domingo, 4 de março de 2018

Nicolau Lobato Lideransa Ezemplar No Espiritu Nasionalista Ba Nasaun


“Labele haluha no sei la haluha katak independensia ita manan tiha ona, tanba povu ho haraik an no aten brani rekonnese ita nia sala no aprende lisaun”, Lú Olo

Maluk Veteranus sira nia sofrementu ba ba nasaun ne’e, sura labele, sira nia luta hatudu valor boot no folin boot liu ba nasaun ida ne’e. Ohin loron joventude sira sente moris ho dignidade ba veteranus sira nia sofrementu ne’ebe luta kontra makas ba okupasaun ilegal hosi Indonesia.

Saudozu Nicolau Lobato nia lideransa ezemplár no espíritu nasionalista, hanesan mós D. Martinho nia aten-barani hodi promove valór Justisa, nu’udar ezemplu rua ne’ebé di’ak tebes ba veteranu sira no Nasaun.

Valór hanesan sira-ne’e hodi serbí povu no nasaun mak fó superioridade morál ba rezisténsia no tulun ita-nia povu to’o ba vitória, ba independénsia no ba liberdade.

 Iha loron Veteranu ida ne’e, governu rasik lansa ona prasa proklmasaun independensia RDTL, Prezidente Lú Olo hateten, fatin ida ne’e, veteranu hotu nia kontribuisaun ba libertasaun patria, bolu naran Prasa proklamasaun independensia. Naran hirak ne’e, iha fatin ne’ebe sai hela fatin no simbolu ba sentru governu RDTL nian, fo hanoin hikar ba veteranus no jerasaun foun sira, katak Proklamasaun Independénsia 1975 hanesan afirmasaun desizivu no mos iha nivel nasionál no internasionál katak tempu to’o duni ona atu Timoroan sira kaer rasik kuda-talin futuru nian.

Istoria funu ne’ebe povu Timor hakat liu, sai memoria ne’ebe importante atu labele haluha. Iha seremonia refere, Prezidente da Republika hanesan mos eiz FALINTIL ne’ebe mak kontribui mos nia an iha libertasaun nasaun ida ne’e, konta memoria ba partisipantes katak Povu nia vontade soberana lori tinan 24 atu sai realidade. Rivalidade entre poténsia mundiál sira durante tempu Funu Malirin [Peran dingin. Red] nian lori mai ita-nia rain no ita-nia povu, okupasaun, sakrifísiu no terus boot.

Liu tiha fulan tolu resin hafoin Proklamasaun Independénsia, Komité Sentrál Fretilin organiza enkontru alargadu ida iha Soibada Marsu 1976, ne’ebé partisipa hosi dirijente militár no kuadrus médius, reprezentativu hosi nasaun tomak. Objetivu sorumutu ida-ne’e nian mak halo balansu ba okupasaun militár ne’ebé mak akontese to’o iha momentu ne’ebá no haree dalan saida mak presiza foti, hodi mantein nafatin rezisténsia hasoru invazór.

Lú Olo hateten Komité Sentrál Fretilin nudar estrutura no instituisaun politika nasional mesak deit ne’ebé maka eziste iha tempu ne’eba. Maski ema barak mate iha fulan dahuluk hirak okupasaun nian, no aumenta piór liu durante tinan dahuluk hirak okupasaun nian, hatudu realidade katak iha tempu ne’eba, Komité Sentrál no organizasaun setoriál no lokál sira Fretilin nian mak nudar lideransa no instituisaun mesak de’it, iha rain doben ne’e ne’ebé naksobu hosi funu.

“Iha momentu ne’ebá, sobrevivénsia nasaun nian, sobrevivénsia identidade timoroan nian, depende de’it ba kapasidade inisiativa no lideransa hosi estrutura polítika mesak de’it mak iha. Instituisaun ida-ne’ebé hatudu kapasidade atu interpreta mehi lulik ita-nia povu nian mak Fretilin”, hateten Lú Olo.

Xefe Estadu ne’e fo hanoin ba povu katak labele haluha no sei la haluha katak independensia ita manan tiha ona, tanba povu ho haraik an no aten brani rekonnese ita nia sala no aprende lisaun.

“Etika haraik an ne’ebe rezisténsia sempre hatudu ne’e, hanesan lisaun importante ida no sai hanesan matadalan ba loron ohin nian no mós ba futuru rain ida-ne’e nian. Falintil nia despartidarizasaun ikus mai importante hodi hatudu ba mundu katak kombatente sira mak povu tomak nia forsa armada. Maski nune’e, Komisaun Diretiva Fretilin mantein nafatin nia kondisaun nudar lideransa nia komponente polítika. Ita-nia maun-alin sira saudozu David Alex “Daitula”, Mau Hodu, Sabalae, Nino Konis Santana no Ma’a Hunu… ita hotu kontinua, ha’u rasik kontinua sorisorin ho ita-nia maun Xanana, Taur, Lere, Falur, Sabika, L7 no L4, no sira seluseluk tan”, hateten Lú Olo.

Zevonia Vieira | Tafara.TL | 03.03.2018

Imajen: 1 - PR Lu Olo / Zevonia Vieira; 2 - Nicolau Lobato

Lei do Mar testada com Comissão de Conciliação para fronteiras entre Timor-Leste e Austrália


Díli, 04 mar (Lusa) - O tratado de fronteiras marítimas que Timor-Leste e a Austrália assinam na terça-feira em Nova Iorque resulta de um teste aos instrumentos da Lei do Mar e em concreto ao Procedimento de Conciliação Obrigatória (PCO).

Onze intensas rondas negociais ao longo de 19 meses para alcançar um acordo que os mais otimistas pensavam que demoraria anos e que os mais pessimistas achavam impossível.

As negociações, com o apoio de um painel de cinco especialistas internacionais e a assistência do Tribunal Permanente de Arbitragem, decorreram no âmbito da Convenção das Nações Unidas sobre a Lei do Mar (conhecida pela sigla UNCLOS).

O processo começou a 11 de abril de 2016 quando Timor-Leste notificou a Austrália - o documento foi entregue pelo embaixador timorense em Camberra Abel Guterres - ter desencadeado o PCO para obrigar Camberra a sentar-se à mesa das negociações para definir as fronteiras marítimas permanentes entre os dois países.

"Estabelecer fronteiras marítimas permanentes é uma questão de prioridade nacional para Timor-Leste sendo o último passo para o alcance da nossa soberania como Estado independente", disse na altura o primeiro-ministro timorense, Rui Maria de Araújo.

"Ao abrigo do direito internacional a Austrália é obrigada a negociar fronteiras marítimas permanentes com Timor-Leste mas recusou-se a fazê-lo apesar de todos os nossos convites. Isto deixou-nos apenas uma opção", disse.

Um dia depois, o ministro dos Recursos australiano, Josh Frydenberg, reiterava que a Austrália não tencionava retomar negociações com Timor-Leste para definir as fronteiras marítimas entre os dois países, por considerar "que o balanço atual" era "o correto".

E Camberra esperou até ao último dia do prazo, 02 de maio, para nomear os seus dois mediadores para se juntarem a dois nomeados por Timor-Leste. Os quatro escolheram um quinto, o presidente da comissão.

Só a 25 de junho de 2016 é constituída a comissão, presidida pelo diplomata dinamarquês Peter Taksoe-Jensen. Com ele trabalharam no processo os dois representantes escolhidos por Timor-Leste, o alemão Rudiger Wolfrum, professor de direito internacional da Universidade de Heildeberg e juiz desde 1996 do Tribunal Internacional para a Lei do Mar (ao qual presidiu entre 2005 e 2008), e Abdul Koroma, da Serra Leoa, juiz no Tribunal Penal Internacional entre 1994 e 2012.

A Austrália, por seu lado, nomeou a australiana Rosalie P. Balkin, ex-secretária-geral adjunta na Organização Marítima Internacional e professora universitária na Austrália, África do Sul e Reino Unido, e Donald Malcolm McRae, jurista canadiano especialista em oceanos e direito internacional.

A primeira reunião processual decorre a 28 de julho no Palácio da Paz em Haia. Depois começaram as reuniões com as partes, a três e, numa fase posterior, envolvendo as petrolíferas da 'joint venture' do Greater Sunrise.

No meio do processo, a 09 de janeiro de 2017, Timor-Leste, a Austrália e a Comissão emitem uma declaração conjunta em que confirmam a decisão de suspender o Tratado sobre Determinados Ajustes Marítimos no Mar de Timor (CMATS) que vigorava até então.

O histórico "Acordo de Pacote Abrangente sobre os elementos centrais de uma delimitação de fronteiras marítimas entre os dois países no Mar de Timor" é alcançado em Copenhaga a 30 de agosto, dia em que se cumpriam exatamente 18 anos do referendo em que os timorenses votaram pela independência.

Além das fronteiras, o acordo estabelece o estatuto jurídico do campo de gás de Greater Sunrise, o estabelecimento de um Regime Especial para o campo, um caminho para o desenvolvimento do recurso e a partilha da receita resultante.

Na altura, o líder da delegação timorense, Xanana Gusmão, e os restantes membros são recebidos em festa em Timor-Leste - onde está ainda por ser formado o VII Governo saído das eleições de 22 de julho - com cartazes a agradecer à Austrália e à sua chefe da diplomacia, Julie Bishop.

O "texto integral de um projeto de tratado" foi alcançado a 13 de outubro em Haia. A última reunião decorreu em fevereiro em Kuala Lumpur. Falta agora a assinatura e a ratificação pelos dois parlamentos.

ASP // VM

Política interna ajudou a mudar postura australiana sobre fronteiras com Timor-Leste -- académica

Díli, 04 mar (Lusa) - Uma académica australiana considerou hoje que o anúncio de 2016 dos Trabalhistas australianos de que negociariam uma fronteira marítima permanente com Timor-Leste se chegassem ao Governo pode ter contribuído para Camberra aceitar o novo tratado de fronteiras permanentes.

Kim McGrath referiu que a fraqueza da maioria de apenas um lugar que os Liberais, no Governo, têm no parlamento, pode também ter ajudado à mudança histórica e pouco esperada que permitiu aos dois países acordarem na delimitação da fronteira.

Timor-Leste e a Austrália assinam na terça-feira, em Nova Iorque, um novo tratado de delimitação de fronteiras que coloca a divisão ao longo de uma linha equidistante entre os dois países, postura sempre defendida em Díli, mas que Camberra rejeitava, preferindo defender a sua bacia continental.

O acordo surgiu depois de cerca de um ano de negociações entre os dois países no âmbito de uma Comissão de Conciliação.

Para McGrath, a autora do livro "Atravessar a linha - A História secreta da Austrália no Mar de Timor", essa alteração de posição pode ter sido ainda ajudada pela pressão das petrolíferas, cansadas de "uma indecisão que se arrastava há décadas".

"Mas também não podemos ignorar o facto de a Austrália estar muito sensível aos temas do mar do sul da China. Correndo o risco de ser totalmente hipócrita ao criticar a China por não respeitar a lei internacional e depois fazer exatamente o mesmo no caso do Mar de Timor", afirmou, em entrevista à Lusa.

Daí que quando a Comissão de Conciliação confirma ter jurisdição para o processo, "e para evitar ser comparada à China", a Austrália primeiro tenha aceitado os resultados do processo de conciliação e depois "de forma ainda mais surpreendente" acordado negociar a fronteira marítima.

"Este acordo é muito significativo. Xanana Gusmão e a equipa timorense estiveram numa verdadeira batalha de David contra Golias e conseguiram um acordo essencial para o futuro económico de Timor-Leste", argumentou McGrath.

"Uma das tristes ironias disto é que o Governo australiano errou na sua avaliação do que eram os interesses australianos nesta matéria. Se no passado tivesse acordado numa linha mediana, com Portugal, hoje teria uma democracia estável aqui ao lado", referiu.

Charles Scheiner, da organização timorense La'o Hamutuk - uma das principais defensoras de justiça no Mar de Timor - diz que o grande significado do acordo é que a Austrália "pela primeira vez reconhece verdadeiramente a soberania timorense".

"Durante décadas, a Austrália não reconheceu que Timor era um país soberano e mesmo depois de 2002, quando Timor-Leste se tornou membro da ONU, a Austrália continuou a dizer que não ia fechar a fronteira, saiu de mecanismos de arbitragem e em todos os tratados empurrava um acordo definitivo para o futuro. Nunca aceitaram que este era um país como os mesmos direitos que eles tinham", disse.

"Os cidadãos da austrália parecem saber mais do que o Governo sobre os interesses timorenses e reconhecem o importante que a questão da soberania é para os timorenses. Timor-Leste sacrificou muito para se poder declarar independente", sublinhou.

Mais do que o dinheiro, disse, o importante é a fronteira e o facto de que a Austrália não a reconhecia, levando à criação de um "Movimento Contra a Ocupação do Mar de Timor, que era visto como uma continuação da ocupação indonésia de Timor".

"Ao longo dos últimos 5 anos começou a haver uma mudança na política australiana querendo começar a reconhecer Timor como um igual. Dizem-me que nas primeiras reuniões a comissão funcionou quase como terapia de casal. Falava separadamente com uma parte, e depois iam ter com a outra parte, porque as duas partes não conseguiam falar", disse.

"Pode ser que este assunto se tenha tornado embaraçoso para a Austrália e por isso haja a vontade de o resolver", considerou.

Scheiner lembrou igualmente a importância de um processo que foi político do qual a ONU e a equipa da comissão se devem "sentir orgulhosos", abrindo eventuais precedentes para o futuro.

"É a primeira vez que este processo da Comissão de Conciliação foi usado. Espero que sirva com precedente. Numa era em que a lei internacional está a ser ameaçada, é importante apreciar que a lei internacional tem valor, que há mecanismos que funcionam. Isto é um grande exemplo disso", afirmou.

O novo tratado é assinado na presença do secretário-geral da ONU, António Guterres, na terça-feira, em Nova Iorque.

ASP // VM

Imagens: 1 - Kim McGrath, em Word for Word Festival; 2 - "Atravessar a Linha", livro de McGrath.

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A organização timorense La'o Hamutuk estima que a Austrália "recebeu indevidamente" cerca de cinco mil milhões de dólares de recursos timorenses devido à falta de fronteiras marítimas entre os dois países.

As contas tornam-se significativas porque depois de décadas a insistir que os recursos eram seus, Camberra finalmente aceitou o determinado na Lei do Mar e a definição de uma linha equidistante entre os dois países.

PM Lansa Plaka Memoriál Proklamasaun Independénsia RDTL


DILI, (TATOLI) – Primeiru-Ministru, Marí Alkatiri, ohin lansa plaka memorial proklamasaun independénsia  unilaterál Repúblika Demokrátika Timor-Leste, 28 Novembru 1975 iha prasa Palásiu Governu.

Seremonia ne’e hala’o iha ámbitu komemorasaun loron nasionál ba veteran sira. Plaka ne’e prepara hosi Sentru Nasionál Chega I.P.

Marí Alkatiri orgulhu tanba prasa proklamasaun independénsia Palásiu Governu hetan rekuñesementu nu’udar fatin istóriku.

ʺOhin ha’u kontenti mós tanba halo rekuñesementu iha loron ida importante tebes loron veteranu sira 3  marsuʺ, dehan PM.

Tuir loloos data proklamasaun independésia hala’o iha 1 dezembru 1975, maibé tanba forsa Indonézia hahú invade Timor-Leste hahú hosi fronteira mota-ain iha loron 16 outobru 1975, ho ida ne’e mak fundadór Nasaun sira hanesan saudozu Nicolau Lobato, saudozu Francisco Xavier, Marí Alkatiri no lider seluk konkorda hodi proklama iha loron 28 novembru 1975.

“Ami hatene katak forsa invasór sira tama ona iha Atabae liuhosi komandante Aquilis bainhira hosi Atabae hodi aprezenta án iha kuartel jerál iha Diliʺ, tenik.

Alkatiri tenik tan komemorasaun loron veteran ne’e hodi hanoin hikas akontesementu sira hahú 1977 to’o1979  tanba baze apoiu rahun hodi rezulta membru komité sentrál Fretilin pursentu 90 mate no lakon.

“Ne’e maka ita nia memoria invasaun forsa Indonézia tuir loloos hahú kedas iha 16 outobru hosi fronteira, proklamasaun ne’e atu hatudu ba mundu katak povu ho determinasaun tomak atu defende nia rai no independénsiaʺ, afirma.

Hodi re-organiza masa maka iha tinan 1983, Membru Komité Sentrál Fretilin, Xanana Gusmão liuhosi konferénsia Fretilin ba dahuluk kria filafali konsellu revolusionáriu rezisténsia nasionál hodi halibur ema hotu hasoru okupasaun Indonézia.

RDTL moris hakilar ba mundu tomak katak povu Timor-Leste pronto mate tanba hakarak ukun-án.

Iha komemorasaun ne’e, atuál Xefe Governu ne’e triste ho falta prezensa hosi Xanana Gusmão iha eventu ne’e tanba luta hela ba soberania nasionál tasi Timor.

Entretantu, Prezidente RDTL dahuluk mak saudozu Francisco Xavier do Amaral no Primeiru-Ministru, saudozu Nicolau Lobato.

Jornalista: Agapito dos Santos | Editora: Rita Almeida

Imajen: Primeiru-Ministru, Marí Alkatiri, ohin lansa plaka memorial proklamasaun independénsia unilaterál Repúblika Demokrátika Timor-Leste, 28 Novembru 1975 iha prasa Palásiu Governu. Foto GPM

SNC Prezerva Memória Pasada


DILI, (TATOLI) – Diretór Ezekutivu Sentru Nasionál Chega, Institutu Públiku, Hugo Maria Fernandes, hateten SNC hetan mandatu hosi governu hodi prezerva memória pasada.

ʺIta ukun án tinan 10 resin, maibé seidauk iha inisiativa estabelese memoriál sira hanesan ne’e hodi hanoin hikas fali ita nia istória luta naruk to’o hetan independénsiaʺ, dehan Diretór Ezekutivu hafoin partisipa iha seremonia lansamentu plaka memoriál proklamasaun independénsia unilaterál RDTL 28 novembru 1975 iha prasa Palásiu Governu, ohin.

Institutu ne’e prezerva memoria pasada iha tipu barak hanesan estabelese iha fatin istóriku sira hanesan fatin proklamasaun Palásiu Governu.

Lansamentu plaka memoriál ne’e hanesan meiu ida atu introdus istória ba jerasaun foun sira ne’ebé  la partisipa direta iha prosesu luta ba ukun rasik án hafoin restaurasaun independénsia.

Parte seluk tulun governu liuhosi Ministériu Turizmu hodi trasnforma ba fatin turizmu tanba turista rai-liur barak hakarak vizita fatin istóriku hirak ne’e.

Fatin istória memoriál iha Dili maka Palásiu Governu, Semitériu Santa Kruz, komarka Balide, Tasitolu, Kaza Europea, Otél Turizmu no seluktán.

Tanba ne’e tenke mantein orijinalidade hosi fatin istóriku hirak ne’e atu mantein valór istóriku.

SNC vizaun maka prezerva memoria pasada nu’udar lisaun ba povu TL no umanidade tomak hodi hametin dame. Misaun maka harii sentru pós-konflitu ne’ebé prezerva memória pasada hodi promove direitu no valór umanu, harii parseira nasionál no internasionál atu reforsa rede servisu sira hodi implementa rekomendasaun Komisaun Akollamentu Verdade no Rekonsiliasaun (CAVR-sigla portugés) no Komisaun Verdade no Amizade (CVA-sigla portugés) ne’ebé relevante.

Jornalista: Agapito dos Santos | Editora: Rita Almeida

Imajen: Plaka ne’ebé prepara hosi Sentru Nasionál Chega. Foto GPM

Lori Arrepende ba “Fatin Foun” Bekora


ISIN ne’ebé foin buras dada atensaun. Domin nu’udar aman teki-teki mout iha luxúria (nafsu birahi) ne’ebé loron ba loron aumenta boot. Nia hamnasa manya bé buka mahon aman nian hanesan konvida fali karan (hasrat) ne’ebé oin seluk.

Bainhira nia haree, nia sente katak nia fuan la hakmatek. Nia sente domin hahú moris iha nia laran. Maske hatene feto ne’e nu’udar feto-faluk ho oan na’in ida, maibé tan domin, nia deside hodi hola duni feto ne’e.

Bolu de’it, Nona (la’os naran loos) deside simu Tinto (la’os naran loos) atu troka nia laen ne’ebé mate ona ninia fatin hodi tau-matan ba nia ho nia oan feto, Aifunan (la’os naran loos).

Nona fiar katak Tinto sei sai aman di’ak ida ne’ebé sei la halo diferensia ba nia oanfudi (anak tiri) ho nia oan rasik ne’ebé Nona sei hahoris.

Fofoun buat hotu la’o di’ak. Tinto hatudu ninia domin la’os de’it ba Nona maibé mós ba sira-nia oan feto, Aifunan. Nona sente seguru ho prezensa husi Tinto iha sira-nia moris.

Buat hirak ne’e hotu derrepente muda. Aifunan ne’ebé nia idade aumenta boot hanesan konvida Tinto nia luxúria.

Iha Tinto nia matan, Aifunan ne’ebé atinze ona idade tinan 15 sai feto ran ne’ebé tentadór tebes (sangat menarik).

Iha tinan 2013, Tinto sai ‘aman’ ne’ebé haluha an. Nia deside hodi halo tuir nia paixau (nafsu). Nia obriga nia oan feto ne’e hodi halo relasaun hanesan feen no laen.

Hafoin hala’o relasaun sexsual dala-balun, ikus mai Aifunan isin-rua.

Tinto koko atu subar no husu ba nia oan-fudi atu labele konta sai ba ema. Maibé ho Aifunan nia kabun ne’ebé hahú boot ba bebeik halo familia no viziñu sira hahú buka hatene.

Lia haksumik dadaun ona ba malu, tan hakarak hatene loloos see mak aman husi bebé ne’e. Segredu la rai kle’ur. Maske Tinto husu ba Aifunan atu labele hatete ba ema ida kona-ba saida mak sira halo ona, maibé naha ne’ebé iha nia isin hahú todan ba dadaun, ikus mai segredu ne’e nakloke duni.

Nona ne’ebé hatene kona-ba realidade ne’e hatete la konsege imajina hahalok ne’e bele akontese iha ninia familia.

Nona dehan nia foin hatene bainhira nia oan feto, Aifunan hetan ona isin-rua.

“Ha’u hanesan inan la hatene buat ida, no la’os ha’u mak lori kazu ne’e ba prosesu justisa maibé ema seluk mak halo keixa,” dehan Nona.

Tinto tenke ba hatan duni ninia hahalok iha Tribunal Distrital Dili (TDD).

Liu husi audensia julgamentu tribunal deside aplika pena prizaun tinan 13 ba kazu halo relasaun sexual ho labarik idade kiik.

Tinto oin fila. Laiha tan tan lia-fuan ida mak sai husi nia ibun. Fuan sai tomak. Neon sai nakraik. Matan nabilan nakonu ho bee nalihun hateke ba ninia feen no oan sira ne’ebé sei kiik.

Tinto sente arrepende ba hahalok ne’ebé nia halo ona. Podia buat ne’e labele akontese ba uma-laran. Maibé buat hotu liu ona. Tinto lori nia arrepende ne’e hodi ba iha fatin foun, prizaun Bekora.

“Ha’u arrepende tebes ba ha’u-nia hahalok sira ne’e. Ha’u fó ona terus ba ha’u-nia uma-laran rasik,” dehan Tinto ho mata-been nakonu.

Tomé Amado | Independente

Ilustrasaun: Bainhira buat hotu liu ona sentimentu arrepende mosu neneik hodi sona fuan.

Timor-Leste’s Personality Politics


After months of political deadlock, an early parliamentary election will shape the future of democracy in the young nation.

By Khoo Ying Hooi

On May 12, Timorese voters will go to the polls for the second time in ten months to elect the country’s parliament, as the seventh constitutional government has failed to gain parliamentary support. The early election became inevitable after the political deadlock that has paralyzed the young democracy, creating a state of uncertainty since the parliamentary election in July 2017.

The coming election is particularly significant as it will again test the strength of democracy in Timor-Leste. This time around, there is a different national mood compared to previous elections. While Timorese voters recognize that the early election is necessary, there are concerns over the costs of traveling home to vote for the second time in less than a year. Some observers foresee a lower turnout compared to last year. In addition, new uncertainty has brought out concerns over the country’s politics. Some fear a return of the political violence last seen in 2006 and others see the current deadlock as yet another indication of the dominance of fractious political elites in Timor-Leste’s politics.

The early election also shows that prolonged debate among the country’s leadership is still largely personality-driven and continues to be dominated by high-profile resistance leaders. The calling of the early election triggered questions about the principles of consensus politics and political inclusion, which leaders always pledge themselves to in the spirit of democracy. It is crucial that the early election settle the power struggle among political parties and between the coalitions so that Timor-Leste’s government can start governing properly.

Image Credit: AP Photo/Kandhi Barnez

Are China and Australia at a Breaking Point?


The bilateral relationship is at a low point. Just how bad will things get?

By Merriden Varrall

2017 was the 45th anniversary of bilateral ties between the People’s Republic of China and Australia. It was not an ideal celebration of the relationship. Over the past year there has been heated discussion within Australian media and political circles about Chinese influence in the country, and its role in the world more broadly. Australian politicians have been public in their critique of China as a threat. China has reacted strongly, both at the official and unofficial levels. Much Chinese media has been scathing in its coverage of Australia.

It is fair to say that the bilateral relationship is at a very low point. But are bilateral relations set for a major break?

Things started to go dramatically downhill in the Australia-China bilateral relationship in mid-2017, when the issue of Chinese influence in Australia exploded into the national consciousness. A special joint investigation by the Australian Broadcasting Corporation (ABC) and Fairfax Media, aired on the popular “Four Corners” investigative reporting program, promised to uncover “how China’s Communist Party is secretly infiltrating Australia.” The program traced the stories of various individuals and their ties to China and concluded that Australians must all be more careful of “covert Chinese actions taking place on Australian soil.” Following that, Australian media, think tanks, and politicians, as well as other analysts, experts, and commentators have been intensively investigating the issue of Chinese influence in Australia. The impact is not just rhetorical. Former Senator Sam Dastyari lost his seat over the issue, and legislation directed at foreign influence is being introduced.

In December, Australian Prime Minister Malcolm Turnbull cited “disturbing reports about Chinese influence” in introducing legislation that would ban foreign political donations. Turnbull said foreign powers were making “unprecedented and increasingly sophisticated attempts to influence the political process.”

In response, over the past few months, Chinese officials have urged Australia to “abandon its prejudice towards China and perceive China and the China-Australia relationship objectively.” The Chinese ambassador to Australia called the claims made in the ABC/Fairfax report “groundless” and “an attempt to whip up a “China panic,” while China’s Foreign Ministry said the reports were “unfounded and extremely irresponsible.” In other statements, the Chinese Foreign Ministry lodged an official complaint expressing shock at Turnbull’s concern over Chinese influence, saying he had “poisoned the atmosphere of China-Australia relations” and deeming reports from the Australian media “irresponsible,” “without principle,” and “full of bias against China.”

Image Credit: Wang Zhao/Pool Photo via AP