ebé kaer bikan mamuk ne’e hein nafatin,” Amu Martinho dehan kestaun ne’e ba Ajénsia Tatoli iha nia hela fatin, Dili, segunda ne’e, relasiona ho Loron Mundiál Traballadór ne’ebé monu iha loron 1 Maiu, aban.

Nia hatutan se korupsaun mosu tan, entaun rejime salariál la sustentável liu-tan ba kualidade vida traballadór ka populasaun ki’ik sira nian.

“Ha’u rona kona-ba kresimentu ekonómiku, maibé la haree ninia impaktu ba justisa distributiva. Traballadór iha setór públiku iha duni saláriu estável, maibé labele sustenta vida loro-loron nian,” Amu Martinho esplika.

“Traballadór setór privadu depende ba projetu Estadu. Agora traballadór doméstika maka ita labele sukat, tan agrikultura no produtu lokál seidauk tama iha sasukat ba kresimentu ekonómiku. Se iha mós ha’u lahatene. Ha’u hatene de’it katak indústria alimentár ne’e barak liu maka ita konsumu hosi liur,” nia esklarese.

Durante kampaña eleitorál, Amu haktuir, líder partidu polítiku sira la toka injustisa distributiva maibé sura kolen no sura terus ba ema ki’ak no mukit sira iha aldeia no suku.

Tuir Padre Martinho katak Governu tenki halo jestaun ba justisa sosiál no hahú buka atu halo kampaña atu hamoris optimizmu foun, horizonte foun, halo foinsa’e sira haree loron matan moris foun nian.

Iha parte seluk, ativista pro traballadór no povu ki’ik, Juvinal Diaz hateten Estadu sei falla atu dignifika traballadór sira tanba traballadór sira ho saláriu mínimu tebes ne’ebé susar atu hadi’a sira nia moris.

“Saláriu mínimu la korespondente ho naha ekonomia ohin loron, ne’ebé fó implikasaun ba família traballadór sira atu bele hadi’a sira nia moris,” nia dehan.
Tuir Juvinal katak saláriu mínimu tenke ajuda traballadór sira nia família atu asesu ba edukasaun, saúde no moris di’ak.

Nia husu ba Governu atu kria kampu serbisu, investimentu serbisu sosiál ne’ebé sufisiente, kontrola inflasaun atu bele ajuda traballadór sira nia moris di’ak.

Jornalista: Xisto Freitas | Editór: Manuel Pinto

Imajen: Traballadór sira hala’o hela serbisu. Imajen espesiál.

Ezekusaun Duodésimu Marsu Atinje Porsentu 50


DILI, (TATOLI) – Ministériu Planu no Finansas relata ona ezekusaun Dotasaun Orsamentu Temporáriu (DOT) ka duodésimu marsu 2018 atinje porsentu 50 husi totál orsamentu hamutuk millaun $104,631,399 ne’ebé esklui empréstimu.

“Kompozisaun ba ezekusaun DOT marsu mak hanesan saláriu no vensimentu porsentu 68, bens no servisus porsentu 48, kapitál dezenvolvimentu porsentu rua, transferénsia públika 78 no despeza kontijénsia porsentu 20”, refere portál Ministériu Planu no Finansas (MPF) ne’ebé tatoli asesu ohin.

Kona-ba ezekusaun dodesimál janeiru nian konsege atinje porsentu 66 husi totál orsamentu hamutuk millaun $101, 168.285 no iha fevereiru ho porsentu 60.2 husi totál osan millaun $102, 952.940 ne’ebé esklui empréstimu.

Iha alokasaun DOT ba abríl 2018 hamutuk U$105,455,045 ka ho porsentu 99 husi DOT, maibé daudaun ne’e seidauk fó sai sumáriu persentajen husi ezekusaun ne’e.

Jornalista: Maria Auxiliadora

Foto/MPF

Oposição pede voto no enclave de Oecusse com criticas à Fretilin


Os líderes da oposição timorense pediram ontem o apoio nas legislativas de maio aos habitantes do enclave de Oecusse para poderem "devolver a Díli" o líder da Fretilin (no Governo), que tem gerido a região nos últimos anos.

Num comício em Pante Macassar, capital de Oecusse, onde participaram milhares de pessoas, os líderes da Aliança de Mudança para o Progresso (AMP) - Xanana Gusmão, Taur Matan Ruak e José Naimori - deixaram duras críticas à Frente Revolucionária do Timor-Leste Independente (Fretilin).

O comício foi uma mostra de força da AMP em Oecusse onde, em 2017, os três partidos que a formam tiveram, em conjunto, praticamente o mesmo número de votos que a Fretilin sozinha: a diferença foi de menos de 50 votos.

Como acontece nos comícios principais nas capitais regionais, os três líderes da AMP - Xanana Gusmão (CNRT), Taur Matan Ruak (PLP) e José Naimori (KHUNTO) - estiveram juntos no palco, com discursos que repetiram criticas à Fretilin, especialmente viradas para a região.

Um por um, líderes regionais e nacionais da AMP alegaram que a Fretilin só dá trabalho e projetos a "quem tenha o cartão do partido" na região, obrigando ou pagando a habitantes para colocarem bandeiras do partido nas suas casas ou propriedades.

Natalino dos Santos, comissário político, foi um dos primeiros, deixando duras criticas contra o que diz ser a "corrupção" que alegou haver na região, com um desenvolvimento "que não chega a todos os Atoni", uma referência aos habitantes regionais.

"Timor-Leste precisa de um Governo forte e um Governo forte precisa de líderes fortes. A AMP tem os líderes mais fortes", disse o ex-Presidente da República, Taur Matan Ruak.

"Vamos lutar para mudar Oecusse. O avô ‘Nana' [Xanana Gusmão] nomeou e eu dei posse, mas me arrependi de ter mandado Mari Alkatiri como capataz de Xanana Gusmão em Oecusse", disse, referindo-se ao atual chefe do Governo e responsável da região administrativa especial de Oecusse.

José Naimori repetiu as críticas, afirmando que a AMP promete que "se o resultado for a vitoria a 12 de maio vamos mandar para Díli o tio Alkatiri e o tio Bano", (atual presidente interino da região).

E depois Xanana Gusmão insistiu na critica, considerando um ataque à democracia tentar obrigar a ter cartão do partido ou a pôr bandeiras nas casas.

"Isso não é democracia. Não se respeita a dignidade das pessoas. Temos que ter dignidade perante o povo e perante o mundo. Não é com dinheiro. Quando se começa a comprar, a dar dinheiro, a democracia não funciona", disse.

Antes, o líder da AMP assinou vários "certificados de honra" a reconhecer a participação de José Naimori e quatro naturais de Oecusse pela sua participação na organização da resistência Fitun.

Considerada uma das três organizações juvenis mais importantes da resistência, a par da OJETIL e da RENETIL, a Frente Iha Timor Unidos Nafatin (FITUN) - Frente Sempre Unida por Timor - nasceu primeiro com o nome Safari e foi criada por um grupo de 49 jovens da escola secundária.

O primeiro encontro dos jovens com Xanana foi em 1986 nas montanhas de Timor e a sua primeira ação foi feita em 1989 durante a visita do papa João Paulo II. A Fitun foi formalmente proibida pelos indonésios em 1992 e no processo de preparação do referendo de 1999 foi englobada no Presidium da Juventude dos Loricos Guerreiros.

O comício repetiu o guião de outros, com o hino do partido e depois um ato de “refiliação” em que supostos militantes da Fretilin, alguns com camisolas de “fiscais” das eleições legislativa de 2017, subiam ao palco para as trocar, com ajudas dos líderes por camisolas da AMP.

Mas que aqui teve algumas particularidades regionais: primeiro porque a língua oficial tétum é a mais usada em Timor-Leste mas continua a não ser entendida por todos - em Oecusse a dominante é o baiqueno - mas até pela diferença de idades.

Palavras de ordem eram percebidas pela maioria mas muitos não entendiam as mensagens mais amplas em tétum, com outros a gritarem palavras de ordem em baiqueno -, a língua predominante entre o povo Atoni, de Oecusse (a maioria da população) - que os líderes, no palco, também não entendiam.

A brincar, Xanana Gusmão chamou ao palco dois habitantes da zona a quem disse que não tinha andado na escola e a quem pediu para ler o “mote” da AMP - Hamutuk Hametik Nasaun. Só que nenhum tinha mesmo ido à escola ou sabia ler tétum.

Tiveram que vir dois jovens fazer a leitura.

Lusa | em SAPO TL

Juventude timorense quer conhecer história da luta -- Xanana


Pante Macassar, Timor-Leste, 30 abr (Lusa) -- O líder timorense Xanana Gusmão disse hoje que tem utilizado a campanha para as legislativas em Timor-Leste para contar à juventude do país, que não viveu durante o período de ocupação indonésia, o complexo processo da luta.

"Isto foi um processo duro, duríssimo, que ainda afeta muitas das pessoas. Por isso é que a juventude quer saber mais. Uma criança de 25 anos, em 1999 [quando terminou a ocupação indonésia] tinha seis anos. Toda a gente a querer saber", disse, em entrevista à Lusa.

Xanana Gusmão justificou assim os comentários críticos que tem feito durante a campanha eleitoral para as legislativas antecipadas de 12 de maio, afirmando ter ouvido muitos pedidos dos que querem "aclarar as coisas", nomeadamente sobre parte da história da Fretilin em Timor-Leste.

Ataques à Frente Revolucionária do Timor-Leste Independente (Fretilin) e aos seus líderes, incluindo algumas das figuras históricas do partido como Nicolau Lobato, o primeiro primeiro-ministro e um dos líderes mais venerados da história do país, têm marcado a campanha da Aliança de Mudança para o Progresso (AMP), de Xanana Gusmão.

Numa entrevista à Lusa no enclave de Oecusse, onde está desde domingo em campanha, Xanana Gusmão insistiu que Mari Alkatiri e José Ramos-Horta "não são fundadores da Fretilin", mas sim do segundo partido a nascer em Timor-Leste, a Associação Social-Democrata Timorense.

Ainda que, na prática, a ASDT tenha dado lugar à Fretilin, em setembro de 1974, Xanana Gusmão insiste que o fundador do partido foi Abílio Araújo que "trouxe o marxismo a Timor e no fim tornou-se um capitalista".

"Ele quer um debate comigo na televisão. Um dia vou lá, fazer um debate com ele para ele perceber a dor dos guerrilheiros. A dor dos guerrilheiros que estavam a morrer, estavam com fome", disse o líder timorense.

Xanana Gusmão recordou os momentos iniciais da luta, depois da invasão indonésia a 07 de dezembro de 1975 - a Fretilin tinha declarado a independência dias antes, a 28 de novembro - período em que ele próprio era do partido.

Acusa os que estiveram no exterior de "não terem acompanhado o processo político da Fretilin" - de que o próprio Xanana Gusmão foi membro até 1986 - no interior do país.

"A Fretilin veio como partido marxista-leninista. Depois veio a guerra. A primeira reunião histórica - no sentido de ter um valor muito importante para a luta, porque organizou a luta - foi em maio de 1976 em Soibada. Começou a haver confronto entre os marxistas e os não marxistas", disse.

"Havia muitos comandantes de setores que foram chamados para membros do Comité Central para acalmar as coisas. O resultado da reunião: o bom foi reorganizar a luta, o mau foi criar mais divergências", explicou.

Um ano depois em 1977 - período de que ele próprio e quatro outros líderes são "as únicas testemunhas vivas" - mantinha-se o debate e Nicolau Lobato "estava encurralado" sem conseguir falar "com um debate interior muito profundo, porque era muito religioso", contou.

No último dia dessa reunião histórica, em Laliri, Nicolau Lobato declara, segundo Xanana, que aceita o marxismo-leninismo e que depois da guerra entregará a sua plantação em Bazartete ao Estado.

"Até ali e depois disso quem não cerrasse o punho era reacionário, era traidor e era morto. Todos tinham que entrar na Fretilin. Era o partido único", afirmou.

Xanana Gusmão disse que nos anos seguintes, em 1979 e 1980, depois da resistência "perder as bases", foi feita uma "análise de tudo, das "causas da derrota".

"Percebemos que cometemos erros. Eu desafio a DFSE [representação da Fretilin no exterior durante a ocupação indonésia) para trazer um documento que mandei para fora a reconhecer os nossos crimes também. Fui chamado de traidor, mas só assim é que podíamos melhorar", afirmou.

Xanana Gusmão disse que a partir de 1981 deixou de se ser "obrigado a entrar na Fretilin", e que "quem quisesse independência, participava", num processo mais inclusivo que fez juntar às fileiras da resistência elementos da igreja, funcionários e muitos outros timorenses.

"Até que em 1986 (...) com as redes clandestinas a funcionar melhor, percebei que a continuar com a Fretilin marxista era um suicídio para nós. Tinha que mudar a questão porque na ONU os votos [sobre a situação de Timor] estavam a reduzir", contou.

Decidiu então sair da Fretilin "para comandar a luta".

"Continuámos a ter a Fretilin ao nosso lado porque tínhamos corrido com o capitalista Abílio Araújo", contou.

ASP // VM

Xanana Gusmão admite que usou ex-PM Rui Araújo em "guerrilha política"


Pante Macassar, Timor-Leste, 30 abr (Lusa) - O líder timorense Xanana Gusmão admitiu hoje ter usado Rui Araújo, que nomeou como seu sucessor no cargo de primeiro-ministro, numa ação de "guerrilha política" em que se aliou com a Fretilin para controlar o parlamento.

"Sei que vou ofender o Rui. O Rui é muito meu amigo, gosto muito dele e trabalhamos desde o tempo da clandestinidade. Mas usei-o. Usei-o", disse numa entrevista à Lusa em Pante Macassar, no enclave de Oecusse, região onde está, desde domingo, em campanha.

Recorde-se que no início de 2015 Xanana Gusmão se demitiu do cargo de primeiro-ministro - o Governo era formado por uma coligação de três partidos (CNRT, PD e FM) - nomeando como seu sucessor um membro do Comité Central da Fretilin, Rui Maria de Araújo.

O PD foi formalmente expulso do Governo, os seus membros ficaram como independentes e com Araújo entraram mais três elementos da Frente Revolucionária do Timor-Leste Independente (Fretilin), que continuou a votar ao lado do Governo em praticamente tudo.

A mudança - a meio da legislatura e que ditou o fim do V e o arranque do VI Governo - surgiu depois de um tenso final de 2014 marcado, particularmente, pela expulsão dos magistrados internacionais, maioritariamente portugueses, que estavam em Timor-Leste.

Nos bastidores de todo este processo estava a questão dos processos por supostos impostos devidos a Timor-Leste por empresas petrolíferas com os quais, segundo Xanana Gusmão, os magistrados não lidaram adequadamente. O líder timorense culpa-os por Timor-Leste ter perdido os processos.

"O mais irritante para mim foi aqueles processos todos desde a primeira à última página, as palavras eram igualíssimas. Só mudavam o nome da companhia e a quantidade de dinheiro. Mas como eram [processos] grossíssimos, lá dentro passava-lhes e aparecia o nome de outra companhia", disse.

"Um corta e cola que não nos ajudava e ajudava as companhias", disse.

Xanana Gusmão explicou que, no debate sobre os juízes no Parlamento Nacional e perante a posição da Fretilin, decidiu mudar de estratégia e "fazer guerrilha".

"Fui ao parlamento e levei horas a discutir aquilo até que fiquei exasperado e disse à bancada da Fretilin: pensam que estou aqui a perder tempo para defender o meu dinheiro? Isto é do nosso povo. Se não quiserem, podem sair que nós aprovamos", disse, referindo-se ao decreto com a ordem de expulsão dos magistrados.

"Perante toda esta dificuldade de defender interesses nacionais com uma total vontade das instituições do estado, tive que fazer guerrilha. Chamo a Fretilin e controlo o parlamento", contou, admitindo que por isso usou Rui Araújo.

Referindo que já no IV Governo tinha convidado Rui Araújo para ser vice-primeiro-ministro - "ele não aceitou, claro" -, Xanana Gusmão explicou que tudo foi feito num processo de preparação para o que acabaria por ser a conciliação e o acordo sobre fronteiras assinado este ano.

"Todo este processo de preparação para meter a Austrália a sentar-se connosco levou tempo. Amadureci em termos de estudar todos os condicionalismos, perceber o que pode vir a criar dificuldades nas decisões", disse.

Já durante a campanha agora em curso, Xanana Gusmão voltou a piscar o olho a Rui Araújo, por considerar que "está metido na lama" do seu partido.

"Eu tenho pensado muito no irmão Rui Araújo. Rui, sai da lama. Sai junto dos maus. Eles meteram-te na lama e tu precisas de sair. Amo muito esse irmão do coração. Ele precisa de levantar-se forte", afirmou, durante um comício.

Na altura, Rui Araújo disse à Lusa, em reação ao comentário, que "se mantém firme" nas fileiras da Fretilin.

"Fico honrado e até certo ponto lisonjeado por esses cumprimentos de um líder nacional, que não mereço. Mas o líder nacional conhece-me muito bem e sabe que não sou troca-tintas", disse à Lusa.

ASP // VM

Observadores destacam profissionalismo de órgãos eleitorais timorenses


Díli, 30 abr (Lusa) - Observadores internacionais que estão a acompanhar as eleições legislativas antecipadas em Timor-Leste destacaram o "profissionalismo e dedicação" com que os responsáveis e as equipas dos órgãos eleitorais estão a preparar a votação.

A avaliação é feita num relatório semanal produzido pela equipa de observadores das organizações norte-americanas International Republican Institute (IRI) e USAID que estão a acompanhar as eleições, a que a Lusa teve hoje acesso.

Referindo-se ao ambiente eleitoral na última semana, o relatório explica que alguns líderes partidários têm dirigido críticas aos órgãos eleitorais do país, a Comissão Nacional de Eleições (CNE) e o Secretariado Técnico da Administração Eleitoral (STAE).

"Líderes políticos estão a ser mais críticos de outros partidos, com alguns a questionar a credibilidade dos órgãos de gestão eleitoral", refere o relatório.

"No entanto, os observadores da IRI reportam um alto nível de dedicação e de profissionalismo de funcionários da CNE e STAE na condução de atividades de educação de eleitores, na observação de eventos partidários e na formação de funcionários eleitorais par ao dia do voto", sublinha.

O relatório não se refere em concreto a qualquer força política, mas surge depois da coligação dos partidos da oposição, a Aliança de Mudança para o Progresso (AMP), ter levantado suspeitas sobre alguns aspetos da preparação das eleições.

Na semana passada, a AMP publicou na sua página oficial no Facebook um texto em que levanta suspeitas sobre a ação dos órgãos eleitorais e do Governo na fase de preparação para as eleições antecipadas de 12 de maio.

Com o título "alerta ao público", a AMP diz ter "indicações" que levam a "desconfiar" da suposta intervenção de José Ramos-Horta, ministro de Estado, e do ex-ministro Rogério Lobato, na aquisição de urnas para o voto, que chegaram esta semana a Díli.

"As mil urnas oferecidas pelo Governo da China" são "possivelmente urnas falsas ou duplicadas com o objetivo de manipular o resultado da contagem dos votos da eleição antecipada", refere a publicação.

A coligação diz ainda ter "indicação de que o Governo de gestão deu orientações secretas à CNE/STAE de que façam todo o esforço porque a Fretilin tem que vencer".

Dois dirigentes da AMP ouvidos pela Lusa, Fidelis Magalhães e Arão Noé - deputados respetivamente do Partido Libertação Popular (PLP) e do Congresso Nacional da Reconstrução Timorense (CNRT) -- disseram não ter informação sobre o assunto, remetendo explicações para o "Centro de Media" da AMP.

Alcino Baris, presidente da Comissão Nacional de Eleições (CNE), considerou as acusações "falsas e irresponsáveis" afirmando que a vinda das urnas foi uma necessidade, dado o impedimento de usar as anteriores, que continuam seladas, como determina a lei.

"Somos um órgão independente e não recebemos indicações de ninguém", afirmou à Lusa.

Quer a CNE, quer o STAE são dirigidos e integrados pelas mesmas equipas que conduziram os dois sufrágios de 2017, as eleições presidenciais e legislativas, processos reconhecidos como transparentes e livres por todos os partidos políticos e por observadores nacionais e internacionais.

Trata-se de equipas que foram empossadas há vários anos, nomeadamente durante governos anteriores liderados pela principal força política da AMP, o Congresso Nacional da Reconstrução Timorense (CNRT).

A campanha tem decorrido sem incidentes de maior, com o STAE e a CNE a divulgar quase diariamente informação ampla sobre o processo, incluindo relatórios sobre ações de campanha dos partidos.

ASP // VM

SEJT Kongratula Traballadór Sira


DILI, (TATOLI) – Sekretáriu Estadu Juventude no Traballu (SEJT), Nívio Leite Magalhães, kongratula traballadór sira iha rai-laran no liur iha loron mundiál serbisu-na’in sira-nian ne’ebé monu iha 1 maiu 2018.

“VII Governu Konstituisonál liuhusi SEJT hakarak fó parabéns ba traballadór sira hotu iha rai-laran, husi tasi-feto to’o tasi-mane no traballadór sira ne’ebé iha Korea, Austrália, Inglaterra, Irlanda Norte, Kanadá no nasaun seluk”, katak Nívio iha Kaikoli ohin.

Governante ne’e dehan traballadór sira mak eroi iha luta ba libertasaun povu tanba ho sira-nia sakrifísiu no esforsu bele kontribui ba ekonomia família no nasaun.

“Hanesan membru Governu, ha’u hakruuk ba imi hotu no husu nafatin imi hotu nia kontribuisaun ba dezenvolvimentu rai-doben Timor-Leste”, afirma.

Sobre loron internasionál traballadór ka May Day ne’e mak istória naruk luta klase traballadór mundiál nian ne’ebé hahú iha inísiu sékulu 19, hamutuk ho dezenvolvimentu indústria kapitalizmu iha Estadu Unidu Amérika no nasaun sira Europa Osidentál nian.

Disiplina no serbisu ne’ebé rigorozu, saláriu mínimu no kondisaun fatin serbisu ne’ebé ladi’ak, kauza  reasaun kontra husi klase traballadór sira.

Jornalista: Maria Auxiliadora | Editora: Rita Almeida

Mundu Apresia Relasaun TL Ho Indonézia


DILI, (TATOLI) – Vise-ministra Negosiu Estranjeiru no Koperasaun, Adaljiiza Xavier Magno, hateten mundu apresia ho rezultadu rekonsiliasaun ne’ebé Timor-Leste (TL) ho Indonézia halo hodi rezulta relasaun di’ak mesmu iha istória pasadu moruk.

Governante ne’e hateten durante ninia aprejentasaun kona-ba rekonsiliasaun TL no Indonézia iha ámbitu enkontru altu nivel asembleia jerál Organizasaun Nasoens Unidas (ONU) ho tema harii no mantein dame ba mundu ne’ebé halao iha Nova Ioerke semana kotuk.

“Sira apresia ho rekonsiliasaun ne’ebé ita halo ho Indonézia tanba iha esperénsia lider sira rai seluk la buka meius para harri pás hodi hadame malu ho inimigu”, haktuir ba Tatoli, ohin iha Praia dos Coqueros bainhira reprejenta ezekutivu iha sorumutu ne’e.

Vise-ministra ne’e hatutan enkontru ne’e partisipa hosi Xefe Estadu, Xefe Governu, Liurai, Ministru Negosiu Estranjeiru hosi nasaun membru ONU iha mundu.

Jornalista: Agapito dos Santos | Editora: Rita Almeida

Imajen: Vise-ministra Negosiu Estranjeiru no Koperasaun, Adaljiiza Xavier Magno. Foto FB Adaljiiza Xavier Magno

Loron Traballador, Teresa: Kompania Presiza Konsidera Kolen Traballador


DILI – Relasiona ho loron traballador mundu nian, reprezentante povu husu traballador ho instituisaun nain ou xefe ekilibriu ba malu, laos osan mak servisu liu, maibe konsidera ema nia servisu no kolen, hodi fo salariu sufisiente, tanba servisu mos hola parte ba iha dezenvolvimentu.

Lia hirak nee hatoo husi Xefe Bankada PD, Maria Teresa katak, hanesan reprezentante povu, mezmu halao knaar fulan 6 deit maibe, iha responsabilidade moral, atu agradese mos ba governu neebe tau loron ba traballador, neebe tau loron nee atu traballador sira deskansa.

“Ba instituisaun  NGO, k sira hotu atu respeita ba loron mundial traballador atu nunee traballador sira bele rekopera sira nia kolen. Tenke tane mos traballador, fo salariu diak ba sira i, tau orariu ekilibriu, disiplina umanidade no solidaridade atu nunee , traballador ho instituisaun nain ou xefe  ekilibriu ba malu entre ema, laos osan mak servisu liu, maibe amijade no umanidade tau nudar kestaun atu konsidera ema nia servisu no kolen, tanba esrvisu mos hola parte iha dezenvolvimentu,”dehan Teresa ba STL Segunda, (30/04/2018), iha Bankada PD PN.

Nia dehan,  prsiza fo tempu ba sira atu tuur hamutuk ho sira nia familia. Maibe mos husu ba kompania, no governu, neebe uza ema barak atu fasilita servisu tenke tane mos traballador, fo salariu diak ba sira.

Nunee mos Deputadu PD Luis Mendes Ribeiro hatete, haree ba loron traballador prinsipiu PD nian nee ho traballador ida deit, tanba nee mak PD agradese ba maluk traballador tanu dasa rai, sikuritu no traballlador hotu iha TL, katak  nafatin fo kontribuisaun ba rai no povu nia moris diak.

Notisia kompletu lee iha jornal STL edisaun Kuarta (02/05/2018) 

Guilhermina Franco / Jacinta Siqueira | Suara Timor Lorosae

Parpol A-B Ukun Mesak Timor Oan


DILI – Partidu 5 oras nee halao hela kampana ba Eleisaun Antisipada (EA), mezmu nunee partidu hotu mesak Timor oan, se mak ukun tenke fo liman ba malu hodi ukun ho diak.

Kestaun nee hatoo husi Reitotor IOB Augusto da Conceicao hatete, lideransa sira haree ba tanba nee presiza hamutuk aprende barak esperensia bele lao ho diak. Tanba parpol neebe kandidata aan nee mesak Timor oan hotu.

“Partidu A ka B se deit mak manan mesak Timor oan deit, tanba nee tenke hamutuk fo liman malu,  Timor ukun aan tinan 10 resin uluk iha tempu difisil nia laran  hmutuk, tanba sa mak agora labele,” katak Augusto ba STL Sesta foin lalais nee iha Fomentu, Kampus IOB.

Nia apelu ba jerasaun foun sira husu para labele prova ho maun boot sira nia liafuan, diak liu hanesan ema matenek tenke kalma atu haree maun boot sira, labele inklina aan ba maun boot sira nia liafuan.

Entretantu Deputadu PD, Luis Mendes Ribeiro hatete, desde inisiu partidu PD nia prinsipiu kuandu too kampana ba eleisaun nian, importante liu parpol hotu aprezenta nia programa nudar komprimisiu ba povu atu povu haree programa ho diak, i programa sai hanesan kontratu sosial atu povu bele fo komfiansa. 

Notisia kompletu lee iha jornal STL edisaun Kuarta (02/05/2018) 

Guilhermina Franco / Jacinta Siqueira | Suara Timor Lorosae