sábado, 23 de abril de 2016

Sorumutuk Konsellu Ministrus nian iha loron 20 fulan-abríl tinan 2016


Konsellu Ministrus hala’o sorumutuk iha kuarta-feira, loron 20 fulan-abríl tinan 2016, iha Palásiu Governu, iha Dili, no aprova tiha ona:

1. Dekretu-Lei kona-ba Lei Baze sira kona-ba Ordenamentu Territóriu nian

Konstituisaun estabelese hanesan objetivu fundamentál husi polítika públika ordenamentu teritóriu nian promosaun no dezenvolvimentu armoniozu no integradu husi setór no rejiaun sira, nune’e mós ho repartisaun ne’ebé hanesan kona-ba Produtu Nasionál. Lei ida ne’e, prevee ezisténsia tipu boot rua husi instrumentu planeamentu territoriál: tipu sira iha ámbitu nasionál no tipu sira iha ámbitu munisipál. Aprovasaun Dekretu-Lei ida ne’e nian permite atu define espesifikamente prinsípiu orientadór sira no objetivu Administrasaun nian sira, identifika interese públiku oin-oin ho dimensaun territoriál, utiliza instrumentu sira kona-ba planeamentu territoriál, hanesan meiu intervensaun nian ida husi Administrasaun Públika, no mós  define tipolojia no objetivu hirak ne’ebé instrumentu hirak ne’e tenke halo tuir.

2. Dekretu-Lei kona-ba alterasaun da-1 ba Lei Orgánika Provedoria Direitus Umanus no Justisa nian

Orgánika instituisaun ne’e nian hetan aprovasaun durante sorumutuk Konsellu Ministrus nian iha loron 13 fulan-abríl tinan 2011. Maske nune’e, funsaun, responsabilidade oin-oin, no volume serbisu nian ne’ebé sa’e maka’as, tenke kria pozisaun balun ne’ebé rezulta husi espesialidade husi funsaun sira ne’ebé maka atu ezerse, maka hanesan hanesan kazu investigadór, monitór, formadór, ofisiál no asistente sira nian. Ho alterasaun ida ne’e, hili estrutura mista ida ne’ebé mak ki’ik no operasionál liu.

3. Dekretu-Lei kona-ba Orgánika Sekretaria Estadu Juventude no Desportu nian

Tuir politíka poupansa Governu ida daudaun ne’e nian, Sekretaria Estadu ida ne’e hakarak adota estrutura ida ne’ebé simples no efisiente, ho de’it Diresaun-Jerál koordenasaun nian ida no Diresaun Nasionál neen. SEJD hetan tutela husi Ministru Estadu, Koordenadór Asuntu Sosiál no ninia misaun mak atu hamosu ideia, ezekuta, koordena no avalia polítika ba área sira hanesan promosaun moris-di’ak no dezenvolvimentu juventude, edukasaun fízika no desportu nian.

4. Dekretu-Lei kona-ba prosesu lisensiamentu ba mensajen publisidade nian sira

Iha sorumutuk Konsellu Ministrus nian iha loron 14 fulan-setembru tinan 2011, aprova ona, iha jeneralidade, Reijime Jurídiku kona-ba Atividade sira Publisidade nian. Tanba atividade ekonómika sira ne’ebé sa’e ba beibeik no ezijénsia kona-ba konvivénsia entre konsumidór sira no servisu oin-oin sira ne’ebé iha, Dekretu-Lei ne’e sei impoin ba dala uluk, dixiplina normativa ida, ba prosesu lisensiamentu ba mensajen publisidade nian sira, no prevee tipolojia ida nune’e mós ho kolokasaun no inkrisaun kona-ba fatin sira atu koloka publisidade.

5. Dekretu-Lei kona-ba Orgánika Biblioteka Nasionál nian

Biblioteka ne’e hetan ona aprovasaun iha Konsellu Ministrus no ninia objetivu maka hala’o rekolla, tratamentu no konservasaun património dokumentál Timor nian, no mós asegura ninia estudu no divulgasaun, no garante klasifikasaun no inventariasaun patrimóniu bibliográfiku nasionál.

6. Dekretu-Lei kona-ba rejime jurídiku ba Depózitu Legál ba publikasaun sira iha Timor-Leste

Patrimóniu bibliográfiku, sonoru, vizuál, audiovizuál no dijitál Timor nian sai hanesan rikusoin istórika no kulturál importante ida no oinsá mak bele prezerva hodi fó benefísiu ba jerasaun sira agora no futuru nian. Diploma ne’e regula depózitu legál ba publikasaun sira,iha Biblioteka Nasionál Timor-Leste nian, ho objetivu atu asegura rejistu no rai produsaun intelektuál nasionál, husi kualkér meiu ne’ebé destina ona ba distribuisaun ka divulgasaun públika sira, gratuita ka oneroza (selu).

Konsellu Ministru analiza ona mós:

1. Planu-mestre “Estrada Rurál sira”

Ministériu Obras Públikas, Transportes no Komunikasaun, aprezenta ona planu konstrusaun rodoviária iha área rurál sira iha períodu husi tinan 2016 ba 2020. Tama mós iha Planu Dezenvolvimentu Estratéjika, melloria asesu fasilita populasaun hodi dezloka ba mai, aumenta kriasaun empregu no fasilita investimentu privadu iha rejiaun interiór sira nasaun ne’e nian.

2 . Dekretu-Lei kona-ba Autoridade Inspesaun Ekonómika no Seguransa Ai-han

Programa Governu Konstitusionál VI nian konsidera revizaun ba norma legál sira kona-ba seguransa produtu sira nian hanesan buat ne’ebé importante atubele aumenta konfiansa husi konsumidór sira iha área ne’e. Kriasaun organizmu foun ida ne’e nian halibur no koordena servisu hirak ne’ebé relasiona ho fiskalizasaun, avaliasaun no komunikasaun kona-ba risku ne’ebé detekta ona iha fileira ai-han nian, no mós promosaun dixiplina atu ezerse atividade ekonómika hotu-hotu husi setór hotu-hotu.

Governu Timor-Leste

Petrolífera australiana quer "alinhamento" com Timor-Leste sobre projecto de gás


O presidente da petrolífera australiana Woodside reitera no relatório anual de 2015 da empresa que os governos de Timor-Leste e da Austrália devem "alinhar-se" para fazer avançar o desenvolvimento do projecto de gás Greater Sunrise.

"Durante o ano [2015] a Woodside continuou engajada com os governos da Austrália e de Timor-Leste sobre as oportunidades de desenvolvimento do Sunrise", refere Michael Chaney, na mensagem aos accionistas.

"Continuamos empenhados no projecto mas precisamos alinhamento do Governo para garantir certezas no investimento futuro", sublinha.

A mensagem é praticamente idêntica à deixada nos últimos relatórios trimestrais, confirmando o pouco ou nenhum avanço neste tema.

Em 2015, a Woodside, como operador do consórcio Sunrise, "manteve os compromissos relacionados com as suas obrigações e continuou as suas actividades de investimento", refere o relatório.

Os campos do Greater Sunrise, localizados em 1974, contêm reservas estimadas de 5,1 triliões de pés cúbicos de gás e estão localizados no mar de Timor, aproximadamente a 150 quilómetros a sudeste de Timor-Leste e a 450 quilómetros a noroeste de Darwin, na Austrália.

A concessão do Greater Sunrise é controlada pela Woodside (o operador com 33%) a que se somam a ConocoPhillips, a Royal Dutch Shell e a Osaka Gas.

O projecto, atrasado pelo impasse na definição das fronteiras marítimas entre Timor-Leste e a Austrália e por diferenças de opinião sobre o modelo de refinação, continua sem qualquer calendário definido.

Nos bastidores da polémica sobre o Sunrise está o Tratado sobre Determinados Ajustes Marítimos no Mar de Timor (CMATS), celebrado entre Díli e Camberra mas que Timor-Leste declarou inválido devido a atividades de espionagem por parte da Austrália. Ao abrigo do tratado, os 'royalties' do campo de Greater Sunrise seriam divididos ao meio entre os dois países.

Caso uma fronteira marítima seja definida, o campo poderia ficar totalmente em águas timorenses.

Em causa está ainda a questão da construção de uma unidade de processamento de Gás Natural Liquefeito (GLN) na costa sul da ilha, opção da qual o Governo timorense não abdica e que insiste ser a mais barata, tendo já realizado investimentos na zona.

Esses investimentos deviam ser ampliados no âmbito da assinatura, em Agosto do ano passado, do maior contrato de sempre da história do país, de 720 milhões de dólares, com a coreana Hyundai Engineering & Construction para a construção de toda a unidade de apoio no sul.

Esse projecto, conhecido como Tasi Mane, também está actualmente em limbo depois de a Câmara de Contas ter recusado o visto prévio ao contrato, decisão de que o Governo timorense recorreu, o Tribunal de Recurso.

A Woodside realiza hoje a sua assembleia-geral de accionistas, marcada já pelo voto negativo de mais de 27% dos accionistas ao plano de remuneração da direcção, especialmente depois de nova queda nos resultados no primeiro trimestre deste ano.

As receitas caíram 30% no primeiro trimestre, em termos homólogos e face a 2015, para 982 milhões de dólares, o segundo pior registo trimestral dos últimos cinco anos.

SAPO TL com Lusa

Veteranos timorenses reforçam relação com a Comunidade de Veteranos Australiana


Vinte e nove veteranos da Luta de Libertação Nacional de Timor-Leste visitarão a Austrália na próxima semana, para se encontrarem com membros da Comunidade de Veteranos Australiana e vão participar em eventos de comemoração do Dia dos Veteranos, o ANZAC Day, em 25 de Abril.

As delegações ficarão hospedadas em Perth, Sidney, Brisbane e Camberra, havendo uma pequena delegação que vai viajar entre as principais cidades. O Ministro do Planeamento e Investimento Estratégico e Negociador Principal das Fronteiras Marítimas, Kay Rala Xanana Gusmão, lidera a visita e é acompanhado pelo Vice-Ministro da Solidariedade Social, Miguel Marques Manetelu. Participarão também Francisco Guterres, ex-Presidente do Parlamento Nacional e Presidente da FRETILIN, e o Coronel Falur Rate Laek, em representação das Forças de Defesa de Timor-Leste [F-FDTL]. Inês de Almeida, Oficial de Ligação para os Assuntos dos Veteranos do Gabinete do Primeiro Ministro de Timor-Leste, é a coordenadora da visita e porta-voz da delegação.

Esta viagem ajudará a reforçar os laços de amizade entre os veteranos de Timor-Leste e a Comunidade de Veteranos Australiana. As relações com a Returned and Services League [RSL – liga de militares australianos veteranos e no activo] e a Organização das Viúvas de Guerra da Austrália vêm já de 2014 e possibilitaram várias visitas de trabalho de veteranos australianos a Díli. Entretanto, Timor-Leste desenvolveu o seu próprio Conselho Nacional dos Combatentes de Libertação Nacional e os veteranos têm efectuado reuniões para delinear a melhor forma de conservar a sua história para as gerações vindouras, honrar os falecidos e os sobreviventes.

Em cada local, os veteranos de Timor-Leste irão visitar as instalações de apoio aos antigos militares que foram construídas na Austrália, vão participar nas comemorações do Dia do ANZAC e reunir-se com membros da Comunidade Timorense. Este ano, um grupo liderado pelo Coronel Falur Rate Laek está a desenvolver caminhos pedestres em dois parques nacionais, nas montanhas de Timor-Leste. Este grupo irá avaliar o seu potencial turístico e as oportunidades para os veteranos partilharem a história da Resistência.

Para o Presidente da RSL do Estado de Nova Gales do Sul, Rod White, tem sido um privilégio para sua organização trabalhar com os veteranos de Timor-Leste e sublinhou que o reforço dos laços de amizade fazem prever "uma relação duradoura" entre as duas comunidades de veteranos.

Sobre a viagem, o veterano timorense Jorge Alves comentou que foram “convidados a estar presentes no Dia dos Veteranos da Austrália e a solidariedade entre os grupos de ambos os países torna a nossa história forte e inesquecível".

O Porta-Voz do VI Governo Constitucional, Ministro de Estado Agio Pereira, afirma que "a ligação entre os veteranos australianos e timorenses é caracterizada por uma calorosa amizade, respeito mútuo e verdadeira boa vontade. O Governo louva esta relação, que se pretende que seja duradoura, e saúda a delegação que representa a nossa nação, que honra e cuida dos seus veteranos e participa nas comemorações do Dia do ANZAC".

SAPO TL - Fonte: Portal do Governo de Timor-Leste

Estatutu Militar La Fo Dalan Promove Korenel Ba Major General


DILI - Estatutu Militar iha institusaun Falintil Forsa Defeza Timor Leste (F-FDTL) la fo dalan ba membru atu pomove koronel hakat liu ba iha major Jeneral, tenki promove tuir diviza nunee labele kria konfuzaun ba publiku.

Tuir Membru Komisaun B Asuntu Defeza, Seguransa no Negosiu Estranjeiru Deputadu Bankada Cesar Valente tuir lei militar nian la fo dalan korenel promove ba major jeneral, maibe governu no Prezidensia halo tiha ona nunee estadu mak dalan hodi rezolve.

Lei Militar nian lafo dalan ita foti korenel ba liu major Zeneral maibe husi governu avansa ho lakunas no prezidente simu lakunas, agora estadu mak buka rezolve maibe problema mak mosu pro no kontra,” dehan Cesar ba STL Sesta (21/04/2016) iha Parlamentu Nasional.

Nia hatete atu rezolve lakunas neebe mak mosu sidadaun hotu fiar governu sei iha rezerva solusaun, hodi bele rezelve polimika neebe mak mosu ona tamba nee estadu mak tenki hare hodi ajusta lei.

Iha fatin hanesan Deputada Bankada Fretilin Josefa Pereira hatete tranzisaun iha F-FDTL bele iha maibe tenki gradualmente tuir Timor nia situasaun ho kondisaun, hodi hare espeilu patriotismu hanesan zerasaun tuan ba zerasaun foun. Informasaun kompletu iha STL Jornal no STL Web, edisaun Sabado (23/4/2016). Timotio Gusmao

Suara Timor Lorosae

Fretilin Apoiu Governu, CNRT Bele Avansa Maioria Simples


DILI – Bankada opozisaun Fretilin iha Parlamentu Nasional (PN) fo apoiu hodi hametin Sestu Governu konstitusional too mandatu remata iha 2017, Partidu CNRT bele avansa maioria simples maske ho deit deputadu nain 30.

Tuir Dosente Universidade Nasional Timor Lorosae (UNTL) Benjamin de Araujo Corte-Real katak politika neebe oras nee akontese la imazina atu akontese, tan nee CNRT bele avansa ho maioria simples tamba Fretilin loke odamatan hodi hametin governativa too mandatu remata.

Hau hanoin CNRT bele Avansa ho Maioria simples tamba Fretilin la taka dalan hodi fo apoiu ba governativa too mantadu remata maske Fretilin la involve iha kompozisaun meja Parlamentu Nasional, tamba sira hametin governativa,” dehan Benjamin ba Jornalista Sesta (21/04/2016) iha PN.

Nia hatete povu hakarak hakmatek maibe fiar katak remata mandatu iha individu balun neebe lakontente, maibe institusaun hanesan orgaun soberania garantia nafatin estabilidade too legislatura remata.

Iha fatin hanesan Vice Prezidente Parlamentu Nasional Aderito Hugo hatete Bankada CNRT aprezenta ona sira nia lista kanditura kompozisaun meja PN foun, nunee sei hare atu halo ajendamentu.

Hatan kona kompozisaun lista kanditura foun neebe CNRT aprezenta, Hugo hatete lista hein kuandu ajenda ona liu husi plenaria maibe inisiador mai husi bankada CNRT aprezenta ona nunee tempu badak prezidente parlamentu sei halo ajendamentu. Informasaun kompletu iha STL Jornal no STL Web, edisaun Sabado (23/4/2016). Timotio Gusmao

Suara Timor Lorosae

Tribunal Absolve Offisial PNTL Husi Krime OIFS


DILI - Tribunal Distrital Dili (TDD) absolve arguidu Agustinho Santos de Jesus nudar official justisa husi krime ofensas integrade fisika simplest (OIFS) hasoru lezadu Vitorino Borges, tanba lezadu hakarak dada fali kazu nee.

Liu husi audensia julgamentu tribunal esplika katak, krime nee ho natureza semi publiku. Tanba nee lei fo dalan ba tribunal atu halo mediasaun ba parte rua, karik lezadu hakarak dada fali kazu kuandu arguidu hakarak husu deskulpa ba lezadu. Nunee tribunal sei homolonga hikas kazu ho numeru prosesu 0454/14.PDDIL.

Depois rona tiha esplikasaun, lezadu prontu atu dada fali kazu nee sekuandu arguidu prontu atu husu deskulpa ba nia. Nunee arguidu mos prontu husu deskulpa ba nia, no lezadu simu hodi dada fali kazu nee.

Audensia nee prezide husi juiza Sribuana da Costa, reprezenta ministeriu publiku prokurador Nelson Carvalho no arguidu hetan assistensia legal husi defensor publiku Manuel Sarmento. Informasaun kompletu iha STL Jornal no STL Web, edisaun Sabado (23/4/2016). Domingas Gomes

Suara Timor Lorosae

IIP Esforsu Implementa Lian Portugues Iha Indonesia


DILI - Institutu Internasional Lian portugues (IIP) esforsu hodi implementa lian Portugues iha Universidade Indonesia, atu nunee labele defikulta estudante Timor oan kuandu fila mai Timor Leste hodi buka kampu servisu.

Reprezentante povu iha Parlamentu Nasional husi Komisaun F Asuntu Saude, Edukasaun, Kultura, Veteranus no Igualdade Zeneru halo audensia ho Institusaun Internasional Lian Portugues hodi hare ba implementasaun lian portugues iha Timor Leste.

Remata Audensia Publika, membru Komisaun F Deputada Bankada CNRT Bendita Moniz hatete audensia publiku nee koalia liu ba implementasaun lian porugues iha Timor Leste.

Ita nia komisariu aprezenta durante audensia publika sira buka meus atu implementa lian portugues iha Indonesia liu-liu estudante Timor oan sira neebe estuda iha Indonesia,” dehan Bendita ba Jornalista Sesta (21/04/2016) iha Parlamentu Nasional.

Nia hatete Parlamentu Nasional mos konsege halo ona fiskalizisaun ba Indonesia hodi hare universidade balun rekruta ona timor oan hanorin lian Porgues iha sira nia universidade.

Iha fatin hanesan Deputadu Bankada Fretilin Eladio Faculto hatete Timor leste hola parte iha nivel CPLP nian tan nee  komisaun F halo audensia ho institutu internasional lian Portugues hodi hare liu ba vantazen promosaun lian portgues iha Asean. Informasaun kompletu iha STL Jornal no STL Web, edisaun Sabado (23/4/2016). Timotio Gusmao

Suara Timor Lorosae

Portugal preparado para fornecer apoio continuado à Justiça timorense -- ministro Ivo Valente


Lisboa, 22 abr (Lusa) -- O ministro da Justiça de Timor-Leste, Ivo Valente, disse à Lusa que o Governo português vai fornecer um apoio contínuo à Procuradoria-geral e ao seu Ministério, em que se inclui o Centro de Formação Jurídica.

"No final de fevereiro conseguimos assinar o nosso novo protocolo de cooperação com o Governo português, nomeadamente com a ministra da Justiça portuguesa, e estamos a dar passos para executar esse protocolo e termos uma nova forma de cooperação", referiu em declarações à Lusa, no final de uma visita a Lisboa.

O ministro participou entre segunda e quinta-feira, a convite do Conselho Superior de Magistratura português, na abertura conjunta das reuniões dos Conselhos superiores de Justiça e dos Pontos de contacto da rede judiciária da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP).

Em paralelo, e na sequência do protocolo de cooperação assinado em 25 de fevereiro entre os ministérios da Justiça dos dois países, foi também firmado na quinta-feira outro protocolo, de idêntico âmbito judicial, com a organização congénere ibero-americana.

"No setor da Justiça o Governo português vai fornecer-nos apoio em termos de assessoria, consultas em várias áreas, não apenas nos tribunais com a Procuradoria-geral da República, mas também no Ministério da Justiça, como o serviço de registos de notariado, terras e propriedades, legislação e Centro de Formação Jurídica", precisou.

O ministro assegurou que Timor-Leste espera receber "em breve" os primeiros magistrados portugueses, e ainda numa referência à execução do protocolo entre os dois países.

"Aguardamos algumas questões técnicas de apoio e estamos em consulta com o Governo português para poder facilitar a rápida chegada destes magistrados a Timor-Leste. Espero que em maio já possamos receber alguns magistrados portugueses".

Numa referência à inspeção e auditoria do Governo timorense ao sistema judicial do país, Ivo Valente recordou que o Executivo de Díli nomeou há cerca de três meses o advogado Jorge Graça para a presidência de uma comissão com cinco membros e destinada à reforma legislativa e do sistema de justiça.

"Esta comissão está a funcionar como uma comissão de reforma do setor da justiça, está a efetuar consultas a todas as instituições da justiça, a harmonizar as leis e iniciar a reforma neste setor", assinalou.

O ministro acrescentou que esta comissão "vai a trabalhar até ao fim do mandato deste Governo, e espera-se que o próximo governo em 2017 possa prosseguir a reforma do setor da justiça. Estão ainda a ser feitos estudos com técnicos e juristas de outros países, incluindo Portugal, Austrália, Singapura, no âmbito deste trabalho".

Ao pronunciar-se sobre o Relatório Anual de Direitos Humanos sobre Timor-Leste, divulgado recentemente pelo Departamento de Estado dos EUA e se incluem os abusos das forças de segurança, violência doméstica e de género, fraquezas do sistema judicial e expropriações de terra entre os principais problemas do país, o responsável timorense assinalou a existência de mecanismos de prevenção.

"Temos um sistema de controlo das forças de segurança no território nacional e com rigor vamos aplicar o sistema que possuímos para que se existirem indícios [de abusos das forças policiais] decerto que iniciaremos um processo contra quem violar os direitos das pessoas", disse.

Ivo Valente, que também visitou Portugal na qualidade de presidente da Conferência de ministros da Justiça dos Países de Língua Oficial Portuguesa (CMLPLOP) frisou ainda o esforço do setor da Justiça na sua relação com a população timorense.

"Estamos a fazer um esforço muito forte para melhorar o atendimento público, dar acesso a todos os cidadãos. Estamos ainda a capacitar os nossos atores de justiça nacionais com formação complementar no Centro de formação jurídica e estamos a melhorar o nosso sistema de justiça, nomeadamente fazer chegar a justiça a todos os cidadãos de Timor-Leste", vaticinou.

O ministro indicou ainda que em 09 e 10 de maio decorre em Díli a 1ª Reunião do Conselho de diretores dos serviços prisionais/penitenciários da CMLPLOP, com a presença confirmada de responsáveis de todos os Estados-membros.

PCR // EL

Português é dos mais importantes ativos de Portugal - Santos Silva


Lisboa, 22 abr (Lusa) - O ministro dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva, defendeu hoje que o português é o "ativo mais importante" de Portugal e dos países de expressão portuguesa, sublinhando que deve ser promovido como uma das grandes línguas mundiais.

"O valor acrescentado mais importante, o ativo mais importante de Portugal é a sua língua. A língua portuguesa é agora uma das mais faladas no Mundo, é uma língua global, falada em todos os continentes", destacou hoje o governante em Lisboa, na abertura da conferência internacional da EAQUALS (Evaluation & Accreditation of Quality in Language Services), associação internacional de instituições e organizações envolvidas na promoção da qualidade do ensino de línguas, da qual o Camões IP é membro associado desde 2013.

Perante uma plateia de cerca de 270 participantes, de 39 países, Santos Silva referiu que, em todo o mundo, cerca de 250 milhões de pessoas falam português como língua materna.

"É um recurso muito importante, que não pertence só a Portugal mas a todos os países de língua portuguesa, ou seja, Portugal, na Europa; Brasil, na América Latina; Angola, Moçambique, Guiné-Bissau, São Tomé e Príncipe e Cabo Verde, em África, e Timor-Leste, na Ásia", mencionou o ministro, apontando também que "facilmente se encontram comunidades que falam português fora destes países", nomeadamente em países como Indonésia, Reino Unido, Estados Unidos, Venezuela, Malásia ou Singapura.

Além disso, acrescentou, "os nove países onde o português é língua oficial representam uma parte muito importante do mundo", numa referência aos membros da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP - Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Guiné Equatorial, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste).

O português deve ser promovido enquanto língua materna, mas também como língua de herança: "É muito importante para a diáspora, [os lusodescendentes] têm de manter o contacto com a língua dos seus pais ou avós", considerou Santo Silva, adiantando que o português é importante para promover a compreensão entre povos em países com multilinguismo, como Cabo Verde, Moçambique ou Angola.

Para o ministro, o português deve ser promovido "como uma língua de comunicação, de cultura, de artes, de literatura, de negócios, de organizações internacionais".

"Devemos trabalhar juntos porque necessitamos de uma ou, preferencialmente, duas ou três grandes línguas internacionais. É o caso do inglês, do espanhol, do mandarim, do árabe e também o português", sublinhou o chefe da diplomacia portuguesa.

"Mas também temos de ensinar e aprender todas as línguas que pudermos", defendeu Santos Silva, que considerou também que, ao promover-se o multilinguismo, se promove "o multiculturalismo e a compreensão entre as pessoas".

"Quando deixamos as línguas desaparecer, tornamo-nos pobres. O empobrecimento do mundo não é só económico, mas também cultural e linguístico", avisou.

JH // JMR

Macau quer ser centro de formação de língua portuguesa na Ásia


Macau, China, 22 abr (Lusa) - Macau quer assumir-se como um centro de formação de língua portuguesa na região da Ásia-Pacífico, disse hoje o chefe do Governo do território, Fernando Chui Sai On.

Considerando que já há "uma certa base" no ensino do português, Chui Sai On afirmou que Macau "tem condições para ser uma base de formação" nesta área na zona da Ásia-Pacífico, dizendo que este é um dos objetivos estratégicos da região para os próximos anos.

O chefe do executivo de Macau considerou que é possível ir contratar mais professores em Portugal, sublinhando "o bom relacionamento" com Lisboa.

Chui Sai On falava na Assembleia Legislativa, numa sessão de respostas aos deputados, tendo sido questionado sobre o objetivo, estabelecido por Pequim, de tornar Macau numa plataforma de cooperação entre a China e os países de língua portuguesa.

O apoio de Pequim ao desenvolvimento deste papel de Macau como ponte entre a China e a lusofonia consta do XIII Plano Quinquenal chinês, aprovado recentemente, o que foi lembrado por diversos deputados.

Cheang Chi Keong, eleito por sufrágio indireto, lembrou, a este propósito, a falta de quadros bilingues (português e chinês, as duas línguas oficiais de Macau) e quis saber como é que o executivo pretende responder a este problema.

Chui Sai On reconheceu que esta é uma questão central e deu como exemplo o próprio Governo, em que faltam neste momento 126 tradutores para responder às necessidades.

Garantindo que o executivo "tem dado toda a atenção" a esta questão e que o número de alunos a estudar português em Macau cresceu 20% no atual ano letivo, vincou que é preciso apostar no ensino da língua portuguesa nas escolas não superiores e apoiar ainda mais as escolas privadas na criação de oferta de ensino do português.

Chui Sai On referiu que o estudo do português é uma opção dos estudantes e encarregados de educação e que "muitos" preferem escolher estudar chinês e inglês.

A este propósito, prometeu a adoção de medidas para incentivar mais estudantes a optar pela língua portuguesa, incluindo alargar o âmbito de bolsas de estudo, como as destinadas a estudar em Portugal e noutros países.

Nas respostas que deu aos deputados, o chefe do executivo revelou que o primeiro plano quinquenal de Macau será divulgado na próxima terça-feira, para consulta pública, sendo o objetivo recolher contributos para elaborar o documento final.

Numa sessão muito dominada por questões ligadas à habitação, Chui Sai On revelou que a região vai avançar com a revisão dos diplomas que regem a atribuição de casas aos funcionários públicos e de habitação económica, que têm sido motivo de contestação e reivindicações.

Por outro lado, defendeu que Macau deve criar a licença paga de paternidade, sugerindo que se siga o exemplo das regiões e países vizinhos onde os pais têm direito a entre três e 14 dias quando lhes nasce um filho.

Sobre a situação da economia e a queda das receitas do jogo há 22 meses consecutivos, considerou que apesar de uma queda do PIB superior a 20% no ano passado, a situação não "é tão má" como se pensa e disse estar "otimista".

Assim, lembrou que o desemprego se mantém abaixo dos 2% e que a inflação é inferior à da média mundial, por exemplo.

No entanto, realçou que a região vai continuar a estudar medidas para apoiar as PME e para diversificar a economia, para a tornar menos dependente do jogo.

MP // VM

GOVERNO DE ULISSES CORREIA E SILVA TOMOU POSSE EM CABO VERDE


Novo PM quer cada ilha de Cabo Verde atrativa para viver, visitar e investir

O primeiro-ministro de Cabo Verde, Ulisses Correia e Silva, reafirmou hoje, durante a tomada de posse, os compromissos de criação de 45 mil empregos, de redução da pobreza e de crescimento inclusivo que torne cada ilha atrativa para viver.

"O emprego, o rendimento, a segurança e o desenvolvimento das ilhas estão no centro das nossas prioridades de governação", disse Ulisses Correia e Silva, durante a cerimónia de tomada de posse do novo governo, que decorreu no Palácio da Presidência, na zona histórica do Plateau, na cidade da Praia.

Depois da leitura do termo de posse e do juramento do primeiro-ministro e dos demais 11 ministros que constituem o novo governo saído das eleições de 20 de março, ganhas com maioria absoluta pelo Movimento para a Democracia, Ulisses Correia e Silva tomou a palavra para assegurar que os compromissos eleitorais terão tradução no programa de Governo, que brevemente apresentará ao parlamento.

"Temos um programa de governação coerente e consistente, com uma visão, objetivos, metas e políticas para fazer crescer a economia, criar empregos, reduzir a pobreza, assegurar a inclusão social e económica e tornar as nossas cidades seguras", disse.

"Temos um programa para cada ilha. Para fazer de cada ilha um território atrativo onde se possa viver, visitar e investir com qualidade", acrescentou, reafirmando a sua intenção da avançar com o processo de regionalização do país.

"Cada ilha, uma economia que se interliga no todo nacional e em conexão com o mundo, não só através dos transportes, mas através do conhecimento, do domínio das línguas e das tecnologias de comunicação e informação", disse.

O recém-empossado primeiro-ministro falava perante uma audiência composta por representantes das principais instituições e órgãos de soberania do país, das representações estrangeiras acreditadas em Cabo Verde e de outras individualidades, numa cerimónia que decorreu no espaço exterior do Palácio da Presidência e em que o vento não deu tréguas aos convidados.

Num discurso muito aplaudido pelos muitos populares que assistiram à tomada de posse, o novo primeiro-ministro de Cabo Verde afirmou-se consciente da "difícil situação económica e financeira que o país atravessa" e do "contexto externo particularmente difícil, complexo, incerto e exigente".

Por isso, mostrou-se "determinado e firme" em fazer face aos desafios que a economia globalizada coloca, através da "valorização da localização geoestratégica do país" do ponto de vista económico e de segurança".

Reafirmando a aposta de criação de uma economia de turismo e de prestação de serviços internacionais, adiantou que tanto a politica interna como externa serão orientadas para potencializar as especificidades do país.

O primeiro-ministro reassumiu a meta de criar 45 mil empregos em cinco anos e de reduzir de forma significativa a pobreza.

"Não iremos elaborar nem financiar programas para gerir a pobreza, para fazer com que as pessoas saiam da pobreza, através do acesso ao emprego, à produção e ao rendimento com o objetivo de poderem ser autónomos e autosuficientes", disse.

Ulisses Correia e Silva deixou ainda promessas de lutar para que nenhuma criança e jovem fique fora do sistema de ensino por falta de condições financeiras e pela redução das desigualdades que afetam as mulheres no acesso ao emprego, bem como a implementação de uma política de "tolerância zero" à criminalidade nas cidades cabo-verdianas.

"Combate à morosidade judicial. Combate ao alcoolismo, ao consumo de drogas e à proliferação de armas. Estas são algumas áreas de intervenção prioritárias e inadiáveis", disse.

Ulisses Correia e Silva prometeu governar com "elevado sentido de responsabilidade, de patriotismo e de serviço público" e para "todos os cabo-verdianos".

"É hora de unir os cabo-verdianos no respeito pelo pluralismo, pela diferença e pela diversidade, em torno de uma missão, que é servir e desenvolver Cabo Verde e de uma causa que é contribuir para a realização de todos os cabo-verdianos", prosseguiu.

Ulisses Correia e Silva enunciou ainda a ambição de tornar um país que já é uma referência da democracia em Africa uma referência ainda melhor no continente.

"Queremos fazer de Cabo Verde um país com uma democracia avançada prospera e de progresso", disse.

"Estamos no governo para assegurar que o crescimento económico seja inclusivo, que a segurança dos cidadãos e dos seus bens seja garantida, que a segurança alimentar, a proteção social, o acesso à educação, saúde, à habitação e aos bens básicos sejam garantidos, nomeadamente no que tange aos carenciados e vulneráveis", acrescentou.

Ulisses Correia e Silva é quinto primeiro-ministro de Cabo Verde, depois de Pedro Pires (PAICV), Carlos Veiga (MpD), Gualberto do Rosário (MpD) e José Maria Neves (PAICV).

CFF // EL - Lusa

Sociedade Civil quer deixar de ser "parente pobre" das políticas públicas da CPLP


Praia, 22 abr (Lusa) - As organizações da sociedade civil querem deixar de ser o "parente pobre" das políticas públicas da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP) e ter uma voz ativa na implementação dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).

O desejo foi manifestado hoje à imprensa na cidade da Praia por Edelfride Barbosa Almeida, porta-voz do Secretariado Permanente do Fórum da Sociedade Civil da CPLP, que realiza a sua II Assembleia Geral Extraordinária na capital cabo-verdiana.

"Queremos reforçar a nossa voz junto da CPLP, principalmente neste momento que estamos a viver após a aprovação dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS), que tem os três pilares: o Governo, o setor privado e a sociedade civil", sustentou a responsável.

Edelfride Barbosa Almeida, que em Cabo Verde é presidente da Associação Cabo-verdiana para a Proteção da Família (Verdefam), disse que o trabalho das organizações da sociedade civil é reconhecido, mas ainda encontram grandes dificuldades para obter fundos e meios necessários para implementação dos seus projetos e programas.

"Queremos que haja um lugar e que não fiquemos só como parente pobre do sistema. A sociedade civil já contribui nos nossos diferentes países, entretanto depara-se com muita falta de apoio, principalmente financeiro, para poder fazer algum trabalho e elaborar um relatório da sociedade civil e poder estar integrado", prosseguiu.

Segundo a porta-voz, as organizações querem "fazer pressão" para que haja políticas públicas nos diferentes países da CPLP e que possam ser concretizadas para se poder alcançar os 17 ODS traçados pelas Nações Unidas.

"É voz corrente que a sociedade civil precisa de mais apoio, de estar integrado e de participar mais", apelou, sugerindo, por exemplo, a participação da sociedade civil no Conselho de Concertação Social em Cabo Verde.

Durante a Assembleia Geral Extraordinária do Fórum da Sociedade Civil da CPLP será aprovado a um regimento, novo instrumento jurídico depois de em julho de 2015 ter sido aprovado, em Díli, os Estatutos da organização.

Edelfride Barbosa indicou que as recomendações e o documento final que sair do fórum serão posteriormente apresentados ao Secretariado da CPLP, com sede em Lisboa, Portugal.

Além de Cabo Verde, estão presentes no evento organizações da sociedade civil de Timor-Leste, Moçambique, Brasil, Angola e Portugal, faltando São Tomé e Príncipe, Guiné-Bissau e Guiné Equatorial, por causa de problemas nas deslocações.

O próximo encontro do Fórum da Sociedade Civil da CPLP deverá acontecer no Brasil, ainda este ano.
RYPE // APN