domingo, 23 de dezembro de 2018

Tsunami Indonésia | Não há conhecimento de vítimas portuguesas até ao momento


Lisboa, 23 dez (Lusa) -- O Governo português desconhece, para já, qualquer incidente com cidadãos portugueses na Indonésia, na sequência do tsunami de sábado, mas continuará a acompanhar a situação, disse hoje à agência Lusa o secretário de Estado das Comunidades.

As primeiras informações recolhidas não apontaram para a existência de vítimas portuguesas, mas segundo o governante, é ainda "muito prematuro poder falar de forma definitiva".

As autoridades portuguesas estão em contacto com Jacarta e com a União Europeia, tendo recebido as primeiras informações a meio da noite.

"Hoje de manhã contactámos também a Associação Portuguesa das Agências de Viagens e Turismo (APAVT), que também não tinha recebido qualquer pedido de ajuda de cidadãos portugueses", avançou José Luís Carneiro, ao final da manhã.

O Governo português vai continuar a acompanhar a situação, referiu.

Na secção consular da embaixada portuguesa em Jacarta estão inscritos cerca de 200 portugueses, todos na capital ou nas imediações. Não há registo de portugueses nas zonas acidentadas.

"No entanto, as pessoas viajam. Os que estão inscritos normalmente são uma pequena parte", sublinhou.

A União Europeia (UE) manifestou hoje condolências à Indonésia e ofereceu apoio nas tarefas de resgate, depois do tsunami de sábado, que causou pelo menos 222 mortos, 843 feridos e 28 desaparecidos.

AH // ROC

Tribunal Rejista Kazu Pendente 3000 ital


DILI - Tribunal Rekursu durante nee rezizta kazu krimi pendente iha nivel nasional, hamutuk 3000   no kazu sivil nee iha 1000 Ital.

Lia hirak nee hatoo husi Prezidente Tribunal Rekursu, Deolindo dos Santos, ba jornalista sira hafoin remata enkontru ho Xefe Estadu Francisco Guterres Lu Olo, iha Palasiu Prezidente Bairu Pite, Kuarta (19/12/2018).

Tuir nia katak hanesan Prezidente Tribunal Rekursu fo sai ona bebeik katak, iha kazu pendente dadaun nee hamutuk 3000 Ital no kazu sivil hamutuk 1000 ital.

"Hanesan hau koalia bebeik ona katak iha kazu pendent neebe husi Tribunal Rekursu iha maka hamutuk 3000 ital no iha 1000 nee ba kazu sivil, husi Tribunal Rekursu tenta para atu reduz iha prosimu anu,” dehan nia.

Tamba nee maka husi Tribunal Rekusu halo esforsu boot ona, durante nee atu minimiza kazu pendenete no kazu sivil sira.

Alem ida nee lider judisiariu nee hateten nia parte mai halo audensia ho Prezidente Republika, atu informa servisu sira relasiona iha seitor judisiariu nian. 

Informasaun kompletu iha STL Jornal, edisaun Kinta (20/12/2018)

Natalino Costa | Suara Timor Lorosae

Euclides Husu Inan-Aman Kontrola Oan


DILI - Segundu Komandante Munisipiu Dili, Superintendente Asistente, Euclides Belo husu ba Inan-Aman atu kontrola oan sira, liu-liu iha loron boot hanesan natal no tinan foun, atu labele komete iha krime.

"Simu Natal no tinan foun nee liliu komunidade iha Dili laran tomak, liliu inan aman sira tenke kontrola oan sira nia movimentu ba neebe tenke hatene,” dehan Euclides ba Jornalista sira, iha nia knar fatin, KMD, Caicoli, Kuarta (19/12/2018).

Nia dehan, Inan-Aman mak sai pilar importante hodi kuidadu oan sira, labele Polisia kaptura oan sira iha luron, no balun lanu, no halo problema, depois inan aman lahatene.

Iha parte seluk Akademiku UNTL, Estevão Soares hateten, klaru katak inan aman mak sai pilar importante ba oan sira needuni inan aman tenke kontrola oan sira nia movimentu, liu-liu sira neebe atu halo viazen ba foho. 

Informasaun kompletu iha STL Jornal, edisaun Sesta (21/12/2018)

Lucia Ximenes – Suara Timor Lorosae

Novas regras de mobilidade vão elevar papel da CPLP - MNE português


Lisboa, 23 dez (Lusa) -- O ministro dos Negócios Estrangeiros de Portugal afirmou hoje que as novas de mobilidade dentro da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP) vão mexer na vida concreta das pessoas e elevar a notoriedade da organização junto dos cidadãos.

Portugal e Cabo Verde apresentaram no início de 2017 uma "proposta concreta" para "um regime de mobilidade própria da CPLP" e, no "passado mês de julho, no Sal, os chefes de Estado e de governo mandataram-nos mais uma vez para continuarmos a trabalhar para procurar concluir" essa solução, afirmou Santos Silva, em entrevista à Lusa.

Comentando o mandato do novo secretário executivo da CPLP, o embaixador português Francisco Ribeiro Telles, que entra em funções a 01 de janeiro, Santos Silva explicou que "é um dos diplomatas mais experientes e qualificados que o país tem", com "uma experiência profissional em diferentes países da CPLP, como Angola, Cabo Verde e Brasil", concluindo: "Se há pessoa que conhece bem o mundo da CPLP, é o embaixador Ribeiro Telles".

A primeira parte do seu mandato será sob a presidência de Cabo Verde que identificou as "pessoas, a cultura e os oceanos" como temas essenciais.

Destes pontos, Santos Silva destacou a "mobilidade", que "tem a ver com as pessoas" concretas e não apenas com políticas mais alargadas, áreas em que a CPLP já tem mostrado trabalho.

"A CPLP tem provado bem como organização intergovernamental, permitindo uma concertação político-diplomática entre os seus membros" nos fóruns internacionais, constituindo-se ainda como uma promotora da "cooperação entre diferentes estados" e da "difusão e promoção da língua portuguesa", explicou Santos Silva.

No entanto, "entendemos que uma atenção transversal às pessoas e à mobilidade das pessoas na política ajudará muito a que organização esteja mais próxima das sociedades, sem perder de vista que é uma organização intergovernamental".

A proposta nada tem a ver com as regras europeias a que Portugal está sujeito e que têm a ver com os vistos de entrada de curta duração.

No caso da CPLP, "esta proposta constitui uma espécie de "vistos gold" em função da nacionalidade de origem, explicou Santos Silva.

Entre os países de língua portuguesa "quando nós falamos de mobilidade" é "autorização para residir num dado país para efeitos de estudo, trabalho, ou de viver na reforma", salientou o ministro português.

"A nossa proposta é que o simples facto de se ser nacional de um país da CPLP deve servir como critério para ter autorização para residir noutro país da CPLP para estudo, trabalho ou gozo de reforma", disse, salientando que, até que esta medida entre em vigor é necessário corrigir outros problemas.

Dentro de todos os países da CPLP é necessário um instrumento de "reconhecimento das habilitações escolares e das qualificações profissionais" para permitir a mobilidade profissional, começou por dizer o ministro português, acrescentando a necessidade da "portabilidade dos direitos sociais", que permite a passagem dos descontos da segurança social, por exemplo.

Finalmente, é necessário o reconhecimento recíproco desses direitos, seja ao nível dos direitos sociais seja no que respeita às competências académicas profissionais.
Só depois destas fases intermédias estarem resolvidas é que a CPLP poderá passar a ter um regime próprio de mobilidade, acrescentou Santos Silva.

PJA // EL

Sobe para 222 o número de mortos na Indonésia. Há 843 feridos


As autoridades indonésias subiram de 62 para 222 o número de mortos no tsunami que atingiu a Indonésia este sábado. Uma erupção vulcânica estará na origem do fenómeno.

Subiu para 222 o número de vítimas mortais do tsunami da Indonésia. Num último balanço divulgado pelas autoridades, citado pela Reuters, há ainda a registar 843 feridos e pelo menos 28 desaparecidos, numa altura em que as operações de busca prosseguem. O tsunami atingiu as prais de Anyar, no Estreito de Sunda, na Indonésia.

As autoridades indonésias confundiram inicialmente o tsunami com uma maré crescente e chegaram a apelar à população para não entrar em pânico, noticiou a agência de notícias France-Presse. "Foi um erro, sentimos muito", escreveu na rede social Twitter o porta-voz da Agência Nacional de Gestão de Desastres, Sutopo Purwo Nugroho.

O tsunami foi desencadeado por uma maré anormal associada a um deslizamento submarino causado pela erupção do vulcão Anak Krakatoa. O tsunami atingiu Lampung, Samatra, e as regiões de Serang e Pandeglang, em Java.

"A combinação causou um tsunami repentino que atingiu a costa", segundo a agência. A área mais afetada foi a região de Pandeglang, na província de Banten, em Java, que abrange o Parque Nacional de Ujung Kulon e praias populares, de acordo com as autoridades.

Imagens captadas durante um concerto mostram a força do tsunami, que levou tudo à frente, deixando várias de vítimas mortais e feridos.

O vulcão Anak Krakatau, no Estreito de Sunda, que liga o Oceano Índico ao Mar de Java, tem 305 metros de altura está localizado a cerca de 200 quilómetros a sudoeste da capital Jacarta, onde tem sido registada atividade desde junho. De resto, em julho, as autoridades ampliaram a proibição de acesso para uma área de dois quilómetros à volta da cratera.

O vulcão foi formado após a erupção do Krakatoa em 1883, que não só destruiu a ilha onde se erguia como também criou a atual ocupada pelo Anak Krakatoa, não sem que antes deixasse um rasto de devastação bem ilustrada nos mais de 36 mil mortos então registados.

O pior tsunami na Indonésia aconteceu a 26 de dezembro de 2004 no norte de Samatra e causou cerca de 230 mil mortes numa dezena de países banhados pelo Oceano Índico, dos quais 168 mil em território indonésio.

A Indonésia é o quarto país em número de habitantes e também um dos mais castigados por desastres naturais. A localização geográfica da Indonésia, no Anel de Fogo do Pacífico, e o número de vulcões ativos no país, mais de cem, tornam a nação propensa a grande atividade sísmica, que habitualmente passa despercebida à população.

Rute Fonseca | TSF | com Lusa | Foto: Reuters

GMN TV | Jornal Nacional, kalan

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