segunda-feira, 11 de maio de 2015

Aplikasaun Akordu Ortográfiku iha Timor-Leste sei prematura - lingista


Timor-Leste kontinua mergulla iha debate kona-ba konveniénsia atu hanorin no aprende portugés no sei dook hosi tema kona-ba "finura" lia nian, hanesan Akordu Ortográfiku (AO), hatete ba Lusa prinsipál lingista timoroan ida.

"Ladauk to’o iha nível debate subtileza lia nian. Ita sei iha dook tebes. 

Prioridade bo’ot liu maka diseminasaun lia nian iha nia no la’os maka antiga ka foun", esplika ba Lusa Benjamim Corte-Real, diretór-jerál Institutu Nasionál Lingístika (INL) hosi Universidade Nasionál Timor Lorosa’e (UNTL).

Corte-Real konsidera katak, iha Timor-Leste, tema hanesan debate sira ne’ebé iha relasaun ho Akordu kontinua dook, maski INL halo ona servisu iha sentidu ba nia implementasaun.

"Iha komisaun nasionál Institutu Internasionál Lia Portugés (IILP), ami servisu ona ho perfeita sintonia ho AO, maski membru balun laiha domíniu perfeitu", nia afirma.

"Estadu espíritu ne’e, iha nível ministériu rasik maka iha sentidu atu implementa AO", nia hatutan.

Maibé debate hirak ne’e téknika liu sei dook tebes, to’o atu disemina portugés iha Timor-Leste, nia hatete katak prosesu ne’ebé ezije "atu intensifika leitura, kuda leitura, sensibilidade artístika lia nian".

"Ita tenki kria espíritu kompetitivu. Kampaña ne’ebé forte atu iha nosaun mihis iha uzu lia. Ha’u nia persesaun maka iha dispozisaun, prontidaun hosi parte populasaun kona-ba portugés. Basta ba injeta insentivu ba ema atu bele hahú aposta foun ne’e", nia afirma.

Timor-Leste ratifika AO iha tinan 2009, ho rezolusaun tolu Parlamentu Nasionál nian kona-ba matéria: 14/2009 ne’ebé aprova adezaun, iha 18/2009 ne’ebé aprova segundu protokolu modifikativu no iha 19/2009 ne’ebé aprova protokolu modifikativu.

Tema hasa’e hikas atensaun balun iha de’it tinan kotuk wainhira desloka ba Timor-Leste delegasaun Institutu Internasionál Lia Portugés (IILP) hodi ajuda atu promove Vokabuláriu Ortográfiku Komun Lia-Portugés (VOC), Portál Profesór Portugés (PPPLE) no Vokabuláriu Ortográfiku Nasionál Timor-Leste nian (VON-TL).

Hanesan akontese iha Portugál ka iha nasaun sira seluk, iha Timor-Leste mós rona lian ho opiniaun diskordante kona-ba vantajen no desvantajen hosi AO, maski, tanba situasaun nasaun nian, ida ne’e sai debate ne’ebé "prematuru tebes".

Kona-ba aspetu tékniku liu, hanesan maior rekursu ba fonétika ne’ebé AO implika, Corte-Real admite katak simplifikasaun hanesan hasai letra monok bele ajuda iha liafuan 'ne’ebé importa' hosi portugés ba tétun, hanesan 'asaun'.

"Tétun tuir prinsípiu katak atu hahú di’ak liu hahú simples no fásil. La’os sempre fonétika, nem fonémika. Maibé hasai konsoante monok, porezemplu, bele, iha korespondénsia, sai koinsidénsia ksolok", nia afirma.

"Vantajen bo’ot ba tétun hakerek ospitál la ho H. Iha tétun. Maibé ida ne’e la signifika katak ita sei hakerek iha portugés la ho 'h'. Hasai 'c' monok hosi liafuan portugés iha liu sentidu, iha kazu liafuan sira ne’ebé importa", nia refere.

Corte-Real rekorda katak, iha tinan uluk iha okupasaun indonézia, wainhira impostu indonéziu ba timoroan sira, balun mós iha rezisténsia, maibé realidade ohin loron nian oinseluk.

"La aprende indonéziu iha tinan sira uluk nian. Kritikadu tebes. Aprende liafuan solta hodi haruka mensajen falsa submisaun, hodi asegura sobrevivénsia. Maibé sai hanesan buat ne’ebé kiik iha estatutu lia sira ne’ebé koñesida ona iha Timor iha momentu ne’ebá, liu-liu portugés", nia hatete.

Akordu Ortográfiku ratifika hosi maioria nasaun luzófonu sira, eseptu  Angola no Mosambike. Iha Angola ladauk aprova hosi Governu no iha Mosambike hein ratifikasaun hosi parlamentu.

Portugál no Brazil estabelese moratória ba aplikasaun akordu nian, prevista tama iha vigór efetiva iha 13 maiu no iha 01 janeiru oin mai.

SAPO TL ho Lusa

É NECESSÁRIO MELHORAR OS RECURSOS HUMANOS


O Jornal Business Timor comemora cinco anos. O seu quinto aniversário realiza-se no dia 10 de Maio, que marcou a publicação da primeira edição do jornal em 2010.  

Nestes cinco anos, o jornal semanário que tem o seu foco nas principais notícias na área socio-económico e do negócio dentro do país, já chegou à edição número 257.

Durante este tempo o jornal é o único jornal nacional, que com as suas 32 páginas, com mais páginas comparativamente a outros jornais, com a impressão a cores.

No seu dia de aniversário, pediu-se aos leitores que dessem a sua apreciação e opinião sobre o que poderá ser melhorado, principalmente em relação à qualidade das notícias.

O Vice Reitor do Institute of Business (IOB), Agostinho Coelho, que é um dos leitores do jornal, assim como uma fonte de informação para o jornal Business Timor, disse que é um bom jornal porque dá uma especial atenção às informações sobre economia e negócios.

Mas para o futuro é necessário melhorar a qualidade das notícias e capacitor os jornalistas para escreverem notícias com melhor qualidade.

O Business Timor até agora tem mostrado um bom trabalho, de forma produtiva e ativa no que toca a informações sobre negócios no geral e sobre a economia em todo o Timor-Leste.

Para seguir em frente é necessário melhorar os recursos humanos, de modo a responder às informações sobre as atividades de desenvolvimento económico em Timor-Leste e motivar os jornalistas a pesquisarem mais informações sobre a economia em todo o país, disse Agostinho na universidade IOB, Pantai Kelapa, quinta-feira (07/05/15).

O Vice Reitor do IOB pediu aos responsáveis do Business Timor para investirem mais nos recursos humanos de modo a garantir o sucesso do jornal no futuro, através do aumento do conhecimento dos jornalistas na pesquisa da melhor informação.

“Pessoalmente tenho uma boa visão do Business Timor, mas acho mais importante o investimento na melhoria dos recursos humanos. A formação dada aos jornalistas durante este tempo é muito positiva, mas é necessário os recursos humanos conseguirem responder às atividades do governo e dos negócios”, relembrou.

Em relação aos conteúdos das notícias do jornal, Agostinho mostrou-se um pouco preocupado com algumas notícias escritas pelos jornalistas, que misturam as opiniões das diferentes universidades com a justificação que os conteúdos são os mesmos.

“Isto é bom, mas a meu ver quando uma informação vem de várias universidades , ainda não existe uma definição clara entre as diferentes partes. Por exemplo a informação que sai do IOB deve ser publicado em separado das outras universidades, mesmo que o conteúdo seja o mesmo, de modo a distinguir as diferentes vertentes, sugeriu.” Segundo a sua avaliação, classificou as notícias do Business Timor com 90% positivo.”

Temos que ver com atenção os itens que têm uma grande percentagem positiva. Os editores têm um papel importante na edição das notícias através do conhecimento, porque cabe aos jornalistas procurarem a informação mas a função de editar é do editor, mas penso neste momento o Business Timor está quase a atingir os 90%.

O Vice Reitor relembrou também que para o futuro, o Business Timor tem que trabalhar melhor e motivar os seus jornalistas para terem vontade de pesquisar a informação focada na economia geral e também na economia alternativa.

SAPO TL com Jornal Business Timor – Foto: Capa de jornal Business Timor - Edição 257

28 MILHÕES SEM DIREITO À ALIMENTAÇÃO ADEQUADA NA CPLP


Pela primeira vez, a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa recorreu à sociedade civil para ajudar a produção agrícola e combater as deficiências alimentares. Dois programas, na Guiné-Bissau e em Cabo Verde, já arrancaram.

No universo da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) de 260 milhões de cidadãos, existem 28 milhões de pessoas sem direito a alimentação adequada. Trata-se de um conceito recente, de 2010, adoptado no quadro das Nações Unidas, e que passou a ser considerado uma prioridade política a partir de 2008, aquando da crise dos preços dos cereais.

A completa definição de direito à alimentação adequada revela, por si mesmo, a inovação e implicações deste conceito. É o direito a ter acesso regular, permanente e livre, tanto directamente ou por meios de compra financiados, à alimentação quantitativa e qualitativamente  adequada às tradições culturais das pessoas a quem o consumo se destina.

Daí decorre a segurança alimentar, cujos parâmetros variam com a idade. Ao nascer, o bebé precisa de 300 calorias por dia. Nos dois primeiros anos de vida de 1000, aos cinco anos de 1600 calorias diárias. Já aos adultos são estimadas necessidades entre duas mil e 2700 calorias, dependendo de onde moram e do tipo de trabalho que desempenham.

Deste modo, em Outubro de 2011, a CPLP definiu uma estratégia de segurança alimentar e nutricional. Durante o seminário “Erradicação da fome e má nutrição em Timor-Leste”, realizado em Díli em 20 de Julho passado, foi lançada a campanha “Juntos Contra a Fome!”, em colaboração com a FAO [Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura].

Uma campanha que se desenvolve em vários planos. A nível institucional, o objectivo é claro. “Consagrar o direito humano à alimentação adequada nos princípios constitucionais de cada Estado-membro”, explica, ao PÚBLICO, Manuel Clarote Lapão, director de Cooperação da CPLP. 

Também criar o conselho de segurança alimentar da CPLP. ”Temos tido alguma dificuldade na sua montagem”, admite o mesmo responsável. O projecto está focado numa diversidade de áreas – Agricultura, Educação, Saúde e Ambiente - envolvendo os vários laboratórios do Estado e as universidades, os produtores e o poder local, e a sociedade civil.

“Fizemos uma estreia, pela primeira vez abrimos uma iniciativa da CPLP à sociedade civil, esta é a primeira iniciativa da CPLP que chega ao cidadão comum e, na verdade, o que melhor tem funcionado tem sido a resposta da sociedade civil”, reconhece o director de Cooperação. “A adesão dos Estados membros tem sido diminuta”, lamenta.

A realidade dos países revela problemas vários. Cerca de 80 % dos bens alimentares vêm de pequenos produtores agrícolas, os circuitos comerciais são praticamente inexistentes, a capacidade de armazenamento é débil e a transformação industrial é uma miragem. “Nos últimos dez anos, Angola e Moçambique aumentaram em 40% o seu investimento de recursos públicos na produção de bens alimentares”, revela.

Semelhanças com "Fome Zero"

“Os países [da CPLP] são assimétricos na produção agrícola e nas necessidades agro-pecuárias”, prossegue Manuel Clarote Lapão. O modelo seguido pela CPLP foi o que permitiu ao Presidente Lula da Silva lançar o programa “Fome Zero”. Contudo, assegura o responsável da Cooperação, não há mimetismos. “O modelo brasileiro não é replicável, mas adaptável”, afirma.

Em 3 de Outubro de 2014, foram apresentados 32 projectos, dos quais 14 viriam a ser aprovados e dois já têm financiamento. O valor envolvido para estes projectos da Guiné-Bissau e de Cabo Verde é de 70 mil euros, igualmente divididos. Uma soma não avultada, mas é importante o seu âmbito e decisiva a função.

Na Guiné-Bissau, trata-se de apoiar 120 mulheres pequenas-agricultoras e 50 jovens da zona de São Domingos e Bigene no aproveitamento de 65 hectares com gestão de água melhorada e a constituição de um centro de formação rural. Já em Cabo Verde, os beneficiários directos do projecto de 35 mil euros são 150 famílias, no vale da Ribeira da Vinha, que se dedicam à produção agro-pecuária.

Os objectivos passam pela formação de 116 pessoas na agricultura sustentável, agro-ecologia e criação de gado, e a formação de 20 mulheres em temas de género, higiene, agregação de valor e comercialização de produtos. Prevista está, ainda, a reabilitação de um viveiro, instalação de rega gota-a-gota e a construção de uma horta escolar.

“Juntos contra a Fome!” tem a cooperação técnica da FAO na definição das políticas públicas que devem ser seguidas, avaliada em um milhão de euros. Mas no financiamento dos projectos – à margem ficam os programas oficiais de cada Estado -, a CPLP conta com parcerias com a sociedade civil. Entre essas iniciativas está o leilão de obras de arte doadas pelos artistas, como as que, a partir de sexta-feira, estão em exposição e venda no Torreão Poente do Terreiro do Paço.

Cooperação portuguesa em cinco países com dez milhões

A cooperação oficial portuguesa para a Estratégia de Segurança Alimentar e Nutricional da CPLP tem como destinatários cinco países: Angola, Timor-Leste, Moçambique, Guiné-Bissau e Cabo Verde. No total, e em parcerias com diversos actores nacionais e internacionais, estão a ser apoiados sete projectos, com um volume de financiamento de dez milhões de euros.

Os dados da Secretaria de Estado da Cooperação apontam que os beneficiários destas iniciativas, para além de órgãos ministeriais daqueles países, são organizações da sociedade civil, pequenos agricultores e populações vulneráveis.

Em Angola, é fornecida assessoria técnica ao Instituto de Investigação Agronómica e apoiado um mestrado em Agronomia e Recursos Naturais. Já em Timor-Leste, o esforço destina-se à dinamização dos circuitos de comercialização e de assistência técnica para o desenvolvimento rural. O desenvolvimento rural da costa litoral de Cabo Delgado e um mestrado em Hidráulica e Recursos Hídricos são os investimentos em Moçambique.

Dois projectos de intensificação da produção alimentar em Bafatá e a formação em segurança alimentar são os apoios dados à Guiné-Bissau. Por fim, em Cabo Verde, é financiado o projecto Sabores da Terra, com 74 mil euros.

Nuno Ribeiro - Público

PROJETO DE LEVAR HAMLET A CADA PAÍS DO PLANETA CHEGA ESTE MÊS A DÍLI


Díli, 11 mai (Lusa) - A companhia inglesa Shakespeare's Globe, que quer levar esta obra de teatro a todos os países do planeta - já esteve em 96 - estará no próximo dia 26 de maio em Díli para um espetáculo sem precedentes em Timor-Leste.

Globe to Globe é o nome do projeto de dois anos que começou a 23 de abril do ano passado, por ocasião do 450º aniversário do nascimento do dramaturgo inglês, e que pretendia levar a obra, dirigida por Dominic Dromgoole, a todos os países do planeta.

A página da internet da companhia explica que, até hoje, a equipa de 16 pessoas - 12 em palco - já viajou 137.742 quilómetros, acrescentando este mês vários outros países e muito mais quilómetros ao total.

A companhia chega a Díli depois de apresentar o seu espetáculo em Bali (Indonésia), Bangkok (Tailândia), Kuala Lumpur (Malásia), Maldivas e Sri Lanka, seguindo de Timor-Leste para a cidade australiana de Geelong, no estado de Victoria.

Para trás ficaram espetáculos para mais de 70 mil pessoas incluindo em países como a Somália - onde foram também a primeira companhia internacional a apresentar-se no palco em 23 anos - ou o Sudão, onde apresentaram a sua obra a mais de 3.000 pessoas.

Tracey Morgan, cônsul honorária do Reino Unido em Díli - e veterana de Timor-Leste (onde vive desde 1 de junho de 2001) - explicou à agência Lusa que é a primeira vez que uma companhia internacional trás uma obra de teatro ao país.

"Já tivemos atuações de companhias de dança - que se calhar também fazem teatro - mas nunca nenhuma de teatro. Não há precedentes disto", afirmou.

Há cerca de um ano que contactou a companhia solicitando informação e, finalmente, há três meses confirmou-se a inclusão de Timor-Leste para o calendário deste mês.

"Na altura ignoraram, mas percebi que me tinham acrescentado às suas listas porque comecei a receber informação atualizada", explicou.

Nas últimas semanas, quando se confirmou a visita a Díli, foram procurados vários possíveis cenários para o espetáculo, que já foi apresentado em sítios tão variados como praças e salas de espetáculos.

O espetáculo acabará por ser apresentado no Hotel Timor, no centro de Díli onde Tracey Morgan, dada a ligação a Londres, diz que seria uma ótima oportunidade para ter em exposição a pétala da pira Olímpica dos Jogos de 2012 que foi dada à delegação de Timor-Leste.

"Cada um dos 204 países que participaram recebeu uma das pétalas da pira. Acabo de escrever ao Governo a perguntar onde está a que foi dada a Timor-Leste. Poderia ser exposta agora", afirmou.

A aventura sem precedentes de levar Hamlet pelo mundo - a obra foi escolhida por ser considerada a mais abrangente dos textos de Shakespeare - recebeu já reconhecimento da Unesco, pela sua ligação às comunidades locais e promoção de educação cultural.

A obra foi ainda galardoada com o Prémio Renee Stepham, por Melhor Apresentação de um Teatro em Tour (nos UK Theatre Awards) e o The Stage International Award de 2015.

Entre os países lusófonos, a obra passou por Belo Horizonte (Brasil) em dezembro do ano passado, por Lisboa (Portugal) a 5 de janeiro e pelo Teatro Avenida em Maputo (Moçambique) a 5 de abril.

Antecipa-se que os restantes países sejam visitados no final deste ano.

ASP // JCS

Secretário-Geral da Caritas de Macau diz que queda das receitas dos casinos "é oportunidade"


Macau, China, 10 mai (Lusa) - O Secretário-Geral da Caritas de Macau defendeu, em declarações à Lusa, que a queda das receitas dos casinos locais "é uma oportunidade" para a Região Administrativa Especial chinesa explorar diferentes formas de desenvolvimento.

"A queda nas receitas dos casinos é uma oportunidade para explorarmos diferentes formas de desenvolvimento. Precisamos de ajudar as pessoas a adaptarem-se a esta mudança", disse Paul Pun, considerando que a queda nas receitas "não vai só afetar a indústria do jogo, vai afetar Macau inteiro", razão pela qual sustenta a importância de enfrentar a situação em conjunto.

"Eu acredito que os cidadãos de Macau vão conseguir ultrapassar esta situação", disse.

As receitas dos casinos de Macau caíram 38,8% em abril para um total de 19.167 milhões de patacas (2.143 milhões de euros), na sequência de 11 meses de quedas homólogas consecutivas.

Instado a comentar uma eventual vontade de vários operadores em fomentarem pedidos de licença sem vencimento de alguns trabalhadores quando há menos receitas nos espaços de jogos, Paul Pun disse desconhecer esse tipo de situação e garantiu não ter recebido qualquer "queixa relacionada com licenças anuais".

A importância de instituições como a Caritas no acompanhamento da queda de receitas no setor do jogo está refletida no facto de 85.100 dos 396.500 indivíduos empregados em Macau estarem a trabalhar diretamente no setor das lotarias e outros jogos de apostas, excluindo as quase 53.000 pessoas afetas aos hotéis e similares e restaurantes e similares, atividades também, como o setor da construção, fortemente dependentes do setor do jogo.

As receitas dos casinos de Macau caíram 38,8% em abril para 19.167 milhões de patacas (2.143 milhões de euros), na sequência de 11 meses de quedas homólogas consecutivas.

JCS/FV // JMR

Residentes de Macau pouco preocupados com queda das receitas dos casinos


Macau, China, 10 mai (Lusa) - Há 11 meses consecutivos que as receitas dos casinos de Macau registam quebras acentuadas, mas para os residentes nada mudou e poucos encontram motivos de preocupação.

"Não me preocupo com isso porque as receitas dos anos anteriores podem durar ainda algum tempo", considera o senhor Leong, defendendo que, por agora, "não há grande influência na vida dos cidadãos de Macau".

O reformado de 58 anos acredita que se podem até verificar consequências positivas a longo prazo, já que uma descida prolongada do jogo pode levar a uma redução dos salários e uma consequente redução dos custos da habitação e bens de consumo.

Será, então, temporária esta situação? Todos os entrevistados concordam: "Depende das políticas do Governo da China".

Iao, funcionário público, prevê que o quadro de Macau "estabilize" dentro de dois ou três anos, quando a "situação política da China acalmar", referindo-se à campanha anticorrupção lançada pelo Presidente Xi Jinping e que é apresentada como a grande causa da queda no jogo em Macau.

Para este frequentador assíduo da Biblioteca do Tap Seac, os "benefícios sociais podem ser influenciados", o que causa alguma apreensão entre os residentes de baixos rendimentos. "Mas eu não estou preocupado, as receitas dos casinos não podem ser sempre altas. Além disso, Macau é uma boa plataforma para atrair investimento", comenta, enquanto folheia o jornal do dia.

Apesar de os números parecerem alarmantes - os casinos encerraram abril com receitas brutas homólogas a cair 38% - Macau não aparenta ser uma cidade em crise. Os mercados mantêm-se em intenso movimento, as lojas continuam repletas de turistas, que continuam a chegar em numerosos autocarros turísticos, o Venetian - o maior hotel-casino do mundo que assume a forma de uma réplica de Veneza - continua a atrair multidões de curiosos e as zonas de jogo não se mostram mais folgadas.

Atualmente, 84,58% das receitas totais de Macau são provenientes dos impostos recolhidos no setor do jogo, uma proporção que alguns moradores desconhecem ou não consideram relevante.

"Não me preocupo com as quedas das receitas. Antigamente não havia casinos em Macau e sobrevivíamos", comenta a senhora Ng, interrompendo o seu passeio com a neta no jardim Lou Lim Ieoc.

Para a reformada de 60 anos, o abrandamento pode afetar os salários dos trabalhadores dos casinos mas será sempre "temporário". "De qualquer forma, os clientes são principalmente da China e nós, cidadãos de Macau, não vamos ao casino".

Opinião semelhante tem Lam, de 54 anos, que aproveitou a manhã solarenga para visitar o mesmo jardim: "Não me preocupo, não tem nada que ver connosco. Nunca fui jogar ao casino e acho que não há influência nenhuma nas pessoas de Macau".

Já o estudante de turismo Ho, de 21 anos, admite que a situação o inquieta porque "a indústria de jogo é a fonte principal dos rendimentos de Macau" e porque um agravamento do cenário pode prejudicar as suas probabilidades de encontrar um bom emprego.

No entanto, o estudante salienta que esta "é uma boa oportunidade para o Governo de Macau mudar a fonte principal de rendimentos e focar-se noutras indústrias".

Mais apreensiva mostra-se a senhora Chen, cujo filho é trabalhador num casino. "Vai ter grandes efeitos porque a fonte principal das receitas de Macau vem dos casinos, vai causar desemprego e as pessoas vão ter de ir para fora, onde há muita competição", lamenta.

ISG // JMR

Queda das receitas dos casinos não coloca em causa importância de Macau no mundo do jogo


Macau, China, 10 mai (Lusa) - As receitas dos casinos de Macau estão em queda homóloga desde junho de 2014, mas a importância do setor no contexto regional, e até mundial, não está em causa, pelo menos a curto prazo, consideram analistas do mercado.

Muhammad Cohen, especialista de jogo da Inside Asian Gaming, defendeu em declarações à agência Lusa, que "as quedas [nas receitas] não parecem estar a ter qualquer impacto nas políticas ou no investimento".

Num artigo recente divulgado pela agência AFP, é destacado, por um lado, que Macau conquistou o maior "quinhão" - 44.000 milhões de dólares (40.709 milhões de euros) - dos 80.000 milhões de dólares (74.017 milhões de euros) que o setor do jogo gera a nível mundial.

Na comparação com outras jurisdições importantes, a agência noticiosa refere que Las Vegas arrecadou receitas de 6.300 milhões de dólares (5.829 milhões de euros) e Singapura de 6.000 milhões de dólares (5.551,7 milhões de euros).

Macau é o único local da China onde o jogo em casino é permitido, apesar de estar, agora, a sentir os efeitos da campanha de combate à corrupção lançada pelo Presidente chinês, Xi Jinping, do arrefecimento da economia chinesa e, ainda, do maior controlo dos fluxos de capitais entre a China e o exterior, cujo limite diário por pessoa é de 20.000 yuan (2.295,4 euros).

Para DS Kim, analista do mercado de jogo na Ásia da JPMorgan Chase & Co., "as Filipinas, Singapura ou Coreia do Sul não vão necessariamente beneficiar da queda das receitas em Macau".

"O domínio de Macau não está ameaçado num futuro próximo", afirmou à AFP.

Opinião idêntica tem Rommel Rodrigo, analista do Maybank Kim Eng Holdings Limited, que considera que "o alegado desinteresse (dos chineses) pelos casinos em Macau em favor dos casinos filipinos é exagerado".

Além disso, depois de uma fase de arrefecimento ao longo de 2015, recolocando os valores das receitas brutas a níveis de 2011, os analistas estimam o regresso ao crescimento das receitas em 2016.

Mas, como referiu à agência Lusa José Isaac Duarte, economista em Macau, esse crescimento não será, contudo, ao mesmo nível que anteriormente. A partir de 2016 o eventual crescimento das receitas de jogo será mais lento do que as taxas de dois dígitos até agora verificadas desde 2004.

Muhammad Cohen vinca a campanha anticorrupção de Pequim como 'veículo condutor' da queda das receitas, mas junta também o "maior escrutínio da indústria pela China, Estados Unidos e autoridades locais" na redefinição do negócio ao nível regional.

"Outros destinos, como as Filipinas, o Camboja, a Coreia do Sul e Vietname estão a atrair os jogadores 'premium' chineses e a construir novos resorts para acolher mais pessoas", disse.

No entanto, as "autoridades chinesas não são parvas", estão atentas e a "observar estes jogadores e destinos, que têm de manter boas relações com a China por motivos geopolíticos e económicos, além do turismo".

Se a curto prazo, a liderança de Macau não estará ameaçada por países da região como o Camboja e as Filipinas com custos de operação mais baixos e, por isso, com mais possibilidades de abrir o leque da oferta turística, Muhammad Cohen deixa, contudo, um alerta para o "longo prazo", quando esses destinos "vão representar uma concorrência significativa para as dezenas de milhões de turistas chineses à procura de novas e diferentes experiências, a maioria destas no lucrativo segmento de massas".

JCS/ISG/FV // JMR

CHINA E RÚSSIA ESTREITAM LAÇOS DE AMIZADE EM DESFILE HISTÓRICO


O presidente da China, Xi Jinping, esteve em Moscou, neste sábado, em sua quarta visita oficial à Rússia como chefe de Estado. Nesta manhã (horário local), ele assistiu à parada militar anual, dedicada aos 70 anos da vitória na Segunda Guerra Mundial. Foi a primeira vez, na história, que um pelotão do Exército chinês desfilou ao lado dos soldados russos, na Praça Vermelha.

Na noite passada, ele manteve conversações com o presidente russo, Vladimir Putin que qualificou como “abrangentes”. Xi Jinping destacou que o fortalecimento das relações bilaterais foi o foco principal do encontro:

– Nós concordamos em seguir apoiando o desenvolvimento das relações sino-russas ao mais alto nível, considerar as nossas relações como direções prioritárias da nossa política externa, reforçar o apoio mútuo em assuntos ligados a interesses nacionais vitais do outro país.

Além disso, o presidente da China acrescentou que durante a sua visita à Rússia, ele assinou uma série de documentos que fomentam a cooperação bilateral em várias áreas.

Correio do Brasil com Sputnik-Brasil - de Moscovo

Terremotos induzidos pelo fracking aparecem em mapas geológicos norte-americanos


Um consenso científico cada vez amplo liga o crescimento da atividade sísmica com o drilling de petróleo e gás no país.

Lauren McCauley, do Common Dreams

O Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS) na última quinta-feira divulgou um estudo e um mapa destacando o local e a frequência dos terremotos, os quais estudiosos acreditam que são causados por atividades humanas como o drilling e o fraturamento hidráulico - o fracking.

Em uma declaração, a USGS disse que o aumento da atividade sísmica no centro e leste dos Estados Unidos desde 2009 “está ligado às operações industriais que se desfazem de águas residuais injetando-as em poços profundos”.

O estudo é a primeira análise compreensível que inclui o que a USGS chama de "terremotos induzidos” em seus mapas de meteorologia, os quais detalham a probabilidade de ocorrer um terremoto em um período de 50 anos. Os mapas são usados para a construção de códigos, taxas de garantia e planos preparatórios para emergências, entre outras funções.

“Esses terremotos estão acontecendo em uma taxa maior do que nunca antes vista,” disse Mark Petersen, Chefe da USGS. O novo mapa inclui os estados do Alabama, Arkansas, Colorado, Kansas, Novo México, Ohio, Oklahoma e Texas, com Oklahoma em destaque por maior numero de terremotos feitos pelo homem. Todas as áreas sublinhadas no mapa “estão localizadas perto de poços injetados com fluidos profundos ou outras atividades industriais capazes de induzir terremotos”, de acordo com o estudo.

Oklahoma teve 585 terremotos de magnitude 3 ou mais somente em 2014, e está na lista para ter mais 800 esse ano, de acordo com o Serviço Geológico de Oklahoma. Antes de 2009, o estado teve de 1 a 3 terremotos no ano enquanto agora temos uma média de 2.5 tremores por dia.

Na última terça-feira, cientistas do Serviço Geológico de Oklahoma divulgaram uma declaração dizendo que é bem provável que “a maioria dos terremotos recentes, particularmente aqueles de Oklahoma central e centro-norte, são impulsionados pela recarga artificial de aquíferos”.

A prática do fracking solta gás e petróleo presos em formações rochosas injetando uma combinação de água, químicos e areia na rocha. O subproduto tóxico do fracking é depois injetado no solo pelos poços de descartáveis, os quais cientistas dizem estar causando esses tremores.

Também na terça-feira, um estudo publicado no jornal Nature Communications concluiu que uma série de 27 terremotos ocorridos numa pequena cidade do Texas eram prováveis conseqüências das operações de drilling na formação próxima de gás natural.

Créditos da foto: Bruce Gordon/EcoFlight

China divulga projeto de lei de segurança nacional, que poderá restringir direitos cívicos


Pequim, 08 mai (Lusa) -- A China revelou hoje pela primeira vez o esboço de uma lei de segurança nacional que abrange desde a cibersegurança, finanças e religião até às ações militares, e que poderá restringir mais liberdades no país.

O texto, com 82 artigos, foi publicado esta semana ao ser analisado pela segunda vez -- por norma as leis são aprovadas após terceira análise -- na sessão de abril da Assembleia Nacional Popular (ANP, o parlamento chinês), que o colocou agora na sua página na Internet.

O texto foi divulgado publicamente para recolher comentários da população até junho, quando regressará à ANP para uma terceira leitura do projeto, que sublinha a liderança do Partido Comunista no país e pretende estabelecer "um sistema centralizado, eficiente e autoritário em questões de segurança".

Em declarações hoje impressas no diário South China Morning Post, de Hong Kong, a especialista em direito chinês da Universidade de Londres, Eva Pils, considera que o texto reflete a necessidade desta potência mundial expandir o conceito de segurança nacional, mas também suscita o receio de que sejam limitadas mais liberdades, como a de expressão.

Segundo o projeto, "qualquer aspeto da vida social ou económica pode ser considerado assunto de segurança nacional", sublinha Pils. O texto define segurança nacional como "a proteção do regime político, a soberania, a unificação nacional, a integridade territorial e o bem-estar da população" e também o "desenvolvimento sustentável e saudável da economia e da sociedade".

Esta ampla e abstrata definição coincide com anteriores declarações do Presidente chinês, Xi Jinping, quando referiu que a segurança nacional inclui uma série de áreas, incluindo a política, cultura, exército, economia, tecnologia e meio ambiente.

Entre as inovações do texto destaca-se a importância concedida à segurança cibernética, ao especificar-se que o Estado "deve proteger a soberania do espaço digital e a sua necessidade de expansão".

Também citado pelo diário de Hong Kong, o responsável da Amnistia Internacional (AI), William Nee, considera que o texto contém "conceitos problemáticos que pouco ou nada têm a ver com a segurança nacional".

"Esta lei parece pretender mais controlo e de forma agressiva sobre muitos aspetos da vida chinesa em nome da segurança nacional", adiantou.

Em paralelo, o projeto também contempla a preservação da economia de mercado socialista e as indústrias vitais para a nação, e refere que as autoridades devem aplicar mecanismos para prevenir os riscos financeiros regionais e internacionais, mas sem os mencionar.

A proteção dos cidadãos e das organizações chinesas fora do país, e a concretização de operações militares no estrangeiro, para além da colaboração com a comunidade internacional no âmbito da segurança militar para preservar a soberania chinesa e a paz mundial são outros aspetos assinalados no documento.

Estes segmentos poderão ser ainda desenvolvidos no âmbito da lei antiterrorista que está a ser discutida pelos deputados e ainda não foi divulgada.

Diversos especialistas, citados pela agência noticiosa espanhola Efe, consideraram que as duas leis poderão permitir o envio de missões antiterroristas ao estrangeiro, uma ação em aparente contradição com o seu princípio de não-ingerência em política externa.

Ainda no âmbito interno, o texto menciona a proteção da "harmonia étnica" e o combate às ameaças terroristas e à interferência externa em assuntos religiosos.

PCR // EL

PENTÁGONO ALERTA SOBRE EXPANSÃO TERRITORIAL DA CHINA


Pequim vem ampliando infraestrutura de defesa ao construir ilhas artificiais no disputado Mar da China Meridional, afirma Washington. Área tem importância estratégica para rotas marítimas e pode ser rica em petróleo.

O Pentágono advertiu que a China construiu em torno de 800 hectares de ilhas artificiais em águas estratégicas no Mar da China Meridional, que compreende a área que vai de Cingapura ao estreito de Taiwan.

O alerta foi dado no relatório anual do Pentágono ao Congresso dos EUA sobre o estado militar da China, divulgado nesta sexta-feira (08/05). O documento diz que o esforço chinês para angariar território "supera o de qualquer outro requerente", referindo-se a países com reivindicações territoriais na região. Os vizinhos Filipinas, Vietnã, Malásia, Brunei e Taiwan também reivindicam áreas do mar.

Rotas de navegação estrategicamente vitais passam pelo Mar da China Meridional. Acredita-se também que estas águas sejam ricas em petróleo e gás natural.

De acordo com a agência de notícias AFP, Washington está preocupado com o fato de os esforços da China terem uma dimensão militar que possa minar o poderio naval e econômico dos Estados Unidos no Oceano Pacífico.

Imagens de satélite divulgadas no site do Centro de Estudos Estratégicos e Internacionais (CSIS) mostram construções de ilhas chinesas em diversos locais, incluindo uma pista de decolagem no recife de Fiery Cross, localizado no arquipélago das Ilhas Spratly.

De acordo com o relatório dos EUA, de 89 páginas, o objetivo dos esforços chineses ainda não está claro, mas analistas afirmam que Pequim está "tentando mudar os fatos ao melhorar sua infraestrutura de defesa no Mar da China Meridional".

Pequim, no entanto, afirma que as construções estão ocorrendo dentro de seu próprio território e que a intenção é contribuir para buscas e resgates marítimos, navegação e pesquisa.

A reivindicação de terras é apenas uma das áreas em que a China está buscando expandir sua presença global, concluiu o Pentágono.

Deutsche Welle - PV/afp/dpa

COREIA DO NORTE TESTA MÍSSEIS SUBMARINOS


Agência oficial noticia que três mísseis balísticos foram lançados a partir de uma embarcação submersa. Líder norte-coreano afirma que tecnologia permitirá que país destrua navios inimigos que violem seu território.

A Coreia do Norte afirmou neste sábado (09/05) que testou com sucesso um novo tipo de míssil balístico submarino, no que seria a mais recente demonstração de seu poderio militar.

O líder norte-coreano, Kim Jong-un, observou os testes em alto mar. "O submarino mergulhou na água e "um míssil balístico surgiu a partir do mar e foi lançado no ar, deixando um rastro de fogo", descreveu a agência de notícias oficial KCNA.

"Através dos testes, foi verificado e confirmado que o lançamento do míssil balístico subaquático a partir de um submarino estratégico cumpriu requisitos militares, científicos e técnicos", disse a KCNA, sem mencionar a data e a localização dos testes.

Kim afirmou que a nova tecnologia permitirá que o país destrua embarcações inimigas que violem a soberania territorial da Coreia do Norte. O regime comunista testou mísseis várias vezes neste ano, mas sempre disparando-os em terra.

Horas após o anúncio, autoridades sul-coreanas disseram que Pyongyang também havia disparado três mísseis antinavio de curto alcance diante de sua costa leste.

A habilidade norte-coreana de disparar mísseis balísticos a partir de submarinos significaria uma significativa nova ameaça à Coreia do Sul, ao Japão e aos Estados Unidos, que vêm tentando conter as capacidades nucleares e bélicas de Pyongyang, afirmam especialistas. A ONU estabeleceu sanções à Coreia do Norte, proibindo-a de desenvolver ou usar mísseis balísticos.

Após o relato divulgado pela KCNA sobre os testes, os EUA pediram que Pyongyang não aja de maneira a inflamar as tensões na região.

Deutsche Welle - LPF/ap/rtr/dpa/lusa